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Natrilix

Como o Natrilix funciona?

Natrilix age no controle da pressão arterial, através de um
mecanismo vascular, com sua manutenção dentro dos limites
fisiológicos. A atividade anti-hipertensiva de Natrilix é máxima na
primeira hora após a administração de uma dose única e é mantida
por no mínimo 24 horas.

Contraindicação do Natrilix

Natrilix não deve ser utilizado nos casos
de

  • Hipersensibilidade às sulfonamidas ou a qualquer outro
    componente da fórmula;
  • Insuficiência hepática e renal graves;
  • Encefalopatia hepática;
  • Hipocalemia (níveis baixos de potássio no sangue).

Em geral, este medicamento não deve ser tomado em associação com
lítio e fármacos antiarrítmicos causadores de “torsades de
pointes
”.

Este medicamento é contraindicado para o uso em
crianças.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Devido a presença da lactose, este medicamento não deve
ser utilizado em casos de galactosemia congênita, síndrome de má
absorção de glicose e galactose ou deficiência em lactase (doenças
metabólicas raras).

Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose e
sacarose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
Diabetes.

Como usar o Natrilix

As drágeas devem ser ingeridas com copo de água,
preferencialmente pela manhã e não devem ser mastigadas. Natrilix é
administrado sempre em uma dose única diária (1 drágea por
dia).

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Posologia

Hipertensão arterial

A dose usual não deve exceder 1 drágea por dia (2,5 mg/dia).

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Natrilix?

Caso você esqueça de tomar Natrilix no horário receitado pelo
seu médico, tome-o assim que se lembrar. Porém, se já estiver
próximo ao horário de tomar a dose seguinte, pule a dose esquecida
e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses
receitado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas
vezes para compensar a dose esquecida. O esquecimento da dose pode,
entretanto, comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Natrilix

Concentração de sódio no sangue (natremia)

Deve ser avaliada antes de iniciar o tratamento e depois, em
intervalos regulares durante o tratamento. Todo tratamento
diurético pode provocar uma hiponatremia (desequilíbrio na
concentração de sódio no sangue), com conseqüências graves. A baixa
da natremia pode apresentar-se assintomática, no início. Assim
sendo, um controle regular é indispensável e deverá ser feito, mais
frequentemente, nos grupos de risco, representados pelos idosos e
pelos pacientes com cirrose hepática.

Concentração de potássio no sangue
(calemia)

A diminuição dos níveis de potássio no sangue constitui-se no
maior risco dos diuréticos tiazídicos, como Natrilix. O risco de
surgimento de uma hipocalemia deve ser prevenido em certos grupos
de risco, como idosos, pacientes desnutridos e/ou polimedicados,
pacientes com cirrose hepática, portadores de edema e ascite,
pacientes com Doença Arterial Coronariana e portadores de
insuficiência cardíaca. Em todos estes casos, um monitoramento mais
frequente da calemia torna-se necessário. A primeira avaliação do
potássio plasmático deve ser realizada no decorrer da primeira
semana de tratamento. A constatação de uma hipocalemia requer a sua
correção.

Níveis de cálcio no sangue (calcemia)

Os diuréticos tiazídicos, como Natrilix podem reduzir a excreção
urinária do cálcio e ocasionar um aumento pequeno e transitório da
calcemia. Uma hipercalcemia (aumento dos níveis de cálcio no
sangue) verdadeira pode ser causada por um hiperparatireoidismo não
diagnosticado previamente. O tratamento deve ser interrompido antes
da investigação funcional da paratireóide.

Níveis de açúcar no sangue (glicemia)

O monitoramento da glicemia é importante para os pacientes
diabéticos, principalmente na ocorrência de uma hipocalemia (níveis
baixos de potássio no sangue).

Ácido úrico

Pode haver aumento na ocorrência de crises de gota em pacientes
com altos níveis de ácido úrico no sangue. A dose do medicamento
deve ser ajustada de acordo com os níveis plasmáticos de ácido
úrico.

Função renal e diuréticos

Os diuréticos tiazídicos somente possuem eficácia total quando a
função renal está normal ou pouco alterada. A diminuição do volume
sanguíneo, induzida pelo diurético no início do tratamento, resulta
em um aumento das concentrações plasmáticas de uréia e creatinina.
Esta insuficiência renal funcional e transitória não traz
consequências para os pacientes com função renal normal, mas pode
agravar uma insuficiência renal pré-existente.

