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Hemangioma de fígado: Tudo que você precisa saber sobre esse tumor vascular

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Lá, amigos e irmãos! Grande abraço, mais uma vez estamos aqui. Gostaria de compartilhar com vocês uma experiência que tive no passado, bem remoto, há mais de 40 anos, para ser exato.

Naquela época, ainda não existia ultrassom. Eu atendia uma paciente no consultório que tinha crises de cólicas no lado direito, geralmente após comer comidas gordurosas. Suspeitamos que ela tinha cálculos na vesícula. Então, solicitamos um exame de raio-x e este mostrou uma vesícula contendo um cálculo de 3 cm de diâmetro, o que indicava um caso excelente para cirurgia.

Nós planejamos a cirurgia daquela paciente e durante o procedimento, sempre fazemos a coleta da coleste esse procedimento de coleta sistec também é retrógrada, ou seja, nós primeiramente identificamos a pedra, em seguida identificamos o sítio. Depois disso, fazemos ligaduras duplas, flexionamos e injetamos para descolar a vesícula do fígado. Já estávamos na parte final da cirurgia, com agulha e linha de insulina que facilitava o plano de clivagem.

Começamos a retirar os cálculos, esquecendo de baixo até a parte do fundo, que é a parte mais alta. Talvez por estar exagerando, quando tentei retirar os últimos dois cálculos com a tesoura, um deles saltou e não consegui retirá-lo completamente. Eu cortei, saiu batendo no teto e imediatamente percebi que aquela paciente tinha um hemangioma na face interior do fígado, como também na parte posterior do fundo da vesícula. Era um caso totalmente inusitado.

Naquela época, nós operávamos no nosso quintal, que não tinha as condições adequadas. Por exemplo, não tínhamos agulhas automáticas para fazer a sutura no fígado. Eu confiei à minha sorte e à atenção da enfermeira, que trabalhava comigo. Ficamos em contato por telefone enquanto eu me dirigia ao hospital, um milagre para não ter ocorrido um acidente gravíssimo.

Cheguei lá por milagre. Eram duas da manhã e o hospital estava fechado, mas a minha equipe já estava me esperando no centro cirúrgico. Eu tinha prometido sangue, no mínimo, sangue tipo O+ para fazer a transfusão, no entanto, não tinha esse equipamento. Eu pedi para fazer a identificação do grupo sanguíneo da paciente e, para minha surpresa, ela era O+.

Eu trouxe os frascos de sangue e começamos a cirurgia. A paciente estava com uma anemia grave e foi colocada sangue sob pressão. Eu rapidamente identifiquei a parte que não estava sangrando mais e fechei a ferida. A paciente tinha que deixar três pontos de coloides. Fiz um reparo contendo bem grande e fechei. Além disso, utilizei cerca de dez frascos de soro fisiológico em aquecedores para melhorar a temperatura.

Ao final, deu tudo certo. A paciente não sangrou absolutamente nada. Ela se recuperou sem nenhuma complicação. Deus nos ajudou naquela situação difícil.

Meus amados, confiamos no Deus que é todo poderoso. A palavra de Deus diz que Ele é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação. Naquela hora da cirurgia, foi uma situação de aflição, mas graças a Deus, Ele me deu a estratégia para lidar com a complicação.

Nós podemos ser instrumentos de Deus para salvar vidas. Agradeço a todos que assistiram essa história. Compartilhe com seus amigos e acessem nosso site www.antoniopintojr.com.br para mais informações e depoimentos. Um grande abraço e até a próxima vez!

Fonte: Antonio Pinto Jr – Hemangioma de fígado Tumor Vascular por Igor Pereira