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Mepenox Monovial

  • Infecções do trato respiratório inferior;
  • Infecções do trato urinário, incluindo infecções
    complicadas;
  • Infecções intra-abdominais;
  • Infecções ginecológicas, incluindo infecções puerperais;
  • Infecções de pele e anexos;
  • Meningite;
  • Septicemia;
  • Tratamento empírico, incluindo monoterapia inicial para
    infecções presumidamente bacterianas, em pacientes
    neutropênicos;
  • Infecções polimicrobianas – devido ao seu amplo espectro
    de atividade bactericida contra bactérias gram-positivas e
    gram-negativas, aeróbias e anaeróbias, meropeném é eficaz para o
    tratamento de infecções polimicrobianas;
  • Fibrose cística – meropeném tem sido utilizado eficazmente
    em pacientes com fibrose cística e infecções crônicas do trato
    respiratório inferior, tanto como monoterapia, quanto em associação
    com outros agentes antibacterianos.

O patógeno não tem sido sempre erradicado nestes
tratamentos.

Como o Mepenox Monovial funciona?


Cura da infecção causada por bactérias sensíveis ao
meropeném.

Contraindicação do Mepenox Monovial

Mepenox não deve ser administrado em pacientes alérgicos ao
produto.

Meropeném não é recomendado para crianças com idade
inferior a 3 meses.

Como usar o Mepenox Monovial

Recomenda-se que as soluções de Mepenox sejam utilizadas
conforme tabela “Estabilidade de Mepenox Reconstituído”.

Se deixar de administrar uma injeção de Mepenox esta deve ser
administrada assim que possível. Geralmente, não se deve
administrar duas injeções ao mesmo tempo.

Preparação de Mepenox IV

Injeção intravenosa em bolus

Mepenox deve ser reconstituído em água estéril para injeção (10
mL para cada 500 mg), conforme tabela abaixo. Essa reconstituição
fornece uma solução de concentração final de aproximadamente 50
mg/mL.

As soluções reconstituídas podem variar de incolores a
ligeiramente amareladas.

Frasco

Conteúdo do diluente a ser adicionado

500 mg10 ml
1 g20 ml

Para infusão intravenosa, os frascos-ampolas de Mepenox podem
ser diretamente reconstituídos com um fluido de infusão compatível
de acordo com a tabela “Estabilidade de Mepenox Reconstituído”.

As soluções reconstituídas de Mepenox mantêm potência
satisfatória em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30oC) ou sob
refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).

Deve-se agitar a solução reconstituída antes do uso.

Mepenox não deve ser misturado ou adicionado a soluções que
contenham outros fármacos.

As soluções de Mepenox não devem ser congeladas.

Preparação de Mepenox IV Monovial

  1. Remoção da tampa; remova a tampa girando e puxando para quebrar
    o selo de segurança.

  1. Conexão; inserir a agulha na conexão da bolsa
    de infusão e encaixar o suporte da agulha.
    Cuidado para não encaixar o suporte da agulha no frasco antes da
    conexão na bolsa.

  1. Homogeneização; segurar o frasco na posição vertical e apertar
    a bolsa de infusão várias vezes, evitando movimento lateral e
    transferindo o diluente da bolsa para o frasco, até 70%(max.) do
    volume total do frasco. Agitar o frasco, reconstituindo o
    produto.

  1. Transferência; segurar o frasco de cabeça para baixo. Apertar e
    soltar a bolsa de infusão, de modo a transferir a solução
    reconstituída do frasco para a bolsa. Repetir a operação até que
    todo o conteúdo do frasco tenha sido transferido para a bolsa de
    infusão.

Preparação de Mepenox IV Sistema Fechado

Mepenox IV Sistema Fechado deve ser diluído na solução de
cloreto de sódio 0,9% contida na bolsa flexível Halex Istar,
somente para aplicação por infusão intravenosa, conforme descrito
abaixo.

Montagem do Sistema Fechado

Abertura:

Segurar a sobrebolsa com ambas as mãos, rasgando-a no sentido do
picote, de cima para baixo, e
retirar a bolsa contendo solução. Pode ser observada
alguma opacidade do plástico devido à absorção
de umidade durante o processo de esterilização. Isto é
normal e não afeta a qualidade ou segurança da solução.

A opacidade irá diminuir gradualmente. Verificar
se existem vazamentos mínimos,comprimindo a bolsa com firmeza.
Se for observado vazamento de solução, descartar a bolsa, pois a
sua esterilidade pode estar comprometida.

