Pular para o conteúdo

Melhores métodos contraceptivos: dicas de saúde.

  • por
  • posts

Métodos Contraceptivos

Olá pessoal, aqui é Giovana do Farmácia é Fácil e hoje vamos conversar sobre os métodos contraceptivos.

Os métodos contraceptivos são procedimentos, dispositivos ou substâncias que permitem aos casais decidir quando e quantos filhos querem ter. Não existe um método ideal para todos, cada um deve escolher o método mais adequado para si, lembrando que sempre é recomendável a orientação e ajuda de um profissional da saúde.

Os métodos contraceptivos podem ser naturais, comportamentais, de barreira, químicos, mecânicos, hormonais ou cirúrgicos.

Existem alguns métodos que foram e ainda são muito utilizados, como:

  • A tabelinha, que consiste em evitar as relações sexuais no período de ovulação (período fértil). Ele deve ser utilizado com muita cautela, pois cada mulher tem um ciclo menstrual específico e o dia da ovulação varia de acordo com o tamanho desse ciclo.
  • Coito interrompido, que é a interrupção do coito antes que ocorra a ejaculação dentro da vagina. É necessário muito autocontrole do homem para identificar o momento certo da interrupção e ainda existe o risco da emissão de espermatozóides ativos no CM (mesmo antes da ejaculação).
  • Temperatura corporal basal, consiste em controlar diariamente a temperatura corporal, que deve sofrer um aumento um ou dois dias após a ovulação. É muito difícil perceber essa alteração, além de não levar em conta outros fatores que podem aumentar a temperatura corporal.
  • Método de ovulação de Billings, é o método baseado na análise do aspecto do muco cervical para prever períodos de maior ou menor fertilidade. No período fértil, o muco torna-se mais abundante, transparente, viscoso e elástico, muito parecido com clara de ovo. Essa fluidez do muco facilita o deslocamento dos espermatozóides.

Os métodos de barreira criam obstáculos físicos entre o útero e o espermatozóide. Entre eles estão:

  • Preservativo masculino (ou camisinha), que é um dispositivo muito fino que deve ser colocado sobre o pênis em ereção antes da penetração na vagina. Alguns são cobertos por uma substância espermicida que ajudam a inativar os espermatozóides.
  • Preservativo feminino (ou camisinha feminina), que é um dispositivo maior e mais largo que a versão masculina, que deve ser introduzido na vagina de 8 horas a 15 minutos antes do ato sexual. A extremidade fechada fica no fundo da vagina e aberta do lado de fora, recobrindo toda a mucosa e entrada da vagina.
  • Diafragma, que é um dispositivo flexível que é colocado dentro da vagina para fechar o canal do colo do útero, impedindo que os espermatozóides cheguem até ele. Deve ser inserido até 15 minutos antes da relação e só deve ser retirado após oito horas do ato sexual, pois é o tempo necessário para garantir que os espermatozóides estejam mortos.
  • Capuz cervical, que é parecido com o diafragma, porém de tamanho menor.
  • Espermicidas, que são substâncias em gel, creme, espuma, óvulo ou película que são colocados dentro da vagina antes da relação sexual. Eles matam ou impedem que os espermatozóides encontrem o óvulo, não possibilitando uma fecundação. É pouco divulgado e utilizado no Brasil.

O DIU (Dispositivo Intrauterino) é um pequeno dispositivo em forma de “T” que é colocado no interior da cavidade uterina. Ele contém cobre, que produz uma resposta inflamatória local. Isso produz um ambiente hostil no útero, que impede a movimentação dos espermatozóides, evitando a fecundação e implantação. Seu efeito contraceptivo é longo e pode durar até dez anos.

O método hormonal consiste em liberar hormônios que irão impedir a ovulação, impedir a passagem dos espermatozóides para tornar o muco cervical mais espesso e diminuir o espessamento do endométrio. Alguns métodos hormonais são:

  • Pílulas combinadas, que são medicamentos que possuem dois hormônios similares aos produzidos pelos ovários: a progesterona e o estrogênio. Elas devem ser tomadas diariamente, conforme orientação da bula e de preferência no mesmo horário. São contra indicadas para mulheres fumantes, diabéticas, hipertensas, com excesso de peso ou com qualquer enfermidade que afeta a circulação sanguínea, pois o risco de eventos trombolíticos é muito alto. Por isso, somente o médico pode prescrever o seu uso.
  • Minipílulas, que são medicamentos que possuem somente um dos hormônios (progesterona) e devem ser tomados sem pausa. São preferencialmente indicados para mulheres que se encontram no período de amamentação. Também só devem ser prescritas pelo médico.
  • Pílula de emergência, é o método contraceptivo de exceção para casos de relação não programada ou por falha de outro método, como rompimento da camisinha. Ela possui muitos efeitos colaterais e seu uso habitual pode trazer sérios riscos à saúde. Precisa ser utilizada no máximo até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A eficácia é tanto maior quanto mais precoce a sua utilização.
  • Injetáveis mensais e trimestrais, também são medicamentos hormonais, porém administrados na forma injetável. A grande vantagem é não precisar lembrar diariamente, pois após a sua administração, os hormônios são liberados gradativamente. Os mensais contêm doses de progesterona e estrogênio e devem ser aplicados mensalmente. Já os trimestrais contêm doses apenas de progesterona e devem ser administrados trimestralmente.
  • Adesivo anticoncepcional, é semelhante à pílula, porém sua administração é por via transdérmica. A grande vantagem é que sua troca é feita uma vez por semana. Os efeitos colaterais e eficácia também são semelhantes às pílulas.
  • Anel vaginal, é um anel flexível que deve ser colocado na vagina. Ele contém hormônios que são absorvidos pelos vasos sanguíneos existentes. Sua eficácia só depende da sua presença. Deve permanecer na vagina durante três semanas consecutivas e depois retirado para uma pausa de uma semana.
  • Implantes subcutâneos, é um pequeno bastão de quatro centímetros que contém hormônios e é inserido embaixo da pele do braço. Há a necessidade de uma pequena cirurgia com anestesia local para inserção e remoção do implante, que deve ser realizado pelo médico.
  • o sistema intrauterino liberador de hormônios, também conhecido como DIU hormonal, é um dispositivo cilíndrico em forma de T que contém um hormônio que é liberado diariamente no útero. Ele diminui o sangramento causado pela disfunção hormonal e deve ser trocado a cada cinco anos.

Os métodos cirúrgicos são definitivos e indicados para homens e mulheres que já tiveram filhos e não desejam mais engravidar. São eles:

  • Laqueadura, um procedimento cirúrgico que fecha as tubas uterinas da mulher, para impedir a descida do óvulo e o encontro do espermatozóide com o mesmo.
  • Vasectomia, um procedimento cirúrgico que interrompe o canal que leva os espermatozóides produzidos nos testículos até à saída do canal da urina.

Os dois procedimentos devem ser feitos em hospitais por médicos habilitados.

Por hoje é isso, qualquer dúvida deixe nos comentários. Não se esqueçam de curtir e compartilhar os vídeos. Muito obrigada e até a próxima!

Fonte: Dicas de Saúde: Métodos Contraceptivos por Farmácia Fácil