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Tecnomicina

Como o Tecnomicina funciona?

Tecnomicina é classificado como antibiótico, porém não é usado
com essa finalidade e sim como quimioterápico. O seu mecanismo de
ação baseia-se na ligação com o DNA das células tumorais resultando
em quebra de suas cadeias impedindo a divisão celular. No
tratamento do derrame pleural maligno, ele atua como agente
esclerosante, impedindo a recorrência do derrame.

Contraindicação do Tecnomicina

Este medicamento é contraindicado em pacientes que demonstraram
hipersensibilidade ou reação idiossincrática ao medicamento.

Como usar o Tecnomicina

Recomendam-se os seguintes esquemas:

Carcinoma espinocelular, linfoma não-Hodgkin e carcinoma
de testículo:

0,25 a 0,50/ unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas
por vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas
vezes por semana.

Doença de Hodgkin:

0,25 a 0,50 unidades/kg (10 a 20 unidades/m2), administradas por
vias intravenosa, intramuscular ou subcutânea, uma ou duas vezes
por semana. Após a obtenção de 50% de resposta, administrar uma
dose de manutenção de 1 unidade diária ou 5 unidades por semana via
intravenosa ou intramuscular.

Derrame pleural maligno:

60 unidades administradas em dose única por injeção intrapleural
(ver Administração).

Dosagem em pacientes com insuficiência
renal:

há necessidade de ajuste de dose em pacientes com insuficiência
renal, pois pode haver aumento da toxicidade a bleomicina. O ajuste
é realizado com base no clearance de creatinina conforme tabela
abaixo:

Clearance de creatinina (ml/min)% dose de sulfato de bleomicina
gt; 50100%
40 a 5070%
30 a 4060%
20 a 3055%
10 a 2045%
5 a 1040%

Administração: Tecnomicina pode ser administrada por vias
intramuscular, intravenosa, subcutânea ou intrapleural. Deve-se
observar a existência de partículas e descoloração da solução antes
da administração do medicamento.

Intramuscular ou subcutânea:

Dissolver o conteúdo de um frasco-ampola de Tecnomicina 15
unidades em 1 a 5 ml de água estéril para injeção, solução
fisiológica ou água bacteriostática para injeção. Se a injeção
intramuscular for dolorosa, pode ser ministrada em solução de 1% de
lidocaína.

Intravenosa:

Dissolver o conteúdo de 1 frasco-ampola de 15 unidades em 5 ml
de solução fisiológica e administrar lentamente em um período de 10
minutos.

Intrapleural:

Dissolver 60 unidades de Tecnomicina em 50-100 ml de solução
fisiológica e administrar através de um tubo de toracostomia, após
drenagem do excesso do fluído pleural e confirmação da expansão
pulmonar completa. O tubo de toracostomia é, então, grampeado. O
paciente é movido da posição supina para as posições laterais
direitas e esquerdas diversas vezes durante as 4 horas seguintes. O
grampo é removido e a sucção, restabelecida. O período em que o
tubo de toracostomia deve permanecer instalado após a esclerose é
estabelecido conforme a situação clínica.

A injeção intrapleural de anestésicos tópicos ou a analgesia
narcótica sistêmica não é normalmente necessária.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários,
as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem
o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Tecnomicina ?

A aplicação de Tecnomicina deve ser efetuada exclusivamente por
profissionais da área de saúde devidamente habilitados e em
estabelecimentos de saúde.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Tecnomicina

Agentes quimioterápicos para câncer. Os pacientes em tratamento
com Tecnomicina devem ser observados cuidadosa e frequentemente
durante e após a terapia.
A disponibilidade de recursos para o diagnóstico e tratamento
permite o controle da terapia e suas possíveis complicações.
Tecnomicina deve ser usado com extremo cuidado em pacientes com
insuficiência renal significativa ou com função pulmonar
comprometida. As toxicidades pulmonares ocorrem em 10% dos
pacientes tratados. Em aproximadamente 1% deles, a pneumonite não
específica induzida pelo sulfato de bleomicina evolui para fibrose
pulmonar e óbito. A toxicidade pulmonar é mais frequente em
pacientes com mais de 70 anos de idade e naqueles recebendo doses
totais maiores que 400 unidades. Embora esteja relacionada à idade
e à dose administrada, a toxicidade pulmonar é imprevisível. O
comprometimento renal constitui um fator de risco para a ocorrência
de toxicidade pulmonar. A monitoração frequente é essencial.