Nota: Após a abertura da sobrebolsa, a solução deverá
ser utilizada em 15 dias.

Montagem:

  • Retire a tampa amarela do conector Ar Plus, com movimentos
    circulares para cima, ou pressionando para traz com o polegar;
  • Conecte a bolsa de diluente ao frasco-ampola;
  • Quebre o lacre do conector Ar Plus segurando a base do tubo e
    dobrando o conector ao meio.

Trasnferência:

  1. Transfira parte do liquido da bolsa para o frasco ampola até
    obter completa diluição do pó;
  2. Transfira a solução do frasco-ampola para a bolsa de diluente,
    firmando e soltando a bolsa de forma que o vácuo formado faça com
    que o liquido retorne para o interior da bolsa. Não desconecte o
    frasco-ampola da bolsa, pois desta forma, o sistema será
    aberto;
  3. Conecte o equipo de infusão, girando o Easy-Off da borboleta
    (1) e rompendo a membrana interna do tubo com a ponteira do equipo
    (2).

Nota: após diluição, não adicionar medicação
suplementar.

Assegure-se de que a droga esteja completamente dissolvida. Não
remova o frasco-ampola.

A solução resultante de Mepenox IV Sistema Fechado 500
mg e 1g contida na bolsa terá concentração de:

Mepenox

Bolsa plástica

Concentração da solução

500 mg100 ml5 mg/ml
1 g100 ml10 mg/ml

Assegurar-se que o pó foi completamente dissolvido. Não remover
o frasco-ampola do sistema.

Após a reconstituição com a solução de cloreto de sódio 0,9%
contida na bolsa flexível Halex Istar, Mepenox IV Sistema Fechado é
estável por 10 horas em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e
48 horas sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC).

Posologia do Mepenox Monovial


Adultos

A faixa de dosagem é de 1,5 g a 6,0 g diários, divididos em três
administrações.

Dose usual

500 mg a 1 g, por administração intravenosa a cada 8 horas,
dependendo do tipo e da gravidade da infecção, da sensibilidade
conhecida ou esperada do(s) patógeno(s) e das condições do
paciente.

Exceções:

  • Episódios de febre em pacientes neutropênicos a dose deve ser
    de 1 g a cada 8 horas;
  • Meningite/fibrose cística a dose deve ser de 2 g a cada 8
    horas.

Assim como com outros antibióticos, deve-se ter cautela ao usar
meropeném em pacientes em estado grave portadores de infecções
diagnosticadas ou suspeitas do trato respiratório inferior causadas
por Pseudomonas aeruginosa.

Testes regulares de sensibilidade são recomendados no tratamento
de infecções por Pseudomonas aeruginosa.

Mepenox deve ser administrado como injeção intravenosa em
bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão
intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos.

Adultos com função renal alterada

A dose deve ser reduzida em pacientes com depuração de
creatinina inferior a 51 mL/min.

Depuração de creatina (ml/min)

Dose (baseada na faixa de unidade de dose de 500 mg a
2,0 g a cada 8 horas)

Frequência

26 – 50

1 unidade de dose

A cada 12 horas

10 – 25

½ unidade de dose

A cada 12 horas

lt; 10

½ unidade de dose

A cada 24 horas

Mepenox é eliminado da circulação por hemodiálise. Caso seja
necessária a continuidade do tratamento com Mepenox, a unidade de
dose, baseada no tipo e na gravidade da infecção, é recomendada no
final do procedimento de hemodiálise, para reinstituir tratamento
efetivo.

Não existe experiência com diálise peritoneal.

Uso em adultos com insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com disfunção no
metabolismo hepático.

Uso em idosos

Não é necessário ajuste de dose para idosos com função renal
normal ou com valores de depuração de creatinina superiores a
50 mL/min.

Crianças

Para crianças acima de 3 meses de idade e até 12 anos, a dose
intravenosa é de 10 a 40 mg/kg a cada 8 horas, dependendo do tipo e
da gravidade da infecção, da sensibilidade conhecida ou esperada
do(s) patógeno(s) e das condições do paciente.

Em crianças com peso superior a 50 kg, deve ser utilizada a
posologia para adultos.

Exceções:

  • Episódios de febre em pacientes neutropênicos a dose deve ser
    de 20 mg/kg a cada 8 horas;
  • Meningite/fibrose cística a dose deve ser de 40 mg/kg a cada 8
    horas.