Associações com anti-hipertensivos

A dose deve ser reduzida nos casos de associação com outro
agente anti-hipertensivo.

Desportistas

Deve-se atentar para o fato de que Natrilix contém indapamida,
um princípio ativo que pode induzir uma reação positiva nos testes
realizados durante o controle antidoping.

Este medicamento pode causar
doping.

Interações medicamentosas

Para evitar eventuais interações entre vários medicamentos, você
deve informar se está fazendo uso de qualquer outro
medicamento.

As principais interações são

Lítio

Pode ocorrer um aumento dos níveis sanguíneos de lítio
acompanhado de sinais de superdosagem.

Antiarrítmicos como quinidina, hidroquinidina,
disopiramida, amiodarona, sotalol, dofetilida,
ibutilida

Risco de “torsades de pointe” (é um tipo de
taquicardia).

Medicamentos não antiarrítmicos como astemizol,
bepridil, eritromicina (intravenosa), halofantrina, pentamidina,
sultoprida, terfenadina, vincamina

Risco de “torsades de pointe” (é um tipo de
taquicardia).

Medicamentos antipsicóticos

Fenotiazinas (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina,
tioridazina, trifluoperazina), Benzamidas (amisulpirida, sulpirida,
sultopirida, tiapirida), Butirofenonas (droperidol, haloperidol),
outros (bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV,
halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina,
moxifloxacina, vincamina IV). Risco aumentado de arritmia
ventricular, em particular “torsades de pointes” (a
hipocalemia é um fator de risco).

Anti-inflamatórios não esteroidais (por via sistêmica) e
salicilatos em altas doses

Pode ocorrer insuficiência renal em pacientes de risco (paciente
desidratado e/ou idoso). Pode ocorrer uma possível redução do
efeito anti-hipertensivo da indapamida.

Medicamentos hipocalemiantes, como anfoterecina B (via
intravenosa), glico e mineralocorticóides (via sistêmica),
tetracosactideos, laxativos estimulantes

Pode ocorrer um aumento da hipocalemia (redução de cálcio).

Digitálicos

Hipocalemia, que favorece os efeitos tóxicos dos
digitálicos.

Diuréticos hipercalemiantes (amilorida, espironolactona,
triantereno, isolados ou associados), sais de potássio

Hipercalemia (aumento de cálcio), que pode ser fatal,
principalmente nos casos de insuficiência renal.

Metformina

Risco aumentado de ocorrência de acidose lática, devido a uma
eventual insuficiência renal causada pelos diuréticos.

Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) /
antagonistas dos receptores da angiotensina II

Risco de hipotensão súbita e/ou insuficiência renal aguda.

Contrastes Iodados

Risco aumentado de insuficiência renal aguda.

Com antidepressivos imipramínicos (tricíclicos) ou
neurolépticos

Aumento do efeito antihipertensivo e do risco de hipotensão
ortostática (efeito aditivo).

Ciclosporina, Tacrolimus

Risco aumentado da creatininemia.

Com corticóides, tetracosactídeo

Redução do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica
induzida por corticóides).

Sais de cálcio

Risco de hipercalcemia sangue devido à diminuição urinária do
cálcio.

Carbamazepina

Risco de uma hiponatremia sintomática (desequilíbrio
hidroeletrolítico)

Deve-se proceder ao monitoramento clínico e biológico. Se
possível, utilizar outra classe de diuréticos; Amifostina: aumento
do efeito hipotensor pela adição dos efeitos indesejáveis.

Baclofeno

Aumento do efeito anti-hipertensivo.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Advertências

Em caso de insuficiência hepática, os diuréticos tiazídicos,
como Natrilix, podem causar uma encefalopatia hepática. Neste caso,
a administração de Natrilix deve ser suspensa imediatamente.

Devido a presença da lactose, este medicamento não deve ser
utilizado em casos de galactosemia, síndrome de má absorção de
glicose e galactose ou deficiência em lactase (doenças metabólicas
raras).

Reações Adversas do Natrilix

A maior parte dos efeitos adversos pode ser reduzida buscando-se
a dose efetiva mínima.

