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Ep31 Dor crônica e fibromialgia: gabapentina, pregabalina, tramadol, duloxetina | Psicofarmacologia

Trigésimo primeiro episódio da nossa série baseada no livro de #Psicofarmacologia de #Stahl #Dor

Pontual hoje a nossa 31º episódio da nossa série de psicofarmacologia digestão e hoje falaremos sobre a dor o sintoma muitas vezes ignorado pelo médico mas que causa muito sofrimento para o paciente e muitas vezes até em capacitação peço humildemente vocês se inscreva no canal dê um like nesse vídeo e ajude a divulgar nosso canal nós sabemos que nada prende

Mais a nossa atenção causa mais sofrimento e atrapalha mais a nossa vida do que uma dor chata seja ela no dente seja aquela dor nas costas no final do dia ou aquela dor no joelho depois de fazer aquela caminhada e esses sintomas que a gente chama de dor periférica isso é que está fora do sistema nervoso central elas começam agudas mas elas podem evoluir com o tempo e

Passar a ser algo mais crônico e central isso é a uma amplificação na nossa percepção da dor por uma alteração de como a gente processa informação por exemplo uma artrite que dura vários anos parece que aumenta conforme o tempo uma hérnia de disco não tratada que com tempo começa a evoluir mais ainda e o famoso desgastes nas juntas dos idosos mas além de uma

Coisa periférica que vira uma coisa mais central também é a situações que já se começa a central como por exemplo a famosa fibromialgia a depressão e também a cidade e a dor ela tá claramente ligado aos transtornos mentais atualmente os psicofarmacologia estas acredito que a dor é um sintoma vital que exige uma avaliação detalhada e um tratamento específico

Para isso e não pensar que é só uma frescura do paciente mas antes da gente entrar nesse assunto vamos entender o que que é uma dor fisiológica uma dor natural bom como a gente sabe na nossa pele no nossos órgãos tem diversos neurônios para pegar essa informação nós temos fibras nervosas que são neurônios mais robustos né maiores em todo nosso corpo para

Detectar que estímulos dos diferentes temos que existem a gente vai classificar em três tipos distintos primeiro o estímulo mecânico não nocivo isso é uma coisa leve um toque uma brisa molhar as mãos sem a fibra que fica responsável por isso é a fibra a do tipo beta o segundo tipo é o estímulo mecânico e agora que já machuca aquela topada no sofá uma queda uma

Martelada no dedo tudo isso fica responsável pela fibra a do tipo delta e neste mundo termoquímico isso é queimar o dedo uma comida apimentada fica como responsável a fibra do tipo c e todas estas fibras a gente considera elas como neurônios aferentes isso é que sai do periférico e vai para o sistema nervoso central e o primeiro ponto que eles vão parar é na medula

Espinhal o corpo celular desses neurônios eles ficam perto da medula espinhal fica na raiz dorsal e depois eles vão se deslocar mais para medula até chegar na região chamada corno dorsal e a parte de trás da nossa coluna então havia nociva da dor ou havia nossa expectativa que são os dois últimos estímulos que a gente falou elas começam com o estímulo externo

Causando uma transdução de sinal despolarizando diversos canais de sódio e em seguida até chegar na medula espinhal e essa pro o lar é muito rápido a imediata por isso que é utilizado os canais iônicos justamente por essa rapidez e existem já até medicamentos que tem como mecanismo de ação esses canais de sódio que são os bloqueadores de canais de sódio

Como a lidocaína um anestésico local que a gente normalmente utilizem procedimento cirúrgico simples tá bom deixei chegando nessa região do corno dorsal esses neurônios aferentes periféricos eles vão fazer a primeira a sinapse com os neurônios de projeção na verdade estão grupo de diversos neurônios de diferentes funções alguns só recebe essa informação

Outros fazem a regulação através de interneurônios tanto excitatória com glutamato quanto inibitórias ver a gaba e outros neurônios eles vão atender pela medula até chegar o cérebro e desses neurônios que sobem a gente tem dois grupos distintos uma é havia sensorial através do trato espinotalâmico e vai dar medula para o tálamo e depois vai para o córtex

Somatossensorial e uma outra via que a gente chama de via emocional através do trato espinobulbar ele vai dar medula para o tronco encefálico e depois ele vai chegar até as regiões límbicas do nosso cérebro então que dá para tirar de conclusão é que a percepção da dor é uma experiência tanto física o emocional por isso que ela é tão subjetiva e varia de

Pessoa para pessoa mas de novo a gente isso aqui é uma simplificação porque é um assunto gigantesco existem livros gigantes de neurologia para falar sócio a verificação mas vão para as imagens fica muito mais fácil de entender só aqui do lado esquerdo a gente tem os três tipos de estilos curtindo o mecânico não nocivo estímulo mecânico nocivo e o estímulo

Termoquímico o primeiro vai pela fibra a beta e roxo o segundo vai pela fibra a delta e azul claro e terceiro vai pela fibras e em rosa os corpos celulares ficam nessa raiz do sol e depois nos 5.000 até o corno dorsal que essa parte posterior da medula ali eles não se comunicar com neurônios de projeção que tem diversas funções mas aqui demonstrado principalmente

