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A Importância da Frequência Respiratória nos Sinais Vitais

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A frequência respiratória é um assunto bastante simples, mas que muitas vezes é mal compreendido. Neste vídeo, vou explicar de forma clara o que é a frequência respiratória e como podemos avaliá-la. Se você está chegando agora, não se esqueça de deixar seu like, curtir, compartilhar e se inscrever no canal. Também não se esqueça de me seguir no Instagram!
Vamos começar entendendo o conceito de ventilação. Ventilação é o processo pelo qual o organismo inspira e expira ar. Quando inspiramos, há um aumento no volume dos pulmões, e quando expiramos, esse volume diminui. Durante a inspiração e expiração, ocorre a troca gasosa nos alvéolos pulmonares.
É importante saber que a troca gasosa acontece o tempo todo, mesmo durante os intervalos entre uma inspiração e uma expiração. Isso se deve à pressão positiva expiratória final, que impede o colabamento dos alvéolos. Em condições normais, a pressão alveolar é de cerca de cinco a oito milímetros de mercúrio.
A frequência respiratória é o número de inspirações e expirações que realizamos por minuto. Em um adulto em repouso saudável, a frequência respiratória varia entre 12 e 20 vezes por minuto. Valores acima ou abaixo desse intervalo podem indicar algum problema clínico. Por exemplo, uma frequência respiratória abaixo de 12 pode indicar uma bradipneia, enquanto uma frequência acima de 20 pode indicar uma taquipneia.
Uma apneia é caracterizada pela interrupção da respiração por mais de 20 segundos. É importante saber diferenciar uma apneia de uma respiração de Cheyne-Stokes. A respiração de Cheyne-Stokes é caracterizada por picos de inspiração profundos seguidos de períodos de apneia ou inspirações superficiais seguidas de apneia.
Para determinar a frequência respiratória de um paciente, podemos fazer o seguinte teste: conte os movimentos respiratórios do paciente durante 15 segundos e multiplique por quatro. Dessa forma, teremos a frequência respiratória em um minuto.
É importante lembrar que em um paciente em coma ou com nível de consciência rebaixado, a frequência respiratória pode estar comprometida. O sistema nervoso autônomo assume o controle da respiração nesses casos.
Durante o sono, o controle da respiração é passado para o sistema nervoso autônomo. Enquanto estamos acordados, temos a capacidade de controlar a nossa respiração de forma consciente.
É crucial que enfermeiros tenham habilidades de avaliação de sinais vitais, pois estes são extremamente importantes na análise do estado clínico do paciente. É necessário compreender a fisiologia da respiração, pois isso nos auxilia a interpretar os dados vitais de forma mais eficaz.
Além disso, é importante entender que a normalidade pode variar de acordo com o paciente e sua situação clínica. Existe um mecanismo de compensação que pode mascarar alterações nos dados vitais. Por exemplo, um paciente que sofreu um infarto pode ter um eletrocardiograma aparentemente normal, mas isso não significa que ele não está em risco.
É fundamental compreender a clínica do paciente e interpretar os dados vitais de forma completa e contextualizada. Não se deixe enganar pela normalidade aparente, pois isso pode colocar a vida do paciente em risco.
Fonte: SINAIS VITAIS – Frequência Respiratória por Prática Enfermagem