Pular para o conteúdo

Vpriv

Como este medicamento funciona?

VPRIV (alfavelaglicerase) foi desenvolvido para substituir a
glicocerebrosidase, a enzima que está deficiente ou ausente em
pessoas com doença de Gaucher. VPRIV é um medicamento indicado sob
prescrição médica para pacientes com doença de Gaucher tipo 1.
VPRIV demonstrou melhorar a concentração de hemoglobina (proteína
que carrega o oxigênio no seu sangue) e número de plaquetas
(células que ajudam a coagular o seu sangue), e reduzir o tamanho
do fígado e baço que estão aumentados em pessoas com doença de
Gaucher tipo 1.

Contraindicação do Vpriv

Este medicamento é contraindicado em pacientes com reações
alérgicas severas à substância ativa ou a qualquer um dos
excipientes.

Como usar o Vpriv

VPRIV deve ser administrado sob a supervisão de um profissional
da saúde.
A administração domiciliar (em casa) sob a supervisão de um
profissional de saúde poderá ser considerada somente para pacientes
que receberam pelo menos três infusões e vem tolerando-as bem.
VPRIV é um pó liofilizado, que requer reconstituição e diluição, e
é indicado para infusão intravenosa apenas.

A infusão normalmente dura 60 minutos. VPRIV não deve ser
administrado juntamente com outro medicamento no mesmo equipo de
infusão.

A solução diluída deve ser administrada através de um
filtro conectado ao equipamento de infusão.

A dose recomendada é de 60 Unidades/Kg.

Os pacientes atualmente em tratamento com imiglucerase para
doença de Gaucher tipo 1 podem ser trocados para VPRIV.
Recomenda-se que os pacientes previamente tratados com uma dose
estável de imiglucerase iniciem o tratamento com VPRIV na mesma
dose de quando trocaram de imiglucerase para VPRIV. Os ajustes da
dosagem podem ser realizados com base no alcance e manutenção dos
objetivos terapêuticos de cada paciente. Estudos clínicos avaliaram
doses entre 15 UI/kg e 60 UI/kg a cada duas semanas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários,
as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem
o conhecimento do seu médico.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este
medicamento?

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu
médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Vpriv

VPRIV deve ser administrado sob a supervisão de um profissional
de saúde.
VPRIV pode causar reações de hipersensibilidade (alergia) ou
reações relacionadas à infusão. Se você tiver uma reação
relacionada à infusão, seu médico poderá diminuir a velocidade de
infusão, ou interromper a infusão e reiniciar a administração com
um tempo de infusão maior. Seu médico também pode indicar
medicamentos para prevenir as reações relacionadas à infusão. Estes
medicamentos podem ser anti-histamínicos, corticosteróides, ou
medicamentos para a febre. Se você apresentar reação de
hipersensibilidade (alérgicas) significante, seu médico reavaliará
o seu tratamento com VPRIV.

Reações Adversas do Vpriv

Durante os estudos clínicos as reações adversas mais comuns
foram reações relacionadas à infusão. Outras reações adversas
comumente observadas em 10% ou mais pacientes foram: dor de cabeça,
tontura, dor abdominal, náusea, dor nas costas, dor nas juntas,
infecção do trato respiratório superior, tempo de protrombina
ativado prolongado, fadiga/astenia e febre. Outras reações menos
comuns foram dor nos ossos, taquicardia (aumento dos batimentos do
coração), erupção cutânea, urticária (lesões na pele), rubor
(vermelhidão), hipertensão arterial (pressão alta) e hipotensão
(pressão baixa).

As reações adversas mais sérias em pacientes tratados com VPRIV
foram reações de hipersensibilidade.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu
médico ou cirurgião-dentista.

População Especial do Vpriv

Gravidez

Categoria
B.

Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em
mulheres grávidas e há dados limitados do uso de VPRIV em mulheres
grávidas. VPRIV deve ser utilizado durante a gravidez apenas se
nitidamente necessário.
Amamentação: Não há dados de estudos realizados com lactantes
(mulheres amamentando). Não se sabe se este medicamento é excretado
no leite humano. Como muitas drogas são excretadas no leite humano,
deve-se ter cautela ao utilizar VPRIV durante a amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Crianças

A segurança e eficácia de VPRIV foram demonstradas em
pacientes entre 4 e 17 anos de idade. A segurança de VPRIV não foi
estabelecida em pacientes pediátricos com menos de 4 anos de
idade.

