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Venofundin

Indicações principais:

  • Tratamento e profilaxia da hipovolemia e do choque, incluindo
    primeiros socorros em acidentes, intervenções cirúrgicas ou
    traumatológicas e terapia intensiva.
  • Hemodiluição normovolêmica aguda (auto-transfusão).

Como o Venofundin funciona?


Venofundin é um substituto coloidal do volume plasmático que
contém 6% de Amido Hidroxietílico (HES) com peso molecular médio de
130.000 Dalton e substituição molar de 0,42, numa solução salina
normal (cloreto de sódio 9 mg/ml).

O Amido Hidroxietílico utilizado na obtenção de Venofundin é um
polímero de glicose originário da amilopectina existente na batata.
O amido natural é modificado sinteticamente através da
hidroxietilação nos carbonos 2 e 6 das moléculas de glicose do
polímero. O número de glicoses modificadas no polímero é traduzido
pelo grau de substituição molar e a relação entre os carbonos 2 e 6
substituídos é chamada de relação C2/C6.

Estes parâmetros definem conjuntamente, o grau de rapidez com a
qual o amido é metabolizado e, conseqüentemente sua duração
intravascular e facilidade de eliminação.

No caso do Venofundin, o grau de substituição molar é de 0,42 e
a relação C2/C6 é 6:1, o que caracteriza como molécula balanceada,
de peso molecular médio e eliminação rápida.

A solução de Venofundin é isooncótica, ou seja, o efeito do
volume plasmático intravascular é equivalente ao volume
infundido.

A duração do efeito do aporte de volume depende primariamente da
substituição molar e em menor extensão no peso molecular médio. A
hidrólise intravascular dos polímeros de HES resulta na liberação
contínua de pequenas moléculas que são também oncoticamente ativas,
antes de serem excretadas por via renal.

A hemodiluição com Venofundin pode reduzir o hematócrito e a
viscosidade plasmática.

Após a hemodiluição isovolêmica, os efeitos resultantes da
expansão de volume são mantidos durante, pelo menos, 6 horas.

Contraindicação do Venofundin

  • Estados de hiperhidratação incluindo edema pulmonar.
  • Insuficiência renal acompanhada de oligúria ou anúria.
  • Hemorragia intracraniana.
  • Hipernatremia grave ou hipercloremia grave.
  • Hipersensibilidade conhecida aos amidos, ou a qualquer um dos
    constituintes da fórmula.
  • Insuficiência hepática grave.
  • Insuficiência cardíaca congestiva grave.

Como usar o Venofundin

Via de administração intravenosa.

Se a administração for efetuada por infusão manual sob pressão,
deve-se retirar todo o ar existente na embalagem de plástico e no
kit de infusão, caso contrário há risco de embolia devido ao ar
produzido durante a infusão.

A duração da terapia depende da duração e da dimensão da
hipovolemia, dos efeitos hemodinâmicos do tratamento administrado e
do nível de hemodiluição.

Ao recipiente plástico deve ser adaptado o equipo de uso único.
Não se recomenda administração concomitante de Venofundin com
outras drogas.

Administrar conforme orientação médica.

Posologia do Venofundin


A dose diária e a taxa de infusão dependem da quantidade de
sangue perdida, da manutenção e da restauração dos parâmetros
hemodinâmicos, bem como do nível de hemodiluição.

Os primeiros 10-20 ml devem ser infundidos lentamente e com o
paciente sob cuidadosa monitoração, de forma a detectar
precocemente quaisquer sinais e sintomas de reações anafiláticas /
anafilactóides.

Taxa máxima de infusão:

A taxa máxima de infusão depende da situação clínica. Aos
pacientes em fase aguda de choque podem ser administrados até 20 ml
por kg de peso corporal, por hora, (equivalente a 0,33 ml/kg/min ou
1,2 g de Amido Hidroxietílico por kg de peso corporal por
hora).

Em situações onde existe risco de vida podem ser administrados
500 ml por infusão manual sob pressão.

Dose máxima diária:

Até 50 ml de Venofundin por kg de peso corporal (equivalente a
3,0 g de Amido Hidroxietílico por kg de peso corporal). Isto é
equivalente a 3.500 ml de Venofundin para um paciente com 70
kg.

