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Dicas de manejo Odontológico em pacientes fazendo uso de antigoagulante e antiagregante plaquetário

Cirurgia oral / Odontológica em pacientes que fazem uso de anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários. Como devo proceder?

Muito bem vindos a esse canal hoje a gente vai conversar um pouquinho em sobre cirurgia oral nos pacientes que fazem uso de anticoagulante e antiagregante plaquetário certo então esse vídeo é direcionado às pessoas que fazem qualquer tipo de cirurgia dentro do consultório odontológico desde as mais simples até as mais complexas se esse vídeo te interessa assista até

O final alguns se você achar que as informações que eu for nesse aqui nesse vídeo são interessante para sua prática clínica deixe sua curtida tá bom então vamos lá primeira coisa primeiro ponto que eu quero conversar aqui é sobre o que é um anticoagulante e o que é um anti agregante é que são coisas diferentes só que ele tem três exemplos de medicações

Primeiro é o aécio de 100mg é muito comum a gente receber paciente que toma a essa infantil o diariamente por algum risco aumentado de eventos tromboembólicos então aqui a gente tem um antiagregante plaquetário a gente lembra o aécio é um anti-inflamatório não esteroidal certo e como uma diplomata não esteroidal ele vai inibe a via da cicloxigenase é que vão

Ter três vias próximas inclina prostaglandinas e tromboxanos e como ele inibe essas três vias inclusive tromboxano a essa verdura uma opção é que vai ser responsável pela agregação plaquetária e ninguém ele vai inibir a agregação plaquetária então a gente não vai ter um problema e com hemostasia primária certo esse é um monte agregante esse segundo exemplo

Varfarina sódica é que a gente já tem um monte com a gulanti porque ele vai age diretamente na cascata de coagulação principalmente sobre os fatores vitamina k dependência fator dois fator 7 fator nova e fator 10 terceiro exemplo rivaroxabana famoso xarelto né hoje em dia está se tornando mais comum pacientes que tomam essa droga só uma e diretos conhecidos como

Anti romântico coagulante direto porque eles atuam direto no fator 10 geralmente são mais potentes do que a farinha tão sabendo a diferença aqui de um anticoagulante com um antiagregante vamos dar sequência à nossa aula o paciente que faz uso dessa medicação e que ele tem uma pré-disposição maior tem um evento são bollycao que então que a gente tem um exemplo

De um paciente que formou um tombo aí ele formou um trombo esse trombo quando ele se solta ele pode ir para qualquer parte do organismo inclusive cabeça inclusive cérebro inclusive coração e quando ele vai para essas partes as repercussões são graves então uma coisa que a gente tem que fazer hoje em dia quando eu receber meu paciente eu preciso fazer uma cirurgia

Oral uma estação implante ele tu faz terapia anticoagulante ou antiagregante onde eu vou decidir por suspensão manutenção que se preciso colocar uma balança e aí é o sustentam e são aumentando a chance do meu paciente tem um evento tromboembólico um avc ou infarto uma embolia ou eu mantenho uma medicação aumentando a chance do meu paciente tem um sangramento ou

Durante o após o procedimento um sangramento que seja mais difícil de ao controlar bem é muito mais difícil ter controle sobre eventos tromboembólicos então hoje em dia raramente a gente precisa suspender a medicação antiagregante e anticoagulante oral e é raramente mesmo para não dizer quase nunca tá certo então a gente quase sempre mantém essa medicação e

Eu vou explicar nesse vídeo o porquê né o que que justifica a gente manter esse tipo de medicação e os procedimentos orais cirurgia oral menor elas causam causam pouco sangramento e sangramento é de fácil controle e qualquer tipo de hemorragia após cirurgia no paciente venha até eu controlo isso de uma maneira fácil e eficaz tá certo quando a gente precisa fazer

Esse tipo de procedimento um exemplo o paciente chegou no consultório fazendo uso de varfarina ou fazendo os outros anticoagulante oral eu meu padrão de exame o que que o precisa o inrc que é o iene é o tempo de pró-trombina do coagulograma corrigido em padrões internacionais como é que eu posso explicar exatamente o que é ruim mr de uma maneira mais fácil e o iml

