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Tevableo

Contraindicação do Tevableo

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO Este medicamento é
contraindicado em pacientes que demonstraram hipersensibilidade ou
reação idiossincrática ao medicamento 4

Como usar o Tevableo

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO Recomendam-se os seguintes
esquemas: Carcinoma espinocelular, linfoma não-Hodgkin e carcinoma
de testículo: 0,25 a 0,50unidades/kg (10 a 20 unidades/m2),
administradas por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea,
uma ou duas vezes por semana 2 BU_04 TEVA FARMACÊUTICA LTDA –
BRASIL Doença de Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20
unidades/m2), administradas por vias intravenosa, intramuscular ou
subcutânea, uma ou duas vezes por semana Após a obtenção de 50% de
resposta, administrar uma dose de manutenção de 1 unidade diária ou
5 unidades por semana via I V ou I M Derrame pleural maligno: 60
unidades administradas em dose única por injeção intrapleural (ver
Administração) Dosagem em pacientes com insuficiência renal; há
necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal,
pois pode haver aumento da toxicidade a bleomicina O ajuste é
realizado com base no clearance de creatinina conforme tabela
abaixo: Clearance de creatinina (ml/min ) % Dose de TEVABLEO®
(sulfato de bleomicina) ≥ 50 100% 40 a 50 70% 30 a 40 60% 20 a 30
55% 10 a 20 45% 5 a10 40% Administração: TEVABLEO® (sulfato de
bleomicina) pode ser administrado por vias intramuscular,
intravenosa, subcutânea ou intrapleural Deve-se observar a
existência de partículas e descoloração da solução antes da
administração do medicamento Intramuscular ou subcutânea: Dissolver
o conteúdo de um frasco-ampola de TEVABLEO® 15 unidades em 1 a 5 ml
de água estéril para injeção, solução fisiológica ou água
bacteriostática para injeção Se a injeção intramuscular for
dolorosa, pode ser ministrada em solução de 1% de lidocaína
Intravenosa: Dissolver o conteúdo de 1 frasco-ampola de 15 unidades
em 5 ml de solução fisiológica e administrar lentamente em um
período de 10 minutos Intrapleural: Dissolver 60 unidades de
TEVABLEO® em 50-100 ml de solução fisiológica e administrar através
de um tubo de toracostomia, após drenagem do excesso do fluído
pleural e confirmação da expansão pulmonar completa O tubo de
toracostomia é, então, grampeado O paciente é movido da posição
supina para as posições laterais direita e esquerda diversas vezes
durante as 4 horas seguintes O grampo é removido e a sucção,
restabelecida O período em que o tubo de toracostomia deve
permanecer instalado após a esclerose é estabelecido conforme a
situação clínica A injeção intrapleural de anestésicos tópicos ou a
analgesia narcótica sistêmica não é normalmente necessária Siga a
orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses
e a duração do tratamento Não interrompa o tratamento sem o
conhecimento do seu médico 7

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO
A aplicação de TEVABLEO® (sulfato de bleomicina) deve ser efetuada
exclusivamente por profissionais da área de saúde devidamente
habilitados e em estabelecimentos de saúde Em caso de dúvidas,
procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista 3 BU_04 TEVA FARMACÊUTICA LTDA – BRASIL 8