Precauções do Venofundin

A sobrecarga de fluidos decorrente de superdosagem deve ser
evitada. A dosagem deve ser cuidadosamente ajustada,
particularmente em pacientes com insuficiência cardíaca e/ou renal,
pelo risco aumentado de hiperhidratação nesses pacientes.

Pacientes idosos com hipovolemia devem ser completamente
monitorados e a dosagem deve ser ajustada a fim de evitar a
diminuição da função renal.

Devem ser assegurados o fornecimento adequado de fluidos e os
níveis séricos de eletrólitos; o balanço de fluidos e a função
renal devem ser monitorados.

Pacientes com desidratação grave devem primeiro receber soluções
eletrolíticas por via intravenosa.

Deve-se ter cuidado especial em pacientes com insuficiência
hepática e com alterações graves na coagulação sangüínea,
particularmente hemofilia e doença de von Willebrand.

Testes de compatibilidade sangüínea e provas cruzadas devem ser
realizadas com amostras de sangue retiradas previamente à
administração de grandes volumes de soluções contendo amidos, pois
pode haver interferência nos resultados dos testes
imunohematológicos.

Devido à possibilidade de reações alérgicas (anafilática e
anafilactóide), faz-se necessário adequada monitoração de
pacientes, e uma taxa de infusão baixa no início da infusão. A fim
de detectar a ocorrência de reação anafilactóide o mais cedo
possível, os primeiros 20-30 ml de Venofundin devem ser infundidos
vagarosamente e sob observação cuidadosa. Na ocorrência de uma
reação de intolerância, a infusão deve ser interrompida
imediatamente, e tratamento apropriado instituído sem demora.

Concentrações séricas de alfa-amilase tendem a ser
temporariamente elevadas após a administração de soluções de HES.
Este efeito não deve ser confundido como evidência de alteração
pancreática.

Não foi ainda estudada a segurança e a eficácia de Venofundin em
crianças. Assim sendo Venofundin deve ser utilizado em crianças
menores de 12 anos somente após uma cuidadosa análise risco versus
benefício e com precauções adequadas.

Todos os estudos toxicológicos mostram que Venofundin é um
substituto de volume com grau de toxicidade muito baixo.
Administração intravenosa de HES em camundongos, ratos e coelhos
produziram valores de DL50 que sugerem baixa toxicidade. Não há
evidência de reações graves de toxicidade nas doses clínicas
usuais.

Os principais sintomas de toxicidade subaguda observados após a
administração intravenosa de soluções de HES por um a três meses
foram devidos à sobrecarga de fluidos mantida nos animais. Somente
os resultados dos estudos de embriotoxicidade podem limitar o uso
clínico de Venofundin em mulheres grávidas embora os efeitos fossem
mais provavelmente relacionados ao grande volume infundido do que à
própria substância.

Não use se houver turvação, depósito ou violação do
recipiente.

Não utilizar o produto após a data de
vencimento.

Risco de uso por via de administração não
recomendada

Não há estudos dos efeitos de Venofundin (Amido Hidroxietílico)
administrados por vias não recomendadas. Portanto, para segurança e
eficácia deste medicamento, a administração deve ser realizada
somente por via intravenosa.

Interações medicamentosas

O uso concomitante de Venofundin pode aumentar o tempo de
coagulação em pacientes tratados com Heparina ou com
anticoagulantes orais.

Não são conhecidas interações com outras drogas ou produtos
nutricionais até esta data.

Na ausência de estudos de compatibilidade, não se recomenda a
administração concomitante de Venofundin com outras drogas.

Reações Adversas do Venofundin

A reações adversas foram classificadas numa escala de
tipo e freqüência utilizando a seguinte convenção:

  • Muito comuns (gt;1/10);
  • Comuns (gt;1/100, lt;1/10);
  • Incomuns (gt;1/1.000, lt;1/100);
  • Raras (gt;1/10.000, lt;1/1.000).