Entretanto, as reações adversas observadas com o uso do
indapamida foram

Classe de sistema de órgãos

Categoria de frequência

Reações adversas

Afecções cutâneasReações incomuns (ocorre
entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Reações de
hipersensibilidade, essencialmente dermatológicas (erupções
cutâneas), nos pacientes predispostos às manifestações alérgicas e
asmáticas. Possibilidade de agravamento de um lúpus eritematoso
pré-existente.
Alterações no sistema
nervoso
Reações raras (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam
este medicamento)
Vertigem, fadiga,
fraqueza, dor de cabeça e parestesia (sensação nervosa diminuída ou
diferente, como queimação, formigamento ou dormência).
Alterações
gastrointestinais
Náusea, constipação e
secura na boca.
Alterações
hepato-biliares
No caso de insuficiência
hepática, pode ocorrer encefalopatia hepática.
Alterações no sistema
sanguíneo e linfático
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
utilizam este medicamento)
Variações nos parâmetros
sanguíneos como (anemia, trombocitopenia, leucopenia,
agranulocitose, aplasia medular).
Alterações
cardíacas
Arritmia e
hipotensão.
Alterações
gastrointestinais
Pancreatite.
Alterações
hepato-biliares
Alteração na função
hepática.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe a empresa sobre o aparecimento de reações
indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato
através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).

População Especial do Natrilix

Pacientes idosos

A ampla experiência clínica desde 1977, quando Natrilix foi
lançado no mercado, confirma que o princípio ativo, indapamida, é
muito bem tolerado clínica e metabolicamente. Esta excelente
segurança é o maior critério de escolha para pacientes idosos,
caracterizados por sua maior suscetibilidade a efeitos adversos.
Mas como qualquer outro tratamento com diuréticos utilizados neste
tipo de paciente, é essencial adaptar o monitoramento ao estado
clínico inicial e a doenças intercorrentes.

Efeitos na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Natrilix não afeta a vigilância, mas podem ocorrer em
determinados pacientes reações individuais relacionadas à
diminuição da pressão arterial, especialmente no início do
tratamento ou no caso de associação com outro medicamento
anti-hipertensivo. Consequentemente a capacidade de dirigir
veículos e utilização de máquinas podem estar diminuídas.

Gravidez

Como regra geral, a administração de diuréticos deve ser evitada
durante a gravidez e, nunca devem ser utilizados para o tratamento
dos edemas fisiológicos da gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Atenção: Este medicamento contém açúcar (lactose e
sacarose), portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
Diabetes.

Lactação

A amamentação é desaconselhada durante o tratamento com
Natrilix, tendo em vista a passagem da indapamida para o leite
materno.

Composição do Natrilix

Cada drágea de Natrilix contém:

Indapamida (DCB
04875)
2,50 mg
Excipientes q.s.p1 drágea

Excipientes:

lactose, amido, goma arábica, talco, estearato de magnésio,
dióxido de titânio, corante laca vermelho coccina, cera branca de
abelha, polissorbato 80, dióxido de silício, etilcelulose, oleato
de glicerol, povidona, carmelose, sacarose.

Superdosagem do Natrilix

O efeito mais provável no caso de superdosagem de Natrilix são
as alterações hidroeletrolíticas (hiponatremia, hipocalemia).
Existe a possibilidade de ocorrência de náuseas, vômitos,
hipotensão, cólicas, vertigem, sonolência, confusão mental, aumento
ou diminuição de volume urinário. Se o problema persistir, contate
imediatamente seu médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure imediatamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para
0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como
proceder.

Interação Medicamentosa do Natrilix

Associação não recomendada

Lítio

Aumento dos níveis sanguíneos de lítio acompanhado de sinais de
superdosagem, como ocorre durante uma dieta hipossódica (redução na
excreção urinária do lítio). No entanto, se o uso de diuréticos for
necessário, os níveis sanguíneos de lítio devem ser monitorados com
atenção e a dosagem deve ser ajustada.

