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Morador com esquizofrenia causa incômodo aos vizinhos

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O morador do Parque das Araras, na Rua Babaçu, procurou a nossa equipe para reclamar de uma situação que vem incomodando eles há muito tempo. Trata-se deste vizinho, que mora uma pessoa só. Mas a situação não é complicada, é perigosa. Digamos, de passagem, que muitos objetos que acumulam água estão jogados no quintal desse. Inclusive, ele colocou uma lona no quintal, segundo informações que nós recebemos, para, de fato, acumular água e facilitar a proliferação de mosquitos da dengue, para nos prejudicar e prejudicar toda a vizinhança.

As informações que nós temos é de que esse vizinho sofre de esquizofrenia. Ele já quebrou, inclusive, o padrão de energia que foi instalado para levar energia para dentro da sua residência. As condições de vida dele são precárias, é uma vida sub-humana em que esse rapaz está vivendo.

Esse vizinho já registrou, inclusive, vários boletins de ocorrência, pedindo socorro para as autoridades aqui na mão dele. Temos três boletins de ocorrência registrados, de natureza perturbação de sossego, porque ele quebra as coisas da vizinhança, joga lixo no quintal de cá, ameaça constantemente esse casal que, inclusive, tem uma netinha. E várias vezes a filha vem visitá-los. Mais um boletim de ocorrência por perturbação de sossego e ameaça. Quando vocês estão vendo nas imagens aqui, por exemplo, histórico, a comunicante estava em casa quando ouviu um barulho e foi verificar o que estava acontecendo. Se deparou com um vizinho, que inclusive falou o nome dele, quebrando o muro da casa. É uma situação difícil, muito difícil. Eu já não sei mais pra onde procurar. Então, estou recorrendo a vocês como uma forma de sensibilizar o poder público, porque isso é um caso de… Sei lá. Ele está atentando contra a vida da gente, de todos os moradores aqui.

Eu tenho uma netinha que fica comigo. Ela fica comigo enquanto a mãe trabalha. E eu tenho que passar repelente, tem que ficar passando repelente em todo mundo da minha casa. Tem que passar repelente. Meu marido tem uma doença auto-imune, tem que tomar… tem que passar repelente, porque ele não pode pegar uma dengue. Ele não pode tomar a vacina contra a gripe. Ele não pode pegar uma dengue. Ele já teve dengue hemorrágica.

A gente não sabe o que faz. Quando a gente procurou a polícia, os policiais de sua fala que não pode fazer nada. Ele não tem família, a única pessoa que a gente sabe que ele tem é uma irmã e um irmão, Armando. Inclusive, fui eu que tirei ela dessa situação, porque a irmã morava junto com ele, morava junto com uma criança menor. Dizia que tinha… deve ter uns 4 ou 5 anos. E ela não saía da casa e dizia que era a casa dos dois, que é do pai a casa e os dois moravam juntos. Ele saiu correndo atrás dela com uma faca e a criança ainda correndo atrás dele. Ele colocava ela pra fora, ficava ele, e ela e a criança o dia inteiro. Chegou a ficar uma noite obrigada a, sem comida dá… tudo, ficar lá, pra lá de fora. Ele trancava o portão na cara do lado de fora. Isso era quando a casa era… era assim habitável, parecia habitável. Aí, depois que ela saiu, ele ficou desse jeito. Não teve jeito.

Mas Sueli, que é a pessoa que ajuda a gente, ela queria ajudar. A gente vai procurando o pai dele. O pai dele mora em outro estado, com os próprios nem Paraná. Então, vai ter um irmão que não deixa entrar, que não deixa. Mas também, ninguém faz questão. Ele tem três filhos. Ele tem uma mulher. Tem três. Está bom mesmo. E ele tem três filhos e ninguém toma providência. Ele vive sozinho tempo inteiro. Ele não tem condições de nada. Aí o pai dele, que é um senhor que mora sozinho, já tem certo tempo que também está nessa situação. Eu vivo mais de dez anos aqui nessa situação e nunca teve solução. Nunca. Eles nem aparecem pra gente.

A saúde veio aqui, já nos notificou o tal do Cesário, que acho que é o responsável. A Vigilância em Saúde veio aqui, já nos notificou. O tal do Cesário veio aqui, ficou de vir aqui, mas até hoje nada. E aquelas… Você que está gravando, viu? É risco pra vocês, vizinhos. Com certeza, não é uma coisa que a gente está fazendo alarde, mas ali eu corro risco 24 horas por dia. Sem contar com a presença dele, né? E sem contar também, gente, porque é um ser humano. Eu tenho dó. Eu tenho… Eu fico sem vontade.

Eu queria ajudar. A gente vai procurando o pai dele, já o pai dele, esse povo. A gente quer ajuda. Eu peço, pelo amor de Deus, socorro, porque eu não aguento mais. Eu não tenho mais condições de aguentar.

Mas eu sinto muito, eu tenho dó dele. Infelizmente ele está tentando contra a minha vida, mas tenho dó dele.

Lucas Souza Anderson de Oliveira
Fonte: Vizinhos reclamam de morador com esquizofrenia por GC Notícias