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Are we in control of our decisions? | Dan Ariely

Behavioral economist Dan Ariely, the author of Predictably Irrational, uses classic visual illusions and his own counterintuitive (and sometimes shocking) research findings to show how we’re not as rational as we think when we make decisions.

Vou contar a vocês um pouco sobre comportamento irracional. eu descobri que escrever artigos acadêmicos não é tão emocionante. mas não são divertidos de se ler e frequentemente não são divertidos de se escrever. então eu decidi tentar escrever sobre algum assunto mais divertido. e me surgiu a idéia de escrever um livro de receitas. vocês sabem, nós fazemos

Tantas coisas na cozinha que eu pensei que isso seria interessante. “bonitinho. mas não para nós. vá procurar outra editora.” você precisa escrever um livro sobre sua pesquisa primeiro. aí você terá a oportunidade de escrever alguma outra coisa. eu faço isso o dia inteiro. eu quero escrever sobre outra coisa. eu conheci uma enorme quantidade de comportamentos

Obsessivos e eu quero começar dando alguns exemplos de ilusões de óptica se eu perguntasse a vocês qual delas é mais comprida, a vertical, o bom das ilusões de ótica é que podemos demonstrar os erros. eu posso colocar umas linhas sobre elas. não ajuda. eu provo a vocês que seus olhos estavam os enganando. nossa intuição está nos enganando de uma forma

Repetitiva, previsível e consistente. aqui está outra. essa é uma das minhas ilusões favoritas. e fazendo isso vocês podem perceber que são idênticas. e se vocês não acreditam, podem pegar o slide depois e fazer alguns rabiscos para verificar que são idênticas. talvez se você for daltônico você não consiga ver isso. eu quero que vocês pensem na ilusão

Como uma metáfora. temos uma parte enorme do nosso cérebro dedicada à visão. gastamos mais horas do nosso dia para usar a visão do que para qualquer outra coisa. e somos evolutivamente projetados para usar nossa visão. e se cometemos esses erros previsíveis e repetitivos com a visão, qual não é a probabilidade de cometermos até mais erros e pior, não temos

Uma forma simples de percebê-los. porque em ilusões de optica podemos facilmente demonstrar os erros. então eu quero mostrar a vocês algumas ilusões cognitivas, ou ilusões de processos decisórios, da mesma forma. e esse é um dos meus gráficos favoritos em ciências sociais. os países à direita, que parecem estar doando muito. e países à esquerda que parecem

Estar doando pouco, é um sinal do quanto você se preocupa com a sociedade, do quão ligado está. vocês poderão ver que países que acreditamos serem muito semelhantes na verdade revelam comportamentos bastante distintos. e a dinamarca, que pensamos ser culturalmente muito semelhante vocês podem pensar no reino unido e na frança como culturalmente similares ou não.

Mas do ponto de vista de doação de órgãos eles são bem diferentes. vocês vêm que a holanda é o maior doador do grupo dos menores. depois de terem enviado uma carta a todas as residências no país implorando às pessoas que aderissem ao programa de doação de órgãos. vocês conhecem a expressão “implorar só te leva até um certo ponto.” mas seja o que for que

Os países à direita estão fazendo eles estão fazendo algo muito melhor do que implorar. acontece que o segredo tem a ver com um formulário no departamento de trânsito. os países à esquerda têm um formulário no departamento de trânsito “marque a alternativa abaixo se você quer participar curiosamente, quando as pessoas recebem essa afirmação, elas continuam

Sem marcar. mas agora elas participam. acordamos de manhã e temos o sentimento de que tomamos decisões. e temos o sentimento de que decidimos o que vamos vestir. e abrimos a geladeira. e sentimos que decidiremos o que comeremos. grande parte dessas decisões não reside dentro de nós. elas residem na pessoa que está preparando aquele formulário. a pessoa que

Preparou o formulário exercerá enorme influência agora, também é muito difícil intuir sobre esses resultados. pensem nesse caso. que se fossem amanhã renovar sua carteira de motorista, que isso iria de fato mudar seu próprio comportamento? é muito, muito difícil imaginar que vão nos influenciar. temos o sentimento de que estamos no banco do motorista, uma

Ilusão de tomar uma decisão, em vez de uma verdadeira decisão. “essas são decisões sobre as quais não nos importamos.” do que com alguma coisa que acontece depois que morremos? não é por ser trivial. não é porque não nos importamos. pegamos o que quer que seja que foi escolhido para nós. esse é um artigo escrito por redelmeier e schaefer. pessoas que

São bem pagas, experientes em suas decisões, e os apresentaram a um estudo de caso de um paciente. então vocês encaminham o paciente para uma cirurgia de implante de prótese. o paciente então está em vias de ter uma prótese implantada. e descobriu que havia se esquecido de tentar um medicamento. ou deixa o paciente ter uma prótese implantada em seu quadril?”