Idosos

Existe experiência limitada com VPRIV em pacientes com mais de
65 anos de idade. Se você possui mais de 65 anos de idade, seu
médico decidirá sua dose de VPRIV.

Estudos clínicos de VPRIV não incluíram um número suficiente de
indivíduos com mais de 65 anos de idade para determinar se eles
responderiam de forma diferente dos demais pacientes. Outras
experiências clínicas relatadas não identificaram diferenças entre
respostas de pacientes idosos e jovens. Em geral, a seleção de dose
para um paciente idoso deve ser realizada com cautela, considerando
as potenciais comorbidades.

Diabéticos

VPRIV 400 U/frasco contém 200 mg de açúcar.

Atenção

Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com
cautela em portadores de Diabetes.


Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo
uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o
conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Composição do Vpriv

APRESENTAÇÕES

Pó liofilizado para reconstituição e diluição para infusão: 1
frasco dose única com 400 Unidades.

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 4 ANOS

COMPOSIÇÃO

Ingrediente ativo: cada frasco contém 400 Unidades (10mg) de
alfavelaglicerase.
Excipientes: sacarose, citrato de sódio diidratado, ácido cítrico
monoidratado e polissorbato 20.

Superdosagem do Vpriv

Não existe experiência de superdose com VPRIV.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure
rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Vpriv

Não foram realizados estudos de interação medicamentosa.

Ação da Substância Vpriv

Resultados de Eficácia

A eficácia de Alfavelaglicerase (substância ativa) foi avaliada
em cinco estudos clínicos no total de 94 pacientes com doença de
Gaucher tipo 1: 54 pacientes eram virgens de tratamento com TRE e
40 pacientes mudaram a partir do tratamento com imiglucerase para o
tratamento com Alfavelaglicerase (substância ativa). Os pacientes
tinham idade entre 4 e 71 anos no momento do primeiro tratamento
com Alfavelaglicerase (substância ativa). Os estudos I, III e IV
foram conduzidos em pacientes que não estavam recebendo terapia
específica para doença de Gaucher no momento. O estudo II foi
conduzido em pacientes que completaram o estudo I e foram eleitos a
continuar o tratamento com Alfavelaglicerase (substância
ativa).

O estudo V foi conduzido em pacientes que estavam recebendo
tratamento com imiglucerase imediatamente antes do início de
Alfavelaglicerase (substância ativa). Nestes estudos, o
Alfavelaglicerase (substância ativa) foi administrado por via
intravenosa durante 60 minutos em doses variando de 15 U/kg a 60
U/kg a cada 2 semanas. A terapia domiciliar foi permitida nos
estudos II e IV.

Estudos do Alfavelaglicerase (substância ativa) como
Terapia Inicial

Estudo I

Estudo aberto, de 9 meses de duração, envolvendo 12 pacientes
adultos (≥18 anos) e virgens de tratamento com TRE (não receberam
tratamento com TRE por pelo menos 12 meses antes do início do
estudo). Alfavelaglicerase (substância ativa) foi inicialmente
administrado com doses escalonadas nos 3 primeiros pacientes (15,
30, 60 U/kg) e os 9 pacientes restantes iniciaram o tratamento com
60 U/kg.

Melhoras clinicamente significativas a partir do ponto inicial
foram observadas na concentração de hemoglobina e contagem
plaquetária em 3 meses e nos volumes do fígado e baço em 6 e 9
meses, após o início do tratamento com Alfavelaglicerase
(substância ativa).

Dez pacientes que completaram o estudo I foram incluídos em um
estudo de extensão aberto (Estudo II). Após no mínimo 12 meses de
tratamento contínuo com Alfavelaglicerase (substância ativa), todos
os pacientes foram qualificados a terem a dose de Alfavelaglicerase
(substância ativa) reduzida de forma gradual de 60 para 30 U/kg,
após atingirem pelo menos 2 de 4 metas terapêuticas de TRE do “Ano
1” para doença de Gaucher tipo 1. Os pacientes receberam doses
entre 30 e 60 U/kg (dose mediana: 35 U/kg), a cada duas semanas,
por até 60 meses (5 anos). Sete dos 10 pacientes receberam terapia
domiciliar por pelo menos uma vez durante os 60 meses de
tratamento. Atividade clínica mantida continuou a ser demonstrada
durante os 5 anos de tratamento, com as melhoras nas concentrações
de hemoglobina e contagem plaquetária e redução dos volumes do
fígado e baço.