Precauções do Tevableo

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO TEVABLEO®
(sulfato de bleomicina) deve ser administrado sob supervisão de um
profissional médico qualificado, com experiência no uso de agentes
quimioterápicos para câncer Os pacientes em tratamento com
TEVABLEO® devem ser observados cuidadosa e frequentemente durante e
após a terapia A disponibilidade de recursos para o diagnóstico e
tratamento permitem o controle da terapia e suas possíveis
complicações TEVABLEO® deve ser usado com extremo cuidado em
pacientes com insuficiência renal significativa ou com função
pulmonar comprometida As toxicidades pulmonares ocorrem em 10% dos
pacientes tratados Em aproximadamente 1% deles, a pneumonite
não-específica induzida pelo TEVABLEO® evolui para fibrose pulmonar
e óbito A toxicidade pulmonar é mais frequente em pacientes com
mais de 70 anos de idade e naqueles recebendo doses totais maiores
que 400 unidades Embora esteja relacionada à idade e à dose
administrada, a toxicidade pulmonar é imprevisível O 1 BU_04 TEVA
FARMACÊUTICA LTDA – BRASIL comprometimento renal constitui um fator
de risco para a ocorrência de toxicidade pulmonar A monitoração
frequente é essencial Reações idiossincrásicas semelhantes à
anafilaxia têm sido relatadas em cerca de 1% dos pacientes
portadores de linfomas tratados com TEVABLEO® Como estas reações
ocorrem normalmente após a primeira ou segunda dose, é necessária
uma monitoração cuidadosa após estas doses As toxicidades renais e
hepáticas, são raramente relatadas; porém, estas toxicidades podem
ocorrer em qualquer momento após o início do tratamento Este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica Informe imediatamente seu médico em caso de
suspeita de gravidez Devido ao potencial de sérios eventos adversos
em lactentes e a indisponibilidade de mais dados, recomenda-se a
interrupção da amamentação durante o uso de TEVABLEO® Interações
medicamentosas: o tratamento com TEVABLEO® pode diminuir o efeito
da fenitoína Este medicamento não deve ser infundido juntamente com
aminofilina, ácido ascórbico, carbenicilina, cefazolina,
cefalotina, hidrocortisona succinato sódico, metotrexato sódico,
penicilina G sódica, terbutalina, pois essas medicações podem
diminuir o efeito da bleomicina Soluções contendo aminoácidos não
devem ser infundidas junto com TEVABLEO® pelo risco de ocorrer
precipitação 5

Reações Adversas do Tevableo

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR Reação muito
comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
Edema e eritema em mãos e pés, Fenômeno de Raynaud (alterações
vasculares da pele com palidez das mãos e dos pés), hiperqueratose
nas mãos e unhas, hiperpigmentação (escurecimento) da pele,
prurido, queda de cabelos, vesículas(bolhas), rash
cutâneo(vermelhidão na pele), danos às unhas, flacidez da pele,
flebite(inflamação das veias) Reação comum (ocorre entre 1% e 10%
dos pacientes que utilizam este medicamento): Reações
idiossincráticas (1%)- Reações semelhantes a anafilaxia: hipotensão
(queda de pressão), confusão mental, febre, calafrios Reações
pulmonares: pneumonite (10%) e fibrose pulmonar (1%) Reações sem
frequência definida em literatura: náuseas, vômitos, mucosite
(inflamação das mucosas), estomatite (inflamação da mucosa da
boca), alteração no paladar, perda do apetite, hepatotoxicidade
(alteração da função do fígado), alterações vasculares como
tromboses, acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio,
arteriosclerose coronariana, microangiopatia trombótica (tromboses
em pequenos vasos), queda nas plaquetas, nefrotoxicidade (alteração
da função dos rins), cistite hemorrágica, alterações semelhantes a
esclerodermia (perda de elasticidade da pele) Informe ao seu
médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à
empresa através do seu serviço de atendimento 9

Composição do Tevableo

COMPOSIÇÃO Cada frasco-ampola de TEVABLEO® (sulfato de
bleomicina) contém: sulfato de bleomicina 15 U Excipientes:
hidróxido de sódio, ácido clorídrico e água para injetáveis
INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1

Superdosagem do Tevableo

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A
INDICADA DESTE MEDICAMENTO O uso de altas doses de TEVABLEO®
(sulfato de bleomicina) pode causar um aumento dos eventos adversos
como as reações idiossincráticas e a toxicidade pulmonar Os sinais
vitais devem ser monitorizados, realizados exames para avaliar
fluidos e eletrólitos As reações idiossincráticas devem ser
tratadas com medidas de suporte com hidratação endovenosa, uso de
noradrenalina e dopamina Nos sintomas respiratórios agudos, os
pacientes devem avaliados quanto a oxigenação e avaliados quanto ao
risco de pneumonite através dos sinais e sintomas e do Raio X de
tórax O uso de corticoides pode ser benéfico no tratamento da
toxicidade pulmonar Em caso de uso de grande quantidade deste
medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem
ou bula do medicamento, se possível Ligue para 0800 722 6001, se
você precisar de mais orientações

Interação Medicamentosa do Tevableo

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Diminuição da efetividade do medicamento.

Medicamento

Fenitoína.

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Redução do efeito da bleomicina quando adicionados juntamente em
soluções contendo os medicamentos na infusão.

Medicamento

Aminofilina, ácido ascórbico, carbenicilina, cefazolina,
cefalotina, hidrocortisona succinato sódico, metotrexato sódico,
penicilina G sódica, terbutalina. 

