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Ossomax

Contraindicação do Ossomax

Anormalidades do esôfago que retardam o esvaziamento esofágico,
tais como estenose ou acalásia;
Incapacidade de permanecer em pé ou na posição sentada durante, no
mínimo, 30 minutos;
Hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
Hipocalcemia

Como usar o Ossomax

Deve ser ingerido pelo menos meia hora antes do primeiro
alimento, bebida ou medicação do dia, somente com água. Outras
bebidas (inclusive água mineral), alimentos e alguns medicamentos
parecem reduzir a absorção, deve ser tomado apenas pela manhã, ao
despertar, com um copo cheio de água, não deve se deitar por 30
minutos, no mínimo, após a ingestão, e até após a primeira refeição
do dia. Não deve ser ingerido à noite, ao deitar ou antes de se
levantar.

Precauções do Ossomax

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO Informe seu
médico sobre quaisquer problemas médicos ou odontológicos que você
apresente ou tenha apresentado, incluindo doença renal conhecida,
sobre quaisquer tipos de alergias e se for ou tiver sido fumante Se
apresentar qualquer problema digestivo ou de deglutição, informe
seu médico antes de tomar Ossomax® Gravidez e Amamentação: Não tome
Ossomax® se você estiver grávida ou amamentando Este medicamento
não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
ou do cirurgião dentista Crianças: Ossomax® não é indicado para uso
em crianças Idosos: Ossomax® age igualmente bem e é bem tolerado
por pacientes com idade superior ou inferior a 65 anos Dirigir ou
Operar Máquinas: Foram relatadas reações adversas com Ossomax® que
podem afetar sua capacidade de dirigir ou operar máquinas Respostas
individuais ao Ossomax® podem variar (veja QUAIS OS MALES QUE ESTE
MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR )

Reações Adversas do Ossomax

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR A maioria dos
pacientes não apresenta efeitos adversos com Ossomax® No entanto,
como qualquer medicamento, Ossomax® pode apresentar efeitos
inesperados ou indesejáveis, denominados reações adversas

As reações adversas em geral foram leves Alguns pacientes podem
apresentar distúrbios digestivos, como náusea, vômito ou fezes
escuras e/ou sanguinolentas Alguns distúrbios digestivos podem ser
graves, incluindo irritação ou ulceração do esôfago (o tubo que
liga a boca ao estômago), que podem causar dor torácica, refluxo
gastroesofágico, dificuldade para engolir ou dor após a deglutição
Estas reações podem ocorrer especialmente se os pacientes não
tomarem Ossomax® com a um copo cheio de água e/ou se deitarem menos
de 30 minutos após tomar Ossomax® ou antes da primeira refeição do
dia As reações esofagianas podem piorar se os pacientes continuarem
a tomar Ossomax® após o desenvolvimento dos sintomas sugestivos de
irritação do esôfago Alguns pacientes podem experimentar dor óssea,
muscular ou das articulações raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1%
dos pacientes que utilizam este medicamento) graves Pacientes que
desenvolverem dores ósseas, muscular ou das articulações graves
devem entrar em contato com seu médico A maioria dos pacientes
experimentou alívio após interromperem o uso Os pacientes,
raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam
este medicamento), apresentaram inchaço nas juntas ou inchaço nas
mãos e pernas Sintomas como gripe e resfriado (raramente (ocorre
entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) com
febre), são comuns no início do tratamento Em raros casos (ocorre
entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
pacientes tomando Ossomax® apresentam coceira, dor ocular ou
erupções cutâneas que podem piorar a luz do sol Foi relatada perda
de cabelo Raramente (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento) podem ocorrer reações cutâneas graves
Podem ocorrer reações alérgicas, como urticária, ou inchaço da
face, dos lábios, da língua e/ou garganta, que podem causar
dificuldade de respiração ou de deglutição Pacientes podem
experimentar vertigem ou alterações no paladar Raramente (ocorre
entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento),
ocorreram úlceras gástricas ou outras úlceras pépticas (algumas
graves) Ocorreram úlceras na boca quando o comprimido foi mastigado
ou dissolvido na boca Os pacientes raramente (ocorre entre 0,01% e
0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento) tiveram problemas
maxilares associados com o atraso na cura de infecções,
frequentemente após extração dentária Os pacientes raramente
(ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este
medicamento) apresentaram fraturas em partes específicas do osso da
coxa Contate seu médico, caso você desenvolva uma dor nova ou dor
incomum no quadril ou na coxa Seu médico possui uma lista mais
completa dos efeitos adversos Se experimentar esses ou quaisquer
sintomas incomuns, informe seu médico imediatamente Informe ao seu
médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento Informe também à
empresa através do seu serviço de atendimento
Ossomax_Bula_Paciente_Rev 04A Página 6 de 7 9 O QUE FAZER SE ALGUÉM
USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO Se
tomar muitos comprimidos, tome um copo cheio de leite e entre em
contato com seu médico imediatamente Não provoque vômito Não se
deite

