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Loniten

Este produto é usado somente em casos de hipertensão arterial
grave diagnosticada pelo seu médico, quando a doença causa danos a
órgãos vitais ou quando outros medicamentos não são suficientemente
eficazes ou produzem muitos efeitos colaterais.


Como Loniten funciona?

Loniten é um medicamento de uso oral com efeito prolongado, que
reduz as pressões arteriais sistólica (pressão máxima) e diastólica
(pressão mínima). A redução da pressão arterial resulta de um
relaxamento seletivo da musculatura lisa arteriolar periférica
(musculatura da parede dos vasos sanguíneos).

Contraindicação do Loniten

Loniten não deve ser usado por pacientes com feocromocitoma
(tumor formado por células produtoras de adrenalina), pacientes com
porfiria (deficiência de enzimas produtoras de hemoglobina) e
pacientes hipersensíveis ao minoxidil ou a qualquer componente da
fórmula.

Como usar o Loniten

Uso em Pacientes Adultos

5 a 40 mg/dia. Dose máxima recomendada: 100
mg/dia.

A terapia com Loniten pode ser iniciada em dose única ou
dividida (duas vezes ao dia). Se a pressão diastólica supina
(quando o indivíduo deita de face para cima) deve ser reduzida
menos que 30 mmHg, a medicação deve ser administrada apenas uma vez
ao dia; se a pressão diastólica supina necessita ser reduzida mais
que 30 mmHg, a dose diária deve ser dividida em duas partes
iguais.

A dose deve ser ajustada cuidadosamente de acordo com a resposta
individual. Os intervalos entre os ajustes de dose normalmente
devem ser de pelo menos 3 dias, pois não se obtém resposta integral
a uma dada dose em período mais curto. Quando for necessário um
controle mais rápido da hipertensão, os ajustes de dose podem ser
feitos a cada 6 horas, se o paciente for cuidadosamente
monitorado.

A dose pode ser menor em pacientes com problemas hepáticos
(insuficiência hepática) ou sob diálise crônica. Antes da
administração de Loniten, recomenda-se que a terapia
anti-hipertensiva seja ajustada a um regime consistindo de
diurético (por exemplo, furosemida) e bloqueador beta-adrenérgico
(como propranolol e carvedilol). Quando outros supressores do
sistema nervoso simpático (parte do sistema nervoso que causa
aceleração dos batimentos cardíacos; dilatação das passagens dos
brônquios, etc.) forem usados, a dose inicial do produto deve ser
reduzida.

Uso em Pacientes acima de 12 anos

A dose inicial recomendada é de 5 mg como dose única diária. Se
necessário, a dose pode ser aumentada, gradativamente, com três
dias de intervalo, para 10 mg, 20 mg e mais tarde para 40 mg/dia em
dose única ou dividida (2 vezes ao dia), até o ótimo controle da
pressão arterial. A dose usual efetiva varia de 10 a 40 mg ao dia.
A dose máxima recomendada é de 100 mg ao dia.

Uso em Pacientes até 12 anos

Deve-se levar em conta que a experiência em crianças ainda é
limitada. As recomendações a seguir podem ser consideradas apenas
uma sugestão para o tratamento e é fundamental um cuidadoso ajuste
individual da dose.

A dose inicial recomendada é de 0,2 mg/kg de Loniten em
dose única diária. A dose pode ser aumentada de 0,1 a 0,2
mg/kg/dia, com três dias de intervalo, até se atingir o ótimo
controle da pressão arterial. A faixa usual de tratamento é de 0,25
a 1,0 mg/kg/dia. A dose máxima recomendada é de 50 mg/dia.

Terapia Concomitante

Diurese (capacidade de urinar)

Loniten deve ser administrado em conjunto com um diurético
adequado em todos os pacientes que não estejam sob diálise. Quando
houver retenção excessiva de água, resultando em aumento de peso
superior a 1,0 – 1,5 kg, estando o paciente sob tiazida ou
clortalidona, deve-se adicionar espironolactona ao esquema
terapêutico, ou mudar a medicação para furosemida.