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Inativação da bleomicina quando administrado em mesmas
soluções.

Medicamento

Compostos contendo grupo sulfidrila.

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Precipitação quando adicionados juntamente em soluções contendo
os medicamentos na infusão.

Medicamento

Soluções contendo aminoácidos.

Ação da Substância Tevableo

Resultados da eficácia

A bleomicina está indicada para o tratamento paliativo do
Linfoma de Hodgkin. A escolha da terapia está baseada no estágio da
doença. Pacientes no estágio IA e IIA são tratados com
radioterapia. Os no estágio IVA e IVB requerem combinação com
quimioterapia. O tratamento dos estágios intermediários é
controverso e muitos pacientes recebem uma terapia combinada.

As combinações de quimioterápicos de escolha incluem os esquemas
ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina),
MOPP/ABV (mecloretamina,vincristina, procarbazina, prednisona,
doxorrubicina, bleomicina e vimblastina) e B-CAVe (bleomicina,
lomustina, doxorrubicina, vimblastina). Tanto o esquema ABVD quanto
B-CAVe foram efetivos em produzir respostas completas em pacientes
com Doença de Hodgkin que apresentaram progressão da doença
enquanto recebiam MOPP ou após a remissão induzida por MOPP.

Respostas completas ocorreram em 71%, 39 de 55 dos pacientes
tratados com ABVD e 71%, 34 de 48 pacientes tratados com
B-CAVe.

A bleomicina tem indicação como tratamento paliativo no linfoma
não-Hodgkin. Uma análise retrospectiva em estudo randomizado
envolvendo 459 pacientes sugere um benefício na sobrevivência em
pacientes que receberam PACEBOM (prednisolona, doxorrubicina,
ciclofosfamida, etoposide, bleomicina, vincristina, metotrexato)
sobre os que receberam CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina,
vincristina, prednisolona).

As taxas de remissão completa foram de 64% versus 57%,
8 anos de sobrevida global foram de 51% versus 41% e de
sobrevivência causa-específica foram de 59% versus 41% nos
pacientes do grupo que receberam PACEBOM e CHOP respectivamente,
sendo estatisticamente equivalentes. Nos pacientes com idade menor
de 50 anos, o índice de sobevivência em 8 anos e
causa-específica fora de 78% e 55% para os grupos PACEBOM e CHOP
respectivamente (p=0,0036). O mesmo também ocorre nos pacientes com
estágio IV da doença com 51% e 30% respectivamente (p=0,02).
MACOP-B (metotrexato, leucovorina, doxorrubicina, ciclosfosfamida,
vincristina, bleomicina, prednisona, cotrimoxazol) foi efetivo em
um tratamento de 12 semanas em pacientes com linfoma difuso de
células grandes avançado.

Resposta completa ocorreu em 51 de 61 pacientes (84%). Resposta
parcial ocorreu em 10 (16%) dos pacientes e a sobrevida global em
76% com 90% de intervalo livre de doença nos que obtiveram resposta
completa. Em outro estudo, 105 de 125 pacientes obtiveram remissão
completa da doença. 70 pacientes nos estágios 2 a 4 de linfomas
intermediário ou de alto grau receberam MACOP-B. Para todos os
tipos histológicos, remissão completa foi alcançada em 58% dos
casos; 52% deles com linfoma difuso de células grandes.

A bleomicina também está indicada como agente esclerosante para
o tratamento do derrame pleural maligno. A taxa de recorrência de
derrame pleural após o tratamento com bleomicina em 30 dias foi
significantemente menor quando comparada com a tetraciclina, porém
não houve aumento da sobrevivência sobrevida global. A recorrência
foi de 36% nos pacientes tratados com bleomicina comparado a 67%
nos pacientes tratados com tetraciclina.

No tratamento do carcinoma de células escamosas do colo do útero
a combinação de bleomicina, mitocina e cisplatina alcançou 19% de
taxa resposta em pacientes com doença recorrente ou persistente,
avançada localmente ou com metástases.

Este estudo incluiu 59 pacientes, 44 delas foram tratadas
previamente com radioterapia, cirurgia ou ambos. Dentro desse grupo
16% apresentou resposta completa ou parcial. De 10 previamente não
tratadas, 3 obtiveram resposta.

