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Eletroterapia na Podologia: Tudo sobre o uso do Ozônio (Parte 1)

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Introdução à Eletroterapia na Podologia: O poder do ozônio

Bem-vindo a este aulão especial sobre eletroterapia na podologia! O tema de hoje é o aparelho de alta frequência, mais especificamente sobre o uso do ozônio. Este é um assunto muito pedido, então decidi preparar um aulão dividido em duas partes para tornar o vídeo mais fácil de acompanhar. Nesta primeira parte, vou falar sobre o ozônio em si e na segunda parte, entraremos nos protocolos, incluindo o protocolo de onicomicose.

O ozônio, também conhecido como O3, é uma forma de oxigênio (O2) transformada em um radical livre. Esse radical livre é capaz de esterilizar qualquer substância naturalmente, matando os micro-organismos. Ele possui a capacidade de romper a membrana plasmática, fazendo com que o conteúdo da célula se disperse e levando à morte do micro-organismo.

Quando utilizamos o aparelho de alta frequência na podologia, através do ozônio, podemos esperar diversos efeitos positivos. O ozônio é cicatrizante, antiviral, bactericida e fungicida. Além disso, melhora a circulação sanguínea local e promove analgesia. Todos esses benefícios serão abordados nos protocolos que apresentarei na segunda parte.

Na eletroterapia, o aparelho de alta frequência libera o gás ozônio através de uma corrente elétrica. Existem várias formas de utilizá-lo, como encostar o eletrodo na pele, aproximá-lo do local ou utilizar o cauterizador. Em relação aos eletrodos, vou apresentar os mais comuns utilizados na podologia. O cachimbo é utilizado em onicomicose e granuloma, envolvendo completamente o dedo. Já o rabinho de baleia, semelhante a um rabo de baleia, é usado em frieira e granuloma, com o objetivo de melhorar a oxigenação do local. O cauterizador, por sua vez, é utilizado em casos de granuloma e verrugas.

Para garantir a esterilização dos eletrodos, é importante realizar a limpeza com álcool 70 após o uso. Caso haja sujidade ou sangramento, limpe bem o eletrodo antes de recolocá-lo na base. O próprio aparelho de alta frequência, devido ao ozônio liberado, possui função de autoesterilização. Portanto, basta ligar o aparelho sem encostar em nada para que o ozônio permeie os eletrodos e os esterilize completamente.

Espero que esta introdução tenha lhe dado uma visão geral sobre o poder do ozônio na eletroterapia podológica. Na próxima aula, abordaremos os protocolos de alta frequência, incluindo o tratamento de onicomicose. Até lá!

Fonte: Eletroterapia na Podologia Parte 1 Sobre o Ozônio por Cristina Lopes Podologia