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Adriana Carranca e a chegada no Paquistão

A jornalista e escritora conta como começou a cobrir a história de Malala.

E você aí foi atrás da história da mala e essa história era contada por eles contra o tranquilidade eu era um assunto delicado que disse vita naquele momento como eu fui logo depois do atentado naquele momento realmente o clima estava muito tenso ninguém sabia se o talibã tinha atacado só uma pessoa se voltaria a atacar se era uma nova tentativa de invasão do vale se haveria outros alvos os pais

Claro temiam muito pela pela vida das filhas nada as meninas na escola então as coisas meio pararam a escola para um pouco à escola conchal que a escola da mala sempre foi ali um um lugar de resistência é eles foram o que a escola foi fundada pelo pai dela oswaldinho saf sai e foi a última escola fechar quando o talibã invadiu ele a região eles têm uma história de resistência então os pais ainda continuaram mandando as filhas para a

Escola mas estava um clima muito tenso o exército tinha cercado ele a região é o exército paquistanês porque para eles foi uma humilhação o que aconteceu porque em tese ou o lugar do atentado contra uma lava estava a 300 metros de um posto do exército em tese eles deveriam ainda está cuidando da segurança do local é então estava sem muito tenso ninguém sabia que o taliban faria é mas eu estava eu meu cd com essa família e o irmão eu tinha

Informações mais ou menos privilegiados porque o irmão do sana meu tradutor era um talibã ele estava preso mas ele eles sabiam mais ou menos tudo o que acontecia é com o que estava acontecendo ali com o grupo então eu me sentia no começo muito insegura porque eles só me contou que o irmão era um talibã quando eu cheguei lá é eu até brinquei com ele mas porque você me fala isso agora eles porque se eu falasse antes você não viria óbvio

Mas para mim foi importante também é entender o que é ter um talibã na família e é muito parecido com uma família por exemplo de um jovem aqui no brasil que vai para o caminho das drogas por exemplo do tráfico de drogas e da criminalidade um sofrimento daquela família ou mesmo pai tinha rompido com ele era um jovem que tinha dado problema desde pequeno não tinha ido para a escola é o brinco com isso também no livro uma preocupação

Minha com falar dos talibãs para as crianças né uma característica muito peculiar muito curiosa do tie-break significa a palavra talibãs quer dizer estudante em árabe e mas eles foram meninos que não puderam ir pra escola a escola que eles tiveram foi à escola militar só eles eram eram jovens tirados dos campos de refugiados pra gente roubados das famílias e levados para trás madrastas e naquela época como havia guerra

Ele só aprenderam a lutar então não sabem o valor que a escola tem né e eu brinco também que o ali os meninos eles têm muitos ciúmes das meninas não é quando as meninas vão para a escola elas querem ao portal que a oportunidade é muito rara para elas então elas querem agarrar aquilo com unhas e dentes e então elas acabam indo melhor na escola do que os meninos e eles ficam morrendo de ciúmes então eu brinco no livro que talvez seja por isso que eles não

Queriam que as meninas estudassem né porque elas são melhores do que eles né na escola e aí como é que você esse caminho você fez para entrar na história da mala olha eu havia outros jornalistas também ali estrangeiro naquele momento não naquele momento porque eu fui logo depois do que aconteceu mesmo hoje eu fui – 1 – é duas semanas é eu cheguei lá então é a gente chega a linense nessa região além do vale né

Entra na cidade os anos estava esperando ele estava esperando até na porta de um hotel é que estava oito meses havia oito meses em hóspedes e e o dono do hotel mantinha o hotel aberto por uma questão de honra a questão de honra para os pastos é muito forte então ele mantinha o tal berto mas eu escolhi ficar na casa porque eu achei que joguei que seria mais seguro ficar com a família paston é eu lá em islamabad na capital já tinha comprado as roupas iguais as roupas que

As mulheres usam então na rua na verdade eu era como uma paston eu tava qual é um pouco mais alta e também é o meu eu tinha comprado uma roupa que me cobrir toda mas ela era um pouquinho curta na manga e o tradutor falava assim você aqui é uma ponte ab o diabo é uma outra região do paquistão onde as mulheres são mais liberais né algumas muitas nem usam o véu só por causa do do pedacinho assim do pulso é e

Também algumas dicas que ele me deu de não olhar nos olhos das pessoas porque os pastos as mulheres bastos nunca olham nos olhos dos homens se o homem olhar pra você abaixa a cabeça então eu procuro respeitar porque a linha minha a minha condição é de jornalista eu estou ali para observar eu não tô ali pra fazer um uma eu não sou ativista não estou ali para fazer ali naquele momento mudar aquela situação

Acho que a minha ferramenta é outra que a informação é trazer a informação para ir até lá e trazer a informação para fora dela para que as pessoas conheçam a realidade daquele lugar então eu respeito à cultura local é procuro me infiltrar entre eles própria conseguir também entender melhor as que o conhecimento é a melhor arma que a gente tem