Associações que exigem precauções de uso

Medicamentos causadores de “torsades de
pointes
”:

  • Antiarrítmicos da Classe Ia (quinidina, hidroquinidina,
    disopiramida);
  • Antiarrítmicos da Classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida,
    ibutilida);
  • Alguns antipsicóticos: Fenotiazinas (clorpromazina,
    ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina),
    Benzamidas (amisulpirida, sulpirida, sultopirida, tiapirida),
    Butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros (bepridil,
    cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina,
    pentamidina, sparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV).

Risco aumentado de arritmia ventricular, em particular
torsades de pointes” (a hipocalemia é um fator de
risco).

A hipocalemia deve ser monitorada e corrigida, se necessário,
antes de iniciar a associação com esta combinação. Deve-se
monitorar os sinais clínicos, os eletrólitos plasmáticos e o ECG.
Em casos de hipocalemia, utilizar medicamentos sem a desvantagem de
causar “torsades de pointes”.

Medicamentos do tipo AINEs (via sistêmica), incluindo
inibidores seletivos da COX-2 e salicilatos em doses elevadas (gt;
3 g/dia):

Possível redução do efeito anti-hipertensivo da Indapamida
(substância ativa).

Risco de insuficiência renal aguda no paciente deidratado
(diminuição da filtração glomerular).

Hidratar o paciente. Monitorar a função renal no início do
tratamento.

Inibidores da enzima conversora de angiotensina
(ECA):

Risco de hipotensão súbita e/ou insuficiência renal aguda quando
se inicia um tratamento com um inibidor da ECA nos pacientes com
depleção sódica pré-existente (particularmente nos pacientes
portadores de estenose da artéria renal).

Na hipertensão arterial essencial, quando uma terapia
prévia com diuréticos pode ter ocasionado depleção sódica, é
necessário:

  • Interromper o diurético 3 dias antes de iniciar o tratamento
    com um inibidor da ECA e reintroduzir um diurético hipocalemiante,
    se necessário;
  • Ou iniciar o tratamento com o inibidor da ECA em doses iniciais
    baixas e aumentar gradativamente.

Na insuficiência cardíaca congestiva, iniciar o tratamento com
uma dose muito baixa do inibidor da ECA, se possível, após redução
da dose do diurético hipocalemiante associado.

Em todos os casos, monitorar a função renal (creatinina
plasmática) nas primeiras semanas do tratamento com um inibidor da
ECA.

Outros agentes hipocalemiantes:

Anfotericina B (via IV), glico e mineralocorticóides
(via oral), tetracosactídeo, laxativos estimulantes:

Risco aumentado de hipocalemia (efeito aditivo).

Monitorar a calemia e, se necessário, proceder à sua correção.
Este controle deve ser feito, principalmente, nos casos de
tratamento concomitante com digitálicos. Utilizar laxativos não
estimulantes.

Baclofeno:

Aumento do efeito anti-hipertensivo.

Monitorar a pressão arterial, hidratar o paciente, monitorar a
função renal no início do tratamento e ajustar a posologia do
anti-hipertensivo, se necessário.

Digitálicos:

Hipocalemia que favorece os efeitos tóxicos dos digitálicos.
Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário, reavaliar o
tratamento.

Associações que devem ser avaliadas
cuidadosamente

Diuréticos hipercalemiantes (amilorida, espironolactona,
triantereno):

A associação racional, útil para determinados pacientes, não
exclui a possibilidade do surgimento de uma hipocalemia ou de uma
hipercalemia (particularmente no paciente com insuficiência renal e
no diabético). Monitorar a calemia, o ECG e, se necessário,
reavaliar o tratamento.

Metformina:

Risco aumentado de ocorrência de acidose láctica devido à
metformina, desencadeada por uma eventual insuficiência renal
funcional ligada aos diuréticos e, mais especificamente, aos
diuréticos de alça.

Não utilizar a metformina quando os níveis sanguíneos de
creatinina ultrapassarem 15 mg/L (135 μmol/L) no homem e 12 mg/L
(110 μmol/L) na mulher.

Produtos de contraste iodados:

Em caso de desidratação provocada pelos diuréticos, há um risco
aumentado de insuficiência renal aguda, particularmente quando da
utilização de doses elevadas de produtos de contraste iodados.

Reidratar o paciente antes da administração do produto
iodado.

Antidepressivos imipramínicos (tricíclicos),
neurolépticos:

Efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão ortostática
aumentados (efeito aditivo).

