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Epilepsia em cães: causas e sintomas | TV Pet Show – 2º Bloco 11.01.20

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A Epilepsia Canina: O que é e como lidar com as crises convulsivas

A epilepsia canina é uma doença que ocorre quando o animal tem crises convulsivas recorrentes. Essas crises podem ser de longa duração e podem ter diversas causas, incluindo fatores genéticos e problemas de saúde como tumores cerebrais, doenças hepáticas e renais.

Embora muitas vezes não seja possível determinar a causa exata da epilepsia, é importante tratar as doenças subjacentes que podem estar contribuindo para o desenvolvimento das crises. No entanto, em muitos casos, os quadros de epilepsia são considerados idiopáticos, ou seja, sem causa identificada.

Antes de ter uma convulsão, os cães que sofrem de epilepsia podem apresentar sintomas prévios, conhecidos como aura. Esses sintomas podem incluir alterações comportamentais, como agitação, ansiedade e mudanças na postura e movimentação. Além disso, assim como nos humanos, alguns cães podem ser treinados para detectar esses sinais e alertar suas famílias antes de uma convulsão ocorrer.

No vídeo enviado por uma telespectadora, podemos observar um cão tendo uma convulsão tônico-clônica, que é uma convulsão generalizada. Durante a crise, é importante segurar o animal para evitar que ele se machuque, especialmente se estiver em um local alto, como uma cama. Após a crise, é comum que o animal esteja cansado e tenha bastante fome, pois a convulsão consome muita energia.

O tratamento da epilepsia canina geralmente envolve o uso de anticonvulsivantes, como fenobarbital e brometo de potássio. No entanto, alguns cães podem não responder a essas medicações, e em casos mais graves, pode ser necessário fazer uso de múltiplos medicamentos. Nos últimos anos, o canabidiol tem sido estudado como uma opção de tratamento eficiente para as convulsões, mas ainda não há liberação para uso veterinário no Brasil.

É importante ressaltar que o tratamento da epilepsia canina é contínuo e depende de acompanhamento veterinário constante. Além disso, nem todos os cães respondem aos medicamentos da mesma forma, e alguns podem apresentar efeitos colaterais, como alterações hepáticas e sonolência.

É fundamental observar o comportamento do animal durante o tratamento e relatar qualquer mudança ao veterinário. Em alguns casos, o cão pode ter apenas uma crise convulsiva isolada, sem recorrência. No entanto, mesmo nesses casos, é importante investigar a causa da convulsão para descartar outras possíveis causas subjacentes.

Caso seu cão apresente convulsões com frequência ou tenha crises muito intensas, é essencial buscar ajuda veterinária para um tratamento eficaz. A epilepsia canina é uma doença séria que pode levar a complicações graves, como danos neuronais e até mesmo paradas cardiorrespiratórias.

Se você tiver dúvidas ou precisar de mais informações sobre a epilepsia canina, fique à vontade para entrar em contato através do meu Instagram @alisonximenesvet ou pelo telefone (85) 99699-1547. Lembre-se sempre da importância de consultar um médico veterinário para obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Fonte: Como acontece a epilepsia canina? | TV Pet Show 2º Bloco 11.01.20 por TV Ceará