Pular para o conteúdo

Hanseníase: Drauzio Varella explica as causas, sintomas e tratamentos

  • por
  • posts

A Hanseníase: Desconstruindo Preconceitos Antigos

Agora o Dr. Drauzio Varella vai acabar com preconceitos antigos de quem não sabe o que é hanseníase. O meu pai comprou os pratos com as meirinhas, todo azul, e o meu era verde como tudo se separar. Eu estudava no colégio de freira, aí que foi a parte mais dolorida. Sempre gostei de estudar, e a freira pediu que não poderia mais participar da aula, pra sair do colégio por causa do lance época da doença.

Alzira tinha 14 anos quando recebeu o diagnóstico de hanseníase, antigamente chamada direta. Nos anos 70, ainda garota, ela foi mandada para um leprosário. Naquela época, durante anos, era comum que pessoas com hanseníase fossem isoladas na sociedade. Pra gente seguir adiante, reportagem é fundamental. Você entender o seguinte, isso é coisa do passado. Nós, sabendo que isso realmente não adianta e chegar aos antibióticos na. Então hoje você trata uma pessoa com hanseníase, se consegue curar a maioria das pessoas, curtam com tratamento disponível.

A hanseníase é causada por uma bactéria que age nos nervos, principalmente das mãos e dos pés, e provoca lesões na pele com perda de sensibilidade, como se o local estivesse anestesiado. Com o passar dos anos, os nervos sofrem danos mais graves, surgem deformidades e incapacidade física. Quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais, o tratamento leva à cura definitiva, e a pessoa volta à vida normal sem sequelas.

A hanseníase é uma doença negligenciada, cercada de preconceitos, e atinge principalmente os mais pobres do país. Viu uma redução de casos desde 2003, mas nos últimos dois anos, eles aumentaram. O Mato Grosso é o estado com o maior número de registros da doença. Pode parecer notícia ruim, mas na verdade os casos estão aumentando aqui e em outras partes do país porque há mais doentes que agora recebem o diagnóstico.

O SUS tem procurado capacitar médicos e outros profissionais das unidades básicas de saúde para reconhecer e diagnosticar a hanseníase, doença esquecida até pelas faculdades de medicina, que pararam de ensinar os alunos.

Andréia é médica nesta unidade básica de saúde em Cuiabá. Enfermeira, ela se parece com muita coisa. Tem que pensar, que lembrar que ela existe, antes de você pensar no final dela. Vamos ver amanhã nós temos médicos em todas as unidades de saúde, todos eles capacitados para pode ser um momento significativo no número de casos. Isso deve se manter ao longo do tempo, por ano, cinco, seis, sete, oito anos, para poder começar a cair. Então nós temos um longo caminho pela frente, mesmo que a gente consiga reverter esse processo agora, que essa dificuldade de diagnóstico na ponta, dos tempos. Às vezes o paciente vem com queixas durante a consulta, vai juntando os dados, e pensando em várias reclamações. Em geral, são dores pelo corpo, perda de força nas mãos e nos pés, e manchas na pele.

É por elas que Andréia começa o exame. O primeiro teste é a sensibilidade à temperatura. A pessoa tem que saber diferenciar o que é quente do frio. Você pode pegar uma colherinha de café, por exemplo, colocar numa água quente e outra no gelo. Para quem tem a pele saudável, o quente tá quentinho, o gelado tá geladinho. De olho fechado, coloca a bolinha morna. Você vai tentar identificar as diferenças de temperaturas. Ela não sente. O segundo teste é o toque. Eu posso pegar um fio dental ou algodão e fazer suave, tem que sentir seu cinto dentro da mancha. Fora da mancha, vai sentir menos. Já é um bom indicativo. O terceiro é o da picada da agulha. Eu faço o risco da agulha. Ela como fechada, tem que dizer pra mim se ela sente a dor, ou se ela sente só encostar. Quando você coloca a agulha, a pessoa fala que está encostando. Senti a dor, então isso já é um indicativo de que aquela região está comprometida.

Foi assim que Andréia chegou ao diagnóstico da justiça. Durante seis anos, a psicóloga passou por médicos que não conseguiram descobrir a origem das dores fortes pelo corpo. Ela percebeu que a ave tinha uma manchinha próxima do tornozelo, e ela introduziu uma agulha nessa mancha. Eu não senti dor. Just passou pelo tratamento totalmente gratuito pelo SUS. Sentiu nada, agora na acabar as dores assim. A única coisa foi a sequela que ficou na mão, mas mínima, na mão, na mão, mas mínima, na mão. Atrapalha a vida, sim, às vezes, mas nada grave.

É fundamental não desistir do tratamento. Ele demora, mas é eficaz se não for interrompido. Os medicamentos acabam o ciclo de transmissão da hanseníase. A partir do momento que ele toma a primeira dose, eu posso dizer que ele já não transmite mais. A primeira dose já diminui de maneira importante a transmissão. O problema é que não foi examinado na quinta. Tratando deve ser mantida uma iniciativa e interesse nacional, a realização dessa busca ativa por pacientes que possivelmente estejam contaminados, que nesse momento pode até ter a doença, mas sequer sabem que estão contaminados.

A transmissão da hanseníase acontece pelo ar, quando você entra em contato. Quando as defesas do organismo dão conta de eliminá-la, é preciso repetir esse contato por muitos meses ou até anos, para que ela consiga se instalar no corpo. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa. Mas o que acontece, você tem uma parte genética importante. Não é que você tem que ter suscetibilidade.

Fonte: Fantástico – Drauzio Varella explica a Hanseníase por Observatório da Saúde