Tem uma fórmula em que é o tempo de pró-trombina do paciente dividido pelo tempo de protrombina padrão o controle é levado ao msi o iss é um índice de sensibilidade internacional é fornecido pelo fabricante do kit então imagina que lá no laboratório eles vão usar um reagente esse reagente ele tem fabricante e esse fabricante quando ele manda esse a gente ele

Manda esse valor do iss esse valor e normalmente é entre um 1,04 então a gente praticamente não ele é usado mas de uma maneira didática dá para vocês entenderem só como sendo a divisão entre o tempo de pró-trombina e o tempo padrão como assim vamos dizer que a gente fez exame o tempo de pró-trombina do meu paciente foi 28 segundos e o tempo padrão que é o tempo

Controle daquele kit daquele laboratório é catorze segundos se eu jogar na forma de 28 ou 14 vai dar dois e eu vou até mudar aqui para que vocês consigam enxergar dividir 28 por 14 deu dois que que isso quer dizer que o tempo de pró-trombina do meu paciente ele é duas vezes maior do que o tempo de pró-trombina padrão tá certo se der três o tempo de pró-trombina

No meu paciente é três vezes maior que o tempo padrão isso quer dizer que a medida que eu aumento o valor de mr mas eu a chance do meu paciente ele tem algum tipo de comprometer comprometimento o sangramento durante o próximo durante ou após o procedimento odontológico tá ok bom então a gente tem uma regrinha e nr menor que 2 facilita embaixo o risco de sangramento

Gnr de dois e três médio risco de sangramento e o nr maior três alto risco de sangramento tão e nr menor que 3 eu consigo fazer os procedimentos cirúrgicos orais com extrema segurança a chance de sangramento do meu paciente com br menor que 3 é baixíssima o e dificilmente o paciente que chega para a gente no consultório odontológico né cirurgias ambulatoriais são

Realizadas até o paciente as a três ele dificilmente ele vai ter um nr maior do que três então se acontecer ele tem ele é maior do que 3 o que que eu faço aí eu vou conversar com o médico se for um cardiologista vou enviar para o médico cardiologista procedimento que eu preciso fazer dizendo que eu preciso que o iene r dele esteja menor que 3 perguntando se isso

É possível porque vamos desvaneceu pouco que é extremamente grave o problema do paciente ele não pode manter a gnr menor três se ele manter o paciente pode ter algum problema tromboembólico então esse paciente uma ideia que eu faço a ele no centro cirúrgico aí você médico me disse não eu posso baixar o ninguém a gente dois e três ótimo então vamos mudar a

Medicação pedir um novo e nr está nesses dois e três vou fazer o procedimento odontológico funciona desta forma ao ms ela declarou que o nr de forma isolada ele é suficiente com e laboratorial para avaliar pacientes sob terapia anticoagulante oral ea quem tem uma outra informação interessante da associação sociedade europeia de cardiologia eo colégio americano

De cardiologia que afirmam que complicações hemorrágicas são pouco prováveis em cirurgia oral menor né então eles chancelam a realização de procedimentos cirúrgicos orais com mr até 3 e é aqui tem algumas referências que vão ajudar vocês que quiserem se aprofundar no assunto certo aqui tem quem quiser e se interessar por ler artigos manda mensagem aqui no no

Youtube que eu com o e-mail que aí eu envio para vocês essas referências tá bom aqui tem revisão de literatura tem trabalhos clínicos de anticoagulante de antiagregante então é um só um trabalhos interessantes mas eu queria frisar com vocês estes dois aqui porque esses dois eles são revisões sistemáticas e metanálises um deles falando de pacientes que fazem

Uso de anticoagulante oral direto então a como a gente falou é só aqueles que atuam diretamente na vitamina 10 como xarelto i e ii pacientes que o fazem é terapia antiagregante plaquetária então todos eles vão mostrar para gente que a gente não tem um risco clínico aumentado quando o paciente faz uso dessa medicação é claro que respeitando alguns valores de mr