Estudo III

Estudo randomizado, duplo-cego, de grupos de dose paralelos,
multinacional, com 12 meses de duração, envolvendo 25 pacientes com
4 anos de idade ou mais com anemia relacionada à doença de Gaucher
e trombocitopenia ou organomegalia. Os pacientes não poderiam ter
recebido terapia específica para a doença há pelo menos 30 meses;
todos com exceção de um não haviam recebido terapia anteriormente.
A idade média foi de 26 anos e 60% eram do sexo masculino. Os
pacientes foram randomizados para receberem Alfavelaglicerase
(substância ativa) na dose de 45 U/kg (N=13) ou 60 U/kg (N=12) a
cada duas semanas.

No ponto inicial, a concentração média de hemoglobina era de
10,6 g/dL, a contagem média de plaquetas era de 97 x 109
/L, o volume hepático médio era de 3,6% do peso corporal (% PC), e
o volume médio do baço era de 2,9 % PC. Para todos os estudos, os
volumes de fígado e baço foram medidos por RMN. As alterações de
parâmetros clínicos após 12 meses de tratamento são mostradas na
Tabela 1. A alteração observada em relação ao basal no desfecho
primário, concentração de hemoglobina, foi considerada como
clinicamente significativa considerando-se a história natural da
doença de Gaucher não-tratada.

Tabela 1: Mudança média desde o período inicial até 12
meses quanto aos parâmetros clínicos em pacientes com a doença de
Gaucher tipo 1 iniciando terapia com Alfavelaglicerase (substância
ativa) no Estudo I

Parâmetros clínicos

Mudança média em relação ao período inicial ± Erro
Padrão da Média

Dose de Alfavelaglicerase (substância ativa)
(administrada a cada 2 semanas)

45 U/kg

N = 13

60 U/kg

N = 12

Alteração na Concentração de hemoglobina (g/dl)

2,4 ± 0,4*

2,4 ± 0,3**

Alteração na Contagem de plaquetas (x 109 /l)

41 ± 14*

51 ± 12*

Alteração no Volume do fígado (% peso corporal)

-0,30 ± 0,29

-0,84 ± 0,33

Alteração no Volume do baço (% peso corporal)

-1,9 ± 0,6*

-1,9 ± 0,5*

** Desfecho primário do estudo foi alteração na concentração de
hemoglobina no grupo de 60 U/kg, p lt; 0,001.
*Estatisticamente significativo após o ajuste para a realização de
múltiplos testes.

Estudo IV

Estudo randomizado, duplo-cego, de grupos paralelos, controlado
com agente ativo (imiglucerase), multinacional, com 9 meses de
duração, envolvendo 34 pacientes com 3 anos de idade ou mais. Era
necessário que os pacientes tivessem anemia relacionada à doença de
Gaucher e trombocitopenia ou organomegalia. Os pacientes não
poderiam ter recebido terapia específica para a doença há pelo
menos 12 meses. A idade média foi de 30 anos e 53% eram do sexo
feminino; o paciente mais jovem que recebeu Alfavelaglicerase
(substância ativa) tinha 4 anos de idade. Os pacientes foram
randomizados para receber 60 U/kg de Alfavelaglicerase (substância
ativa) (N=17) ou 60 U/kg de imiglucerase (N=17) a cada duas
semanas.

No ponto inicial, a média das concentrações de hemoglobina foi
de 11,0 g/dl, a contagem média de plaquetas foi de 171 x
109 /l, e o volume médio hepático foi de 4,3 % PC. Para
os pacientes que não haviam realizado esplenectomia (7 em cada
grupo) o volume médio do baço foi de 3,4% PC. Após 9 meses de
tratamento, o aumento médio absoluto em relação ao basal na
concentração de hemoglobina foi de 1,6 g/dL ± 0,2 (DP) para
pacientes tratados com Alfavelaglicerase (substância ativa). A
diferença média de tratamento na alteração em relação ao basal em 9
meses [Alfavelaglicerase (substância ativa) – imiglucerase] foi de
0,1 g/dL ± 0,4 (DP).

Nos Estudos I e II, o exame dos subgrupos de idade e sexo não
identificou nenhuma diferença de resposta à Alfavelaglicerase
(substância ativa) entre estes subgrupos. O número de pacientes
não-Caucasianos nestes estudos foi muito pequeno para se avaliar
adequadamente qualquer diferença de efeitos por raça.

