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Lanzopran

– É indicado no tratamento de Esofagite de refluxo, Síndrome de
Zollinger-Ellison, Úlcera de Estômago e Úlcera duodenal.

Contraindicação do Lanzopran

Hipersensibilidade às penicilinas, infecções por estafilococus
penicilino-resistentes e nas produzidas por bacilo piociânico,
Rickettsias e vírus.
– Durante Gravidez e Lactação.
– menores de 18 anos
– Hipersensibilidade à fórmula.
– Insuficiência renal grave.

Como usar o Lanzopran

Uso Oral: Em jejum

Adultos:

– Úlcera duodenal: 30 mg. em dose única diária, durante 4
semanas.

– Úlcera do estômago, Esofagite de refluxo: 30 mg em dose única
diária, durante 4 semanas.

– Síndrome de Zollinger-Ellison: Iniciar com 60 mg em dose única
diária, durante 3 a6 dias.

Precauções do Lanzopran

Uma vez que lansoprazol (substância ativa) é eliminado
predominantemente por via biliar, o perfil farmacocinético de
lansoprazol (substância ativa) pode ser modificado por
insuficiência hepática moderada a severa, bem como em idosos.

Este medicamento deve ser administrado com cautela em
pacientes com insuficiência hepática severa.

Testes realizados em longo prazo evidenciaram a ocorrência de
acloridria e consequente elevação da concentração sérica de
gastrina. Entretanto, isto não se observa no tratamento por curto
espaço de tempo, em torno de 2 a 4 semanas, geralmente indicado
para a maioria dos casos de úlcera duodenal.

Porém, nos casos de tratamento prolongado, como na esofagite de
refluxo e na úlcera gástrica deve-se dar maior atenção à
possibilidade de aumento da concentração da gastrina. Nos casos de
úlcera gástrica, deve ser verificada a benignidade da lesão antes
do tratamento.

Em pacientes com funções hepática e renal normais não se
observaram alterações nos parâmetros laboratoriais. Entretanto,
pacientes com funções hepática ou renal alteradas devem ser
monitorizados durante o tratamento com o produto.

Populações especiais

Gravidez e lactação

Estudos em animais não mostraram potencial teratogênico para
lansoprazol (substância ativa). Entretanto, não existem estudos
adequados ou bem controlados na gestação humana. O lansoprazol
(substância ativa) deve ser administrado com cautela durante a
gravidez apenas quando necessário.

Durante o tratamento com lansoprazol (substância ativa), a
amamentação deve ser evitada caso a administração deste medicamento
seja necessária para a mãe.

Categoria de risco na gravidez: B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Crianças

Não foram estabelecidas a segurança e eficácia em crianças.

Idosos

Em idosos, Tmáx e AUC são o dobro daqueles observados
em voluntários jovens. A posologia inicial não necessita ser
modificada em idosos, mas doses subsequentes superiores a 30mg ao
dia não devem ser administradas, a menos que supressão adicional da
secreção ácido-gástrica seja necessária. Deve-se ter cautela quando
lansoprazol (substância ativa) for administrado em idosos com
disfunção hepática.

As taxas de cicatrização de úlceras em pacientes idosos são
similares àquelas em um grupo mais jovem.

As taxas de incidência de eventos adversos e de anormalidades de
testes laboratoriais são também similares àquelas observadas em
pacientes mais jovens.

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar
máquinas

Este medicamento pode causar tontura e fadiga, nessas condições,
a capacidade de reação pode estar diminuída. Deve-se evitar dirigir
veículos e operar máquinas.

Este medicamento contém lactose e sacarose.

Reações Adversas do Lanzopran

Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso
o paciente tenha uma reação alérgica, deve parar de tomar o
medicamento e informar seu médico o aparecimento de reações
indesejáveis.

Reação muito comum (gt;1/10)

Não há relatos de reações muito comuns para estes
medicamentos.