Sais de cálcio:

Risco de hipercalcemia pela redução da eliminação urinária do
cálcio.

Ciclosporina, Tacrolimus:

Risco de aumento dos níveis plasmáticos de creatinina sem
modificação das taxas circulantes de ciclosporina, mesmo na
ausência de depleção hidrossódica.

Corticosteróides, tetracosactídeo:

Diminuição do efeito anti-hipertensivo (retenção hidrossódica
dos corticosteróides).

Ação da Substância Natrilix

Resultados da eficácia

Os benefícios clínicos da Indapamida (substância ativa) no
tratamento da hipertensão arterial foram demonstrados através de
vários estudos clínicos, desde o lançamento do produto no
mercado.

Em estudo multicêntrico com 562 pacientes com hipertensão leve a
moderada sem tratamento ou não controlados no tratamento anterior,
foi realizado monitoramento da pressão arterial durante 32 horas
através de MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial)
durante 15 dias nos quais os pacientes receberam placebo ou
combinação com anti-hipertensivo não diurético.

Após dois meses de tratamento ativo com Indapamida (substância
ativa) 1,5mg, um segundo monitoramento por MAPA foi realizado por
32 horas após a última administração de Indapamida (substância
ativa) 1,5mg em pacientes que se mostraram responsivos ou
normalizados pela avaliação da pressão arterial convencional.

A pressão arterial sistólica e diastólica ambulatorial na linha
de base (M0) e após tratamento (M2) foi comparada. A completa
eficácia anti-hipertensiva por 24 horas de Indapamida (substância
ativa) e sua segurança de uso após 2 meses foi confirmada neste
estudo além da confirmação de um efeito anti-hipertensivo contínuo
por até 32 horas.

Em meta-análise de um total de 72 estudos (envolvendo 9094
pacientes) para avaliação da redução de pressão arterial sistólica
com diferentes anti-hipertensivos, exceto furosemida ou
espironolactona. De todas as alternativas terapêuticas avaliadas,
Indapamida (substância ativa) teve a maior redução de pressão
arterial sistólica.

As classes terapêuticas avaliadas apresentaram um efeito de
magnitude similar na pressão arterial diastólica. Indapamida
(substância ativa) se mostrou como o medicamento mais efetivo para
redução mais significativa da pressão arterial sistólica entre 2 e
3 meses de tratamento, o que é um elemento essencial na otimização
da prevenção cardiovascular em pacientes hipertensos.

Estudo randomizado, com 3845 pacientes com 80 anos ou mais e com
uma pressão arterial sistólica sustentada em 160mmHg ou mais,
avaliou a administração de tratamento com Indapamida (substância
ativa) ou placebo. Após dois anos de tratamento, a pressão arterial
enquanto sentado foi 15,0/6,1mmHg menor no grupo de tratamento
ativo do que no grupo placebo.

Em uma análise ITT (Intention to Treat) o grupo tratado
com Indapamida (substância ativa) apresentou uma redução de 30% da
taxa de IAM (infarto agudo do miocárdio) (95% de intervalo de
confiança [CI], -1 a 51, P = 0,06), uma redução de 39% da
mortalidade por IAM (95 % CI, 1 a 62, P = 0,05) , uma redução de
20% da mortalidade por qualquer causa (95% CI, 4-35, P = 0,02) ,
uma redução de 23% da mortalidade por causa cardiovascular (95% CI,
-1 a 40, P-=,06), e uma redução de 64% na incidência de falência
cardíaca (95% CI, 42- 8, Plt; 0,001). No grupo de tratamento com
Indapamida (substância ativa) foram relatados menos efeitos
adversos (358,vs.448 no grupo placebo, P = 0,001).


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

Mecanismo de ação:

A Indapamida (substância ativa) é um derivado da sulfonamida com
um anel indólico, farmacologicamente relacionada aos diuréticos
tiazídicos, que age inibindo a reabsorção do sódio ao nível do
segmento de diluição cortical. A Indapamida (substância ativa)
aumenta a excreção urinária de sódio e cloretos e, em menor escala,
a excreção de potássio e magnésio, aumentando assim a diurese e
tendo sua ação anti-hipertensiva.