Mepenox IV deve ser administrado como injeção intravenosa em
bolus por aproximadamente 5 minutos ou por infusão
intravenosa de aproximadamente 15 a 30 minutos.

Não há experiência em crianças com função renal alterada.

Compatibilidade, estabilidade e
reconstituição

Estabilidade de Mepenox reconstituido

Período de estabilidade (horas)

Diluente

15°c a 30°c

2°c a 8°c

Frascos reconstituídos com água para
injeção, para administração em bolus.

824

Infusões (1-20 mg/ml) preparadas com:

Cloreto de sódio 0,9%

1048

Soro glicosado 5%

318

Soro glicosado 10%

28

Soro glicosado 5% em cloreto de sódio
0,9%

314

Soro glicosado 5% em cloreto de sódio
0,2%

318

Soro glicosado 5% em cloreto de
potássio (kcl) 0,15%

318

Soro glicosado 5% em bicarbonato de
sódio (nahco) 0,02%

218

Soro glicosado 5% em solução de
lactato de Ringer

318

Soro glicosado 5% em cloreto de sódio
0,18%

420

Soro glicosado 5% e cloreto de sódio
0,45%

224

Manitol 2,5%

420

Manitol 10%

320

Injeção de lactato de Ringer

848

Injeção de bicarbonato de sódio 5%

316

Interrupção do tratamento

Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Mepenox não deve ser misturado ou adicionado a soluções
que contenham outros fármacos.

Precauções do Mepenox Monovial

Antes de iniciar o tratamento com meropeném, informe seu médico
se você teve reação alérgica a qualquer outro antibiótico,
incluindo penicilinas, outros carbapenêmicos ou cefalosporinas

Informe também se você tem problemas no fígado, nos rins e se
teve diarréia grave decorrente do uso de outros antibióticos. A
dose de meropeném poderá ser reduzida se os rins não estiverem
funcionando adequadamente.

Informe seu médico se estiver tomando ácido valpróico, pois o
uso concomitante com meropeném pode reduzir os níveis sanguíneos
desta medicação.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando,
antes do início ou durante o tratamento.

Ingestão concomitante com outras
substâncias

Informe seu médico se você estiver tomando probenecida (para
gota) ou valproato de sódio/ácido valpróico (para epilepsia e
pacientes bipolares).

Reações Adversas do Mepenox Monovial

Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

Durante o tratamento com meropeném podem ocorrer as
seguintes reações adversas:

  • Náusea;
  • Vômito;
  • Diarréia;
  • Erupção cutânea;
  • Coceira;
  • Dor de cabeça;
  • Formigamento;
  • Inflamação no local da injeção;
  • Infecções por fungos na boca ou na vagina;
  • Anemia e inflamação no intestino.

Raramente podem ocorrer reações alérgicas. Ocasionalmente podem
ocorrer alterações no sangue.

População Especial do Mepenox Monovial

Gravidez e lactação

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência
do tratamento ou após o seu término.

Informar ao médico se está amamentando.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar
máquinas

Não há dados disponíveis, mas é improvável que o meropeném
afetará a capacidade para dirigir autos ou operar máquinas.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico. Pode
ser perigoso para sua saúde.

Composição do Mepenox Monovial

Apresentações

Mepenox IV 500 mg e 1 g

Pó para solução injetável. Embalagens com 10 e 50
frascos-ampola.

Mepenox IV 500 mg e 1 g Monovial

Pó para solução injetável. Embalagens com 01 frasco-ampola com
um “sistema Monovial” para aplicação intravenosa.

Mepenox IV 500 mg e 1 g Sistema Fechado

Pó para solução injetável acompanhado de diluente. Embalagem com
10 frascos-ampola acompanhados de 10 bolsas plásticas flexíveis
Halex Istar, contendo 100 mL de solução injetável de cloreto de
sódio a 0,9%, com adaptador sem agulha para o frasco-ampola.

Uso adulto e pediátrico.

Uso intravenoso.

Composição

Mepenox IV

Cada frasco-ampola contém:

Meropeném triidratado* 570,8 mg ou 1141,6 mg (500 mg* 1 g*).

*Equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente.

Excipiente:

carbonato de sódio anidro.

Mepenox IV Monovial

Cada frasco-ampola contém:

Meropeném triidratado* 570,8 mg ou 1141,6 mg (500 mg* 1 g*).

*Equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente.

Excipiente:

carbonato de sódio anidro.

Mepenox IV Sistema Fechado

Cada frasco-ampola contém:

Meropeném triidratado* 570,8 mg ou 1141,6 mg (500 mg* 1 g*).

*Equivale a meropeném anidro 500 mg ou 1 g, respectivamente.

Excipiente:

carbonato de sódio anidro.

Cada bolsa plástica flexível Halex Istar com adaptador
sem agulha contém:

Cloreto de sódio

0,9%

Água para
injetáveis

100 mL

Não contêm conservantes ou outros aditivos.

Superdosagem do Mepenox Monovial

É improvável que ocorra a superdosagem intencional, embora a
superdosagem possa ocorrer particularmente em pacientes com
disfunção renal.

Experiências limitadas na pós-comercialização indicam que
se ocorrer um efeito adverso decorrente de superdosagem, este não
será diferente dos descritos no item “Reações Adversas” e será
geralmente de gravidade leve e solucionado com a suspensão do
tratamento ou redução da dose.

O tratamento sintomático deve ser considerado. Em indivíduos
normais ocorrerá rápida eliminação renal.

Hemodiálise, se necessário, removerá Mepenox e seu
metabólito.

Interação Medicamentosa do Mepenox Monovial

A probenecida compete com meropeném (substância ativa) pela
secreção tubular ativa e, então, inibe a excreção renal do
meropeném (substância ativa), provocando aumento da meia-vida de
eliminação e da sua concentração plasmática.

Uma vez que a potência e a duração da ação de meropeném
(substância ativa) dosado sem a probenecida são adequadas, não se
recomenda a coadministração de meropeném (substância ativa) e
probenecida.

O efeito potencial de meropeném (substância ativa) sobre a
ligação de outros fármacos às proteínas plasmáticas ou sobre o
metabolismo não foi estudado. No entanto, a ligação às proteínas é
tão baixa que não se espera que haja interação com outros fármacos,
considerando-se este mecanismo.

Foram relatadas reduções nas concentrações plasmáticas de ácido
valpróico quando coadministrado com agentes carbapenêmicos
resultando na diminuição de 60 – 100% dos níveis de ácido valpróico
em aproximadamente dois dias.

Devido ao rápido início e ao prolongamento da redução da
concentração a coadministração de meropeném (substância ativa) em
pacientes estabilizados com ácido valpróico não é considerada
gerenciável e deve ser evitada.

Meropeném (substância ativa) foi administrado concomitantemente
com muitos outros medicamentos sem interações adversas aparentes.
Entretanto, não foram conduzidos estudos de interação com fármacos
específicos, além do estudo com a probenecida.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Mepenox Monovial

Resultados da eficácia

O meropeném (substância ativa) é estável em testes de
suscetibilidade que podem ser realizados utilizando-se os sistemas
de rotina normal. Testes in vitro mostram que meropeném
(substância ativa) pode atuar de forma sinérgica com vários
antibióticos.

Demonstrou-se que meropeném (substância ativa), tanto in
vitro
quanto in vivo, possui um efeito
pós-antibiótico contra micro-organismos gram-positivos e
gram-negativos.

O meropeném (substância ativa) é ativo in vitro contra
muitas cepas resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos.
Isto é explicado parcialmente pela maior estabilidade às
beta-lactamases.

A atividade in vitro contra cepas resistentes às
classes de antibióticos não relacionadas, como aminoglicosídeos ou
quinolonas, é normal.

A prevalência de resistência adquirida pode variar
geograficamente e com o tempo para espécies selecionadas, e
informações locais sobre resistências são importantes
particularmente quando relacionadas ao tratamento de infecções
graves.

Se necessário, deve-se procurar aconselhamento de um
especialista quando a prevalência local da resistência é tal que a
utilidade do agente em pelo menos alguns tipos de infecções é
questionável.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

O meropeném (substância ativa) é um antibiótico carbapenêmico
para uso parenteral que é estável à deidropeptidase-I humana
(DHP-I). O meropeném (substância ativa) é estruturalmente similar
ao imipeném.

O meropeném (substância ativa) exerce sua ação bactericida
através da interferência com a síntese da parede celular
bacteriana. A facilidade com que penetra nas células bacterianas,
seu alto nível de estabilidade a maioria das serinas betalactamases
e sua notável afinidade pelas múltiplas proteínas ligantes de
penicilina (PBPs) explicam a potente atividade bactericida de
meropeném (substância ativa) contra um amplo espectro de bactérias
aeróbicas e anaeróbicas.

