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Pré-eclâmpsia: Causas, Sintomas e Tratamento – Tudo o que você precisa saber

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Olá, eu sou a Márcia e no vídeo de hoje eu trago alguns conhecimentos sobre a pré-eclâmpsia. As informações desse vídeo não pretendem substituir a consulta médica. Esse vídeo traz informações para fins estritamente educativos e se você está em busca de informação e conhecimento, eu te convido a se inscrever aqui no canal e ativar o Sininho de notificações. Porque toda semana eu trago conteúdos novos para auxiliar na sua promoção e desenvolvimento da sua carreira.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma condição bastante grave e preocupante que pode atingir as grávidas a partir da 20ª semana de gestação. Nessa condição, a gestante apresenta pressão alta e excesso de proteína na urina. Isso ocorre porque a partir da 20ª semana de gestação ocorre a liberação de proteína do feto na corrente sanguínea da gestante. Com isso, o sistema imunológico da gestante reage contra essas proteínas, causando a elevação da pressão sanguínea.
Portanto, podemos classificar a pré-eclâmpsia como uma doença hipertensiva específica da gravidez causada pelo aumento da pressão sanguínea na gestante a partir da 20ª semana, ocorrendo devido à liberação das proteínas citadas na corrente sanguínea. O sistema imunológico da gestante reage, fazendo com que ocorra vasoconstrição, levando ao aumento da pressão, bem como a proteinúria, que é a presença de proteínas em excesso na urina.

Fatores de risco

Não se sabe ao certo por que algumas mulheres desenvolvem pré-eclâmpsia durante a gravidez, mas já se sabe que existem determinadas condições que aumentam esse risco da mulher de desenvolver pré-eclâmpsia durante a gestação. São essas as condições: hipertensão arterial já existente antes da gravidez, diabetes mellitus do tipo 1 ou do tipo 2, obesidade, sedentarismo e doenças autoimunes. Além disso, a gestação de gêmeos, gestação tardia acima de 40 anos, histórico familiar e primeira gestação também são fatores de risco.
Embora seja uma condição preocupante, nem sempre a gestante apresenta sintomas claros. Muitas vezes, a gestante só é diagnosticada quando passa pelo pré-natal, com ausência de sintomas. Em alguns casos, a gestante pode se sentir cansada, com inchaço nos membros inferiores e com dores de cabeça. Esses sintomas são bastante inespecíficos, mas podem ser características de pressão alta. Outros sintomas, como alterações visuais e convulsões, por exemplo, também podem estar presentes. O sangramento vaginal é o sintoma que muitas vezes chama atenção na gestante, mas pode ou não estar presente. Porém, a falta de sintomas não deve ser associada com pouca importância do quadro. De fato, a pré-eclâmpsia contribui para partos prematuros e complicações durante o parto. Além disso, o quadro também pode colocar a vida do feto em risco.

Diagnóstico

Para o diagnóstico da pré-eclâmpsia, é essencial que a gestante compareça às consultas de pré-natal. Nessas consultas, o médico obstetra vai verificar a pressão da gestante, que deve estar preferencialmente abaixo de 140 por 90. Caso a pressão esteja acima desses valores, acompanhada de proteína na urina, está caracterizado o quadro de pré-eclâmpsia.

Tratamento

É essencial que a gestante se submeta ao tratamento da pressão arterial para não colocar nem a sua vida, nem a do feto em risco. Dessa forma, o tratamento da pré-eclâmpsia deve ser iniciado assim que é feito o diagnóstico. Uma das primeiras recomendações é o repouso. Além disso, também são prescritas medicações anti-hipertensivas. O controle da vitalidade fetal deve ser feito de modo criterioso e frequente em pacientes com diagnóstico de pré-eclâmpsia. A dieta também deve ser controlada, com a menor ingestão de sal possível e o aumento da ingestão diária de água. Atividades físicas leves também podem ser recomendadas. No caso de pacientes com diabetes, o bom controle da glicemia é essencial. Com isso, o controle de peso é feito de maneira adequada, visto que o excesso de peso contribui para o aumento da pressão arterial. No entanto, nos casos mais graves, é necessário internação hospitalar da gestante no tratamento da pré-eclâmpsia. Esse tratamento será feito em âmbito hospitalar, visando reduzir os riscos para a saúde da gestante e do bebê.

Complicações

Além do risco para a saúde da gestante, a pré-eclâmpsia pode levar a problemas renais e síndrome HELLP, sendo uma condição hepática grave. Outros problemas, como AVC e problemas cardiovasculares, também podem ser complicações. A eclâmpsia é uma condição mais grave, ainda que pode ser uma complicação da pré-eclâmpsia, resultando na necessidade do parto imediato do bebê. Essa condição pode ser fatal.

Como evitar a pré-eclâmpsia?

Uma gravidez saudável, com cuidados de saúde e acompanhamento pré-natal, são boas formas de se reduzir o risco de ter uma pré-eclâmpsia. Além disso, gestantes que já tenham doenças de base como hipertensão arterial e diabetes também precisam ter o controle de suas doenças de base de maneira adequada.
Lembrando que temos uma playlist aqui no canal falando sobre várias doenças. Se quiser aumentar o seu conhecimento, não deixe de assistir, pois os conteúdos estão bem completos e eu fiz todos com muito carinho, pensando em ajudar vocês. Vou deixar o link da playlist aqui na descrição.
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Fonte: PRÉ-ECLÂMPSIA – Causas, Sintomas e Tratamento por Enfermagem Florence