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Meclin

Como o Meclin funciona?


Meclin® é um medicamento com efeito antiemético
(previne náuseas e vômitos) e antivertiginoso.

Meclin® é rapidamente absorvido após administração
oral, sua ação tem início em 1 hora e seus efeitos duram
aproximadamente 24 horas. A meclozina é metabolizada pelo fígado e
excretada na urina e nas fezes.

Contraindicação do Meclin

Nos casos de alergia ao dicloridrato de meclozina ou aos
constituintes da formulação do produto.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12
anos.

Como usar o Meclin

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Dose usual em adultos e adolescentes

Prevenção e tratamento da cinetose (náuseas e vômitos
associados aos movimentos)

25 a 50 mg, 1 hora antes de viajar. A dose pode ser repetida a
cada 24 horas, se necessário.

Prevenção e tratamento das vertigens

25 a 100 mg por dia, conforme necessário, em doses
divididas.

Prevenção e tratamento de náuseas e vômitos induzidos
por radioterapia

50 mg, de 2 a 12 horas antes da radioterapia.

Tratamento de náuseas e vômitos durante a
gravidez

25 a 100 mg por dia, conforme necessário, em doses
divididas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu
médico.

Os comprimidos de Meclin® 25 mg não devem ser
mastigados.

Os comprimidos de Meclin® 50 mg não devem ser
partidos ou mastigados.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Meclin?


Você pode tomar a dose deste medicamento assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose,
pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o
esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome
o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Meclin

Se você for portador de uma das condições abaixo, o
risco-benefício do uso de Meclin® deve ser considerado
pelo seu médico:

  • Obstrução nas vias urinárias ou aumento do volume da próstata
    com sintomas – os efeitos da meclozina podem causar retenção
    urinária;
  • Obstrução gastroduodenal – pode se agravar com o uso da
    meclozina;
  • Predisposição a glaucoma de ângulo fechado – o aumento da
    pressão intraocular pode precipitar um episódio agudo de glaucoma
    de ângulo fechado.
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica – a redução na secreção
    brônquica pode predispor à formação de tampão bronquial;
  • Asma.

Este produto contém o corante amarelo de tartrazina que
pode causar reações de natureza alérgica, entre as quais asma
brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido
acetilsalicílico.

Gravidez

Estudos epidemiológicos em mulheres grávidas não mostraram que a
meclozina causa aumento no risco de anormalidades fetais.

Amamentação

A meclozina pode ser excretada no leite materno, entretanto,
problemas em humanos não foram documentados. Meclin®
pode inibir a lactação.

Pacientes com insuficiência hepática

Por se tratar de uma droga metabolizada pelo fígado,
insuficiência hepática pode resultar em exposição sistêmica
aumentada à meclozina. Por isso, Meclin® deve ser
administrado com cautela em pacientes com insuficiência
hepática.

Pacientes com insuficiência renal

Devido ao potencial de acúmulo da meclozina e seus derivados,
Meclin® deve ser administrado com cautela em pacientes
com insuficiência renal.

Pediatria

Não há informações disponíveis sobre a relação entre idade e os
efeitos da meclozina, entretanto, as crianças exibem aumento da
sensibilidade aos medicamentos anticolinérgicos, que são
farmacologicamente relacionados à meclozina.

Geriatria

Pacientes geriátricos exibem aumento da sensibilidade aos
medicamentos anticolinérgicos. Desta forma constipação, boca seca e
retenção urinária (especialmente em homens) são mais prováveis de
ocorrer em idosos. O uso de Meclin® deve ser evitado em
pacientes idosos com quadro de delirium ou demência.

Reações Adversas do Meclin

As reações adversas ao Meclin® são apresentadas a
seguir, em ordem decrescente de frequência.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Sonolência.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Boca seca, ressecamento de nariz e garganta, dor de cabeça,
fadiga, embaçamento visual e reação alérgica grave.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Meclin

Cada comprimido contêm:

25 mg*

50 mg**

Dicloridrato de meclozina

25 mg

50 mg

Excipientes qsp

1 comprimido

1 comprimido

Excipientes:

croscarmelose sódica, estearato de magnésio, lactose
monoidratada, povidona, dióxido de silício, corante amarelo de
tartrazina, amido.
* Equivalente a 21,05 mg de meclozina na forma de dicloridrato de
meclozina monoidratado.
** Equivalente a 42,09 mg de meclozina na forma de dicloridrato de
meclozina monoidratado.