As concentrações bactericidas estão geralmente dentro do dobro
da diluição das concentrações inibitórias mínimas (CIMs).

Mecanismos de resistência

A resistência bacteriana ao meropeném (substância ativa) pode
ser resultado de um ou mais fatores:

  • Redução da permeabilidade da membrana externa das bactérias
    gram-negativas (devido à produção reduzida de porinas);
  • Redução da afinidade dos PBPs alvos;
  • Aumento da expressão dos componentes da bomba de efluxo;
  • Produção de beta-lactamases que possam hidrolisar os
    carbapenêmicos.

Em algumas regiões foram relatados agrupamentos localizados de
infecções devido à resistência bacteriana a carbapenêmicos.

A suscetibilidade ao meropeném (substância ativa) de um dado
clínico isolado deve ser determinada por métodos padronizados.

As interpretações dos resultados dos testes podem ser realizadas
de acordo com as doenças infecciosas locais e diretrizes de
microbiologia clínica.

O espectro antibacteriano do meropeném (substância ativa) inclui
as seguintes espécies, baseadas na experiência clínica e nas
diretrizes terapêuticas.

Espécies comumente suscetíveis: Aeróbios
gram-positivos

Enterococcus faecalis (note que E. faecalis
pode naturalmente apresentar suscetibilidade intermediária),
Staphylococcus aureus (apenas cepas suscetíveis à
meticilina: estafilococos resistentes à meticilina, incluindo o
MRSA [S. aureus resistente à oxacilina] são resistentes ao
meropeném (substância ativa)), Staphylococcus, incluindo
espécies Staphylococcus epidermidis (apenas cepas
suscetíveis à meticilina: estafilococos resistentes à meticilina,
incluindo o MRSE [S. epidermidis resistentes à meticilina]
são resistentes ao meropeném (substância ativa)), Streptococcus
agalactiae
(Streptococcus grupo B), grupo
Streptococcus milleri (S. anginosus, S.
constellatus
e S. intermedius), Streptococcus
pneumoniae
, Streptococcus pyogenes
(streptococcus grupo A).

Espécies comumente suscetíveis: Aeróbios
gram-negativos

Citrobacter freundii, Citrobacter koseri, Enterobacter
aerogenes, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Neisseria meningitidis, Klebsiella pneumoniae,
Klebsiella oxytoca; Morganella morganii, Proteus mirabilis, Proteus
vulgaris, Serratia marcescens.

Espécies comumente suscetíveis: Anaeróbios
gram-positivos

Citrobacter freundii, Citrobacter koseri, Enterobacter
aerogenes, Enterobacter cloacae, Escherichia coli, Haemophilus
influenzae, Neisseria meningitidis, Klebsiella pneumoniae,
Klebsiella oxytoca; Morganella morganii, Proteus mirabilis, Proteus
vulgaris, Serratia marcescens.

Espécies comumente suscetíveis: Anaeróbios
gram-negativos

Clostridium perfringens, Peptoniphilus asaccharolyticus,
Peptostreptococcus species
(incluindo P. micros, P
anaerobius, P. magnus).

Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser
um problema: Aeróbios gram-positivos

Enterococcus faecium (E. faecium pode
apresentar naturalmente suscetibilidade intermediária mesmo sem
mecanismos de resistência adquiridos).

Espécies para as quais a resistência adquirida pode ser
um problema: Aeróbios gram-negativos

Acinetobacer species, Burkholderia cepacia, Pseudomonas
aeruginosa.

Organismos inerentemente resistentes: Aeróbios
gram-negativos

Stenotrophomonas maltophiliae espécies de
Legionella.

Outros organismos inerentemente resistentes

Chlamydophila pneumoniae, Chlamydophila psittaci, Coxiella
burnetii, Mycoplasma pneumoniae.

A literatura médica publicada descreve suscetibilidade ao
meropeném (substância ativa) in vitro de várias outras
espécies de bactérias. No entanto, o significado clínico desses
achados in vitro é incerto.

Aconselhamento sobre o significado clínico dos achados in
vitro
deve ser obtido a partir de doenças infecciosas locais,
com especialistas em microbiologia clínica local e com diretrizes
profissionais locais.