Efeitos farmacodinâmicos

Os estudos de Fases II e III demonstraram, em monoterapia, um
efeito anti-hipertensivo que se prolonga por 24 horas em doses onde
suas propriedades diuréticas são mínimas. Esta atividade
anti-hipertensiva é demonstrada por uma melhora do tônus arterial e
uma diminuição das resistências periféricas totais e
arteriolares.

A Indapamida (substância ativa) reduz a hipertrofia do
ventrículo esquerdo.

Os tiazídicos e diuréticos relacionados possuem um efeito
terapêutico em platô acima de uma determinada dose, enquanto que os
efeitos adversos continuam a aumentar. A dose não deve ser
aumentada se o tratamento é ineficaz.

Foi também demonstrado a curto, médio e longo prazo no
paciente hipertenso, que Indapamida (substância
ativa):

  • Não interfere no metabolismo lipídico: triglicerídeos,
    colesterol LDL e colesterol HDL;
  • Não interfere no metabolismo de carboidrato, mesmo no paciente
    diabético hipertenso.

Propriedades farmacocinéticas

Indapamida (substância ativa) é apresentado sob uma forma de
liberação sustentada, baseada em um sistema matricial no qual a
substância ativa é dispersa dentro de um suporte que permite uma
liberação sustentada da Indapamida (substância ativa).

Absorção:

A fração liberada da Indapamida (substância ativa) é rápida e
totalmente absorvida pelo trato digestivo gastrointestinal. A
tomada do produto em conjunto com as refeições aumenta ligeiramente
a velocidade de absorção, mas não há influência sobre a quantidade
de produto absorvido. O pico sérico, após a administração única, é
atingido aproximadamente 12 horas após a tomada; A continuidade na
administração do produto, reduz a variação das concentrações
sanguíneas entre duas tomadas. Existe variabilidade
intraindividual.

Distribuição:

A taxa de ligação às proteínas plasmáticas é superior a 79
%.

A meia-vida de eliminação está compreendida entre 14 e 24 horas
(média de 18 horas). O estado de equilíbrio é atingido após 7
dias.

A administração repetida da Indapamida (substância ativa) não
leva ao acúmulo.

Metabolismo:

A eliminação é essencialmente urinária (70% da dose) e fecal
(22%) sob a forma de metabólitos inativos.

Pacientes com alto risco:

Os parâmetros farmacocinéticos permanecem inalterados nos
pacientes com insuficiência renal.

Dados pré-clínicos de segurança:

Os testes de mutagenicidade e carcinogenicidade da Indapamida
(substância ativa) foram negativos. As mais altas doses
administradas por via oral em diferentes espécies animais (40 a
8000 vezes a dose terapêutica) demonstraram uma exacerbação das
propriedades diuréticas da Indapamida (substância ativa). Os
principais sintomas dos estudos de toxicidade aguda com uma
administração intravenosa ou intraperitonial de Indapamida
(substância ativa), são relacionados com a atividade farmacológica
da Indapamida (substância ativa) como por exemplo, bradipnéia e
vasodilatação periférica. Estudos de toxicidade reprodutiva não
demonstraram embriotoxicidade e teratogenicidade.

A fertilidade não foi prejudicada, quer em ratos fêmeas e
machos.

Cuidados de Armazenamento do Natrilix

Natrilix deve ser guardado na sua embalagem original, em
temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e umidade.
Nestas condições, este medicamento possui prazo de validade de 36
(trinta e seis) meses, a partir da data de fabricação.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade
vencido.

Para sua segurança, mantenha o medicamento na embalagem
original.

Características físicas e organolépticas

Natrilix é apresentado sob a forma de drágeas redondas de cor
rosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda
esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Natrilix

MS N° 1.1278.0048

Farm. Responsável:

Patrícia Kasesky de Avellar
CRF-RJ n.º 6350

Fabricado por:

Laboratórios Servier do Brasil Ltda
Estrada dos Bandeirantes, n.º 4211 – Jacarepaguá – 22775-113
Rio de Janeiro – RJ – Indústria Brasileira
C.N.P.J. 42.374.207 / 0001 – 76

Serviço de Atendimento ao Consumidor:

0800 – 7033431

Venda sob prescrição médica.

Natrilix, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.