Supressores do sistema nervoso simpático

É também necessária para muitos pacientes a administração
concomitante de um supressor do sistema nervoso simpático, para
limitar o aumento da frequência cardíaca induzido por Loniten, e o
agente preferido é o beta-bloqueador. A dose do beta-bloqueador
deve ser equivalente a 80 – 160 mg de propranolol por dia, para
adultos, em doses divididas. Se forem contraindicados os
beta-bloqueadores, pode ser utilizado metildopa na dose de 250 mg a
750 mg duas vezes ao dia, mas deve-se iniciar sua administração
pelo menos 24 horas antes do início da terapia com Loniten.
Tipicamente, os pacientes que recebem um beta-bloqueador no início
da terapia sofrem bradicardia e pode-se esperar um aumento na
frequência cardíaca quando se adiciona o Loniten ao esquema
terapêutico. É necessário um cuidado especial no ajuste da
dose do beta-bloqueador ou de outro supressor do sistema nervoso
simpático para a obtenção do máximo de segurança e eficácia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Loniten?

Caso você se esqueça de tomar Loniten no horário
estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto,
se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose
esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de
doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o
medicamento 2 vezes para compensar doses esquecidas. Se você
esquecer uma dose você pode comprometer o resultado do
tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Loniten

Se administrado isoladamente, Loniten pode provocar, em poucos
dias, retenção significativa de sal e água, produzindo edema
(inchaço) de declive, turgência da face, olhos e mãos; distensão
das veias do pescoço, hepatomegalia (aumento do fígado) e refluxo
hepatojugular (das veias do fígado para a jugular) positivo. A
condição clínica de alguns pacientes com insuficiência cardíaca
(incapacidade do coração bombear a quantidade adequada de sangue)
sintomática pode deteriorar nessas circunstâncias. O tratamento
diurético (medicamento para aumentar a eliminação de água pela
urina) isolado ou em combinação com ingestão restrita de sal
minimizará esta resposta.

Pode haver desenvolvimento de angina pectoris
(dor no peito, por doença do coração) em pacientes com doença não
detectada da artéria coronária.
Para uma correta prescrição, informe ao seu médico caso tenha
problemas de rim, fígado, coração ou outras doenças.

Nunca dê a um amigo ou parente um comprimido de Loniten ou de
qualquer outro medicamento para pressão alta. Somente o médico deve
prescrevê-lo.
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando
ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se
as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra;
isso se chama interação medicamentosa.

Pacientes em uso de guanetidina devem ser hospitalizados durante
o início do tratamento com Loniten, de forma a evitar reduções
muito rápidas ou intensas na pressão arterial. Embora o Loniten não
cause hipotensão ortostática (diminuição da pressão em pé)
diretamente, a utilização em pacientes sob uso de guanetidina pode
ocasionar efeitos intensos na pressão ortostática. Quando possível,
a guanetidina deve ser descontinuada muito antes do Loniten ser
iniciado. Caso contrário, o tratamento com Loniten deve ser
iniciado no hospital e o paciente deve permanecer hospitalizado até
que o risco de efeitos ortostáticos seja minimizado e o paciente
seja capaz de evitar atividades que induzem hipotensão
ortostática.

A administração concomitante de Loniten com diuréticos ou outros
anti-hipertensivos pode resultar em efeitos aditivos graves.
Estrógenos (hormônios femininos) podem causar retenção hídrica,
elevando a pressão arterial e, portanto, antagonizando os efeitos
do Loniten. Os anti-inflamatórios não esteroidais (drogas que
bloqueiam a inflamação e que não são derivadas de hormônios) podem
alterar a resposta aos anti-hipertensivos devido à inibição das
prostaglandinas (substâncias que causam dilatação dos vasos).

Agentes simpaticomiméticos tais como, cocaína, dobutamina,
dopamina, efedra, efedrina, epinefrina, metaraminol, metoxamina,
norepinefrina, fenilefrina e fenilpropanolamina podem antagonizar
os efeitos anti- hipertensivos do Loniten quando administrados
concomitantemente.