Os que acendem até os centros superiores do nosso cérebro e desses dois que atendem a gente tem principalmente o trato espino-talâmico do lado esquerdo e vai basicamente pelo próprio 9 por tálamo e depois para o córtex somatossensorial e depois do lado direito a gente tem um trato e no bar que passa pelo tronco encefálico e depois vai para as regiões límbicas e

Depois ela se encontram e fazem a percepção da dor pois muito bem a gente falou de uma situação fisiológica mas vamos falar agora de uma situação patológica que a dor neuropática esse tipo de dor é causada por uma disfunção tanto de neurônios centrais quanto periféricos e sobre sua etiologia a gente pode dividir em três explicações férias a sensibilização

Periférica a sensibilização segmentar e a sensibilização super segmentar na primeira que a gente nem vai entrar tanto no assunto a sensibilização periférica ela ocorre geralmente depois de uma consequência de alteração reumatológica uma alteração ortopédica isso é uma informação já prolongada isso consequentemente vai causar ali na região uma alteração

Do é uma modificação da atividade elétrica e muitas vezes informação cruzada entre os neurônios isso tende a aumentar a propagação de sinal elétrico e consequentemente uma maior sensação de dor no segundo a sensibilização segmentar já é uma coisa mais central mas principalmente na região do corno dorsal ocorre uma plasticidade neuronal causando diversas

Alterações nessa região e gerando respostas como uma intensidade maior do que esperado que a gente chama de hiperalgesia dores prolongadas que a gente chama de fenômeno de windap ou dor em situações que não deveriam causar dor e psicopatología mente a gente pode chamar de alodinia e numa situação fisiológica é como se fosse um abraço e uma pessoa que já tá com

A pele toda queimada de estar na praia bom teoricamente a uma alteração na postura lização dos receptores e dos canais ativando uma sensibilização para amplificar ou até criar uma sensação de e ela é uma situação mista que exige uma causa periférica mas também uma alteração central principalmente no plano dorsal e por fim a sensibilização supra-segmentar

Como o próprio nome diz é originada por uma alteração já cerebral principalmente no tálamo e no córtex que são as vias finais dos tratos que no talâmico e o tratos pelo roubar e nesse caso o cérebro ele meio que aprendi diante de uma experiência prévia a sentir uma dor e criando essa dor do zero ela pode amplificar prolongar e até cronificar e a e é por aí

Que a gente pode explicar da onde que vem a dor da fibromialgia da ansiedade e da depressão e até porque entre esses três tem muita confusão e junção de sintomas bom em alguns pacientes com esse tipo de transtorno eles observar uma redução volumétrica do córtex pré-frontal dorsolateral basicamente por ter uma dor em excesso e por tempo prolongado os neurônios

Dessa região eles são muito utilizados e com isso leva à morte celular por essa destruição celular precoce a uma alteração dos circuitos neuronais essa região podendo causar processamento anormal dos sinais e também respostas exageradas dor somado a isso pode haver alteração de neurotransmissor causando os sintomas cognitivos e alterações em órgãos como o

Tálamo que é responsável pelo sonho mas olha essa imagem aqui então para resumir sensibilização periférica tem origem perifericamente no membro em alguma parte do corpo principalmente por uma lesão a alma uma inflamação já não tem civilização segmentar é um pouco dos dois precisa ter uma causa periférica mas principalmente uma causa central e o forno dorsal

E o último que é o supra-segmentar já é mais localizado no cérebro e é uma das explicações trilogia da fibromialgia da depressão e da ansiedade é bom e voltando ao papo de antes além das vias ascendentes da dor a gente também tem vias descendentes e elas funcionam basicamente do contrário elas fazem a inibição da dor esse trato começa a principalmente pela

Substância cinzenta periaquedutal aquele mesmo relacionado a resposta do medo e vai até o forno dorsal mais conversando com o tálamo conversando com o tronco encefálico a minnie leite certo e obviamente tem diversas vezes começando com o primeiro havia dos opioides bom esse assunto tá até em voga por conta do abuso de opióides que vem acontecendo principalmente nos

Estados unidos provavelmente você já ouviu falar de algum tipo como a morfina o tramadol e tramal a codeína e outros eles agem muito bem para dor que a gente vai explicar o porquê disso tem três tipos diferentes ligados ao piores aos receptores me que eles são pré-sinapticos e ela se ligam a endorfinas que são substâncias endógenas a mais que a gente ingere via

Medicamento eles basicamente fazer um bloqueio da transmissão dos neurônios aferentes então agendo lá no começo da dor eles estão presentes em quase todas as fibras com exceção da fibra a do tipo beta que são aqueles dos estímulos não nocivos então eles para o a dor nociva mas mantenha a percepção sensorial tátil do dia a dia ainda nos piores e os receptores do

