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Parkexin

Cloridrato De Selegilina (substância ativa) também é indicado no
tratamento da síndrome psicorgânica primária.

Contraindicação do Parkexin

Absolutas

Hipersensibilidade individual demonstrada ao produto.

Relativas

A selegilina não deverá ser administrada em pacientes com:

  • Movimentos involuntários anormais, na fase “on”;
  • Psicose grave ou demência profunda;
  • Úlcera péptica ativa;
  • Outras doenças extrapiramidais, tais como: tremor essencial
    (hereditário), discinesia tardia e coreia Huntington;
  • Gravidez e amamentação.

Categoria “C” de risco na gravidez: não foram realizados
estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos
em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis
realizados em mulheres grávidas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos de idade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista​.

Como usar o Parkexin

Em associação com a levodopa ou com as associações da levodopa +
inibidores da descarboxilase: posologia inicial de ½ ou 1
comprimido ao dia (a cada 24 horas), pela manhã ou em duas
administrações diárias (de 12 em 12 horas).

Nos pacientes que apresentam discinesias, acinesias e fenômenos
de flutuações (“on/off”): a dose de manutenção,
geralmente, é de dois comprimidos, que podem ser administrados uma
vez ao dia (2 comprimidos a cada 24 horas), pela manhã, ou
administrados duas vezes ao dia (1 comprimido de 12 em 12
horas).

Para aqueles pacientes que recebem doses máximas de levodopa e
inibidor periférico sem obter benefícios terapêuticos
satisfatórios, agregar selegilina diretamente ao tratamento usual
do paciente com o mesmo esquema anterior.

Caso haja excessivos efeitos adversos da L-Dopa, reduzir esta à
medida que se chega à dose ótima de selegilina. Doses maiores que
10 mg/dia não são mais eficazes e podem levar a reações
hipertensivas mediadas pela tiramina.

Em geral, não são necessários cuidados especiais para
interrupção do tratamento.

O limite máximo diário recomendado é de 10 mg ao dia, ou seja, 2
comprimidos de Cloridrato De Selegilina (substância ativa).

Pacientes são beneficiados pela terapia de manutenção com
selegilina, com duração média de 25 dias, conforme demonstrado em
um estudo controlado.

Para aqueles pacientes que recebem doses máximas de levodopa e
inibidor periférico sem obter benefícios terapêuticos
satisfatórios, agregar selegilina diretamente ao tratamento usual
do paciente com o mesmo esquema anterior.

Caso haja reações adversas em demasia relacionadas à levodopa,
reduzir a dose de levodopa à medida em que se estabelece a dose
ótima de selegilina.

A segurança do uso de Cloridrato De Selegilina (substância
ativa) em crianças não foi avaliada e, portanto não é
recomendado

Precauções do Parkexin

Não utilizar o produto no tremor essencial e coreia de
Huntington, que são síndromes não relacionadas à falta de
dopamina.

Não se indica o Cloridrato De Selegilina (substância ativa) em
associação a produtos inibidores não seletivos da monoaminoxidase
(IMAO).

Durante o tratamento aconselha-se efetuar controles periódicos
da função hepática.

Realizar seguimento periódico do paciente a fim de ajustar a
posologia da levodopa de forma gradativa, de acordo com a evolução
clínica do paciente. Não deve ser administrado à noite, pois pode
produzir insônia. Deve ser usado com cautela em nefropatas e
hepatopatas pelo provável efeito acumulativo.

Populações especiais

Uso durante a gravidez e lactação

Embora o produto seja indicado para uma doença que atinge
pessoas, em geral, acima dos 50 anos, o produto não deverá ser
utilizado em mulheres grávidas ou na lactação, pois a segurança da
selegilina não foi estabelecida nessas situações.

Porém, caso se faça necessário, os médicos deverão avaliar
cuidadosamente a possibilidade de administrar o produto durante a
gravidez, com base na relação risco-benefício.

Não se sabe se este medicamento é eliminado através do leite
materno, portanto, deve se ter cautela ao administrá-lo durante a
amamentação.

Este medicamento é contraindicado para uso durante a
gravidez e aleitamento.

Uso pediátrico

A segurança em crianças não foi avaliada e, portanto, não é
recomendado.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar
máquinas

Não há indícios de efeitos sobre a capacidade de dirigir
veículos ou operar máquinas com a utilização de Cloridrato De
Selegilina (substância ativa)

Este medicamento pode causar
doping.

Reações Adversas do Parkexin

Cloridrato de selegilina é, em geral, bem tolerado.

A selegilina aumenta os efeitos colaterais dose dependentes da
levodopa, ou L-Dopa + carbidopa, que desaparecem após a diminuição
da dose.

Quando houver sido determinada a dose ideal da levodopa, os
efeitos colaterais do tratamento em associação são, geralmente,
inferiores àqueles da levodopa usada isoladamente.

A selegilina pode causar aumento das enzimas hepáticas.

Os eventos adversos da selegilina em monoterapia, até
hoje assinalados, são

  • Insônia;
  • Vertigens ou tonturas;
  • Cefaleias;
  • Náuseas e outras alterações gastrintestinais;
  • Hipotensão ortostática;
  • Agitação;
  • Bradicinesia;
  • Coreias;
  • Delírios;
  • Hipertensão;
  • Síncope;
  • Aumento dos movimentos involuntários;
  • Arritmia;
  • Episódios novos ou recidivantes de angina;
  • Edema dos membros inferiores;
  • Queda de cabelos;
  • Perda de peso e nervosismo;
  • Ansiedade;
  • Obstipação;
  • Letargia;
  • Distonia;
  • Sudorese;
  • Sangramento gastrintestinal;
  • Asma.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Parkexin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.