Composição do Ossomax

COMPOSIÇÃO: Cada comprimido contém: alendronato de sódio
tri-hidratado 91,37 mg (equivalente a 70 mg de ácido alendrônico)
excipientes (lactose, celulose microcristalina, croscarmelose
sódica e estearato de magnésio) q s p 1 comprimido INFORMAÇÕES AO
PACIENTE 1

– tiver hipersensibilidade a qualquer componente do produto
(veja COMPOSIÇÃO); – seu médico lhe disser que atualmente você
apresenta deficiência de cálcio no sangue 4

Superdosagem do Ossomax

Não há informações específicas relativas à superdosagem com
Ossomax® Podem ocorrer hipocalcemia, hipofosfatemia (queda da
concentração de cálcio e fosfato no sangue, respectivamente) e
reações gastrintestinais, tais como mal-estar gástrico, pirose
(queimação gástrica), esofagite, gastrite ou úlcera Em caso de uso
de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro
médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível Ligue
para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações

Interação Medicamentosa do Ossomax

Se forem administrados concomitantemente, é provável que os
suplementos de cálcio e ou minerais (incluindo ferro e magnésio),
antiácidos e outros medicamentos administrados por via oral
interfiram na absorção de Alendronato de Sódio (substância ativa).
Portanto, os pacientes devem esperar pelo menos meia hora após ter
ingerido Alendronato de Sódio (substância ativa), para tomar
qualquer outra medicação por via oral.

Não está prevista nenhuma outra interação medicamentosa com
significado clínico.

O uso concomitante de TRH (estrógeno ± progesterona) e
Alendronato de Sódio (substância ativa) foi avaliado em dois
estudos clínicos, de um ou dois anos de duração, que envolveram
mulheres na pós-menopausa com osteoporose. O uso combinado de TRH e
Alendronato de Sódio (substância ativa) resultou em aumentos
maiores da massa óssea e reduções maiores da reabsorção óssea do
que o observado com cada terapia isoladamente.

Nesses estudos, o perfil de tolerabilidade e segurança da
associação foi compatível com aquele dos componentes administrados
individualmente.

Não foram realizados estudos específicos de interação. O
Alendronato de Sódio (substância ativa) foi utilizado em estudos de
osteoporose em homens, mulheres na pós-menopausa e em usuários de
glicocorticoides, estes pacientes utilizavam concomitantemente uma
grande faixa de medicamentos, sem evidência de interações clínicas
adversas.

Nos estudos clínicos, a incidência de reações adversas no trato
gastrintestinal superior foi mais alta em pacientes recebendo
terapia diária com doses de Alendronato de Sódio (substância ativa)
maiores que 10mg e com produtos que contenham ácido
acetilsalicílico. No entanto, isto não foi observado nos estudos
com Alendronato de Sódio (substância ativa) em dose única semanal
de 35mg ou 70mg.

Como o uso de anti-inflamatórios não hormonais está associado à
irritação gastrintestinal, deve-se ter cuidado durante o uso
concomitante com alendronato.

