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Saiba mais sobre a anatomia da medula espinhal em poucos passos

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Anatomia da Medula Espinhal

Olá pessoal, tudo bem com vocês? Na aula de hoje, eu convidei mais uma vez o professor Edson Vila Nova para falar pra gente tudo sobre a anatomia da medula espinhal. Lembrando que se você ainda não assistiu à playlist Sistema Nervoso, eu vou deixar o link aqui em cima para vocês.

Antes que vocês me perguntem, tanto o termo “espinal” quanto o termo “espinhal” estão igualmente corretos, ok? Mas hoje não vou ficar falando muito aqui com vocês, porque a aula é do professor Edson. É com você, professor!

Fala, galera! Beleza? Eu sou o professor Edson Vila Nova, do canal Anatomia Prática. Pois bem, hoje eu trago para vocês aqui a prática sobre o sistema nervoso central. Para ser mais exato, hoje eu vou falar sobre a medula espinhal. Olha que coisa legal!

Mas antes de começar, quero tirar uma dúvida. Tem prova amanhã? Se vocês tiverem prova amanhã, ou tão próximo de prova, de alguma forma a gente salvou vocês com a prática que vem agora. Comenta aqui embaixo pra gente saber. Cada comentário de vocês, eu irei comentar, beleza? Minha gente, sem mais delongas, vamos comigo lá para o laboratório!

Limites da Medula Espinhal

Primeiramente, o que você precisa saber aqui quando vamos estudar a medula? A primeira coisa que a gente tem que saber é seu limite superior, que é a vértebra C1, e seu limite inferior, que vai sempre ter por volta da vértebra L1 ou L2.

A medula é uma estrutura achatada no sentido ântero-posterior e tem um formato cilíndrico. À medida que a medula vai indo para seu término, ela vai se estreitando. Quando ela se estreita, a gente chama de cone medular.

Mas antes, vamos falar sobre a medula. Observa que essa peça aqui ela está cortada a nível de algumas secções. Aqui os cortes são um pouco mais profundos, aqui é um pouco mais superficial e aqui volta a ser um pouco mais profundo, tá?

Então, vamos descrever a medula espinhal. Primeiramente, lembra da introdução? Tá. Pronto! Se você não assistiu à aula teórica, a medula pertence ao sistema nervoso central. Então, a gente vai ter como envoltório da medula as 3 meninges. Da mais externa para mais interna, nós vamos ter a dura-máter, aracnoide e pia-máter. O ligamento de fixação lateral da medula é chamado de ligamento dentado. E o ligamento do filum terminal, à medida que a medula vai tendo seu término, ela forma um ícone chamado de cone medular. A linha central até o cóccix é chamada de filamento terminal. Lateralmente ao filamento terminal, a gente tem a cauda equina e saco dural. Logo abaixo, o saco dural é reforçado pelo ligamento coccígeo, o ligamento sacro coccígeo. Da mesma forma que a gente possui as meninges, também vamos ter proteções que são três. A mais externa é chamada de espacial epidural, ou seja, o espaço entre a fáscia de revestimento do osso, entre a dura-máter. Entre elas, há dois espaços. Esse azul mais escuro é chamado de veia duplex venoso-vertebral e essa gordura aqui é o coxim epidural. A medula ela possui duas substâncias, uma substância branca e uma substância cinzenta. A substância branca realmente está em branco e a substância cinzenta está representada por esse H pigmentado em amarelo.

Agora o próximo espaço é chamado de espaço subdural, é um espaço virtual entre a dura-máter e aracnoide. Nele, a gente encontra uma pequena quantidade de líquido céfalo-raquidiano (LCR). Pra quem não sabe, o LCR é o líquido cefalorraquidiano. A função dessa região é evitar que a dura-máter e aracnoide colabem bem, se juntem e fiquem grudadas.

E o último espaço chamado espaço subaracnóideo, ê fácil entender, né? É o espaço entre a aracnoide e a pia-máter. É nele que realmente a gente encontra o LCR, os tratos nervosos e os nervos espinhais. Eles pertencem ao sistema nervoso periférico.

Agora a gente pegou a medula e fez um corte. Ela tá só que é um corte transversal, e a gente tá vendo a medula agora de cima. Então, vai ser a mesma ordem, da mais externa para mais interna. A gente vai ter a dura-máter, aracnoide e pia-máter.

Aqui realmente a gente consegue observar a substância branca e a substância cinzenta. Na substância cinzenta, a gente observa a coluna anterior, coluna lateral e coluna posterior. Já na substância branca, a gente observa que nesta região anterior, existe a fissura mediana anterior. Ela é única, tá? A gente só tem uma. Ao seu lado, a gente vai observar que existe um sulco, lateralmente, anteriormente e posteriormente. A gente só vai dar evidência hoje ao sulco anterior. Então, a gente vai ter o funículo anterior (do sulco lateral anterior ao sulco anterior).

Já o funículo lateral vai do sulco lateral anterior ao sulco lateral posterior. Já o funículo posterior vai ter a divisão que é o fascículo gracil e mais lateralmente, fascículo cuneiforme. Por isso que a gente tem a presença do sulco intermédio posterior. E aí, pessoal, espero que vocês tenham gostado dessa aula! Se você gostou da aula, vou deixar aqui embaixo o link do canal do professor Edson. Se você ainda não é inscrito aqui no canal Anatomia Prática, seja bem-vindo! Para se inscrever, caso você goste das aulas. E espero que vocês tenham entendido. Até a próxima aula!

Fonte: Anatomia da Medula Espinhal | Anatomia etc por Anatomia e etc. com Natalia Reinecke