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Rubromicin

  • Infecções do trato respiratório superior de leve a moderada
    gravidade causadas por Streptococcus pyogenes,
    estreptococos do grupo viridans, Streptococcus pneumoniae,
    ou Haemophilus influenzae quando Rubromicin for utilizado
    concomitantemente com doses adequadas de sulfonamidas, uma vez que
    nem todas as cepas de H. influenzae são sensíveis à
    eritromicina em concentrações normalmente alcançadas.
  • Infecções do trato respiratório inferior de leve a moderada
    gravidade causadas por S. pyogenes, S.
    pneumoniae
    , Mycoplasman pneumoniae ou Legionella
    pneumophila
    .
  • Sífilis primária causada por Treponema pallidum. O
    Rubromicin é uma alternativa para o tratamento da sífilis primária
    em pacientes alérgicos à penicilina. No tratamento da sífilis
    primária devem ser efetuados exames do líquido cefalorraquidiano
    antes do tratamento e como parte do seguimento pós-terapia.
  • Amebíase intestinal causada por Entamoeba histolytica.
    Amebíase extraentérica requer tratamento com outras drogas.
  • Infecções devidas a Listeria monocytogenes.
  • Infecções da pele e tecidos moles de leve a moderada gravidade
    causadas por S. pyogenes ou Staphylococcus aureus. Pode desenvolver
    resistência em estafilococos durante o tratamento.
  • Coqueluche causada por Bordetella pertussis. A
    eritromicina é eficaz na eliminação do micro-organismo da
    nasofaringe. Alguns estudos clínicos sugerem que a eritromicina
    pode ajudar na profilaxia da coqueluche em indivíduos sensíveis
    expostos à doença.
  • Conjuntivite do recém-nascido, pneumonia da infância e
    infecções urogenitais durante a gravidez causadas
    por Chlamydia trachomatis.
  • Profilaxia a curto prazo contra endocardite bacteriana
    (Streptococcus viridans – alfa-hemolíticos) antes de
    intervenções cirúrgicas ou dentárias em pacientes com histórias de
    febre reumática ou cardiopatia congênita ou adquirida, que sejam
    hipersensíveis à penicilina.

Difteria:

Como adjuvante à antitoxina, na prevenção de portadores e na
erradicação do micro-organismo Corynebacterium diphtheriae
em portadores.

Eritrasma:

No tratamento de infecções devidas ao Corynebacterium
minutissimum
.

Quando as tetraciclinas são contraindicadas ou não toleradas, a
eritromicina é indicada no tratamento de pacientes adultos com
infecções uretrais não complicadas, endocervicais ou retais
causadas por C. trachomatis.

Doença dos legionários (Legionella
pneumophila
):

Embora nenhum estudo controlado de eficácia clínica tenha sido
realizado, dados in vitro e clínicos preliminares demonstram que a
eritromicina pode ser eficaz no tratamento da doença dos
legionários.

Como Rubromicin funciona?

Este medicamento apresenta ação bactericida, assim sendo destrói
as bactérias causadoras do processo infeccioso.

Contraindicação do Rubromicin

Este medicamento é contraindicado a pacientes hipersensíveis ao
estolato de eritromicina ou a qualquer componente da
formulação.

Este medicamento é contraindicado para pacientes com
doença no fígado já conhecida.

Como usar o Rubromicin

O Rubromicin pode ser administrado com ou sem ingestão de
alimentos.

Agite bem antes de usar.

Posologia

Adultos:

Adose usual é de 250 mg a cada 6 horas. Esta dose poderá ser
aumentada até 4 g ou mais ao dia, de acordo com a gravidade da
infecção, e a orientação do seu médico.

Crianças:

Idade, peso e gravidade da infecção são fatores importantes na
determinação da dose adequada. O esquema usual é de 30 a 50
mg/kg/dia, em doses divididas. Para infecções mais graves, esta
dose poderá ser dobrada. Se for indicada a administração de duas
doses ao dia, seja em adultos ou crianças, a metade da dose total
diária deverá ser dada a cada 12 horas. A administração duas vezes
ao dia não é recomendada quando doses maiores que 1 g diário são
usadas.

Infecções estreptocócicas:

Para tratamento de faringite e amigdalite estreptocócicas, a
variação comum de dose é de 20 a 50 mg/kg/dia, em doses
divididas.

