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Manobras liberatórias para tratamento de vertigem VPPB: Clínica de Fisioterapia Dr. Robson Sitta

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Avertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)

Olá e saudações a todos! No vídeo de hoje, vou falar sobre a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), também conhecida como VPPB.
Mas antes de começar, gostaria de convidar todos vocês que fazem parte do meu canal a se inscreverem nas minhas redes sociais.
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Hoje, vou falar sobre a VPPB, mais especificamente sobre o tipo das cupulolitíases, onde os cristais de carbonato de cálcio, as otoconias, se fixam na cúpula.
Vamos falar sobre as manobras utilizadas para o tratamento desses pacientes. É importante conhecer a anatomia dos canais semicirculares para realizar o tratamento de forma adequada.

Anatomia dos canais semicirculares

O ouvido interno é composto por três canais semicirculares: o canal anterior, o canal posterior e o canal lateral.
O canal anterior se localiza com uma angulação de cerca de 30 a 40 graus em relação ao plano frontal.
O canal posterior se localiza posteriormente ao canal anterior, com uma angulação semelhante.
O canal posterior direito é coplanar ao canal anterior esquerdo, e vice-versa.
O canal semicircular anterior direito é coplanar ao posterior esquerdo.
Já o canal semicircular lateral se encontra no arco zigomático, com uma leve elevação anterior.

Manobras liberatórias

Agora, vamos falar sobre as manobras liberatórias utilizadas para tratar a VPPB.
Para cada tipo de cupulolitiase, existe uma manobra específica que deve ser realizada.
Primeiro, é necessário posicionar anatomicamente o canal afetado.
Para um paciente com VPPB do canal semicircular anterior direito, do tipo cupulolitiase, a manobra utilizada é a manobra de B. Hattori.

Na manobra de B. Hattori, orientamos o paciente a virar a cabeça para o mesmo lado afetado e inclinar levemente o nariz para baixo.
O paciente deve manter essa posição por cerca de 2 minutos e, em seguida, fazer um movimento brusco para o lado contralateral, mantendo o olhar e o nariz voltados para cima.
Essa posição também deve ser mantida por aproximadamente 2 minutos.

É importante ressaltar que as manobras liberatórias devem ser realizadas por um profissional, pois o paciente pode sentir sintomas intensos e até mesmo ter uma queda durante a manobra.
O profissional deve auxiliar o paciente durante o tratamento, garantindo sua segurança.
Além disso, é fundamental ter um diagnóstico preciso da disfunção vestibular antes de iniciar o tratamento.

Para as cupulolitíases do canal posterior e do canal lateral, as manobras liberatórias são semelhantes à do canal anterior, porém com algumas alterações na posição do paciente.
No canal posterior, o paciente deve deitar do lado afetado, olhando para o lado contralateral, e manter essa posição por cerca de 2 minutos.
Após esse tempo, o paciente deve fazer um movimento brusco para o lado contralateral, mantendo o olhar para cima.
Na posição do canal lateral, o paciente deve deitar do lado afetado, olhando para a frente, e manter a posição por aproximadamente 2 minutos.
Em seguida, deve fazer um movimento brusco para o lado contralateral, mantendo o olhar para o teto.

Conclusão

Essas são as manobras liberatórias utilizadas para o tratamento da VPPB.
É importante ressaltar que essas manobras requerem uma intensidade maior e devem ser realizadas por um profissional especializado.
Além disso, é fundamental ter um diagnóstico preciso da disfunção vestibular antes de iniciar o tratamento.
Espero que tenham gostado e que tenha sido útil para todos vocês que têm interesse na reabilitação vestibular.
Procurem cursos e se aprofundem nessa área fascinante! Um grande abraço a todos!

Fonte: VERTIGEM VPPB MANOBRAS LIBERATÓRIAS de SEMONT CUPULOLITÍASE Clínica de Fisioterapia Dr. Robson Sitta por Dr. Robson Sitta