Bem, a boa notícia é que a maioria dos médicos nesse caso decidiu voltar atrás e tentar o tratamento com ibuprofen. você descobriu que havia dois medicamentos que não havia tentado ainda, e se você voltar atrás, você tentará o ibuprofen ou piroxicam?” torna mais fácil deixar que o paciente continue para a cirurgia. a maioria dos médicos agora opta por deixar

O paciente continuar mas no momento em que você define esse como o padrão ele exerce uma força enorme sobre qualquer que seja a decisão final. vou dar-lhes mais alguns exemplos de tomadas de decisão irracionais. bem, um fim de semana em paris, um fim de semana em roma, são coisas diferentes. são culinárias diferentes, culturas diferentes, artes diferentes.

Agora imaginem que eu adicione ao conjunto uma alternativa um fim de semana em paris, ou ter seu carro roubado?” nesse conjunto de alternativas, teria alguma influência? se fosse uma viagem a roma, todas as despesas pagas, se vocês quiserem café terão que pagar adicionalmente. custa € 2,50. é como ter o carro roubado. é uma alternativa inferior. mas no momento

Em que você adiciona a alternativa de roma sem café, o fato de existir uma possibilidade de roma sem café e não apenas a roma sem café, mas superior a paris também. esse foi um anúncio de alguns anos atrás da revista the economist até que eu consegui chegar na pessoa responsável pela página na internet. eu telefonei para eles e eles foram averiguar o que estava

Acontecendo. a próxima coisa que sei é que o anúncio sumiu. e sem explicações. que eu adoraria que a the economist tivesse feito comigo. eu peguei esse anúncio e o dei a 100 estudantes do mit. esse foi o resultado. a maioria das pessoas escolheu a assinatura dupla. dei a outros 100 estudantes. aqui está o resultado. agora, a alternativa mais popular se tornou a

Menos popular. o que acontecia é que a alternativa que era inútil, no meio, era inútil no sentido de que ninguém optava por ela. mas não no sentido de ajudar as pessoas a descobrirem o que elas queriam. a impressa e a digital por 125 pareceu um negócio excelente. é que nós na realidade não conhecemos nossas preferências tão bem. ficamos suscetíveis a todas

Essas influências de forças externas. os padrões, as alternativas particulares que nos são apresentadas. e assim por diante. as pessoas acreditam que, ao lidarmos com a atração física, nós vemos alguém, e sabemos imediatamente se gostamos ou não. é por isso que temos esses encontros de quatro minutos. então eu decidi fazer esse experimento com as pessoas.

Eu vou mostrar a vocês imagens de pessoas — não são pessoas reais. mas para metade das pessoas eu adicionei uma versão feia do jerry. usando o photoshop eu deixei o jerry um pouco menos atraente. às outras pessoas eu adicionei uma versão feia do tom. e a questão era, será que o jerry feio e o tom feio quando o jerry feio estava por perto, o jerry era popular.

Quando o tom feio estava por perto, o tom era popular. isso, naturalmente, tem duas implicações muito claras se você algum dia quiser passear pelos bares, quem deseja levar consigo? se alguma pessoa te convida, você sabe o que ela acha de você. o grande ponto é que quando pensamos sobre economia temos “que obra de arte é o homem! como é nobre em sua razão!”

Na realidade em termos médicos, essa é nossa visão. a razão pela qual a economia comportamental é interessante e emocionante. mas por alguma razão, quando se trata do mundo mental, quando projetamos coisas como planos de saúde e aposentadoria e mercado de ações, de alguma forma nos esquecemos que somos limitados. eu acho que se entendessemos nossas limitações

Cognitivas da mesma forma como entendemos nossas limitações físicas, (aplausos)

Transcrito do video
Are we in control of our decisions? | Dan Ariely By TED