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Amputação Traumática no Atendimento Pré-Hospitalar: Procedimentos e Orientações

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Olá turma, aqui é professora Dinei Fernando! Estamos aqui hoje para mais um vídeo do nosso canal Estudo Brasileiro de Atendimento Pré-Hospitalar. Se você ainda não é inscrito em nosso canal, faça já a sua inscrição. Ative o Sininho e acompanhe os nossos vídeos diários. Hoje o nosso bate-papo será sobre amputação traumática. Você sabe como atender uma emergência de amputação traumática no pré-hospitalar?

Então, hoje nós vamos falar um pouco das condutas, dos conceitos e principalmente da parte do atendimento pré-hospitalar. Vamos lá para o nosso bate-papo.

Conceito de amputação traumática:

Segundo o PHTLS, a amputação traumática é a perda parcial ou total do membro causado por um mecanismo de trauma. Na imagem abaixo, temos a representação de um membro superior que sofreu a amputação parcial, ou seja, parte do membro foi perdida. Já na imagem de baixo, temos a representação de um membro inferior que foi totalmente amputado, ou seja, quase a totalidade do membro foi perdida.

Amputação traumática

Mecanismos de trauma:

Os mecanismos mais comuns de amputação traumática são acidentes de trânsito, como atropelamentos e colisões, ferimentos por armas de fogo e acidentes de trabalho envolvendo maquinários industriais. Esses mecanismos geralmente causam lesões graves devido ao grande impacto e energia envolvidos.

Características da amputação traumática:

A amputação é uma lesão incapacitante que pode trazer risco de morte devido à perda de sangue. O sangramento maciço pode levar ao choque hemorrágico, o que complica o atendimento pré-hospitalar.

Abordagem no atendimento pré-hospitalar:

No atendimento pré-hospitalar, o primeiro passo é controlar o sangramento através de medidas como torniquete, compressão direta e uso de agentes hemostáticos. Em seguida, localiza-se a parte amputada e realiza-se a limpeza com solução fisiológica ou ringer lactato. A parte amputada é envolvida em gaze estéril umedecida e colocada em um recipiente plástico com gelo, não deixando que ela congele.

É importante também avaliar os outros sinais vitais da vítima e sua condição clínica, não se preocupando apenas com a amputação em si. Recursos como toalhas limpas, lençóis e sacos plásticos esterilizados podem ser utilizados para a adequada proteção e armazenamento da parte amputada.

Espero que tenham gostado das nossas dicas! Não se esqueçam de seguir as diretrizes e recomendações do PHTLS e do Interviesse para um atendimento pré-hospitalar adequado em casos de amputação traumática.

Fonte: AMPUTAÇÃO TRAUMÁTICA NO APH, O QUE FAZER? por Instituto Brasileiro de APH – IBRAPH