Peso corporal

Dose total diária

10 kg ou menos250 mg
11 – 18 kg375 mg
19 – 25 kg500 mg
26 – 36 kg750 mg
Mais que 36 kg1.000 mg (dose para
adulto)

No tratamento de infecções por estreptococos beta-hemolíticos do
grupo A, deve ser administrada uma dose terapêutica de Rubromicin
no mínimo por 10 dias. Na profilaxia contínua de infecções por
estreptococos, em pessoas com histórico de doença reumática
cardíaca, a dose é de 250 mg duas vezes ao dia. Na profilaxia da
endocardite bacteriana em pacientes alérgicos à penicilina, que
sofrem de doença cardíaca congênita ou reumática ou doença valvular
adquirida, que forem submetidos a tratamento dentário ou
intervenções cirúrgicas do trato respiratório superior, o esquema
terapêutico para adultos é de 1 g (20 mg/kg para crianças) por via
oral uma hora antes da cirurgia e 500 mg (10 mg/kg para crianças)
por via oral 6 horas após.

Sífilis primária:

Um esquema de 20 g de Rubromicin, administrado em doses
divididas por um período de 10 dias, mostrou ser eficaz no
tratamento da sífilis primária.

Disenteria amebiana:

Adose para adultos é de 250 mg quatro vezes ao dia, durante 10 a
14 dias; para crianças é de 30 a 50 mg/kg/dia, em doses divididas,
por um período de 10 a 14 dias.

Coqueluche:

Apesar de não ter sido ainda estabelecida a dose ótima e a
duração do tratamento, a dose de Rubromicin utilizada nos estudos
clínicos foi de 40 a 50 mg/kg/dia, administrada em doses divididas
durante 5 a 14 dias.

Doença dos Legionários:

Embora a dose ótima não tenha sido ainda estabelecida, as doses
recomendadas, de acordo com os trabalhos clínicos, são de 1 a 4 g
ao dia, em doses divididas.

Conjuntivite do recém-nascido causada por C.
trachomatis
:

Adose recomendada é de 50 mg/kg/dia, dividida em 4 doses durante
2 semanas no mínimo.

Pneumonia da infância causada por C.
trachomatis
:

Embora a duração do tratamento não tenha sido ainda
estabelecida, a dose recomendada é de 50 mg/kg/dia, dividida em 4
doses durante 3 semanas no mínimo.

Infecções urogenitais durante a gravidez causadas por
C. trachomatis:

Embora a dose ótima e a duração do tratamento não tenham sido
ainda estabelecidas, a dose recomendada é de 500 mg, 4 vezes ao
dia, no mínimo por 7 dias. Para mulheres que não toleram este
regime, uma dose menor que 250 mg, 4 vezes ao dia, deve ser usada
no mínimo por 14 dias.

Para adultos com infecções uretrais não complicadas,
endocervicais ou retais causadas por C. trachomatis, para os quais
as tetraciclinas são contraindicadas ou não toleradas, recomenda-se
Rubromicin na dose de 500 mg, 4 vezes ao dia, no mínimo por 7
dias.

Quando indicado, devem ser feitas incisões e drenagem ou outros
procedimentos cirúrgicos em conjunto com a terapia antibiótica. A
atividade antibacteriana da eritromicina é maior em meio alcalino
do que neutro ou ácido.

Vários investigadores têm recomendado a administração
concomitante de agentes urinários alcalinizantes, tal como
bicarbonato de sódio, quando a eritromicina é prescrita para o
tratamento de infecções urinárias.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Rubromicin?

Se você se esquecer de tomar o medicamento, tome-o assim que
puder. Se for quase hora da próxima dose, espere até lá para tomar
o remédio e pule a dose esquecida. Não use medicamento extra para
compensar uma dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Rubromicin

A administração do estolato de eritromicina tem sido associada
com a ocorrência infrequente de hepatite colestática. Os achados
laboratoriais têm sido caracterizados por valores de função
hepática anormais, eosinofilia e leucocitose e também aumento das
transaminases hepáticas.

Os sintomas podem incluir:

Mal-estar, náuseas, vômitos, cólica abdominal e febre.

A icterícia pode ou não estar presente. Em alguns casos, a dor
abdominal intensa poderá simular a dor de cólica biliar,
pancreatite, úlcera perfurada ou um problema de abdômen agudo
cirúrgico.