Inclusive hoje já tem trabalhos mostrando que o nr um pouquinho maior que 3,5 a gente ainda consegue fazer tratamento clínico mas como uma precaução a gente mantém essa regra do iene r até três então quem tiver interesse me envia a mensagem que eu envio esses artigos para vocês e continuando então eu fiz uma cirurgia no meu paciente que que eu tenho que ter de

Cuidado transoperatório né o que que eu preciso cuidar eu tenho que fazer uma cirurgia extremamente delicada nesse meu paciente eu tenho que só abrir um retalho se for extremamente necessário quanto menos de descolamento do tecido melhor tão caprichar na compressa de gaze se eu geralmente deixo 15 20 minutos eu vou deixar um pouquinho mais deixa esse paciente um tempo

No consultório caprichar na sutura lembrando que as manobras hemostáticos locais elas vão resolver 98 99 porcento dos casos vai ser um outro que vai voltar com algum tipo de sangramento e quando volta mesmo assim normalmente a gente só obra só usa manobras e mais práticas locais ou o resto tura ou só compressão as novamente a gente resolve dessa maneira é havido

Mas se acontecer do meu paciente ele tá com sangramento que eu não tô conseguindo controlar manobra mostrar dica local o que é que eu faço a gente tem há várias possibilidades eu vou dizer quais são as mais comum mais comuns a mais comum é a gente tem no consultório um surge células celulose oxidada elas são umas membranas umas como se fosse uma as folhinhas

Que elas vão ajudar na formação do coágulo então a gente vai colocando essa lembrancinha de surgicel a região e isso vai auxiliar na formação do coágulo tá bom e a gente tem outros qual o outro mas como um ácido tranexâmico né o acionamento sabe que ele pode ser utilizado via oral sistêmico e ele pode ser usado local existe que inclusive relata ele é como

Bochecha mas não faz muito sentido um paciente que tá tendo sangramento você mandar ele fazer algum bochecho tá certo então você pode aplicar ele é lá no alvéolo né na região que vai ser mais eficiente e você pode inclusive associar usar o massa alexandro junto com e já o fã né esponja de fibrina só que é muito interessante de se fazer vai ajudar nesse

Nesse controle hemostático do paciente posso conectar me qual é o que ele é um antifibrinolitico então quando a gente tem lá o coágulo esse coágulo de fibrina ele pode entrar em fibrinólise nessa a gente se a enzima bem gravar essa fibrina então ele basicamente impede essa degradação da fibrina é o mesmo mecanismo de ação do próprio y é um monte sobre nori

Fibrinolítico também só que o y gente já não usa tanto ele como mostrar tipo local a gente já usa como hemostático sistema tá bom o derma bond né se outro é mostrar como se fosse uma cola para você comprimir a região a gente tem também para sangramento ócio cera óssea pode ser utilizado e tem outras possibilidades que a gente encontra mais em hospital como

Disso cole e geralmente têm fibrinogênio tem é fibrina e aí eles eram homens são o composto que vão ajudar de alguma maneira de algumas deles alguns deles em comum farelo como se fosse uma rainha que você coloca é na região e são todos de fácil uso se eu fosse recomendar um para você ter no consultório eu recomendaria o surgicel e uma cerinha para os tá bom

São fáceis de serem adquiridos não são tão caros mas assim eu um muito popular é o próprio assim tranexâmico e é fácil de se utilizar tá bom então é e essas são as considerações para que tenha ficado claro quem gostou lembre de deixar a curtida aqui no vídeo eu tô disponível para quem quiser deixar sugestões né de vídeos fiquem à vontade né assim

Que puder eu gravo vídeo do tema que vocês solicitarem e estou disponível aqui para quem quiser receber aqueles artigos manda uma mensagem e é isso aí pessoal até a próxima

Transcrito do video
Dicas de manejo Odontológico em pacientes fazendo uso de antigoagulante e antiagregante plaquetário By Dr Victor Diniz