Mastite Puerperal: uma complicação comum na amamentação

O mês do aleitamento materno é uma ótima ocasião para falar sobre a mastite puerperal, uma complicação que ocorre em cerca da metade das mulheres que amamentam nos primeiros meses após o parto.

A mastite puerperal é a inflamação da glândula mamária, que pode se tornar uma infecção. Essa inflamação ocorre devido ao acúmulo de leite nos ductos mamários, o que causa o inchaço e dor na mama. Essa condição é propícia para a proliferação de bactérias, que podem entrar através da pele ou da boca do bebê.

A mastite puerperal geralmente afeta apenas uma mama, mas pode ocorrer em ambas. Ela é mais comum na segunda ou terceira semana após o início da amamentação. Embora seja rara, também pode ocorrer em homens, especialmente associada ao tabagismo.

Sintomas e complicações

Os sintomas da mastite puerperal incluem inchaço, dor, vermelhidão e sensibilidade na mama. Se não for tratada adequadamente, pode evoluir para o desenvolvimento de abscessos, podendo ser necessário um procedimento cirúrgico para drená-los.

Causas e fatores de risco

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver mastite puerperal, como o estresse, o tabagismo, a obstrução dos ductos mamários e a dificuldade de amamentação. Além disso, o acumulo de leite e a presença de bactérias na pele e na boca do bebê também contribuem para o desenvolvimento da infecção.

Diagnóstico

O diagnóstico da mastite puerperal é clínico, baseado nos sintomas relatados pela mulher. É importante procurar um médico assim que os sintomas começarem a surgir para um diagnóstico adequado.

Tratamento

O tratamento da mastite puerperal consiste no esvaziamento da mama, seja através da amamentação frequente ou da expressão manual do leite. Além disso, o uso de compressas frias pode aliviar a dor e o inchaço. Em casos mais graves, podem ser necessários o uso de anti-inflamatórios e antibióticos.

Prevenção

Para prevenir a mastite puerperal, é importante garantir o esvaziamento completo das mamas durante a amamentação, evitando o acúmulo de leite. Além disso, é fundamental manter uma boa higiene mamária e fazer a ordenha do leite caso sinta-se muito cheia. Também é importante evitar o estresse e o tabagismo.

Conclusão

A mastite puerperal é uma complicação comum na amamentação, mas com o diagnóstico e tratamento adequados, é possível superá-la. É importante pedir ajuda e buscar apoio quando necessário, para garantir um período de amamentação tranquilo e saudável.

Espero que este artigo tenha sido útil e informativo. Se você tiver alguma experiência ou dúvida relacionada à mastite puerperal, deixe um comentário abaixo. Estamos aqui para ajudar!

Fonte: O que é mastite, como prevenir e tratar? #mastite #112 por Mundo da Infectologia

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