Síndrome do Olho Seco: Causas, Sintomas e Tratamentos

Olá! Tudo bem? Você apresenta ardência nos olhos, vermelhidão, irritação e sensação de areia? Não consegue ficar em ambientes com ar condicionado por muito tempo? Se algum desses sintomas te incomoda, assista esse vídeo até o final. Vamos falar hoje sobre a síndrome do olho seco e a importância das nossas lágrimas.

A lágrima tem duas funções principais: lubrificar a superfície ocular e nutrir as estruturas oculares, como a córnea. A córnea não possui vasos sanguíneos, portanto, o oxigênio é fornecido pelo ar. A lágrima faz o intercâmbio para que a córnea receba oxigênio. Além disso, a lágrima protege os nossos olhos contra bactérias e partículas de poeira, além de auxiliar na regeneração de lesões oculares.

A síndrome do olho seco ocorre quando há diminuição da produção de lágrima ou má qualidade na sua composição. Os sintomas mais frequentes dessa síndrome incluem ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldade em permanecer em ambientes com ar condicionado ou em frente a computadores por longos períodos, e visão embaçada ao final do dia.

Estima-se que mais de 20 milhões de brasileiros sofram com a síndrome do olho seco. Além da diminuição natural da produção de lágrima devido ao envelhecimento, existem outras causas que podem contribuir para o surgimento desse problema, como o uso inadequado de lentes de contato, exposição prolongada a telas de computadores e televisões, e uso de certos medicamentos como anti-histamínicos, antidepressivos e anti-hipertensivos. Traumas, como queimaduras, e doenças autoimunes também podem causar a síndrome do olho seco.

É importante tomar cuidados para proteger os olhos e evitar o agravamento da síndrome do olho seco. Evite coçar os olhos e proteja-os do vento, utilizando óculos de sol ou capacete com viseira, quando necessário. É recomendado também não passar longos períodos em ambientes com ar condicionado, principalmente em países de clima tropical. O uso de colírios de lágrimas artificiais ou lubrificantes pode ajudar a aliviar os sintomas, mas é fundamental que esses medicamentos sejam prescritos pelo médico, para que sejam adequados à cada caso.

No caso de sintomas mais moderados a severos, especialmente em pacientes com doenças autoimunes, existem tratamentos mais avançados. A suplementação da lágrima com colírios, em gel ou outras formas, pode ser uma alternativa. A oclusão dos pontos lacrimais também é uma opção de tratamento, pois impede que a lágrima produzida seja drenada precocemente. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos sistêmicos para aumentar a produção de lágrimas. Também é possível tomar medidas como usar óculos com proteção lateral para aumentar a umidade na região dos olhos e evitar a evaporação precoce da lágrima

A síndrome do olho seco apresenta diferentes níveis de gravidade, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades de cada paciente. É fundamental consultar um oftalmologista ao sentir qualquer um dos sintomas mencionados, para que seja feito um diagnóstico adequado e seja indicado o tratamento mais adequado. Nunca se automedique!

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Fonte: Vermelhidão, ardência, lacrimejamento, olho parecendo areia? Conheça a síndrome do olho seco. por Dr. Victor França