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Classificação de Wagner para o Pé Diabético: Entenda mais sobre esse assunto.

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Oi pessoal, tudo bem com vocês? Se você tem um familiar em casa que tem problema de diabetes ou é um paciente de alto risco para diabetes, provavelmente já deve ter acontecido uma situação como ter um pé diabético, seja ele já desligado e voltado ao normal, ou começando a ter mais complicações. Vamos falar um pouco sobre o pé diabético e como ele é classificado.
Na área da saúde, existem diversos níveis de classificação para o pé diabético. Uma das classificações mais conhecidas e utilizadas é a Classificação de Wagner, nomeada em homenagem ao ortopedista Wagner Junior. Essa classificação foi desenvolvida na década de 80 e tem sido amplamente utilizada desde então, permitindo a comunicação entre os profissionais de saúde e pesquisadores ao redor do mundo.
De acordo com essa classificação, o pé diabético pode ser classificado em seis graus, sendo o grau zero o estágio inicial, sem úlceras ou complicações visíveis. No grau um, já começam a aparecer calosidades grossas, dedos em garra e outras anormalidades. No grau dois, a úlcera já começa a ser superficial, sem envolvimento ósseo. No grau três, a úlcera já é profunda e pode haver envolvimento ósseo. No grau quatro, há uma grande quantidade de tecido morto e gangrena localizada. E, por fim, no grau cinco, a úlcera é extensa e a amputação se torna necessária.
Essa classificação é importante para orientar o tratamento do pé diabético, pois quanto maior o grau da lesão, maior a gravidade e necessidade de intervenção. Pacientes com alto risco de pé diabético, como aqueles que possuem obesidade e outros problemas de saúde, devem ser avaliados regularmente por um médico. Além disso, a educação preventiva é fundamental para reduzir complicações futuras.
O autocuidado também é essencial para evitar a ocorrência de lesões e complicações no pé diabético. Cuidar da pele e das unhas, utilizar sapatos terapêuticos que não machucam o pé, fazer a higiene diária dos pés e realizar exames de rotina são algumas medidas de prevenção recomendadas.
Portanto, é importante ter conhecimento sobre os mecanismos de causa das lesões, sinais de evolução da infecção e saber como prevenir e tratar o pé diabético. Além disso, é fundamental contar com o acompanhamento de profissionais de saúde capacitados, como médicos e enfermeiros, para avaliar e orientar sobre os cuidados necessários.
Se você tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre esse assunto, deixe nos comentários e iremos responder. Não esqueça de ativar o sininho para receber as notificações do canal. Acompanhe-nos semanalmente, pois estamos sempre publicando vídeos relacionados a esse tema. Até a próxima!
Fonte: O PÉ DIABÉTICO e a Classificação de WAGNER por Blog Experiências de um Técnico de Enfermagem