Efeitos hipotensores adicionais podem ser observados quando
inibidores da monoamino oxidase (IMAOs, usados para tratamento da
depressão) são associados com anti-hipertensivos.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade
funcional do paciente.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Loniten

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

  • Taquicardia;
  • Pericardite;
  • Eletrocardiograma anormal;
  • Hipertricose e alterações na cor do cabelo.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Retenção de líquido;
  • Edema (inchaço do corpo);
  • Derrame pericárdico;
  • Tamponamento pericárdico;
  • Distúrbio gastrintestinal.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Efusão pleural, sensibilidade nas mamas.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Leucopenia (redução de células de defesa no sangue);
  • Trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do
    sangue: plaquetas);
  • Síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave com bolhas
    na pele e mucosas);
  • Dermatite bolhosa e rash (vermelhidão da pele).

Reação com frequência não conhecida (não pode ser
estimada a partir dos dados disponíveis)

  • Necrólise epidérmica tóxica;
  • Angina pectoris.

Na maioria dos pacientes sob tratamento com Loniten, observa-se
alongamento, espessamento e pigmentação acentuada dos pelos do
corpo (hipertricose). Ela ocorre, usualmente, no período de 3 a 6
semanas após o início da terapia. Após a descontinuação do
tratamento, cessa o crescimento de pelos e, em um período de 1 a 6
meses, retorna-se à aparência anterior ao início da terapia.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Loniten

Gravidez e amamentação

A segurança do Loniten na gravidez não foi
estabelecida.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Foi relatada excreção de Loniten no leite materno. O médico
deve avaliar se o tratamento com Loniten deve ser interrompido
ou descontinuado com base no benefício da amamentação para a
criança e o benefício da terapia para a mulher.

Composição do Loniten

Cada comprimido de Loniten contém:

10 mg de minoxidil.

Excipientes:

lactose monoidratada, celulose microcristalina, amido de milho,
dióxido de silício coloidal eestearato de magnésio.

Superdosagem do Loniten

Hipotensão resultante da administração de Loniten tem sido
relatada em poucas ocorrências. Isso pode ocorrer quando
Loniten é utilizado em associação a agentes anti-hipertensivos
(medicamentos que combatem a pressão alta) que bloqueiam as
respostas do sistema nervoso simpático e os mecanismos
compensatórios. O tratamento recomendado é a administração
intravenosa de solução salina normal.

Devem ser evitados fármacos simpaticomiméticos (estimulantes do
sistema nervoso simpático), tais como norepinefrina e epinefrina,
por estimularem excessivamente a função cardíaca. A fenilefrina,
angiotensina II, vasopressina e dopamina, que revertem os efeitos
hipotensores de Loniten, devem somente ser usadas quando for
evidente a perfusão inadequada de um órgão vital.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. 

Interação Medicamentosa do Loniten

Interação com guanetidina

Pacientes em uso de guanetidina devem ser hospitalizados durante
o início do tratamento com Minoxidil (substância ativa), de forma a
evitar reduções muito rápidas ou intensas na pressão arterial.
Embora o Minoxidil (substância ativa) não cause hipotensão
ortostática diretamente, a utilização em pacientes sob uso de
guanetidina pode ocasionar efeitos intensos na pressão ortostática.
Quando possível, a guanetidina deve ser descontinuada muito antes
do Minoxidil (substância ativa) ser iniciado. Caso contrário, o
tratamento com Minoxidil (substância ativa) deve ser instituído no
hospital e o paciente cuidadosamente monitorado para eventos
ortostáticos.

A administração concomitante de Minoxidil (substância ativa) com
diuréticos ou outros anti-hipertensivos pode resultar em efeitos
aditivos graves. Estrógenos podem causar retenção hídrica, elevando
a pressão arterial e, portanto, antagonizando os efeitos do
Minoxidil (substância ativa).

Os anti-inflamatórios não esteroidais podem alterar a resposta
aos anti-hipertensivos devido à inibição das prostaglandinas.

Agentes simpaticomiméticos tais como, cocaína, dobutamina,
dopamina, efedra, efedrina, epinefrina, metaraminol, metoxamina,
norepinefrina, fenilefrina e fenilpropanolamina podem antagonizar
os efeitos anti- hipertensivos do Minoxidil (substância ativa)
quando administrados concomitantemente.

Efeitos hipotensores adicionais podem ser observados quando
inibidores da monoamino oxidase (IMAOs) são associados com
anti-hipertensivos.