Ação da Substância Ossomax

Resutados de eficácia

Tratamento da osteoporose

Mulheres pós-menopáusicas

Efeito sobre densidade mineral óssea

Demonstrou-se a eficácia de Alendronato de Sódio (substância
ativa) 10mg em dose única diária em mulheres na pós-menopausa com
osteoporose em quatro estudos clínicos, duplo-cegos, controlados
por placebo, com dois ou três anos de duração. Esses estudos
incluíram dois estudos multicêntricos de grande porte de três anos
de duração, de desenhos praticamente idênticos, sendo um deles
realizado nos Estados Unidos (EUA) e o outro em 15 países
diferentes (estudo multinacional), que envolveu 478 e 516
pacientes, respectivamente. O gráfico a seguir mostra os aumentos
médios da densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, do colo
femoral e em região do trocânter em pacientes que receberam
Alendronato de Sódio (substância ativa) 10mg/dia em relação aos
pacientes que receberam placebo por três anos para cada um dos
estudos.

Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres
Pós-Menopáusicas. Aumento da DMO Alendronato de Sódio (substância
ativa) 10mg/dia durante três anos:

Analisados de forma combinada, os estudos demonstraram que após
três anos, a DMO da coluna lombar, do colo femoral e da região de
trocânter dos pacientes que receberam placebo diminuiu de forma
significativa, entre 0,65% e 1,16%. Nos pacientes que receberam
Alendronato de Sódio (substância ativa) 10mg/dia foram observados
aumentos altamente significativos, tanto em relação período basal
como em relação ao placebo, em cada região mensurada, em cada um
dos estudos.

A DMO de corpo total também aumentou de forma significativa em
ambos os estudos, indicando que os aumentos de massa óssea da
coluna lombar e do quadril não ocorreram à custa de perdas em
outros locais do esqueleto. Os aumentos de DMO ficaram evidentes
logo aos três meses e continuaram por todo o período de três anos
de acompanhamento de tratamento (veja os resultados para a coluna
lombar na figura a seguir). No período de extensão de dois anos
desses estudos, o tratamento com Alendronato de Sódio (substância
ativa) 10mg/dia resultou em aumentos contínuos da DMO da coluna
lombar e da região de trocânter (aumentos adicionais absolutos
entre os anos três e cinco: em coluna lombar, 0,94%; em região de
trocânter, 0,88%).

A DMO do colo femoral, antebraço e do corpo como um todo foi
mantida. Portanto, Alendronato de Sódio (substância ativa) reverte
a progressão da osteoporose. O Alendronato de Sódio (substância
ativa) foi da mesma forma eficaz independentemente da idade, raça
taxa de reabsorção óssea no período basal, função renal ou
co-administração de ampla variedade de medicamentos comumente
utilizados.

Estudos de Tratamento da Osteoporose em Mulheres
Pós-Menopáusicas. Evolução do Efeito de alendroanto de sódio
10mg/dia Versus Placebo. Alteração Percentual da DMO
da Espinha Lombar em Relação ao Período Basal:

 

A equivalência terapêutica de Alendronato de Sódio (substância
ativa) 70mg uma vez por semana (n = 519) e Alendronato de Sódio
(substância ativa) 10mg/dia (n = 370) foi demonstrada em um estudo
multicêntrico, duplo-cego, com um ano de duração que envolveu
mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Os aumentos médios da
DMO da coluna lombar em um ano foram 5,1% (4,8%, 5,4%; 95% IC) no
grupo com 70mg uma vez por semana e 5,4% (5,0%, 5,8%; 95% IC) no
grupo 10mg/dia.

Os dois grupos de tratamento também foram similares quanto a
aumentos da DMO em outros sítios do esqueleto. Estes dados suportam
a expectativa de que Alendronato de Sódio (substância ativa) 70mg
uma vez por semana reduzirá a incidência de fraturas da mesma
maneira que o tratamento diário (veja abaixo).