As reações adversas mais freqüentes relatadas estão diretamente
relacionadas com os efeitos terapêuticos das soluções de amido e as
doses administradas, isto é, hemodiluição resultante da expansão do
espaço intravascular sem a administração concomitante de
componentes sangüíneos. Também pode ocorrer diluição dos fatores de
coagulação.

As reações de hipersensibilidade, que são muito raras, não são
dose dependentes.

Alterações no sangue e no sistema linfático

Muito comuns:

Como resultado da hemodiluição, redução nos valores de
hematócrito e diminuição nas concentrações das proteínas
plasmáticas.

Comuns (dose-dependente):

Elevadas doses de Amido Hidroxietílico causam diluição dos
fatores de coagulação e podem, portanto afetar a coagulação
sangüínea. O tempo de coagulação e a aPTT podem ser aumentados,
enquanto que os níveis do complexo FVIII/vWF podem ser reduzidos,
após a administração de doses elevadas.

Alterações no sistema imunológico

Raras:

Reações anafiláticas de diferentes intensidades. 

Alterações de âmbito geral e condições no local de
administração

Incomuns:

Infusões repetidas de HES durante vários dias, particularmente
quando se atingem doses cumulativas elevadas, podem comumente
provocar o surgimento de prurido, que responde muito fracamente à
terapia. Este prurido pode ocorrer várias semanas após
descontinuação das infusões de amido e pode persistir durante
meses. No entanto, a probabilidade da ocorrência deste efeito
adverso não se encontra especificamente estudada no caso de
Venofundin.

Investigações

Muito comuns:

A infusão de Amido Hidroxietílico produz um aumento nas
concentrações séricas de alfa-amilase. Este efeito é o resultado da
formação de um complexo entre a amilase e o Amido Hidroxietílico,
com uma eliminação renal e extra renal atrasada. Este efeito não
deve ser confundido ou mal interpretado como evidência de uma
alteração pancreática.

Reações anafiláticas

Reações anafiláticas de intensidades variadas podem ocorrer após
a administração de Amido Hidroxietílico.

Não existem testes que possam prever a ocorrência de uma reação
anafilática, tampouco sua gravidade e resultado caso ocorram.
Portanto os pacientes recebendo infusões de amido devem ser
monitorados cuidadosamente quanto ao surgimento de quaisquer sinais
e sintomas de reações anafiláticas. No caso de ocorrer uma reação
anafilática a infusão deve ser imediatamente interrompida e
instituído o tratamento habitual de emergência.

O uso profilático de corticosteróides não foi comprovado
eficaz.

Nota: Pacientes devem informar ao médico ou ao
farmacêutico qualquer efeito colateral não mencionado nesta
bula.

População Especial do Venofundin

Pacientes Idosos

Não há advertências e recomendações especiais sobre o uso
adequado desse medicamento em pacientes idosos.

Gravidez e Aleitamento

Não existem dados disponíveis quanto à segurança de Venofundin
no tratamento de mulheres grávidas. Venofundin não foi testado em
estudos de toxicologia reprodutiva em animais. No entanto, estudos
com produtos similares revelaram a ocorrência de hemorragias
vaginais e efeitos teratogênicos e embriotóxicos após tratamentos
repetidos em animais de laboratório.

As reações anafiláticas relacionadas com o emprego de HES no
tratamento da mulher grávida podem ter efeitos nocivos sobre o
feto.

Venofundin só deve ser utilizado na mulher grávida se os
benefícios antecipáveis prevalecerem ao risco potencial para o
feto; isto deve ser considerado principalmente quando a
administração de Venofundin é planejada nos três primeiros meses da
gravidez.

Uma vez que se desconhece se o amido modificado que constitui o
princípio ativo de Venofundin é excretado através do leite materno,
a administração do medicamento à mãe em fase de aleitamento deve
ser encarada com precaução. Pode ser considerada a interrupção
temporária do aleitamento materno.

Composição do Venofundin

Apresentações 

Sistema fechado de infusão Ecoflac Plus (ampola plástica PEBD)
500 ml.

Sistema fechado de infusão Ecobag (bolsa plástica) 500 ml.

Uso adulto.

Via intravenosa.