Monitoramento cuidadoso da presão arterial é recomendado durante
terapia concomitante com IMAOs. Os pacientes devem ser instruídos a
se levantarem devagar quando sentados e a relatar casos de síncope
ou alteração na pressão arterial ou frequência cardíaca ao
profissional de saúde durante o uso concomitante de Minoxidil
(substância ativa) com IMAOs.

Ação da Substância Loniten

Resultados de Eficácia


A maioria dos estudos utilizou doses fracionadas de Minoxidil
(substância ativa) de 2,5 a 60 mg. Doses iniciais de 2,5 a 5,0 mg,
dobradas a cada 6 horas até 20 mg e acompanhadas de ajuste após a
diminuição da pressão arterial foram usadas de forma eficaz. O
Minoxidil (substância ativa) produziu resposta favorável em cerca
de 80% dos pacientes portadores de hipertensão resistente aos
tratamentos inciais convencionais.

Características Farmacológicas


O Minoxidil (substância ativa) de uso oral atua de forma efetiva
diretamente no vaso dilatador periférico que reduz os níveis
elevados de pressão arterial sistólica e diastólica, diminuindo a
resistência vascular periférica. A redução da resistência
arteriolar periférica associada à queda do gatilho de pressão
simpático sanguíneo, vagal inibitória e mecanismos renais
homeostáticos, incluindo um aumento da secreção da renina, que leva
a um aumento do ritmo cardíaco e de eliminação e retenção de sal e
água. Esses efeitos adversos podem ser minimizados por
administração conconcomitante de um diurético e um agente
bloqueador beta-adrenérgico ou outro supressor do sistema nervoso
simpático.

Farmacodinâmica

Efeito terapêutico e mecanismo de ação

Minoxidil (substância ativa) reduz a pressão sistólica elevada e
pressão arterial diastólica por diminuição da resistência vascular
periférica através de vasodilatação. A musculatura lisa dos vasos
de resistência deve ser considerada como o local de ação para o
efeito relaxante do Minoxidil (substância ativa). O metabólito
ativo do Minoxidil (substância ativa) ativa o canal de ATP-modulado
por potássio (K+ ATP) causando hiperpolarização efluxo de íons de
K++, e relaxamento da musculatura lisa.

Efeitos secundários

Reflexos simpáticos mediados por barorreceptores aumentam
secundariamente a frequência cardíaca e a contratilidade do
miocárdio, aumentando o débito cardíaco. Além disso, a atividade da
renina plasmática é aumentada através da estimulação do sistema
nervoso simpático, o que resulta em um aumento da concentração de
angiotensina II com subsequente aumento na secreção de aldosterona.
Deste modo, a excreção renal de sódio é reduzida e o volume
extracelular aumentado. Ocasionalmente, a pressão da artéria
pulmonar pode aumentar após a administração de Minoxidil
(substância ativa) isolado, mas diminui com a terapia concomitante
recomendada (beta-bloqueador mais diurético).

Farmacocinética

Absorção

Após administração oral em seres humanos, pelo menos 90% de
Minoxidil (substância ativa) é absorvido no trato gastrintestinal.
O Minoxidil (substância ativa) é detectado no prazo de 30 minutos
no plasma. Os níveis máximos no plasma são alcançados 60 minutos
após a administração.

Ligação às proteínas

Minoxidil (substância ativa) não se liga às proteínas
plasmáticas.

Passagem em líquido cefalorraquidiano

Minoxidil (substância ativa) não atravessa a barreira
hemato-encefálica.

Metabolismo

Pelo menos 90% do Minoxidil (substância ativa) administrado é
metabolizado no fígado. O metabólito principal em seres humanos é o
Minoxidil (substância ativa) o-glucoronídio. Alguns metabólitos
polares são também produzidos. Os metabólitos conhecidos tem um
menor efeito anti-hipertensivo quando comparado ao ingrediente
ativo em si.

Meia-vida biológica e eliminação

Em seres humanos, as concentrações plasmáticas do Minoxidil
(substância ativa) diminuem com uma meia-vida média de cerca de 4
horas. No entanto, a duração da ação perdura por vários dias. O
Minoxidil (substância ativa) e seus metabólitos são dialisáveis. A
depuração renal do Minoxidil (substância ativa) corresponde à taxa
de filtração glomerular. Nenhuma alteração substancial na taxa de
filtração glomerular e no fluxo plasmático renal pode ser detectada
sob o uso de Minoxidil (substância ativa).