Apresentação do Meclin


Comprimidos de 25 mg

Caixa com 10 e 15 comprimidos.

Comprimidos de 50 mg

Caixa com 10 e 15 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto acima de 12 anos.

Superdosagem do Meclin

Em caso de superdose acidental, consultar o médico
imediatamente.

Conduta na Superdose

Na eventualidade da ingestão de doses muito acima das
preconizadas, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle
das funções vitais, como nível de consciência, pressão arterial,
frequência cardíaca e respiratória.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Meclin

Os efeitos de Meclin® podem ser potencializados pelo
uso concomitante de medicamentos sedativos e de bebidas
alcoólicas

Meclin® pode potencializar os efeitos dos
medicamentos anticolinérgicos ou que tenham atividade
anticolinérgica.

Apomorfina

A administração prévia de meclozina pode diminuir a resposta
emética da apomorfina.

Interferência em exames laboratoriais

Até o momento não existem dados disponíveis relacionados à
interferência de Meclin® sobre os resultados de exames
laboratoriais.

Meclin® pode causar sonolência, desta forma, os
pacientes em tratamento devem ter cuidado ao dirigir, operar
máquinas, ou participar de qualquer outra atividade perigosa, até
que estejam certos de que Meclin® não afeta seu
desempenho.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Meclin

Os efeitos do Cloridrato de Meclizina (substância ativa) podem
ser potencializados pelo uso concomitante de bebidas
alcoólicas.

Ação da Substância Meclin

Resultados da eficácia

Em 1975, Milkovich e van den Berg, em um estudo prospectivo
amplo, avaliando a evolução de gestantes que utilizaram fármacos
antinauseantes no primeiro trimestre da gestação, foram categóricos
em sua conclusão: não houve indicação de que os derivados
fenotiazínicos, especificamente os derivados da proclorperazina,
assim como a meclizina, a ciclizina e o Bendectin, estivessem
associados com teratogenicidade.

Em 1994, Seto e cols. publicaram uma metanálise demonstrando
claramente que o uso de anti-histamínicos, incluindo a meclizina,
para o tratamento de NVG, mesmo no primeiro trimestre de gestação,
era seguro e não teratogênico.

Em 2002, Magee e cols. descreveram, em um artigo de medicina
baseada em evidências, que a meclizina e outros antihistamínicos
eram eficazes e seguros para o tratamento da NVG.

Em importante artigo de revisão, Anne Leathem faz uma análise da
eficácia e segurança das principais drogas utilizadas no tratamento
de náusea e vômitos da gravidez. Neste artigo aborda a retirada da
Doxilamina do mercado nos Estados Unidos, pelas evidências de que
aumentava o risco de alterações fetais. Faz também uma análise de
falta de evidências da segurança do uso da Metoclopramida e do
potencial teratogênico, ainda que pequeno, do Dimenidrinato.

Com o objetivo de avaliar os efeitos da meclizina sobre o
sistema vestibular, Martin e Oosterveld realizaram um estudo com 60
indivíduos, 30 saudáveis e 30 portadores de labirintopatias. Os
indivíduos saudáveis receberam placebo e/ou meclizina, enquanto os
portadores de labirintopatia receberam a meclizina.

O nistagmo posicional, a resposta à estimulação calórica
bitermal e a reação à aceleração angular e linear foram mensurados
antes e após placebo ou meclizina.

Houve uma significante redução do tempo do nistagmo no grupo dos
labirintopatas e dos saudáveis que receberam a meclizina, quando
submetidos ao teste da aceleração angular. No teste da aceleração
linear, também houve um decréscimo da amplitude do movimento ocular
nos indivíduos que receberam a meclizina (labirintopatas ou
não).

Os autores concluíram que, em vista da baixa incidência de
efeitos colaterais e da significante redução da excitabilidade
vestibular, a meclizina pode ser amplamente utilizada no tratamento
ambulatorial de pacientes portadores de labirintopatias.

