Cirurgia para hiperidrose

Olá pessoal do Bom no Vídeo! No vídeo de hoje, vim falar sobre a cirurgia que realizei para tratar a hiperidrose, uma condição em que ocorre suor excessivo em determinadas áreas do corpo. Muitas pessoas me perguntaram sobre a cirurgia depois de responder uma tag, então decidi falar um pouquinho mais sobre o que eu fiz. Antes de começar, gostaria de avisar que está tendo obra aqui do lado, então peço desculpas pelos barulhos, mas tive que gravar agora.

A cirurgia que eu fiz foi a cirurgia de simpatectomia torácica; esse procedimento é realizado em casos de hiperidrose, em que ocorre suor excessivo em áreas como axilas, mãos, pés, virilhas e até mesmo no rosto. No meu caso, eu tinha hiperidrose nas axilas e o suor excessivo era muito constrangedor.

A hiperidrose é uma condição benigna caracterizada pelo suor excessivo em áreas localizadas do corpo. Isso ocorre devido a uma disfunção no sistema nervoso simpático, que envia mensagens erradas às glândulas sudoríparas, fazendo com que produzam uma quantidade maior de suor. Os sintomas da hiperidrose podem aparecer em qualquer idade e incluem suor em excesso mesmo durante situações em que não é necessário, como em ambientes frios. É importante buscar um diagnóstico clínico caso você suspeite que tenha hiperidrose.

Existem diferentes tipos de tratamento para a hiperidrose, e a escolha depende do grau da condição. Os tratamentos não cirúrgicos incluem o uso de comprimidos, cremes manipulados e a aplicação de toxina botulínica, mais conhecida como botox. Esses tratamentos são indicados para casos mais leves de hiperidrose. Além disso, há também a opção de aplicação de ondas eletromagnéticas, que trata o suor das axilas sem a necessidade de cirurgia; no entanto, esse método ainda não foi aprovado no Brasil. Por fim, há a intervenção cirúrgica, que pode representar a cura definitiva para os pacientes que sofrem dessa condição. A cirurgia é realizada por meio de pequenas incisões na axila, e o médico pode fazer a retirada ou bloqueio das glândulas sudoríparas.

No meu caso, optei pela cirurgia por causa do desconforto e constrangimento causados pelo suor excessivo. Fiz a cirurgia com o Dr. Alberton, um gastroenterologista que é especializado nesse tipo de procedimento. A cirurgia foi feita com sedação geral, e eu não senti dor durante o procedimento. Após a cirurgia, senti um pouco de dor ao respirar, devido à proximidade da região operada com o pulmão, mas, tirando isso, não tive muitas complicações. Fiquei de repouso em casa durante alguns dias e logo comecei a notar a diferença: não suava mais nas axilas.

No entanto, é importante ressaltar que a cirurgia pode ter efeitos colaterais, como a compensatória. Essa é uma reação do corpo em que o suor excessivo pode aparecer em outra parte do corpo após a cirurgia, como nas costas ou no peito. Por isso, é essencial conversar com o médico antes de optar pelo procedimento e perguntar sobre a possibilidade da ocorrência da compensatória. No meu caso, fiz a cirurgia não compensatória, em que as glândulas sudoríparas são queimadas ou parcialmente removidas, sem cortar os nervos, e não tive problemas de suor excessivo em outras regiões do corpo.

No geral, estou muito satisfeita com os resultados da cirurgia e recomendo que quem sofre com hiperidrose procure um médico e discuta as opções de tratamento. É importante lembrar que a cirurgia não é indicada para todos os casos, e cada paciente precisa ser avaliado individualmente. Se você tiver alguma dúvida sobre a cirurgia ou quiser compartilhar a sua experiência, deixe um comentário abaixo que ficarei feliz em responder!

Fonte: MINHA CIRURGIA DE: HIPERIDROSE! por Thainá Lummertz

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