Reações idiossincrásicas semelhantes à anafilaxia têm sido
relatadas em cerca de 1% dos pacientes portadores de linfomas
tratados com sulfato de bleomicina. Como estas reações ocorrem
normalmente após a primeira ou segunda dose, é necessária uma
monitoração cuidadosa após estas doses.
As toxicidades renais e hepáticas, são raramente relatadas; porém,
estas toxicidades podem ocorrer em qualquer momento após o início
do tratamento.

Reações Adversas do Tecnomicina

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Edema e eritema em mãos e pés, Fenômeno de Raynaud (alterações
vasculares da pele com palidez das mãos e dos pés), hiperqueratose
nas mãos e unhas, hiperpigmentação (escurecimento) da pele,
prurido, queda de cabelos, vesículas (bolhas), rash cutâneo
(vermelhidão na pele), danos às unhas, flacidez da pele, flebite
(inflamação das veias).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Reações idiossincráticas (1%) – Reações semelhantes a
anafilaxia: hipotensão (queda de pressão), confusão mental, febre,
calafrios. Reações pulmonares: pneumonite (10%) e fibrose pulmonar
(1%).

Reações sem frequência definida em
literatura:

náuseas, vômitos, mucosite (inflamação das mucosas), estomatite
(inflamação da mucosa da boca), alteração no paladar, perda do
apetite, hepatotoxicidade (alteração da função do fígado),
alterações vasculares como tromboses, acidente vascular cerebral,
infarto agudo do miocárdio, arteriosclerose coronariana,
microangiopatia trombótica (tromboses em pequenos vasos), queda nas
plaquetas, nefrotoxicidade (alteração da função dos rins), cistite
hemorrágica, alterações semelhantes a esclerodermia (perda de
elasticidade da pele).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Tecnomicina

Cada ampola contém:

Sulfato de bleomicina:15 U.

Cada ampola de diluente contém:

Cloreto de sódio90 mg
Água para injeção q.s.p10 mL

Nota: Uma unidade de bleomicina corresponde a um
miligrama de atividade, unidade anteriormente
utilizada.

Superdosagem do Tecnomicina

O uso de altas doses de Tecnomicina pode causar um aumento dos
eventos adversos como as reações idiossincráticas e a toxicidade
pulmonar. Os sinais vitais devem ser monitorizados, realizados
exames para avaliar fluidos e eletrólitos. As reações
idiossincráticas devem ser tratadas com medidas de suporte com
hidratação endovenosa, uso de noradrenalina e dopamina. Nos
sintomas respiratórios agudos, os pacientes devem avaliados quanto
a oxigenação e avaliados quanto ao risco de pneumonite através dos
sinais e sintomas e do Raio X de tórax. O uso de corticoides pode
ser benéfico no tratamento da toxicidade pulmonar.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Tecnomicina

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Diminuição da efetividade do medicamento.

Medicamento

Fenitoína.

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Redução do efeito da bleomicina quando adicionados juntamente em
soluções contendo os medicamentos na infusão.

Medicamento

Aminofilina, ácido ascórbico, carbenicilina, cefazolina,
cefalotina, hidrocortisona succinato sódico, metotrexato sódico,
penicilina G sódica, terbutalina. 

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Inativação da bleomicina quando administrado em mesmas
soluções.

Medicamento

Compostos contendo grupo sulfidrila.

Gravidade: Moderada

Efeito da interação

Precipitação quando adicionados juntamente em soluções contendo
os medicamentos na infusão.

Medicamento

Soluções contendo aminoácidos.

