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Os perigos da combinação de fibromialgia, fadiga crônica e depressão.

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Hoje era o dia de falar sobre fibromialgia. Uma doença que afeta tantas pessoas, mas que ainda é pouco conhecida e compreendida pela maioria. Gostaria de compartilhar um pouco da minha experiência com essa condição e como ela afeta o meu dia a dia.
A fibromialgia é uma doença crônica caracterizada por dor generalizada no corpo, fadiga extrema, distúrbios do sono e outros sintomas como sensibilidade ao toque, dores de cabeça e problemas de memória. Para muitas pessoas, essa é uma batalha diária que limita suas atividades e afeta sua qualidade de vida.
Hoje, acordei sentindo-me completamente sem energia. É difícil descrever a sensação de fraqueza intensa que sinto. Até mesmo tarefas simples como levantar da cama e pegar um copo d’água se tornam desafios enormes. Sinto um cansaço tão intenso que mal consigo comer. Minhas pernas estão doloridas e queimando, e minha cabeça está cheia de pensamentos confusos.
Nem sempre é fácil para as pessoas entenderem o que estamos passando. Muitas vezes, somos julgados por parecermos preguiçosos ou desmotivados. Mas a realidade é que a fibromialgia vai além das dores físicas. Ela nos rouba a energia, a vitalidade e nos deixa presos na cama, impossibilitados de realizar tantas coisas que gostaríamos de fazer.
Mesmo que pareça que não estamos tentando o suficiente, a verdade é que qualquer atividade se torna uma tarefa extremamente desgastante. Hoje, tentei fazer o café da manhã e o almoço para meu filho, que precisava trabalhar. Mas cada movimento parecia exigir um esforço enorme, e senti como se fosse desmaiar a qualquer momento.
Às vezes, as pessoas nos convidam para sair ou fazer atividades, mas é difícil explicar que não temos forças para nada. Parecemos zumbis, exaustos e sem vida. É nessas horas que desejamos poder nos esconder debaixo das cobertas e esquecer do mundo.
Estou aqui, pensando se devo tomar um remédio para dormir ou acordar melhor. Estou em uma crise de fadiga extrema e não sei ao certo o que fazer. Talvez, seja melhor ficar aqui, descansar e pedir a Deus força e sabedoria para lidar com tudo isso.
Só Deus sabe o que realmente é melhor para mim. Tenho fé de que Ele terá misericórdia e me ajudará a encontrar um caminho para me curar ou, pelo menos, aliviar um pouco do meu sofrimento. Não quero mais viver assim, presa em um corpo que não responde, sentindo-me pesada e sem esperança.
A fibromialgia é uma batalha constante, mas estou determinada a não desistir. Mesmo nos dias mais difíceis, busco forças para continuar. Sei que há muitas coisas que ainda posso fazer e alcançar, mesmo que seja de forma mais lenta e limitada.
Para todos que também estão vivendo com fibromialgia, eu encorajo vocês a nunca desistirem. Procurem apoio, informações e tratamentos que possam ajudar a aliviar os sintomas. Não se isolem, compartilhem suas experiências e lutem pela sua saúde e bem-estar.
Fonte: Fibromialgia; fadiga crônica e Depressão 3 combinações perigosas por Monikinha Mota