Estudo em pacientes que mudaram a partir do tratamento
com imiglucerase para o tratamento com Alfavelaglicerase
(substância ativa)

Estudo V

Estudo aberto, de braço único, multinacional, com 12 meses de
duração, envolvendo 40 pacientes com 9 anos de idade ou mais que
haviam sido tratados com imiglucerase em doses entre 15 e 60 U/kg
durante o mínimo de 30 meses consecutivos. Era necessário que os
pacientes também recebessem uma dose estável quinzenal de
imiglucerase por pelo menos 6 meses antes de serem incluídos.

A idade média foi de 36 anos e 55% eram do sexo feminino. A
terapia com imiglucerase foi interrompida e o tratamento com
Alfavelaglicerase (substância ativa) foi administrado a cada duas
semanas no mesmo número de unidades que o da dose anterior de
imiglucerase do paciente. O ajuste de dose foi permitido pelos
critérios do estudo, se necessário, a fim de manter os parâmetros
clínicos. Vinte e cinco dos 40 pacientes receberam terapia
domiciliar pelo menos uma vez durante os 12 meses de estudo.

As concentrações de hemoglobina e as contagens de plaquetas
permaneceram estáveis em média durante 12 meses de tratamento com
Alfavelaglicerase (substância ativa). Após 12 meses de tratamento
com Alfavelaglicerase (substância ativa) a concentração mediana de
hemoglobina foi de 13,5 g/dl (intervalo: 10,8; 16,1) vs. o valor
basal de 13,8 g/dL (intervalo: 10,4, 16,5), e a contagem
mediana de plaquetas após 12 meses de tratamento com
Alfavelaglicerase (substância ativa) foi de 174 x 109 /l
(intervalo: 24,0; 408,0) vs. o valor basal de 162 x 109
/l (intervalo: 29, 399). Nenhum paciente necessitou de ajuste de
dose durante o período de tratamento de 12 meses.

Características Farmacológicas

O ingrediente ativo de Alfavelaglicerase (substância ativa) é a
alfavelaglicerase que é produzida pela tecnologia de ativação
gênica em linhagem de células de fibroblastos humanos. A
alfavelaglicerase é uma glicoproteína de 497 aminoácidos com um
peso molecular de aproximadamente 63 kDa. A alfavelaglicerase
possui a mesma sequência de aminoácidos que a enzima humana
natural, a glicocerebrosidase. A alfavelaglicerase contém 5 sítios
potenciais de glicosilação ligados ao N; quatro desses sítios estão
ocupados por cadeias de glicanos. A alfavelaglicerase é fabricada
para conter predominantemente cadeias de glicanos ligadas à manose
tipo N. As cadeias de glicanos ligados a manose do tipo N são
especificamente reconhecidas e internalizadas via receptor de
manose presente na superfície dos macrófagos, as células que
acumulam glicocerebrosídeo na doença de Gaucher. A
alfavelaglicerase catalisa a hidrólise do glicolipídeo
glicocerebrosídeo à glicose e ceramida no lisossomo.

Alfavelaglicerase (substância ativa) é dosado por unidades
(U/kg), onde uma unidade (U) de atividade da enzima é definida como
a quantidade de enzima necessária para converter um micromol de
p-nitrofenila ß-D-glicopiranosídeo em pnitrofenol por minuto a
37ºC.

Mecanismo de ação

A doença de Gaucher é um distúrbio autossômico recessivo causado
por mutações no gene GBA que resulta na deficiência da enzima
lisossômica beta-glicocerebrosidase. A glicocerebrosidase catalisa
a conversão do glicocerebrosídeo esfingolipídico a glicose e
ceramida. A deficiência enzimática causa o acúmulo de
glicocerebrosídeo primariamente no compartimento lisossomal de
macrófagos, originando as células espumosas ou ‘células de
Gaucher’. Nesta doença de depósito lisossômico (DDL), as
características clínicas refletem o acúmulo das células de Gaucher
no fígado, baço, medula óssea, e outros órgãos. O acúmulo de
células de Gaucher no fígado e no baço leva à organomegalia. A
presença de células de Gaucher na medula óssea e baço leva à anemia
clinicamente significativa e à trombocitopenia.

A alfavelaglicerase catalisa a hidrólise do glicocerebrosídeo,
reduzindo a quantidade de glicocerebrosídeo acumulado.