Para o carcinoma de células escamosas de pênis, a bleomicina
está indicada como tratamento paliativo. A quimioterapia com
bleomicina, metotrexato e cisplatina para o carcinoma metástatico
de pênis demostrou resultados limitados. A bleomicina demostrou
mais atividade com taxa de resposta de 60% a 70%.

No tratamento dos carcinomas de células escamosas de cabeça e
pescoço, que incluem mucosa da boca, língua, amígdalas,
nasofaringe, orofaringe, seios nasais e paranasais, palato, lábio,
mucosa bucal, gengiva, epiglote, pele e laringe, a bleomicina é
considerada tratamento paliativo. Para essa terapia as combinações
de cisplatina, vincristina e bleomicina ou cisplatina com
fluouracil estão associadas com as maiores taxas de resposta (50 a
95%), porém essas combinações não aumentaram as taxas de
sobrevivência global quando comparadas a monoterapia.

Cisplatina com fluouracil ou metotrexato isoladamente são as
drogas de escolha para o carcinoma de cabeça e pescoço. Porém o
metotrexato está indicado para um grupo seleto de pacientes
(aqueles que não têm indicação para o uso de cisplatina). A
combinação de vinorelbina, metotrexato e bleomicina tem efeito
moderado em pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço previamente
tratados. Em um estudo com 48 pacientes que havia recebido um
regime prévio com cisplatina e 5-fluouracil. A resposta global foi
de 27%, com uma taxa de resposta completa em 2% dos pacientes e
resposta parcial em 25%. Estabilização da doença ocorreu em 23% dos
pacientes e 50% tiveram progressão da doença.

Em outro estudo com 110 pacientes, o uso de bleomicina com
cisplatina com ou sem mitomicina, produziu uma taxa de resposta
global de 78% (45/57 pacientes) com duas drogas e 90% (48/53
pacientes) com regime de três drogas. Em estudo realizado com 69
pacientes no estágio III e IV de carcinoma de cabeça e pescoço que
receberam a associação de bleomicina, vincristina, metotrexato e
mitomicina, 68% dos pacientes obteve resposta global, sendo esse
regime uma opção alternativa de tratamento para pacientes com
estado de saúde comprometido ou incapazes de tolerar as combinações
a base de cisplatina.

A bleomicina também está indicada para o tratamento paliativo do
carcinoma de células escamosas de vulva. Em um pequeno estudo
clínico aberto, o uso de BMC (bleomicina, metotrexato, CCNU –
Lomustina) se mostrou ativo. Pacientes com carcinoma de células
escamosas de vulva (n=25) primário ou recorrente, localmente
avançado, inoperável, sem tratamento quimioterápico ou
radioterápico prévio foram incluídas nos estudo. Todas as pacientes
foram tratadas por seis semanas com o regime BMC, e o esquema foi
repetido a cada 49 dias até que o tumor se torne ressecável, ocorra
progressão ou toxicidade inaceitável. As pacientes receberam 3
ciclos de BMC. A resposta global foi de 65% (95% de intervalo de
confiança, 35% a 76%), com resposta completa em duas pacientes.

Das quatorze pacientes que responderam, a cirurgia foi realizada
em oito pacientes e quatro delas ficaram livres de doença. O tempo
médio para progressão para intervalo livre de doença foi de 4,8
meses, com sobrevida global média de 7,8 meses. Graus 3 ou 4 de
toxicidade consistiu em anemia (24%), trombocitopenia (12%),
leucopenia (8%), mucosite (12%), toxicidade pulmonar (4%),
neutropenia febril (4%), alopécia (8%), infecção (4%) e
neurotoxicidade (4%). Uma morte ocorreu devido a mielossupressão e
candidíase pulmonar.

No carcinoma testicular (carcinoma de células embrionárias,
coriocarcinoma, teratocarcinoma), a bleomicina está indicada como
tratamento isolado ou em combinação com a radioterapia. A escolha
entre quimioterapia e radioterapia seguindo a cirurgia, depende do
estadiamento da doença. O regime quimioterápico de escolha é o PEB
(cisplatina, etoposideo e bleomicina). Esse regime, com ou sem
cirurgia produz remissão completa em aproximadamente 100% dos
pacientes.

Estudos demonstram a eficácia do regime PEB no tratamento do
câncer metastático testicular de células germinativas. Um estudo
com 419 pacientes mostrou que a retirada da bleomicina do esquema
diminuiu a taxa de resposta completa (87% versus 95%,
p=0,008). Após dez anos de seguimento, não houve mudança do tempo
de progressão da doença e da sobrevida global.

