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Adriana Carranca e a esperança de melhorias

Adriana Carranca comenta suas perspectivas quanto à possibilidade de avanços em locais assolados pela miséria e pela violência.

Você acha que uma região como essa é uma chance de se modernizar detém 1 é uma mudança que a mulher tem alguma chance tem um outro papel na sociedade o que isso vai se arrastar por séculos ele eu acho que tem eu acho que tem se a gente pensar que a sky escravidão no ocidente acontecia há o que um século e pouco não muito mais né é a gente consegue mudar a história né quando é as pessoas quando existia a

Escravidão a gente achava que aquilo não era possível que é assim mesmo que os negros têm esta posição na sociedade que e não é desse jeito e eu sempre brinco assim basta uma pessoa para mudar tudo né então você basta uma pessoa para resolver investigar os escândalos de corrupção no brasil e aí muda tudo porque aí todo mundo acompanha as pessoas se animam a investigação possui se animam a a a questionar né basta uma pessoa para decidir que não é

Natural existirem escravos na é no brasil é na minha infância ainda tinha escola de menina à escola de menino escolas separadas segregadas para meninas e para meninos nós conversávamos aqui é um pouco antes de começar é o programa como as mulheres ainda são preteridos no brasil mesmo até na pesquisa acadêmica na existem muito menos pesquisas sobre doenças é que só a fé que afetam as mulheres do que os homens então eu acho que cada sociedade

Ela está num num momento da história o afeganistão eo paquistão eles estão há dois mil anos né ela traz o lembro de um documentário melhor documentário que foi feito sobre um dos melhores sobre a guerra no afeganistão de um jornalista que depois morreu na líbia mas ele pode acompanhar as tropas americanas logo no comecinho numa região ali muito que é um espelho do vale de swat ele acompanhou as tropas para o vale do côa legal que foi onde

Mais soldados americanos morreram na guerra e é um lugar bem assim é parece o espelho do vale do swat mesmo bem na só que do outro lado da fronteira no lado afegão e então ele relatou como os soldados americanos aqueles muitos jovens né chegaram lá nas montanhas reunirão os líderes dos vira vilarejos e anunciaram a chegada dos americanos olha nós vamos trazer desenvolvimento nós vamos trazer estradas nós vamos

Trazer empregos isso aqui vai multar e os velhinhos ali afegãos assim continuavam sentadinhos de coca se balançando assim olhando e pensando assim que ele está falando bom passou aquela região naquela reunião de anúncio no dia seguinte um dos líderes da tribo veio bateu na porta da base militar aí o comandante falou nossa deu certo a estratégia é olha ele já estão vindo até nós será que ele quer denunciar alguma coisa um posto do taliban e aí abriu a

Porta ele falou assim sabe o que é que ontem vocês fizeram um bombardeio ali em tal lugar e morreu a minha vaca e eu preciso da vaca para sustentar minha família eu queria saber o que vocês podem fazer sobre isso então aquilo aquela cena também para mim ficou muito marcada com uma cena do que é o afeganistão estados unidos né é ele está há dois mil anos atrás na história não adianta a gente querer trazê-los de repente é pra os tempos de

Hoje é pra eles estradas asfaltadas não fazia nenhum né não é a promessa de asfaltar estradas não faz nenhum sentido ele quer saber do animal ali que ele usa para o sustento da família então acho que a gente tem que olhar para essas sociedades com um procurar entender acima de tudo é mesmo essa questão feminina quando você compreende como os pashtuns enxergam as mulheres você tem mais base pra negociar com eles

É uma mudança é para explicar a eles e tem muita gente boa fazendo isso essa documentarista que eu falei que viajou comigo no paquistão nome dela é chamar miná-la ela faz documentário só sobre o crime nas datas em casamento nessas disputas tribais e ela tem conseguido mudar muita coisa recentemente paquistão aprovou uma uma lei criminalizando essa prática então você vai avançando pouco mais vai avançando é que a gente sempre pensa no agora mas a gente tem que se

Olhar como humanidade né a um pouquinho que cada um faz um passo que cada um dá e nós todos avançamos como humanidade muito obrigada olha esse livro da adriana é um livro infantil mas eu recomendo que vocês leiam o que eu adorei e começam um para mais infantil muito obrigado