Composição

Cada 1000 ml da Solução de Amido Hidroxietílico
contém:

DCB

Constituinte

Quantidade

99999

Amido de
Poli (O-2-hidroxietil)

60,0 g

(Amido Hidroxietílico) (CAS 9005-27-0)

99999

Substituição molar

0,42

Peso molecular médio

130.000 Da

02421

Cloreto de Sódio

9,0 g

09320

Água para injeção
q.s.p.

1000 ml

Concentração eletrolítica:

Sódio

154 mmol/l

Cloreto

154 mmol/l

Osmolaridade teórica:

309 mOsmol/L.

Superdosagem do Venofundin

O maior risco associado a uma superdosagem aguda é a
hipervolemia. Neste caso, a infusão deve ser imediatamente
interrompida e ser considerada a administração de diuréticos.

Interação Medicamentosa do Venofundin

O uso concomitante de Hidroxietilamido (substância ativa) pode
aumentar o tempo de coagulação em pacientes tratados com heparina
ou com anticoagulantes orais.

O uso concomitante de Hidroxietilamido (substância ativa) com
medicamentos com potencial nefrotóxico, por exemplo, antibióticos
aminoglicosídeos agentes de contraste podem potencializar o efeito
adverso nos rins. Portanto, a coadministração prolongada de tais
drogas devem ser evitada.

Como o produto contém eletrólitos, deve ser avaliada a
administração de produtos que possam causam retenção de sódio.

Não são conhecidas interações com outras drogas ou produtos
nutricionais até esta data.

Na ausência de estudos de compatibilidade, não se recomenda a
administração concomitante de Hidroxietilamido (substância ativa)
com outras drogas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use o medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar
máquinas

Não existem dados disponíveis que demonstrem que o produto
influencie a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Ação da Substância Venofundin

Características Farmacológicas


Propriedades Farmacodinâmicas

Hidroxietilamido (substância ativa), é um substituto coloidal do
volume plasmático que contém 6% de amido hidroxietílico (HES) com
peso molecular médio de 130.000 Dalton e substituição molar de
0,42, numa solução salina normal (cloreto de sódio 9 mg/mL).

O amido hidroxietílico utilizado na obtenção de Hidroxietilamido
(substância ativa) é um polímero de glicose originário da
amilopectina existente na batata. O amido natural é modificado
sinteticamente através da hidroxietilação nos carbonos 2 e 6 das
moléculas de glicose do polímero. O número de glicoses modificadas
no polímero é traduzido pelo grau de substituição molar e a
relação entre os carbonos 2 e 6 substituídos é chamada de relação
C2/C6.

Estes parâmetros definem conjuntamente, o grau de rapidez com a
qual o amido é metabolizado e, conseqüentemente sua duração
intravascular e facilidade de eliminação. No caso do
Hidroxietilamido (substância ativa), o grau de substituição molar é
de 0,42 e a relação C2/C6 é 6:1, o que caracteriza como molécula
balanceada, de peso molecular médio e eliminação rápida.

A solução de Hidroxietilamido (substância ativa) é isooncótica,
ou seja, o efeito do volume plasmático intravascular é equivalente
ao volume infundido.

A duração do efeito do aporte de volume depende primariamente da
substituição molar e em menor extensão no peso molecular médio. A
hidrólise intravascular dos polímeros de HES resulta na liberação
contínua de pequenas moléculas que são também oncoticamente ativas,
antes de serem excretadas por via renal.

A hemodiluição com Hidroxietilamido (substância ativa) pode
reduzir o hematócrito e a viscosidade plasmática. Após a
hemodiluição isovolêmica, os efeitos resultantes da expansão de
volume são mantidos durante, pelo menos, 4-9 horas.

Hidroxietilamido (substância ativa) também apresenta um efeito
na microcirculação por alterar as características de fluxo do
sangue.

Segurança e eficácia clínica

Em estudos clínicos utilizando diferentes tipos de amido
hidroxietílico em pacientes com sepse severa ou choque séptico o
resultado indica um aumento na mortalidade.