Em outros casos, sintomas clínicos e resultados dos testes de
função hepática têm-se assemelhado a um quadro de icterícia
obstrutiva extra-hepática; se os achados acima ocorrerem, deve-se
descontinuar a medicação imediatamente. Em alguns casos, os
sintomas iniciais podem aparecer após alguns dias de tratamento,
mas geralmente estes sintomas só aparecem após uma ou duas semanas
de tratamento contínuo.

Os sintomas reaparecem rapidamente, geralmente 48 horas após a
droga ser readministrada a pacientes sensíveis.

A síndrome, que parece resultar de uma forma de sensibilização,
ocorre principalmente em adultos e tem sido reversível quando a
medicação é interrompida. Colite pseudomembranosa tem sido relatada
com todo antibiótico de largo espectro, incluindo a eritromicina,
podendo variar de leve a gravíssima. Portanto, é importante
considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia
após a administração de drogas antibacterianas. Casos leves de
colite pseudomembranosa usualmente respondem com a interrupção da
droga.

Nos casos moderados a graves, medidas apropriadas devem ser
tomadas. Rabdomiólise com ou sem insuficiência renal foi reportada
em pacientes recebendo eritromicina concomitantemente com
inibidores da HMG-CoA redutase tais como lovastatina e
sinvastatina. Portanto, pacientes recebendo inibidores da HMG-CoA
redutase e eritromicina concomitantemente devem ser cuidadosamente
monitorados para os níveis de creatinina quinase e transaminase
sérica.

Advertências

Pode ocorrer mau funcionamento do fígado com ou sem icterícia
(amarelamento da pele e mucosas), principalmente em adultos,
relacionada com a administração do estolato de eritromicina. Podem
estar acompanhada de mal-estar, enjoo, vômito, cólica abdominal e
febre. Em alguns casos, a dor abdominal é tão grave que pode fazer
com que seja necessário que o paciente procure um
pronto-socorro.

Quando ocorrer um quadro semelhante, a medicação deve ser
descontinuada imediatamente. Em vista da eritromicina ser
principalmente excretada pelo fígado, devem ser tomadas precauções
na administração do antibiótico a pacientes com mal funcionamento
do fígado.

Teste de laboratório

O Rubromicin pode interferir com as determinações das
transaminases (TGO e TGP), se forem usadas colorações
colorimétricas com difenilhidrasina ou violeta B. Interfere também
com a determinação fluorométrica de catecolaminas na urina.

Interações medicamentosas

O tratamento com lincomicina ou clindamicina deve ser evitado em
infecções devidas à micro-organismos resistentes à
eritromicina.

Não ingerir bebidas alcoólicas enquanto estiver sob tratamento
com este medicamento.

Uma vez que a probenecida inibe a reabsorção tubular da
eritromicina em animais, a manutenção dos níveis plasmáticos é
prolongada.

Foi demonstrado antagonismo entre a clindamicina e eritromicina.
O uso de Rubromicin em pacientes que estejam recebendo altas doses
de teofilina pode estar associado a um aumento dos níveis séricos e
do potencial de toxicidade da teofilina. No caso de toxicidade e/ou
níveis séricos elevados de teofilina, a dose desta droga deve ser
reduzida, enquanto o paciente estiver recebendo o tratamento
concomitante com Rubromicin.

Foi relatado que a administração concomitante de eritromicina e
digoxina resultou em elevados níveis séricos de digoxina. Houve
relatos de aumento dos efeitos anticoagulantes quando o Rubromicin
foi usado junto com os anticoagulantes orais. O aumento dos efeitos
anticoagulantes, devido a essa interação de drogas, podem ser mais
intensos nos idosos.

O uso concomitante de eritromicina e ergotamina ou
dihidroergotamina foi associado em alguns pacientes com toxicidade
aguda do ergot, caracterizada por grave fechamento dos
vasos periféricos e alteração de sensibilidade em mãos e pés. Tem
sido reportado que o Rubromicin diminui a eliminação renal do
triazolam e do midazolam, podendo aumentar os efeitos
farmacológicos desses benzodiazepínicos.

O uso deste medicamento em pacientes que estejam tomando
concomitantemente drogas metabolizadas pelo sistema citocromo P450
pode estar associado com elevações dos níveis sanguíneos destas
drogas.

Há relatos de elevações de concentrações séricas das
seguintes drogas, quando administradas concomitantemente com a
eritromicina:

Carbamazepina, ciclosporina, hexobarbital, fenitoína,
alfentanil, disopiramida, bromocriptina e inibidores da HMG-CoA
redutase tais comosinvastatina e lovastatina.