Farmacocinética

Em um estudo multicêntrico conduzido em pacientes pediátricos
(N=7, 4 a 17 anos de idade) e adultos (N=15, 19 a 62 anos de idade)
com doença de Gaucher tipo 1, as avaliações farmacocinéticas foram
realizadas nas semanas 1 e 37 após infusões intravenosas de 60
minutos de Alfavelaglicerase (substância ativa) 60 U/kg a cada duas
semanas. As concentrações séricas de alfavelaglicerase declinaram
rapidamente com uma meia-vida média de 11 a 12 minutos. O
clearance médio de alfavelaglicerase variou de 6,72 a 7,56
mL/min/kg. O volume médio de distribuição no estado de
equilíbrio variou de 82 a 108 mL/kg (8,2% a 10,8% de peso
corporal). No entanto, como um ensaio analítico inadequadamente
validado foi utilizado nas avaliações, os valores de parâmetros
farmacocinéticos exatos e definitivos não estão atualmente
disponíveis.

Não se observou nenhum acúmulo ou alteração na farmacocinética
da alfavelaglicerase em função do tempo da Semana 1 à Semana 37
após administração múltipla de 60 U/kg a cada duas semanas.

Baseado em dados limitados, não houve nenhuma diferença
farmacocinética observável entre pacientes de ambos os sexos neste
estudo. O efeito da idade sobre a farmacocinética da
alfavelaglicerase foi inconclusivo.

O efeito da formação de anticorpos antifármaco sobre os
parâmetros farmacocinéticos da alfavelaglicerase é
desconhecido.

Toxicologia não clínica

Carcinogênese, mutagênese e redução da fertilidade: Estudos
prolongados em animais para avaliar o potencial carcinogênico ou
estudos para avaliar o potencial mutagênico não foram conduzidos
com a alfavelaglicerase.

Em um estudo de fertilidade masculina e feminina em ratos, a
alfavelaglicerase não causou nenhum efeito adverso significativo
sobre os parâmetros de fertilidade masculina e feminina até uma
dose máxima de 17 mg/kg/dia (102 mg/m2 /dia,
aproximadamente 1,8 vezes a dose humana recomendada de 60 U/kg/dia
baseada na área de superfície corporal).

Cuidados de Armazenamento do Vpriv

VPRIV deve ser armazenado sob refrigeração entre 2 e 8oC. Não
congelar. Proteger da luz. Manter o medicamento em sua embalagem
secundária original até o momento do uso.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em
sua embalagem original.

Como VPRIV não contém conservantes, uma vez reconstituído o
produto deve ser usado imediatamente. Se não for possível o uso
imediato, o produto reconstituído ou diluído pode ser armazenado
por até 24 horas entre 2 e 8oC. Não deve ser congelado. Proteger da
luz. A infusão deve ser completada dentro de 24 horas após a
reconstituição dos frascos.

Após preparo, manter por no máximo 24 horas entre 2 e 8oC.

Aparência: VPRIV é um pó liofilizado, sem conservantes, que
requer reconstituição e posterior diluição antes de ser usado. É
fornecido em frascos de vidro individuais, que são fechados com uma
rolha de borracha butílica com revestimento de fluororesina e uma
capa de alumínio com uma tampa plástica destacável. Os frascos
destinam-se apenas ao uso único.

Após reconstituição a solução deve estar transparente a
ligeiramente opalescente e sem cor; não use se a solução apresentar
descoloração ou se houver matéria particulada estranha.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança
no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Vpriv

Registro MS – 1.6979.0005
Responsável técnico – Carla C. G. Chimikus Mugarte – CRF-SP
19.302

Fabricado por:

Shire Human Genetic Therapies Inc. 205 Alewife Brook Parkway
Cambridge, MA
Estados Unidos

ou por:

Shire Human Genetic Therapies Inc. 400 Shire Way
Lexington, MA
Estados Unidos

Preenchido por:
Cangene bioPharma, Inc 1111 South Paca Street Baltimore, MD
Estados Unidos

 

Embalado por:

Eminent Services Corporation 7495 New Technology Way Frederick,
MD
Estados Unidos

ou por:

Shire Human Genetic Therapies Inc. 200 Riverpark Drive
North Reading, MA
Estados Unidos

ou por:

Inpac i Lund AB Aldermansgåtan 2 S-221 00 Lund Suécia

ou por:

DHL Supply Chain BV Bijsterhuizen11-27 6546 AR Nimegue
Holanda

Consulte a embalagem externa para confirmar o local de
embalagem.

Registrado e Importado por:
Shire Farmacêutica Brasil Ltda.
Av. das Nações Unidas, 14.171 – 5o andar São Paulo – SP – CEP
04794-000
CNPJ: 07.898.671/0001-60
Indústria Brasileira

 

SAC: 0800 773 8880
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Vpriv, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.