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Romantizando a obesidade: Felipe Franco compartilha sua perspectiva

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Está feliz? Gordinha que ela quer ser obesa, que ela é bonitona. Você tem uma filha gordinha, ela tem mostrado esse vídeo: “pai, eu quero ser gorda, obesa”. E você, bonitona, você sabe que aquilo ali vai ser maléfico para sua filha.

É complicado. Eu queria que você falasse sobre essa coisa dessa cultura aí de aceitação da obesidade. Vamos lá, vou falar em duas vertentes: é a questão da aceitação e a questão da felicidade e o que a pessoa transparece para o próximo.

Então assim, por exemplo, o Bola tá aqui. Se eu falar que o Bola é magro, eu tô mentindo, certo? O Bola é fat, vamos supor, gordinho. Porém, se ele tiver com os exames dele em dia, a região abdominal dele controlada, ele tem uma saúde estável, a aceitação para as outras pessoas é positiva. Agora, como eu vou responder isso? Já viu aquela imagem de uma pessoa mais magra e a outra mais gorda, e os órgãos da parte interna estão todas comprometidas com gordura e a outra pessoa também é gorda, mas não tem a marca da gordura no organismo?

Se caso o magro está pior que o gordo. Então realmente a parte dos que é a baralho, o vilão é o vilão. Porque assim, Putz, eu entendo que a pessoa pode por um biquíni, ser gorda. Putz, estou saudável, perfeito. Se as pessoas estão bem, estão felizes, ok. Agora, se você tiver propensão a diabetes, hipertensão, tireoide, uma série de problemas cardiovasculares, gordura, triglicérides, né, então gordura no fígado, que é o que a gente comentou agora. Aí é foda. Orienta as outras pessoas a procurar uma dieta, fazer um exame, fala que você tá se cuidando. Não bate no peito, fala que você é gordo porque você quer ser feliz. Porque não é assim, entendeu? Você cria uma responsabilidade na internet muito grande. E também não precisa ser do teu tamanho, parceiro. A obesidade mata, para caralho, irmão. Sim, muito, entendeu? A obesidade é uma coisa boa, é merda. Agora olha que legal isso que a gente falou agora de responsabilidade na internet. Beleza, eu vi um vídeo de tal pessoa falando que está feliz, gordinha, que ela quer ser obesa, que ela é bonitona. Se você tem uma filha gordinha, ela te mostra esse vídeo: “pai, eu quero ser gorda, obesa. E você, bonitona”. Mas você não sabe, você sabe que aquilo ali vai ser maléfico para sua filha. Você vai orientar ela igual o vídeo? Você vai deixar ela ser gorda e obesa porque ela viu o vídeo? Você tem que ser o pai responsável por falar assim: “filha, não é saudável, desculpa, não é saudável seu obeso. Se fosse saudável seu peso, não teria os níveis de obesidade”. Ah, mas é questão de tempo. Não, eu sei, assim, eu entendo exatamente. Eu acho que a pessoa tem que se gostar, tem que se amar, foda-se, sendo careca, cabeluda, perneta, não interessa. A pessoa tem que se amar, se gostar. Tá tudo certo. Mas eu concordo no que você falou aí, é saudável uns 20 anos. O que aconteceu com você? Eu tenho quatro. Essa fêmea aí é linda, cara, quase foi para o saco. Descobriu, mano. Se você tiver um comparativo em relação à parte obesa que ele teve em si, que ele conviveu, qual que é o apelido do Bola? Bola Gorda, né? Sim, então você é gorda, você é ponto de referência. É você coloca referência em tudo, na parte do balé, é delicado. A gente tem que avisar que é saudável. De ser saudável porque tá realmente – pesquisa científicas tá escrito que os alimentos aí, isso e aquilo, estão matando. Obesidade está matando. Então, basta a gente ter uma consciência e uma orientação para que as pessoas realmente se adequem e não queiram mais. Saudável, para você saber que a gente já tinha a nossa vacina que era atividade física em si, né. E que ficou muito comprometida, muito, porque as pessoas… Desculpa, a Bola podia sair de casa, uma coisa que para mim não entrou na minha cabeça: o cara na esteira com máscara e o cara sentado no restaurante sem máscara. Não faz o menor sentido. A máscara na academia ficou… acho que dois anos quase. Aí você fala, mano, como é que o cara corre com uma máscara e o outro senta no restaurante para comer merda e o cara para cuidar da saúde não pode tirar a máscara? Isso foi uma coisa que eu fiquei intrigado real. Que o Brasil não estava realmente preparado para tal situação e acabou vendo diversas adversidades aí em relação a tudo isso. E ainda, até hoje, ainda tem, né. Por exemplo, se chegar lá no avião, cariane: “Tava falando esses dias mesmo. De fato, eu fui viajar recentemente, tive que pôr a máscara para entrar no avião. Já desproibiu aí, chego lá, já desproibiu. Hoje já não é obrigado, recentemente. Ah, é opcional. Eu acho que é opcional, né? Quer ver a máscara? Eu acho que ela é importante. Se você tá meio gripado, aí você usa. Você não bota. Mas é o que você falou, cara. Você põe no avião, você desce em Salvador, vai lá para pipoca, volta… 14 milhões de nego baforando na sua cara, exato. Você mijando no chão, beijando, 14… Acabou. E aí pega a lepra, a dengue, COVID. Pega tudo. Não é por causa do beijo, a porra toda aí você pega e fala: “Meu Deus, mas eu usei máscara no avião?”. Por que que eu tô com essas coisas, safado, dobrada. Não faz sentido. Não faz isso. Mas enfim, graças a Deus a gente tá livre disso aí.

Fonte: FELIPE FRANCO FALA SOBRE ROMANTIZAR A OBESIDADE por Maromba Responde