As concentrações sanguíneas destas e de outras drogas
metabolizadas pelo sistema citocromo P450 devem ser monitoradas
cuidadosamente nos pacientes que estejam recebendo Rubromicin.

Atenção diabéticos:

contém açúcar.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento (incluindo medicamentos
fitoterápicos, homeopáticos, chás).

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Rubromicin

O uso de eritromicina envolve um risco de hepatotoxicidade
(hepatite colestática) com ou sem o aparecimento de icterícia,
quando em uso por mais de 10 dias, que o contraindica para
pacientes com perturbação da função hepática.

Informe seu médico o aparecimento de reações
desagradáveis, tais como:

Mal-estar, náusea, vômito, diarreia e/ou cólica abdominal.

Tem ocorrido insuficiência hepática com ou sem icterícia,
principalmente em adultos, relacionada com a administração de
eritromicina.

As reações adversas mais frequentes dos preparados de
eritromicina são as gastrointestinais (por ex.: cólica abdominal e
mal-estar) e estão relacionadas com a dose. Náuseas, vômitos e
diarreia ocorrem em baixa frequência com as doses orais usuais. O
início de sintomas de colite pseudomembranosa pode ocorrer durante
ou após o tratamento antibiótico.

Durante o tratamento prolongado ou repetido, há possibilidade de
superinfecção por bactérias não sensíveis ou fungos.

Nestes casos, a medicação deverá ser suspensa e instituída
terapêutica adequada. Há relatos de reações alérgicas leves, tais
como urticária e outras erupções cutâneas. Têm sido relatadas
reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. Há relatos isolados
da ocorrência de perda de audição e/ou zumbido em pacientes
recebendo eritromicina. O efeito ototóxico da substância é
usualmente reversível com a interrupção. Contudo, em raras
ocasiões, envolvendo a administração intravenosa, o efeito
ototóxico foi irreversível.

O efeito ototóxico ocorre principalmente em pacientes com
insuficiência renal ou hepática e em pacientes recebendo altas
doses de eritromicina.

Raramente, a eritromicina foi associada com a ocorrência de
arritmia ventricular, incluindo taquicardia ventricular
torsade des pointes”, em indivíduos com intervalos QT
prolongados.

Há vários relatos de estenose pilórica hipertrófica infantil em
recém-nascidos recebendo vários medicamentos contendo eritromicina,
incluindo Rubromicin. Este medicamento deve ser usado com cuidado
nos três primeiros meses de vida.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Riscos do Rubromicin

Fertilidade e Gravidez

Há vários relatos de estenose pilórica hipertrófica infantil em
recém-nascidos recebendo vários medicamentos contendo eritromicina,
incluindo estolato de eritromicina. A eritromicina deve ser usada
com cuidado nos três primeiros meses de vida.

Estudos de dois anos, efetuados em ratos com doses orais de
eritromicina, não demonstraram evidência de formação de tumores ou
mutagenicidade.

Foram efetuados estudos de reprodução em ratos, camundongos e
coelhos usando eritromicina e seus vários sais e ésteres em doses
equivalentes a várias vezes a dose usual humana. Nenhuma evidência
de danos à fertilidade ou aos fetos relacionada com a eritromicina
foi relatada nestes estudos. Contudo, não há estudos adequados e
bem controlados em mulheres grávidas. Devido os estudos de
reprodução em animais nem sempre predizerem a resposta em humanos,
essa droga só deve ser usada durante a gravidez se absolutamente
necessária.

O efeito deste medicamento no parto é desconhecido.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Informe ao seu médico sobre a ocorrência de gravidez na
vigência de seu tratamento ou após o seu término.

Amamentação

A eritromicina é excretada no leite materno; portanto, deve-se
ter cuidado ao administrar essa droga a mulheres que estejam
amamentando. Informe se está amamentando.

Idosos

Não existem indicações especiais de uso para pacientes
idosos.

Composição do Rubromicin

Cada mL da suspensão de 25 mg/mL contém:

Estolato de
eritromicina (equivalente a 25 mg de eritromicina)

35,99 mg

Veículo q.s.p.

1 mL

Excipientes:

aroma de morango líquido, aroma de tutti-frutti líquido,
carmelose sódica, citrato de sódio, laurilsulfato de sódio,
metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica, sacarose, silicato
de alumínio e magnésio, ácido cítrico e água purificada.

