Gastrite Atrófica – Como Dizer Adeus à Gastrite

Nesse vídeo, vou falar tudo que você precisa saber sobre gastrite atrófica e como se livrar dela de forma natural.

A gastrite atrófica é uma doença caracterizada pela inflamação crônica da mucosa do estômago, em que ocorre a perda das células produtoras de suco gástrico. Essas células são substituídas por outros tipos de células parecidas com as células intestinais. A gastrite atrófica representa o estágio final da gastrite crônica. Pode ser de origem infecciosa, quando ocorre pela infecção da bactéria Helicobacter pylori, ou de origem autoimune, quando o próprio organismo cria anticorpos que atacam as células da mucosa. Os sintomas da gastrite atrófica são semelhantes aos da gastrite crônica, porém os pacientes com gastrite autoimune costumam ter anemia perniciosa.

A gastrite atrófica causa a baixa produção de ácido no estômago, pois as glândulas produtoras de ácido são atacadas e atrofiam. Além disso, essas pessoas têm mais chances de desenvolver úlceras devido ao afinamento da mucosa do estômago e ao seu efeito protetor diminuído. Também há maior chance de desenvolver câncer de estômago devido às alterações nas células do estômago que podem se reproduzir como células do intestino.

A gastrite atrófica está associada à infecção aguda pelo Helicobacter pylori. Normalmente, é caracterizada por sintomas como dor epigástrica, estufamento, náuseas, vômitos e flatulência. A persistência da bactéria no organismo pode evoluir para uma gastrite crônica, que pode ser assintomática ou manifestar-se como gastrite atrófica. Raramente, pode levar à perda de peso significativa ao longo do tempo. Ainda podem ocorrer sintomas mais graves, como úlceras e câncer gástrico.

A gastrite atrófica é bastante atrófica e está relacionada com a deficiência da vitamina B12, chamada de anemia perniciosa. Quando a pessoa possui esse tipo de gastrite, a vitamina B12 não é absorvida adequadamente devido à deficiência de uma substância chamada fator intrínseco, que deveria ser produzida pelas células parietais do estômago. No entanto, essas células são atacadas por anticorpos, levando à deficiência da vitamina B12. Essa doença é progressiva e seus sintomas podem afetar o sangue, o sistema gastrointestinal e o sistema nervoso.

Há uma relação direta entre a gastrite atrófica autoimune e a anemia perniciosa, e algumas pesquisas científicas também indicam que as pessoas com gastrite atrófica autoimune têm mais chances de desenvolver hiperparatireoidismo. A gastrite atrófica ocorre quando o organismo cria anticorpos contra as células parietais do estômago, responsáveis pela produção de ácido gástrico e do fator intrínseco necessário para a absorção da vitamina B12. Em alguns casos, é verificada a presença de anticorpos contra o fator intrínseco.

Outro fator de risco para o desenvolvimento da gastrite atrófica é o uso de inibidores da bomba de prótons, medicamentos que inibem a produção de ácido no estômago. Antigamente, esse risco era descrito na bula do medicamento, porém, hoje em dia, é difícil encontrar essa informação. Para amenizar isso, algumas descrições de gastrite atrófica foram alteradas para “desenvolvimento de cistos glandulares gástricos”, o que torna mais difícil perceber esse risco. Apesar disso, diversos estudos científicos indicam que o uso prolongado desses medicamentos pode iniciar um processo de desenvolvimento da gastrite atrófica e alterações nas células parietais do estômago.

Apresentação em vídeo:

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Fonte: Gastrite Atrófica por Tegon Junior

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