Tipo delta que eles vão se ligar a encefalinas eles vão fazer a mesma ação antinociceptiva e os receptores capa que eles vão se ligar a dinorfinas e aí eles têm um efeito misto tem uma ação tanto antinociceptiva quanto pro nosso receptivo segunda via havia nora adrenérgica espinal descendente ela se origina no lócus cerúleos que a ofensa que não adrenérgicos e

Elas vão descendo até a região do corredor e elas fazem também uma ignição nos neurônios aferentes através do receptor alpha-2 é por isso que uma medicação um cone dina que age sobre esse receptor ela é importante para o controle e tratamento da dor e a terceira via é havia serotoninérgica espinal descendente ela vai se originar na afife e ela faz a inibição

Através dos receptores 5-ht um b e um de entretanto ela tem uma via facilitadora também através dos receptores 5-ht três por isso essa via não é tão interessante por esse estado misto tanto facilita tanto quanto inibindo a dor por isso que os eletivos não são tão utilizados para o tratamento da dor dito isto os pesquisadores acreditam que todas as vezes estão

Ativas no nosso dia a dia fazendo com que ignoremos estímulos nociceptivos e relevantes como a contração muscular o movimento de articulação ou até a parte digestória daí vem a ideia de que se houver uma alteração monoaminérgica no paciente principalmente com diminuição de serotonina e noradrenalina pode ser que esse grande filtro de dor o descendente esteja

Danificada fazendo com que a gente possa perceber mais a dor daí veio a ideia da gente utilizar inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina para pegar essas duas últimas vidas e elas são as primeira linha para o tratamento da dor do loucos e tina desde lá fax na venlafaxine milnaciprano e até outros antidepressivos tricíclicos e tem essa recapitulação

Também dessa forma o uso dessas medicações aumento desses neuro-transmissores uma ativação melhor da via descendente e menor percepção de dor então aqui nessa tabela mais para gente resumir tanto o nome que a gente falou então do lado esquerdo conversando com os opioides e tem os receptores me delta e kappa respectivamente os hormônios endorfinas e encefalinas

E também dinorfinas tendo as duas primeiras antinociceptiva e a terceira lista da noradrenalina receptor alpha-2 começando no lócus cerúleos agindo nos neurônios aferentes e a equação antinociceptiva e a serotonina com os receptores um b1de três começando na afife e com estado meio que isto e para terminar na sala vamos dar umas pinceladas um pouquinho a mais

Nesse assunto na verdade existem muitos e quando eu falo muito é muito neurotransmissor além desse que a gente conversou hoje a gente tem um tá mato proteína inibidora de bazoo precisa óxido nítrico somatostatina glicina colecistoquinina ze e etc obviamente não vai falar sobre todos eles aqui no final da aula mais vende esse assunto é muito muito maior mas o que

Eu quero dizer é que todos eles basicamente eles são liberados através dos canais de cálcio principalmente do tipo n e do tipo p barra que a gente falou no episódio 10 e como que isso funciona basicamente quando a última o pequenininho lá nos neurônios aferentes isso vai fazer com que haja um pequeno potencial de ação chegando até esses canais de cálcio que

Vai desencadear tanto influxo de sódio através dos canais de sódio e depois por consequência o de cálcio através dos canais de cálcio liberando o diretor na frente mas como este não é baixo também vai ter pouco neurotransmissor daí como neurônio pós-sináptico ele não é estimulado por isso isso vai resultar numa ausência de dor mas quando a um potencial de

Ação maior os canais de calças vão ficar aberto mais tempo vai ter mais neurotransmissor lá na fenda sináptica e isso vai causar uma maior estimulação do neurônio pós-sináptico e representando aí um sinal de dor aguda e naqueles casos de sensibilização supra-segmentar a uma estimulação excessiva continue e desnecessária causando a tal da dor neuropática

Por isso que possíveis bloqueadores de canal de cálcio através dos ligantes alfa-2 delta que a gente já ouviu falar sobre isso elas vão ser tão importantes e quem são eles a pregabalina ea gabapentina eles vão se ligar a esses ligantes tanto no córtex conta no tálamo quanto nos cornos dorsais e principalmente aqueles que já estão abertos agenda então na dor

Neuropática e nem tanto é tão fechados não atrapalhando a transmissão da dor normal então para terminar a gente ficou diversos tipos de classes de medicamentos que podem agir para dor então sabendo que existe remédio para isso é importante dizer e para evitar essa situação de dor neuropática ser interessante o tratamento precoce dessas dores quando estão nos

Estágios iniciais antes que cause algum tipo de sensibilização tanto periférica quanto central virando aí algo persistente público mas é isso pessoal espero que tenham gostado da aula na nossa próxima aula a gente vai falar sobre o sono um assunto muito pedido por vocês que assistem o canal se você tiver alguma dúvida pergunta nos comentários e bons estudos

Transcrito do video
Ep.31 Dor crônica e fibromialgia: gabapentina, pregabalina, tramadol, duloxetina | Psicofarmacologia By PsiqAula Psiquiatra Yoichi KonnoliveBroadcastDetails{isLiveNowfalsestartTimestamp2020-09-20T210013+0000endTimestamp2020-09-20T211846+0000}