Biodisponibilidade

Estudos comparativos sobre a biodisponibilidade dos comprimidos
e soluções orais (cada um contendo 5 mg de Minoxidil (substância
ativa)) em pacientes hipertensos mostrou comportamento
bioequivalente com relação à área média sob a curva do nível sérico
(AUC), das concentrações sanguíneas máximas, do tempo até
atingí-los (aproximadamente 40 minutos), e do tipo de efeito
(anti-hipertensivo). A administração oral crônica de Minoxidil
(substância ativa) não acarreta acúmulo nem alteração do
comportamento da disponibilidade quando comparados à administração
de uma dose única.

Insuficiência hepática

A farmacocinética do Minoxidil (substância ativa) não foi
estudada em pacientes com insuficiência hepática de moderada a
grave. Em um estudo de farmacocinética, pacientes com cirrose
comprovada por biópsia e oito indivíduos saudáveis receberam
Minoxidil (substância ativa) 5 mg. A constante de eliminação do
Minoxidil (substância ativa) foi significativamente reduzida em
aproximadamente 21% em pacientes com cirrose. Apesar de não ser
estatisticamente significante, a AUC aumentou aproximadamente 50%
em pacientes com cirrose em relação aos controles saudáveis.

Para pacientes com insuficiência hepática, ajuste na dose deve
ser considerado, iniciando a terapia com dose reduzida, ajustando-a
até a menor dose efetiva para obtenção do efeito terapêutico
desejado.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Em estudos não clínicos conduzidos em uma variedade de espécies,
o Minoxidil (substância ativa) induziu vários tipos de lesões
cardíacas, incluindo lesões necróticas e hemorrágicas do miocárdio
e dos músculos papilares, hipertrofia cardíaca e dilatação. Estas
alterações ocorrem apenas no contexto da hipotensão profunda e
taquicardia e refletem o estresse hemodinâmico e/ou hipóxico em vez
de citotoxicidade direta. Devido à extensa experiência com este
medicamento, tornou-se evidente que estas lesões cardíacas não
ocorrem em humanos tratados com Minoxidil (substância ativa).

Carcinogenicidade

Em estudos de carcinogenicidade oral em ratos e camundongos,
considerados mais relevantes para o Minoxidil (substância ativa)
administrado por via oral, nenhum potencial carcinogênico foi
identificado em ratos, enquanto que os tumores observados em
camundongos foram considerados acidentais. Um estudo de
carcinogenicidade dérmica em camundongos mostrou um aumento da
incidência de tumores hormônio- mediados, que não foram
considerados relevantes para os seres humanos.

Mutagenicidade

O Minoxidil (substância ativa) não provou ser mutagênico em
qualquer um dos vários testes de potencial mutagênico.

Toxicidade na reprodução

Em um estudo de fertilidade de ratos machos e fêmeas, uma
redução dosedependente da taxa de concepção foi encontrada. O nível
sem efeitos adversos observados (NOAEL) para este estudo foi de 1
mg/kg por dia em ratos tratados.

Teratogenicidade tem sido demonstrada em ratos com doses
superiores a 80mg/kg/dia. A administração oral de Minoxidil
(substância ativa) tem sido associada com a evidência de aumento da
reabsorção fetal em coelhos a doses associadas a toxicidade
materna. Teratogenicidade não foi demonstrada em coelhos.

Cuidados de Armazenamento do Loniten

Loniten deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e
30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade
vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Características físicas

Comprimido branco a levemente acastanhado, circular, meio oval
de vista lateral, marcado com “10” de um lado, e com “U 137” e
sulco no outro lado.

Dizeres Legais do Loniten

MS – 1.0216.0171

Farmacêutica Responsável:

Carolina C. S. Rizoli
CRF-SP No 27071

Registrado por:

Laboratórios Pfizer Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP
CNPJ no 46.070.868/0036-99

Fabricado por:

Patheon Inc. 
Whitby Ontario – Canadá

Embalado por:

Packaging Coordinators, LLC
Filadélfia – EUA

Importado por:

Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco, Km 32,5
CEP 06696-000 – Itapevi – SP

Venda sob prescrição médica.

Loniten, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.