Propriedades Farmacocinéticas

Em pacientes saudáveis a meia-vida de eliminação de meropeném
(substância ativa) é de aproximadamente 1 hora; o volume de
distribuição médio é de aproximadamente 0,25L/kg e a depuração
média é de 239mL/min. a 500mg caindo para 205mL/min. a 2g.

Doses de 500, 1.000 e 2.000mg de meropeném (substância ativa) em
uma infusão de 30 minutos resulta em picos de concentração
plasmática de aproximadamente 23μg/mL para dose de 500mg; 49μg/mL
para dose de 1g e 115μg/mL após dose de 2g, que corresponde a
valores de AUC de 39,3, 62,3 e 153μg.h/mL, respectivamente. Após
infusão por 5 minutos os valores de concentração máxima
(Cmáx) são 52 e 112μg/mL após doses de 500 e 1.000mg,
respectivamente.

Quando doses múltiplas são administradas a indivíduos com função
renal normal, em intervalos de 8 horas, não há ocorrência de
acúmulo de meropeném (substância ativa).

Um estudo com 12 pacientes com meropeném (substância ativa)
1.000mg administrado a cada 8 horas para infecções abdominais pós-
cirurgia demonstrou um Cmáx e tempo de meia-vida
comparáveis como os de pacientes normais, porém apresentou maior
volume de distribuição (27L).

Distribuição

A ligação de meropeném (substância ativa) às proteínas
plasmáticas foi de aproximadamente 2% e foi independente da
concentração. O meropeném (substância ativa) tem boa penetração na
maioria dos tecidos e fluidos corporais, incluindo pulmões,
secreções brônquicas, bile, líquor, tecidos ginecológicos, da pele,
fáscia, músculo e exsudado peritoneal.

Metabolismo

O meropeném (substância ativa) é metabolizado por hidrólise do
anel beta-lactâmico gerando um metabólito microbiologicamente
inativo. In vitro o meropeném (substância ativa) apresenta
uma reduzida suscetibilidade para hidrólise por deidropeptidase-1
(DHP-I) humana comparada ao imipeném e não é requerida a
coadministração de um inibibor de DHP-I.

Eliminação

O meropeném (substância ativa) é primariamente excretado pelos
rins; aproximadamente 70% (50% – 70%) da dose é excretada
inalterada em 12 horas. Mais de 28% é recuperado como metabólito
microbiologicamente inativo. A eliminação fecal representa 2% da
dose. A depuração renal medida e efeito da probenecida mostram que
o meropeném (substância ativa) sofre filtração e secreção
tubular.

Insuficiência renal

Distúrbios renais resultam em um aumento da AUC (área sob a
curva) plasmática e do tempo de meia-vida. Há aumentos da AUC de
2,4 vezes em pacientes com distúrbios renais moderados (CrCL 33 –
74mL/min), aumento de 5 vezes em pacientes com distúrbios renais
graves (CrCL 4 – 23mL/min) e aumento de 10 vezes em pacientes que
fazem hemodiálise (CrCL lt; 2mL/min) quando comparado com pacientes
saudáveis (CrCL gt; 80mL/min).

A AUC do metabólito microbiologicamente inativo de anel aberto
foi também consideravelmente maior em pacientes com distúrbios
renais. São necessários ajustes de dose em indivíduos com disfunção
renal moderada ou grave.

O meropeném (substância ativa) é eliminado por hemodiálise com
depuração aproximadamente 4 vezes maior que em pacientes
anúricos.

Insuficiência hepática

Um estudo em pacientes com cirrose alcoólica não demonstrou na
farmacocinética de meropeném (substância ativa) efeitos
relacionados à doença no fígado após doses repetidas.

Adultos

Os estudos farmacocinéticos realizados em pacientes não
demonstraram diferenças significativas de farmacocinética
versus indivíduos saudáveis com função renal
equivalente.

A população modelo desenvolvida a partir dos dados de 79
pacientes com infecção intra-abdominal ou pneumonia mostraram que
dependem do volume central sobre o peso e da depuração da
creatinina e da idade.

Crianças

A farmacocinética em adolescentes e crianças com infecção, a
doses de 10, 20 e 40mg/kg apresentou valores de Cmáx
aproximados aos dos valores em adultos nas doses de 500, 1.000 e
2.000mg, respectivamente.