Horak e cols. realizaram um estudo comparativo para analisar a
redução de tontura e desequilíbrio em 25 pacientes portadores de
afecção vestibular crônica, com no mínimo 6 meses de duração, que
foram divididos em 3 grupos: o primeiro foi orientado para realizar
exercícios de reabilitação vestibular; o segundo para exercícios
gerais e o terceiro foi medicado com meclizina.Os critérios
avaliados foram o equilíbrio e a frequência das crises de vertigem.
O grupo tratado com meclizina apresentou significativa redução na
vertigem.

Cohem e deJong realizaram um estudo duplo-cego, cruzado,
randomizado e comparativo entre meclizina e placebo no tratamento
da vertigem de origem vestibular em 31 pacientes, avaliando os
sinais, sintomas e a etiologia da vertigem. A meclizina foi muito
superior ao placebo, reduzindo a frequência e a gravidade dos
episódios, bem como os sinais e sintomas relacionados à vertigem,
quais sejam, náuseas, nistagmo posicional e instabilidade
postural.

Seto e cols. publicaram uma revisão sistemática demonstrando que
o uso de anti-histamínicos para o tratamento de náuseas e vômitos
da gravidez, incluindo a meclizina, era seguro e não teratogênico,
mesmo quando administrados no primeiro trimestre de
gestação. A meclizina também é considerada o tratamento
sintomático de escolha da vertigem durante a gestação.

Oenbrink, médico americano especialista em navegação, relata os
bons resultados com a meclizina no tratamento das cinetoses
provocadas em passageiros de cruzeiros marítimos.

Nas companhias de navegação em que trabalha, como rotina é
oferecido pelo serviço de quarto, comprimidos de 25 mg de meclizina
aos passageiros que começam a sofrer com a cinetose. Relata também
os maus resultados e complicações acarretados pela escopolamina,
outra droga disponível em alguns países para esta indicação, que
obrigam a pronta intervenção no ambulatório médico de bordo.

Reforça também a preocupação com a segurança da medicação, uma
vez que é muito alta a incidência de passageiros idosos e
portadores de múltiplas afecções, em cruzeiros marítimos.

Características Farmacológicas

A meclizina é um anti-histamínico, atuando, portanto, no
bloqueio dos receptores H1 da histamina. Ao contrário da maioria
dos anti-histamínicos, apresenta baixa afinidade pelos receptores
muscarínicos, o que proporciona um menor número de reações
adversas.

O mecanismo de acão antiemética do Cloridrato de Meclizina
(substância ativa) parece estar relacionado com a inibição do
centro do vômito no tronco cerebral, com a redução da
excitabilidade do labirinto do ouvido médio e com o bloqueio da
condução de vias neuronais originadas nos núcleos vestibulares para
o cerebelo.

Características farmacodinâmicas e
farmacocinéticas

A duração da ação da meclizina (aproximadamente 24 horas) é
maior do que a de outros anti-histamínicos usados no tratamento da
vertigem (dimenidrinato, difenidramina, ciclizina, buclizina). O
início de ação da meclizina ocorre em aproximadamente 1 hora.

Após a administração oral de 25 mg de meclizina, a concentração
plasmática máxima (Cmáx) de 80± 51,8 ng/mL é
alcançada em 3 horas. O volume de distribuição é de 7L/kg, e a
meia-vida de eliminação é de 5 horas.

A meclizina é metabolizada no fígado à norclorciclizina e é
excretada na urina e nas fezes como droga inalterada e como
metabólitos. Ela é um substrato fraco da CYP2D6.

Cuidados de Armazenamento do Meclin

Meclin® deve ser mantido em temperatura ambiente
(entre 15ºC e 30ºC), protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento


Os comprimidos de Meclin® 25 mg

São redondos, biconvexos, amarelos e com vinco em uma das
faces.

Os comprimidos de Meclin® 50 mg

São redondos, biconvexos, amarelos e lisos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Meclin

Reg. MS nº 1.0118.0165

Farm. Resp.:

Alexandre Tachibana Pinheiro
CRF SP nº 44.081

Registrado por:

Apsen Farmacêutica S/A
Rua La Paz, nº 37/67 – Santo Amaro
CEP 04755-020 – São Paulo – SP
CNPJ 62.462.015/0001-29
Indústria Brasileira

SAC:

0800 16 5678
infomed@aspen.com.br

Venda sob prescrição médica.

Meclin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.