Ação da Substância Tecnomicina

Resultados da eficácia

A bleomicina está indicada para o tratamento paliativo do
Linfoma de Hodgkin. A escolha da terapia está baseada no estágio da
doença. Pacientes no estágio IA e IIA são tratados com
radioterapia. Os no estágio IVA e IVB requerem combinação com
quimioterapia. O tratamento dos estágios intermediários é
controverso e muitos pacientes recebem uma terapia combinada.

As combinações de quimioterápicos de escolha incluem os esquemas
ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina),
MOPP/ABV (mecloretamina,vincristina, procarbazina, prednisona,
doxorrubicina, bleomicina e vimblastina) e B-CAVe (bleomicina,
lomustina, doxorrubicina, vimblastina). Tanto o esquema ABVD quanto
B-CAVe foram efetivos em produzir respostas completas em pacientes
com Doença de Hodgkin que apresentaram progressão da doença
enquanto recebiam MOPP ou após a remissão induzida por MOPP.

Respostas completas ocorreram em 71%, 39 de 55 dos pacientes
tratados com ABVD e 71%, 34 de 48 pacientes tratados com
B-CAVe.

A bleomicina tem indicação como tratamento paliativo no linfoma
não-Hodgkin. Uma análise retrospectiva em estudo randomizado
envolvendo 459 pacientes sugere um benefício na sobrevivência em
pacientes que receberam PACEBOM (prednisolona, doxorrubicina,
ciclofosfamida, etoposide, bleomicina, vincristina, metotrexato)
sobre os que receberam CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina,
vincristina, prednisolona).

As taxas de remissão completa foram de 64% versus 57%,
8 anos de sobrevida global foram de 51% versus 41% e de
sobrevivência causa-específica foram de 59% versus 41% nos
pacientes do grupo que receberam PACEBOM e CHOP respectivamente,
sendo estatisticamente equivalentes. Nos pacientes com idade menor
de 50 anos, o índice de sobevivência em 8 anos e
causa-específica fora de 78% e 55% para os grupos PACEBOM e CHOP
respectivamente (p=0,0036). O mesmo também ocorre nos pacientes com
estágio IV da doença com 51% e 30% respectivamente (p=0,02).
MACOP-B (metotrexato, leucovorina, doxorrubicina, ciclosfosfamida,
vincristina, bleomicina, prednisona, cotrimoxazol) foi efetivo em
um tratamento de 12 semanas em pacientes com linfoma difuso de
células grandes avançado.

Resposta completa ocorreu em 51 de 61 pacientes (84%). Resposta
parcial ocorreu em 10 (16%) dos pacientes e a sobrevida global em
76% com 90% de intervalo livre de doença nos que obtiveram resposta
completa. Em outro estudo, 105 de 125 pacientes obtiveram remissão
completa da doença. 70 pacientes nos estágios 2 a 4 de linfomas
intermediário ou de alto grau receberam MACOP-B. Para todos os
tipos histológicos, remissão completa foi alcançada em 58% dos
casos; 52% deles com linfoma difuso de células grandes.

A bleomicina também está indicada como agente esclerosante para
o tratamento do derrame pleural maligno. A taxa de recorrência de
derrame pleural após o tratamento com bleomicina em 30 dias foi
significantemente menor quando comparada com a tetraciclina, porém
não houve aumento da sobrevivência sobrevida global. A recorrência
foi de 36% nos pacientes tratados com bleomicina comparado a 67%
nos pacientes tratados com tetraciclina.

No tratamento do carcinoma de células escamosas do colo do útero
a combinação de bleomicina, mitocina e cisplatina alcançou 19% de
taxa resposta em pacientes com doença recorrente ou persistente,
avançada localmente ou com metástases.

Este estudo incluiu 59 pacientes, 44 delas foram tratadas
previamente com radioterapia, cirurgia ou ambos. Dentro desse grupo
16% apresentou resposta completa ou parcial. De 10 previamente não
tratadas, 3 obtiveram resposta.