Cada mL da suspensão de 50 mg/mL contém:

Estolato de
eritromicina (equivalente a 50 mg de eritromicina)

71,97 mg

Veículo q.s.p.

1 mL

Excipientes:

aroma de morango líquido, aroma de tutti-frutti líquido,
carmelose sódica, citrato de sódio, laurilsulfato de sódio,
metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica, sacarose, silicato
de alumínio e magnésio, ácido cítrico e água purificada.

Superdosagem do Rubromicin

Os sintomas de superdosagem oral com o estolato de eritromicina
podem incluir náusea, vômito, dor abdominal e diarreia. A gravidade
da dor abdominal e da diarreia está relacionada com a dose. Foi
relatada a ocorrência de inflamação aguda, leve e reversível do
pâncreas, especialmente em pacientes com mau funcionamento dos rins
ou fígado.

Para tratar uma superdosagem, considerar a possibilidade de
superdosagem de múltiplas drogas, interação entre drogas e cinética
inusitada da droga no paciente. A não ser que seja ingerida 5 vezes
a dose única normal de eritromicina, a descontaminação
gastrointestinal não deve ser necessária. Proteger as vias aéreas
do paciente e manter a ventilação e perfusão.

Monitorar e manter meticulosamente dentro dos limites aceitáveis
os sinais vitais do paciente, os gases do sangue, eletrólitos do
soro, etc. A absorção de drogas no trato gastrointestinal pode ser
diminuída administrando carvão ativado que na maioria dos casos é
mais eficaz do que a indução de vômito ou lavagem gástrica;
considerar o carvão ativado ao invés de ou em adição ao
esvaziamento gástrico. Doses repetidas por períodos longos podem
acelerar a eliminação de algumas drogas que foram absorvidas.
Proteger as vias aéreas do paciente quando empregar o esvaziamento
gástrico ou carvão ativado. Diurese forçada, diálise peritoneal,
hemodiálise ou hemoperfusão com carvão ativado não foram
estabelecidos como métodos benéficos para casos de superdosagem com
eritromicina.

Existe relato de 1 caso de pancreatite aguda após ingestão de 5
g de eritromicina base.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Rubromicin

Uma vez que a probenecida inibe a reabsorção tubular da
eritromicina em animais, a manutenção dos níveis plasmáticos é
prolongada. O tratamento com lincomicina ou clindamicina deve
ser evitado em infecções devidas a micro-organismos resistentes à
eritromicina.

Foi demonstrado antagonismo entre a clindamicina e eritromicina.
O uso de eritromicina em pacientes que estejam recebendo altas
doses de teofilina pode estar associado a um aumento dos níveis
séricos e do potencial de toxicidade da teofilina.

No caso de toxicidade e/ou níveis séricos elevados de teofilina,
a dose desta droga deve ser reduzida, enquanto o paciente estiver
recebendo o tratamento concomitante com eritromicina. Foi relatado
que a administração concomitante de eritromicina e digoxina
resultou em elevados níveis séricos de digoxina. Houve relatos de
aumento dos efeitos anticoagulantes quando a eritromicina foi usada
junto com os anticoagulantes orais.

Os efeitos anticoagulantes aumentados devido a essa interação de
drogas podem ser mais pronunciados nos idosos. O uso concomitante
de eritromicina e ergotamina ou dihidroergotamina foi associado em
alguns pacientes com toxicidade aguda do ergot, caracterizada por
vasoespasmo periférico grave e disestesia. Tem sido reportado que a
eritromicina diminui o clearance do triazolam e do
midazolam, podendo aumentar os efeitos farmacológicos desses
benzodiazepínicos.

O uso de eritromicina em pacientes que estejam tomando
concomitantemente drogas metabolizadas pelo sistema citocromo P450
pode estar associado com elevações dos níveis séricos destas
drogas.

Há relatos de elevações de concentrações séricas das
seguintes drogas, quando administradas concomitantemente com a
eritromicina

Carbamazepina, ciclosporina, hexobarbital, fenitoína,
alfentanil, disopiramida, bromocriptina e inibidores da HMG-CoA
redutase tais como sinvastatina e lovastatina. As concentrações
séricas destas e de outras drogas metabolizadas pelo sistema
citocromo P450 devem ser monitoradas cuidadosamente nos pacientes
que estejam recebendo eritromicina.

