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Entendendo os distúrbios alimentares: causas, sintomas e tratamentos.

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Distúrbios Alimentares

Se você já ouviu falar sobre distúrbios alimentares e que eles podem afetar desde crianças até adultos, pois é, fique comigo para entender um pouco mais sobre esse tema.

Olá, eu sou Rafaela Lima, bióloga e professora de ciências e biologia. Estamos aqui hoje para falar sobre distúrbios alimentares, um tema delicado, mas que precisa ser abordado desde a infância para trazer conscientização aos nossos adolescentes, pais e para que possamos cuidar da nossa saúde, da nossa vida e também daqueles que estão ao nosso redor. Afinal, vivemos em comunidade.

Antes de falar mais sobre esse tema, gostaria que você me seguisse nas redes sociais. É mais simples, Rafaela no Instagram, TikTok e Facebook. Lá você vai aprender ciências de diferentes formas e em diferentes redes.

Quando falamos de distúrbios alimentares, estamos nos referindo a alterações severas no comportamento em relação à alimentação, aos sentimentos, emoções e pensamentos relacionados à alimentação. Muitas vezes, essa alteração não está apenas no ato de se alimentar, mas também nas sensações e nos pensamentos a respeito daquilo.

Muitas pessoas com distúrbios alimentares, sejam crianças, adolescentes ou adultos, demonstram uma preocupação muito grande em relação à alimentação, seja com relação ao seu próprio corpo, peso ou forma. Portanto, é importante prestar atenção em alguns distúrbios alimentares, que abordaremos no vídeo de hoje.

Vamos começar falando de um distúrbio que está relacionado a uma relação social de privação, a desnutrição. Esse distúrbio ocorre quando a pessoa está desnutrida, ou seja, ingere uma quantidade de nutrientes muito menor do que deveria, o que leva à falta desses nutrientes para a saúde. Infelizmente, ainda existem muitos casos de desnutrição relacionados à pobreza, à fome e à escassez de alimentos no nosso país e no mundo. Por isso, é preciso rever essa questão social de renda e conscientização. Muitas vezes, as pessoas estão se alimentando, mas sempre de alimentos muito pobres em nutrientes, o que acaba gerando um ciclo vicioso de desnutrição. Esse ciclo precisa ser interrompido.

Outro distúrbio alimentar é a anorexia, que está relacionada a uma imagem distorcida de si mesmo. A pessoa se enxerga com maior peso, ocupando uma maior área do que ela realmente tem. Há uma preocupação muito grande com o peso e isso pode surgir ainda na infância. O indivíduo acaba rejeitando muitas vezes a comida, selecionando apenas alguns alimentos ou até mesmo não querendo comer. Muitas vezes, ele até se orgulha desse emagrecimento. Esse distúrbio precisa de acompanhamento médico, nutricional e psicológico.

A anorexia é mais comum na população feminina, sendo que noventa por cento dos casos ocorrem em mulheres. Além disso, há outros sinais a serem observados, como emagrecimento súbito, cabelo enfraquecido, interrupção da menstruação, entre outros problemas de saúde.

Falando de outro distúrbio alimentar, a bulimia está relacionada a uma alta ingestão alimentar, onde a pessoa tem um apetite voraz e come de forma intensa. Isso é seguido por uma sensação de remorso e culpa, fazendo com que ela tente se livrar daquela alimentação excessiva através de vômitos, uso de laxantes ou exercícios físicos intensos. Esse é um problema que precisa de acompanhamento médico, nutricional e psicológico também.

É importante não confundir bulimia com anorexia, pois muitas vezes a pessoa bulímica não perde peso. Ela entra em um ciclo difícil de sair, e pode apresentar outros sinais, como garganta irritada devido ao ácido clorídrico do estômago passando nela, alterações do peso, inchaço, desidratação e oscilações de humor.

Outro transtorno alimentar é a compulsão alimentar, que ocorre devido ao excesso de ingestão de alimentos. Isso mostra que algo está desregulado, seja relacionado à ansiedade, depressão, alterações no ambiente ou pressões sociais. A reeducação alimentar e o acompanhamento médico são fundamentais nesses casos.

E não podemos deixar de falar do transtorno alimentar restritivo-evitativo, onde a pessoa tem uma restrição alimentar muito séria. Estamos falando de algo intenso e destrutivo, que leva a uma falta nutricional muito grande e pode acarretar doenças graves.

Por fim, temos a obesidade, que afeta uma quantidade imensa de pessoas no mundo. O acúmulo excessivo de gordura corporal leva a muitos problemas de saúde, como cansaço, depressão, diabetes, sobrecarga óssea, dificuldade de mobilidade, entre outros. A obesidade está relacionada a uma série de fatores, desde a reeducação alimentar até fatores psicológicos e orgânicos. Prestar atenção e buscar acompanhamento médico é essencial.

Espero que você tenha gostado desse vídeo e que esteja mais consciente sobre os distúrbios alimentares. Lembre-se de observar o seu próprio comportamento e o das pessoas ao seu redor. Se identificar algum dos sinais mencionados, procure ajuda, não deixe sua saúde se deteriorar. Lute por você mesmo!

Fonte: Distúrbios alimentares, entenda um pouco mais por Mais Ciências – Profa Rafaela Lima