Em análise retrospectiva de 229 pacientes com tumor de células
germinativas disseminado recebendo o regime PVB (cisplatina,
vimblastina e bleomicina) com ou sem associação com doxorrubicina,
observou-se a resposta completa em 175 pacientes r5 (76,4%) com
quimioterapia isolada ou adjuvante a cirurgia. No tempo médio de
seguimento de 102,3 meses, variando de 73 a 144 meses, 147
pacientes (64,2%) encontrava-se com vida, com 146 livres de doença.
A probabilidade estimada de sobrevivência em 12 anos é de 65% com
sobrevida livre de doença de 83,5%.

Características Farmacológicas

Sulfato de Bleomicina (substância ativa) é uma mistura de
antibióticos glicopeptstura citotóxicos isolados de uma cepa do
Streptomyces verticillus. O Sulfato de Bleomicina
(substância ativa) é solúvel em água.

A principal via de excreção da bleomicina é o rim, com 60 a 7%
de uma droga administrada recuperada na urina como bleomicina
ativa. A disfunção renal pode prolongar significativamente a
excreção.

Relata-se uma relação entre a função renal diminuída e o aumento
da toxicidade associada à bleomicina. Relações
Farmacocinética/Farmacodinâmica sugerem que o aumento da toxicidade
é uma consequência de clearance renal reduzido de bleomicina,
resultando em meia-vida de eliminação prolongada e aumento da área
sob a curva de concentração plasmática x tempo comparado a
pacientes com função renal normal. Recomenda-se reduções de dosagem
da ordem de 40 – 75% para pacientes com clearance de creatina ≤ 40
mL/min.

No tratamento do derrame pleural maligno, após administração
intrapleural, as concentrações plasmáticas resultantes de
bleomicina sugerem uma taxa de absorção sistêmica de
aproximadamente 45%.

Após a administração intrapleural de bleomicina a concentração
plasmática resultante sugere uma absorção sistêmica de
aproximadamente 45%. Assim, na determinação da exposição cumulativa
à bleomicina, a exposição sistêmica seguida da administração
intrapleural de Sulfato de Bleomicina (substância ativa) deve ser
levada em consideração.

Cuidados de Armazenamento do Tevableo

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO
TEVABLEO® (sulfato de bleomicina) apresenta prazo de validade de 24
meses a partir da data de fabricação, devendo ser armazenado sob
refrigeração à temperatura de 2 a 8°C Proteger da luz e umidade
Após sua reconstituição em água para injetáveis, este medicamento é
estável por 24 horas em temperatura ambiente (15 a 30°C) O produto
não deve ser diluído com solução de dextrose (soro glicosado)
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem Não
use medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o em sua
embalagem original Características físicas e organolépticas:
TEVABLEO® é um pó liofilizado de cor branca A solução reconstituída
deve ser límpida, transparente e isenta de partículas Antes de
usar, observe o aspecto do medicamento Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o
farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo Todo medicamento deve
ser mantido fora do alcance das crianças 6

Dizeres Legais do Tevableo

DIZERES LEGAIS MS nº: 1 5573 0006 Farm Resp : Mônica Riyoko
Nekozuka – CRF-SP nº: 16 970 Fabricado por: Pharmachemie BV Haarlem
– Holanda 4 BU_04 TEVA FARMACÊUTICA LTDA – BRASIL Importado e
distribuído por: Teva Farmacêutica Ltda Av Guido Caloi, 1935 –
Prédio B – 1º Andar São Paulo – SP CNPJ nº 05 333 542/0001-08 
Marca registrada de Teva Pharmaceutical Industries Ltd Atendimento
ao Consumidor SAC Teva 0800-777-8382 www tevabrasil com br VENDA
SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Lote, fabricação e validade: vide cartucho
Documento referência: bula do Bonar® 5 BU_04 TEVA FARMACÊUTICA LTDA
– BRASIL Anexo B Histórico de Alteração para a Bula Dados da
submissão eletrônica Dados da petição / notificação que altera bula
Dados das alterações de bulas Data do expediente N° expediente
Assunto Data do expediente N° expediente Assunto Data da aprovação
Itens de bula

19/12/2014 DIZERES LEGAIS (ALTERAÇÃO DO ENDEREÇO DA IMPORTADORA
NO BRASIL) VP – BU_04 VPS – BU_04 15 U

Tevableo, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.