Efeito na incidência da fratura

Para avaliar os efeitos de Alendronato de Sódio (substância
ativa) na incidência de fratura vertebral, estudos nos EUA e
multinacionais foram combinados numa análise que compara o placebo
a um grupo pacientes em tratamento com Alendronato de Sódio
(substância ativa) (5 e 10mg ao dia durante três anos ou 20mg ao
dia durante dois anos, seguido de 5mg ao dia durante um ano).

Houve uma redução média significativa, tanto do ponto de vista
clínico como estatístico, de 48% na proporção de pacientes com uma
ou mais fratura vertebral quando receberam alendronato desódio em
relação àqueles que receberam placebo (3,2% versus 6,2%).
Também foi observada uma redução ainda maior no número total de
fraturas vertebrais (4,2 versus 11,3 por 100 pacientes).
Além disso, dos pacientes que sofreram alguma fratura vertebral,
aqueles que receberam Alendronato de Sódio (substância ativa)
tiveram menor diminuição da altura (5,9mm vs. 23,3mm),
devido à redução tanto na ocorrência como na gravidade das
fraturas.

O Estudo de Intervenção de Fratura l (FIT- Fracture
intervention Trial
) consistiu em dois estudos com mulheres na
pós-menopausa:

Um estudo, com duração de três anos, cujas pacientes tinham pelo
menos uma fratura vertebral por compressão no início do estudo
(período basal) e outro estudo, com quatro anos de duração, com
pacientes com massa óssea reduzida, mas sem fratura vertebral no
período basal.

FIT (Estudo de Intervenção de Fratura): Estudo de Três
Anos

Este estudo randômico, duplo-cego, controlado por placebo e que
envolveu 2.027 pacientes (Alendronato de Sódio (substância ativa),
n = 1.022; placebo, n = 1.005), demonstrou que o tratamento com
Alendronato de Sódio (substância ativa) resultou em reduções
significativas, tanto do ponto de vista clínico como estatístico,
na incidência de fratura em três anos de acompanhamento, como
mostrado na tabela a seguir.

Efeito do Alendronato de Sódio (substância ativa) sobre
a Incidência de Fratura no Estudo de Três Anos (FIT) (pacientes com
fratura vertebral no período basal):

Número avaliável para fraturas vertebrais:
Alendroanto de sódio, n= 984; placebo, n= 966.
+plt; 0,05.
++plt; 0,01.
+++plt; 0,001.

Além disso, nessa população de pacientes com fratura vertebral
no período basal, o tratamento com Alendronato de Sódio (substância
ativa) reduziu significativamente a incidência de hospitalizações
decorrentes de qualquer causa (25,0% versus 30,7%, uma
redução de 20%). Essa diferença parece estar relacionada, pelo
menos em parte, com a redução da incidência de fraturas.

Os dois quadros a seguir demonstram a incidência cumulativa de
fraturas de quadril e punho no Estudo de Três Anos do FIT. Nos dois
quadros, a incidência cumulativa desses tipos de fratura é menor
com Alendronato de Sódio (substância ativa) em comparação com o
placebo em todos os momentos. O Alendronato de Sódio (substância
ativa) reduziu a incidência de fratura de quadril em 51% e de punho
em 48%.

Incidência Cumulativa de Fraturas de Quadril e Punho no
estudo de Três Anos do FIT (pacientes com fratura vertebral no
período basal):

Estudo de Intervenção de Fratura (FIT): Estudo de Quatro
Anos (com pacientes com massa óssea reduzida, porém sem fratura
vertebral no período basal)

Este estudo duplo-cego, randômico, controlado por placebo, que
envolveu 4.432 pacientes (alendronato, n = 2.214; placebo, n =
2.218) demonstrou a redução da incidência de fraturas com o uso de
Alendronato de Sódio (substância ativa). O objetivo do estudo foi
recrutar mulheres com osteoporose, isto é, com DMO do colo femoral
pelo menos dois desviospadrão abaixo da média para mulheres adultas
jovens no período basal.

Entretanto, devido a revisões subsequentes dos valores
normativos para DMO do colo femoral, verificou-se que 31% das
pacientes não se enquadravam nesse critério de escolha, portanto,
esse estudo incluiu tanto mulheres com osteoporose como sem
osteoporose. Os resultados são apresentados na tabela a seguir para
pacientes com osteoporose.