Efeitos adversos na função renal em pacientes em estado
crítico

No estudo CHEST de terapia de reposição-renal randomizado e
controlado foram utilizados 235 de 3352 pacientes (7.0%) no grupo
de amido hidroetílico e 196 de 3375 (5.8%) no grupo salino (risco
relativo, 1.21; 95% CI, 1.00 para 1.45). Em outros estudos
controlados randomizados usando diferentes tipos de amido
hidroxietilico em pacientes com sepse severa ou choque séptico os
resultados indicam um aumento nos efeitos adversos na função renal
relacionados ao tratamento com o produto (ver contraindicações)

Propriedades Farmacocinéticas

Após a perfusão as macromoléculas de amido hidroxietílico são
continuamente clivadas pela alfa-amilase plasmática de forma a
originarem moléculas de baixo peso molecular oncoticamente ativas.
Logo que o peso molecular ou o tamanho destas moléculas se situe
abaixo do lúmen renal, estas partículas são eliminadas pela urina
após filtração glomerular.

O amido hidroxietílico forma um complexo de farmacocinética não
linear que depende em parte do volume perfundido, da taxa de
perfusão e do modo de administração (perfusão normovolêmica versus
hipervolêmica).

Após uma perfusão única de 1000 mL de Hidroxietilamido
(substância ativa), a taxa de depuração plasmática é de 19 mL /min
e a AUC é de 58 mg/mL/h e a meia-vida plasmática é de 4-5
horas.

Farmacocinética em pacientes com insuficiência renal. Em
pacientes com disfunção renal severa ou moderada somente um leve
aumento da AUC e uma ligeira diminuição na excreção urinária foram
relatadas. Da dose de amido hidroxietílico administrada em
pacientes com CLcr ≥30 ml/min 59% foram detectados na urina e 51%
foram detectados naqueles com insuficiência renal severa e um CLcr
de 15 a lt;30 ml/min.

Dados de segurança pré-clínica

Hidroxietilamido (substância ativa) não foi estudado em ensaios
de toxicologia animal. Os estudos publicados sobre toxicologia
animal com relação a administrações repetidas de tratamento
hipervolêmico com fármacos similares ao HES revelaram sintomas como
hemorragias e histiocitose extensa (acumulação de histiócitos
vacuolizados / macrófagos) em vários órgãos, acompanhados de
aumento de peso do fígado, rins e baço. Também foram relatados
depósitos de lipídeos e vacuolização de órgãos, associados a níveis
plasmáticos elevados de ASAT (aspartato aminotransferase) e de ALAT
(alanina aminotransferase). Foi sugerido que alguns dos efeitos
descritos são devidos a hemodiluição, a sobrecarga circulatória e a
recaptação e acumulação de amido nas células fagocíticas.

Produtos similares ao HES têm sido descritos como não
genotóxicos em testes padronizados para demonstração deste
parâmetro. Os estudos de toxicidade reprodutiva não evidenciaram
quaisquer indícios de teratogenicidade. No entanto, foram relatadas
hemorragias vaginais e efeitos embriotóxicos após administrações
repetidas em animais de laboratório.

Cuidados de Armazenamento do Venofundin

Conservar abaixo 25ºC. Não congelar. Proteger da luz.

Venofundin deve ser mantido em sua embalagem
original.

Somente para uso único. Usar imediatamente depois de
aberto e descartar qualquer produto não utilizado.

Características físicas

Venofundin é uma solução límpida, incolor, estéril e
apirogênica.

Usar somente se a solução estiver límpida, praticamente
livre de partículas, contida em recipientes intactos, ou seja,
recipientes não violados.

Dizeres Legais do Venofundin

MS – 1.0085.0137

Farm. Resp.:

Neide M. S. Kawabata
CRF-RJ nº 6233

Fabricado por:

B. Braun Medical AG
Route de Sorge, 9
CH-1023 – Crissier – Suíça

Importado e distribuído por:

Laboratórios B. Braun S.A.
Av. Eugênio Borges, 1092 e Av. Jequitibá, 09
Arsenal – CEP: 24751-000
São Gonçalo – RJ – Brasil
CNPJ: 31.673.254/0001-02

SAC: 0800-227286

Uso restrito a hospitais.

Venda sob prescrição médica.

Venofundin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.