Para o carcinoma de células escamosas de pênis, a bleomicina
está indicada como tratamento paliativo. A quimioterapia com
bleomicina, metotrexato e cisplatina para o carcinoma metástatico
de pênis demostrou resultados limitados. A bleomicina demostrou
mais atividade com taxa de resposta de 60% a 70%.

No tratamento dos carcinomas de células escamosas de cabeça e
pescoço, que incluem mucosa da boca, língua, amígdalas,
nasofaringe, orofaringe, seios nasais e paranasais, palato, lábio,
mucosa bucal, gengiva, epiglote, pele e laringe, a bleomicina é
considerada tratamento paliativo. Para essa terapia as combinações
de cisplatina, vincristina e bleomicina ou cisplatina com
fluouracil estão associadas com as maiores taxas de resposta (50 a
95%), porém essas combinações não aumentaram as taxas de
sobrevivência global quando comparadas a monoterapia.

Cisplatina com fluouracil ou metotrexato isoladamente são as
drogas de escolha para o carcinoma de cabeça e pescoço. Porém o
metotrexato está indicado para um grupo seleto de pacientes
(aqueles que não têm indicação para o uso de cisplatina). A
combinação de vinorelbina, metotrexato e bleomicina tem efeito
moderado em pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço previamente
tratados. Em um estudo com 48 pacientes que havia recebido um
regime prévio com cisplatina e 5-fluouracil. A resposta global foi
de 27%, com uma taxa de resposta completa em 2% dos pacientes e
resposta parcial em 25%. Estabilização da doença ocorreu em 23% dos
pacientes e 50% tiveram progressão da doença.

Em outro estudo com 110 pacientes, o uso de bleomicina com
cisplatina com ou sem mitomicina, produziu uma taxa de resposta
global de 78% (45/57 pacientes) com duas drogas e 90% (48/53
pacientes) com regime de três drogas. Em estudo realizado com 69
pacientes no estágio III e IV de carcinoma de cabeça e pescoço que
receberam a associação de bleomicina, vincristina, metotrexato e
mitomicina, 68% dos pacientes obteve resposta global, sendo esse
regime uma opção alternativa de tratamento para pacientes com
estado de saúde comprometido ou incapazes de tolerar as combinações
a base de cisplatina.

A bleomicina também está indicada para o tratamento paliativo do
carcinoma de células escamosas de vulva. Em um pequeno estudo
clínico aberto, o uso de BMC (bleomicina, metotrexato, CCNU –
Lomustina) se mostrou ativo. Pacientes com carcinoma de células
escamosas de vulva (n=25) primário ou recorrente, localmente
avançado, inoperável, sem tratamento quimioterápico ou
radioterápico prévio foram incluídas nos estudo. Todas as pacientes
foram tratadas por seis semanas com o regime BMC, e o esquema foi
repetido a cada 49 dias até que o tumor se torne ressecável, ocorra
progressão ou toxicidade inaceitável. As pacientes receberam 3
ciclos de BMC. A resposta global foi de 65% (95% de intervalo de
confiança, 35% a 76%), com resposta completa em duas pacientes.

Das quatorze pacientes que responderam, a cirurgia foi realizada
em oito pacientes e quatro delas ficaram livres de doença. O tempo
médio para progressão para intervalo livre de doença foi de 4,8
meses, com sobrevida global média de 7,8 meses. Graus 3 ou 4 de
toxicidade consistiu em anemia (24%), trombocitopenia (12%),
leucopenia (8%), mucosite (12%), toxicidade pulmonar (4%),
neutropenia febril (4%), alopécia (8%), infecção (4%) e
neurotoxicidade (4%). Uma morte ocorreu devido a mielossupressão e
candidíase pulmonar.

No carcinoma testicular (carcinoma de células embrionárias,
coriocarcinoma, teratocarcinoma), a bleomicina está indicada como
tratamento isolado ou em combinação com a radioterapia. A escolha
entre quimioterapia e radioterapia seguindo a cirurgia, depende do
estadiamento da doença. O regime quimioterápico de escolha é o PEB
(cisplatina, etoposideo e bleomicina). Esse regime, com ou sem
cirurgia produz remissão completa em aproximadamente 100% dos
pacientes.