Efeito de Alendronato de Sódio (substância ativa) sobre
a Incidência de Fraturas em Pacientes Com Osteoporose
no Estudo de Quatro Anos do FIT (pacientes sem fratura vertebral no
período basal):

DMO basal do colo femoral pelo menos 2 DP abaixo da
média para mulheres adultas jovens.
††Número avaliável para fratura vertebral: Alendronato
de Sódio (substância ativa) n=1.426; placebo, n=1.428.
†††Não significativa.
**p = 0,01.
***p lt;0,001.

Em todas as pacientes (incluindo as sem osteoporose), as
reduções de incidência de fraturas foram: para ≥ 1 fratura
sintomática, 14% (p = 0,072); para ≥ 1 fratura vertebral, 44% (p =
0,001); ≥ 1 fratura vertebral sintomática, 34% (p = 0,178) e
fratura de quadril, 21% (p = 0,44). As incidências de fraturas de
punho em todas as pacientes foram de 3,7% no grupo em uso de
Alendronato de Sódio (substância ativa) e 3,2% para o grupo placebo
(não significativo).

Homens

A eficácia de Alendronato de Sódio (substância ativa) em homens
com osteoporose foi demonstrada em dois estudos clínicos.

Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo, de
dois anos de duração, com Alendronato de Sódio (substância ativa)
10mg uma vez ao dia envolveu 241 homens entre 31 e 87 anos (média,
63 anos). Em dois anos, os aumentos médios da DMO, em comparação
com o placebo, em homens tratados com Alendronato de Sódio
(substância ativa) 10mg/dia foram: em coluna lombar, 5,3%; em colo
femoral, 2,6%; em região de trocânter, 3,1% e em corpo total, 1,6%
(todos com p≤ 0,001). Compatível com os estudos em mulheres
pós-menopáusicas que incluíram um número expressivamente maior de
pacientes, nesses homens, Alendronato de Sódio (substância ativa)
10mg/dia reduziu a incidência de novas fraturas vertebrais
(determinadas por radiografia quantitativa) em comparação ao uso de
placebo (0,8% versus 7,1%, respectivamente; p= 0,017) e,
da mesma forma, também reduziu a perda de estatura (-0,6
versus -2,4mm, respectivamente; p= 0,022).

Um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com placebo, com
um ano de duração, com Alendronato de Sódio (substância ativa) 70mg
uma vez por semana, envolveu 167 homens entre 38 e 91 anos (média,
66 anos). Em um ano, os aumentos médios da DMO, em comparação com o
placebo, foram significativos nas seguintes regiões: coluna lombar,
2,8% (p≤ 0,001); colo femoral, 1,9% (p= 0,007); região de
trocânter, 2,0% (p≤ 0,001); e corpo total, 1,2% (p=0,018). Esses
aumentos da DMO foram semelhantes aos observados em um ano com o
estudo de Alendronato de Sódio (substância ativa) 10mg uma vez ao
dia.

Em ambos os estudos, Alendronato de Sódio (substância ativa) foi
eficaz, independentemente da idade, função gonadal ou IMC no basal
(colo femoral e coluna lombar).

Características farmacológicas

O Alendronato de Sódio (substância ativa) é um bisfosfonato que
atua como um potente inibidor específico da reabsorção óssea
mediada pelos osteoclastos. Os bisfosfonatos são análogos
sintéticos do pirofosfato, que se liga à hidroxiapatita encontrada
no osso.

Mecanismo de ação

No nível celular, o alendronato mostra localização preferencial
nos locais de reabsorção óssea, especificamente sob os
osteoclastos. Os osteoclastos aderem normalmente à superfície
óssea, porém, não apresentam a borda em escova, indicativa de
reabsorção ativa. O alendronato não interfere com o recrutamento ou
fixação dos osteoclastos, mas inibe a atividade dos
osteoclastos.