Ação da Substância Rubromicin

Resultados de eficácia

Eficaz contra micro-organismos sensíveis uma vez estabelecida a
sensibilidade de acordo com culturas e testes de sensibilidade que
devem ser realizados.

Características farmacológicas

A eritromicina é produzida por uma cepa de Streptomyces
erythraeus e pertence ao grupo dos antibióticos macrolídeos. É
básica e forma rapidamente sais com ácidos. A base, o estearato e
os ésteres são muito pouco solúveis em água e são adequados para
administração oral.

Quimicamente, o Estolato de Eritromicina (substância ativa) é o
sulfato de dodecil 2′-propionato de eritromicina. A fórmula
molecular é C40H71NO14.

C12H26O4S, representando um
peso molecular de 1.056,39. O Estolato de Eritromicina (substância
ativa) é o laurilsulfato de éster propionílico de eritromicina. É
um pó cristalino branco, quase inodoro. A substância é
essencialmente insípida. Tem um pH entre 4, 5 e 7 em uma suspensão
aquosa contendo 10 mg/mL.

Farmacologia clínica

As eritromicinas são absorvidas no trato gastrintestinal e a
biodisponibilidade das substâncias é variável, dependendo de uma
série de fatores, tais como: dosagem e formulação da eritromicina,
estabilidade ácida do derivado, presença de alimento e tempo de
esvaziamento gástrico. O Estolato de Eritromicina (substância
ativa) administrado por via oral é rápido e confiavelmente
absorvido. Devido à estabilidade ácida, os níveis séricos são
comparáveis, seja tomado em jejum ou após a alimentação. Após uma
dose única de 250 mg, as concentrações sanguíneas médias foram de
0,29, 1, 1,2 e 2 mcg/mL após 2, 4 e 6 horas, respectivamente.

Após uma dose de 500 mg, as concentrações sanguíneas médias
foram de 3,0, 1,9 e 0,7 mcg/mL após 2, 6 e 12 horas,
respectivamente. Após a administração oral, os níveis séricos do
antibiótico consistem em eritromicina base e éster propionílico de
eritromicina. O éster propionílico continua a hidrolisar-se em
eritromicina base, mantendo um equilíbrio de aproximadamente 20% da
base e 80% do éster no soro. Após a absorção, a eritromicina
difunde-se rapidamente pela maioria dos líquidos orgânicos.

Na ausência de inflamação das meninges são normalmente
encontradas baixas concentrações no líquido cefalorraquidiano;
porém, a passagem da droga através da barreira hematoencefálica
aumenta nas meningites. Na presença de função hepática normal, a
eritromicina é concentrada no fígado e excretada na bile; o efeito
da disfunção hepática sobre a excreção da eritromicina pelo fígado
na bile é desconhecido. Menos de 5% da dose administrada oralmente
é recuperada na urina em forma ativa. A eritromicina atravessa a
barreira placentária; porém, os níveis plasmáticos fetais são
baixos. A droga é excretada no leite humano.

Microbiologia

A eritromicina inibe a síntese proteica sem afetar a síntese do
ácido nucleico. Algumas cepas de Haemophilus influenzae e
estafilococos têm demonstrado resistência à eritromicina. Algumas
cepas de H. influenzae que são resistentes in
vitro
à eritromicina são sensíveis à associação de
eritromicina e sulfas.

Devem ser feitas culturas e testes de sensibilidade. Se for
usado o teste de sensibilidade pelo método de Bauer-Kirby dos
discos de papel em placa, um disco de 15 mcg de eritromicina deve
produzir um diâmetro de halo de inibição de no mínimo 18 mm, quando
testado contra uma bactéria sensível à eritromicina. Foi
demonstrado antagonismo entre a clindamicina
e eritromicina.

Cuidados de Armazenamento do Rubromicin

Você deve manter este medicamento em temperatura ambiente (entre
15 ºC e 30 °C), em lugar seco e ao abrigo da luz. Nestas condições
o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de
fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Rubromicin apresenta-se na forma de uma suspensão, amarelada,
com odor e aroma característicos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Rubromicin

MS – 1.2568.0089

Farmacêutico Responsável:

Dr. Luiz Donaduzzi
CRF-PR 5842

Registrado e fabricado por:

Prati, Donaduzzi amp; Cia Ltda.
Rua Mitsugoro Tanaka, 145
Centro Industrial Nilton Arruda – Toledo – PR
CNPJ 73.856.593/0001-66
Indústria Brasileira

Rubromicin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.