Estudos demonstram a eficácia do regime PEB no tratamento do
câncer metastático testicular de células germinativas. Um estudo
com 419 pacientes mostrou que a retirada da bleomicina do esquema
diminuiu a taxa de resposta completa (87% versus 95%,
p=0,008). Após dez anos de seguimento, não houve mudança do tempo
de progressão da doença e da sobrevida global.

Em análise retrospectiva de 229 pacientes com tumor de células
germinativas disseminado recebendo o regime PVB (cisplatina,
vimblastina e bleomicina) com ou sem associação com doxorrubicina,
observou-se a resposta completa em 175 pacientes r5 (76,4%) com
quimioterapia isolada ou adjuvante a cirurgia. No tempo médio de
seguimento de 102,3 meses, variando de 73 a 144 meses, 147
pacientes (64,2%) encontrava-se com vida, com 146 livres de doença.
A probabilidade estimada de sobrevivência em 12 anos é de 65% com
sobrevida livre de doença de 83,5%.

Características Farmacológicas

Sulfato de Bleomicina (substância ativa) é uma mistura de
antibióticos glicopeptstura citotóxicos isolados de uma cepa do
Streptomyces verticillus. O Sulfato de Bleomicina
(substância ativa) é solúvel em água.

A principal via de excreção da bleomicina é o rim, com 60 a 7%
de uma droga administrada recuperada na urina como bleomicina
ativa. A disfunção renal pode prolongar significativamente a
excreção.

Relata-se uma relação entre a função renal diminuída e o aumento
da toxicidade associada à bleomicina. Relações
Farmacocinética/Farmacodinâmica sugerem que o aumento da toxicidade
é uma consequência de clearance renal reduzido de bleomicina,
resultando em meia-vida de eliminação prolongada e aumento da área
sob a curva de concentração plasmática x tempo comparado a
pacientes com função renal normal. Recomenda-se reduções de dosagem
da ordem de 40 – 75% para pacientes com clearance de creatina ≤ 40
mL/min.

No tratamento do derrame pleural maligno, após administração
intrapleural, as concentrações plasmáticas resultantes de
bleomicina sugerem uma taxa de absorção sistêmica de
aproximadamente 45%.

Após a administração intrapleural de bleomicina a concentração
plasmática resultante sugere uma absorção sistêmica de
aproximadamente 45%. Assim, na determinação da exposição cumulativa
à bleomicina, a exposição sistêmica seguida da administração
intrapleural de Sulfato de Bleomicina (substância ativa) deve ser
levada em consideração.

Cuidados de Armazenamento do Tecnomicina

Tecnomicina deve ser conservado sob refrigeração à temperatura
de 2°C a 8°C.

Tecnomicina é estável por 24 horas a 25oC quando diluída em
solução fisiológica e armazenada em embalagem de PVC. O produto não
deve ser diluído com solução de dextrose (soro glicosado).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Tecnomicina é um pó liofilizado de cor branca. A solução
reconstituída deve ser límpida, transparente e isenta de
partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Tecnomicina

MS 1.2214.0020

Resp. Téc.:
Marcia da Costa Pereira
CRF-SP n° 32.700

Tecnomicina 15 U Pó Liófilo Injetável

Fabricado por:
Laboratórios IMA S.A. I.C.
Calle Palpa, 2870/76 (CP. 1426) – Capital Federal – Argentina
Para: Asofarma S/A. – Av. Gral. Gregorio Las Heras, no 5090 – V.
Martelli-Provincia Buenos Aires – Argentina

Diluente (Solução Fisiológica 0,9% – 10 mL)

Fabricado por:
Eurofarma Laboratórios Ltda
Av. Vereador José Diniz, 3465 – São Paulo – SP

Importado por:
Zodiac Produtos Farmacêuticos S/A.,
Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias, 3.400
Pindamonhangaba – SP
C.N.P.J. 55.980.684/0001-27
Indústria Brasileira

Tecnomicina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.