A comparação demonstrou farmacocinética consistente entre as
doses e os tempos de meia-vida semelhante a dos adultos para todos
os pacientes, menos os mais novos (lt; 6 meses t 1⁄2 1,6 horas). As
depurações médias do meropeném (substância ativa) foram
5,8mL/min/kg (6 – 12 anos), 6,2mL/min/kg (2 – 5 anos), 5,3mL/min/kg
(6 – 23 meses) e 4,3mL/min/kg (2 – 5 meses).

Aproximadamente 60% da dose é excretada na urina em até 12 horas
como meropeném (substância ativa) e mais de 12% como metabólito. As
concentrações de meropeném (substância ativa) no líquido
cefalorraquidiano das crianças com meningite são de aproximadamente
20% dos níveis plasmáticos corrente embora haja uma variabilidade
individual significante.

A farmacocinética de meropeném (substância ativa) em neonatos
requerendo tratamento antiinfeccioso apresentou aumento da
depuração em neonatos com cronologia ou idade gestacional maior,
com uma média de tempo de eliminação de 2,9 horas.

A simulação de Monte Carlo baseada no modelo de população PK
demonstrou que o regime de dose de 20mg/kg a cada 8 horas atingiu
60% T gt; CIM para P. aeruginosa em 95% dos neonatos prematuros e
em 91% dos neonatos não prematuros.

Idosos

Estudos farmacocinéticos em pacientes idosos saudáveis (65 – 80
anos) demonstraram redução da depuração plasmática correlacionada
com a redução da depuração da creatinina associada à idade e com a
pequena redução da depuração não-renal.

Não é necessário o ajuste de dose em pacientes idosos, exceto em
casos de distúrbios renais moderados a graves.

Dados de segurança pré-clínica

Estudos em animais indicam que meropeném (substância ativa) é
bem tolerado pelos rins.

Evidência histológica de dano tubular renal foi observado em
camundongos e em cães apenas em doses de 2.000mg/kg e em doses
superiores.

O meropeném (substância ativa) é geralmente bem tolerado pelo
Sistema Nervoso Central (SNC). Foram observados efeitos apenas com
doses muito altas de 2.000mg/kg ou mais.

A DL50 IV de meropeném (substância ativa) em roedores
é superior a 2.000mg/kg. Em estudos de doses repetidas de até 6
meses de duração foram observados apenas efeitos secundários,
incluindo um pequeno decréscimo nos parâmetros dos glóbulos
vermelhos e um aumento no peso do fígado em cães, com dose de
500mg/kg.

Não houve evidência de potencial mutagênico nos 5 testes
realizados e nenhuma evidência de toxicidade reprodutiva, incluindo
potencial teratogênico, em estudos nas doses mais altas possíveis
em ratos e macacos (o nível de dose sem efeito de uma pequena
redução no peso corpóreo F1 em rato foi 120mg/kg).

Não houve evidência de suscetibilidade aumentada ao meropeném
(substância ativa) em animais jovens em comparação com animais
adultos.

A formulação intravenosa foi bem tolerada em estudos em animais.
A formulação intramuscular causou necrose reversível no local da
injeção.

O único metabólito de meropeném (substância ativa) teve um
perfil similar de baixa toxicidade em estudos em animais.

Cuidados de Armazenamento do Mepenox
Monovial

Conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).

Entretanto, as soluções reconstituídas de Mepenox mantêm
potência satisfatória em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC)
ou sob refrigeração (entre 2ºC e 8ºC), variando conforme a solução
utilizada para a reconstituição.

Prazo de validade: 24 meses.

Não use medicamento com prazo de validade
vencido.

Todo medicamento deve ser mantido
fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Mepenox Monovial

Mepenox IV

Reg. MS 1.0063.0190

Farm. Resp.:

Andrea P. Weber
CRF-RJ nº 5952

Fabricado por:

Instituto BioChimico Indústria Farmacêutica Limitada
Rua Antônio João, nº 168, 194 e 218 – Cordovil
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.258.401/0001-03
Indústria Brasileira

Serviço Atendimento BioChimico

0800 023 89 99
sabio@biochimico.ind.br

Bolsa plástica flexível Halex Istar

Reg. MS 1.0311.0011

Farm. Resp.:

Dr. Heno Jácomo Perillo
CRF-GO nº 3

Produzido por:

Halex Istar Indústria Farmacêutica LTDA.
BR 153 Km 3 Chácara Retiro
Goiânia – GO
CEP 74775-027
CNPJ 01.571.702/0001-96
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais.

Mepenox-Monovial, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.