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Malária: sintomas, prevenção e tratamento da parasitose.

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A malária, também conhecida como paludismo, é uma doença causada pelo protozoário do gênero Plasmodium. O homem é o hospedeiro natural de várias espécies de Plasmodium, sendo o Plasmodium falciparum o mais frequente e patogênico. A transmissão da malária ocorre pela picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles.
No Brasil, as principais espécies transmissoras são o Anopheles darlingi, o Anopheles aquasalis e o Anopheles albitasis. Esses mosquitos possuem hábitos crepusculares e noturnos, abrigando-se em locais como arbustos, ocos de árvores, raízes, troncos caídos, grutas e buracos de animais. Durante o crepúsculo, as fêmeas partem em busca de sangue para se alimentar e consequentemente transmitir o protozoário.
O ciclo de vida do Plasmodium é bastante complexo, envolvendo uma fase assexuada nos vertebrados e uma fase sexuada no mosquito. Durante a picada do mosquito infectado, o Plasmodium é introduzido na corrente sanguínea do hospedeiro humano. O parasita se multiplica nas células do fígado, dando origem a novos parasitas que invadem as hemácias. Dentro das hemácias, os parasitas passam por diferentes estágios de desenvolvimento, gerando novos parasitas que são liberados quando as células se rompem. Alguns parasitas se diferenciam em formas sexuadas no mosquito, completando o ciclo de transmissão.
Os sintomas da malária variam de acordo com a espécie de Plasmodium e a resistência do paciente. Geralmente, a doença se manifesta com febre aguda, dores de cabeça, mal-estar e dores no corpo. O período de incubação pode ocorrer antes do aparecimento dos acessos febris característicos.
A prevenção e controle da malária são feitos através do diagnóstico precoce e tratamento adequado, além do controle dos mosquitos vetores. O tratamento precoce da malária ajuda a curar o indivíduo e reduzir a transmissão do parasita. O controle vetorial consiste em ações como a borrifação intradomiciliar, o uso de mosquiteiros impregnados com inseticidas de longa duração e o controle larvário. Além disso, a educação em saúde e a prevenção de viagens podem contribuir para o controle da doença.
Fonte: Malária Parasitoses por Educação, Ciência e Saúde