Farmacocinética

Absorção

Comparativamente a uma dose de referência administrada por via
intravenosa, a biodisponibilidade do alendronato, em mulheres, foi
de 0,64% com doses entre 5 e 70mg administradas por via oral após
uma noite de jejum e duas horas antes de um desjejum padrão. A
biodisponibilidade em homens (0,6%) foi semelhante. A
biodisponibilidade diminuiu de modo equivalente (aproximadamente
40%) quando o alendronato foi administrado uma hora ou uma hora e
meia antes de um desjejum. Nos estudos de osteoporose, o
Alendronato de Sódio (substância ativa) eficaz quando administrado
pelo menos 30 minutos antes da primeira alimentação ou da ingestão
do primeiro líquido do dia.

A biodisponibilidade foi insignificante quando o alendronato foi
administrado até duas horas depois de um desjejum padrão. A
administração concomitante do alendronato com café ou suco de
laranja reduz a biodisponibilidade em aproximadamente 60%.

Em indivíduos saudáveis, a prednisona (20mg, três vezes ao dia,
por 5 dias) não produziu mudanças clínicas significativas na
biodisponibilidade oral do alendronato (um aumento médio variando
de 20% até 44%).

Distribuição

Estudos em ratos mostraram que o alendronato distribui-se
transitoriamente nos tecidos moles após a administração intravenosa
de 1mg/kg, mas é rapidamente redistribuído nos ossos ou excretado
na urina. O volume médio de distribuição no estado de equilíbrio,
exclusivo do osso, é de, no mínimo, 28L em humanos. As
concentrações plasmáticas do composto após doses terapêuticas por
via oral são muito baixas para detecção analítica (menores que
5ng/mL). A taxa de ligação às proteínas plasmáticas humanas é de
aproximadamente 78%.

Metabolismo

Não há evidência de que o alendronato seja metabolizado por
animais ou por seres humanos.

Eliminação

Após a administração de uma única dose intravenosa de
alendronato marcado com [14C], aproximadamente 50% da
radioatividade foi excretada na urina em 72 horas e pouca ou
nenhuma radioatividade foi recuperada nas fezes. Após a
administração de uma única dose intravenosa de 10mg, a depuração
renal de alendronato foi de 71mL/min e a depuração sistêmica não
excedeu 200mL/min.

As concentrações plasmáticas caíram mais de 95% 6 horas após
administração intravenosa. Estima-se que a meia-vida terminal em
humanos exceda 10 anos, refletindo a liberação de alendronato do
esqueleto.

Cuidados de Armazenamento do Ossomax

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30°C) Proteger da luz e
umidade Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem Não use medicamento com o prazo de validade vencido
Guarde-o em sua embalagem original Aparência: Ossomax® 70 mg é um
comprimido circular, plano, sem sulco e branco
Ossomax_Bula_Paciente_Rev 04A Página 4 de 7 Antes de usar, observe
o aspecto do medicamento Caso ele esteja no prazo de validade e
você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo Todo medicamento deve ser mantido
fora do alcance das crianças 6

Dizeres Legais do Ossomax

DIZERES LEGAIS: MS 1 0535 0095 Farmacêutica Responsável: Dra
Kênia Cristina da Silva CRF-MG Nº 30 731 LABORATÓRIO GLOBO LTDA
Rodovia MG 424, km 8,8 São José da Lapa – MG Cep: 33 350-000 www
laboratorioglobo com br CNPJ: 17 115 437/0001-73 Indústria
Brasileira SIG – 0800 031 21 25 Serviço de Informações Globo
sig@laboratorioglobo com br VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Ossomax_Bula_Paciente_Rev 04A Página 7 de 7 Histórico de alteração
para a bula Número do expediente Nome do assunto Data da
notificação/petição Data de aprovação da petição Itens alterados NA
10457 – SIMILAR – Inclusão Inicial de Texto de Bula – RDC 60/12
10/07/2013 NA Atualização de texto de bula conforme bula padrão
publicada no bulário Alteração do nome do responsável técnico,
número de inscrição e sigla do Conselho Regional de Farmácia

Ossomax, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.