Reação comum (gt;1/100 e lt; 1/10)

Em curto prazo (até 8 semanas de duração) os eventos adversos
foram diarreia, constipação, tontura, náusea e cefaléia,
epigastralgia, eructação, flatulência, vômito com exceção dos
pacientes sendo tratados para erradicação de infecção de
Helicobacter pylori, se a diarreia persistir, a
administração de lansoprazol (substância ativa) deve ser
descontinuada, devido a possibilidade de colite microscópica com
engrossamento do feixe de colágeno ou infiltração de células
infamatórias observadas na submucosa do intestino grosso.

Na maioria dos casos, os sintomas de colite microscópica se
resolvem após a descontinuação do tratamento com lansoprazol
(substância ativa).

Reação incomum (gt;1/1.000 e lt; 1/100)

Anorexia, dispepsia, agitação, sonolência, insônia, ansiedade,
mal-estar, fadiga, rash, elevação de TGO e TGP.

Reação rara (gt;1/10.000 e lt; 1/1.000)

Secura da boca ou da garganta, glossite, candidiase do esôfago,
pancreatite, petéquias, púrpura, perda de cabelo, eritema
multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave,
envolvendo erupção cutânea nas mucosas, podendo ocorrer nos olhos,
nariz, uretra, vagina, trato gastrointestinal e trato
respiratório), agitação, insônia, letargia, depressão, alucinações,
confusão, vertigens, parestesia, sonolência, tremores, hepatite,
icterícia, nefrite intersticial, trombocitopenia, eosinofilia,
pancitopenia, agranulocitose, anemia, leucopenia, edema periférico,
palpitações e dores torácicas, dores musculares e articulares,
perturbações do paladar e visuais, febre, hiperhidrose, constrição
brônquica, impotência e angioedema.

Reação muito rara (lt;1/10.000)

Colite, estomatite, língua preta, agranulocitose, ginecomastia,
galactorreia, choque anafilático, mal estar geral, aumento dos
níveis de colesterol e dos triglicérides, necrólise epidérmica
tóxica, elevação da fosfatase alcalina.

Outras reações possíveis

Reações adversas com pacientes que receberam 15mg ou
30mg de lansoprazol (substância ativa), durante 12 meses, para
tratamento de manutenção

Ginecomastia, dor, síndrome gripal, anomalias gastrointestinais
(pólipos), alterações dentárias, gastroenterites, alterações no
reto, anorexia, eructação, flatulência, diminuição da libido e
reações alérgicas, descolorimento da língua, Lupus eritematoso
cutâneo, hipomagnesemia, prurido, hepatite, elevação da LDH
(lactato desidrogenase) e gama-GT ou valores anormais nos testes de
função hepática.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Lanzopran

O lansoprazol é metabolizado pelo sistema do citocromo P450.
Quando lansoprazol é administrado concomitantemente com teofilina,
um pequeno aumento (10%) na depuração de teofilina foi
observado.

Devido à pequena magnitude e à direção desse efeito sobre a
depuração da teofilina, dificilmente esta interação representará
preocupação do ponto de vista clínico. Mesmo assim, os pacientes
devem ser monitorados, pois alguns casos individuais podem
necessitar de titulação adicional da dose de teofilina, quando
lansoprazol for iniciado ou interrompido, para assegurar níveis
sanguíneos clinicamente efetivos.

Administração concomitante de lansoprazol e sucralfato retarda a
absorção de lansoprazol e reduz sua biodisponibilidade em
aproximadamente 30%. Portanto, lansoprazol deve ser tomado pelo
menos 30 minutos antes do sucralfato. Não há diferença
estatisticamente significante no Cmáx quando lansoprazol
é administrado uma hora após preparados antiácidos com hidróxido de
alumínio e magnésio.

Como lansoprazol causa inibição profunda e duradoura da secreção
ácido-gástrica, é teoricamente possível que possa interferir na
absorção de fármacos em que o pH gástrico seja um importante
determinante da biodisponibilidade (p. ex.: cetoconazol, ésteres da
ampicilina, sais de ferro, digoxina).

Foram relatadas como eventos adversos:

Testes da função hepática anormais, transaminase
glutamicoxalacética (TGO ou aspartato aminotransferase) aumentada,
transaminase glutamicopirúvica (TGP ou alanina aminotransferase)
aumentada, creatinina aumentada, fosfatase alcalina aumentada,
globulinas aumentadas, gama glutamil transpeptidase (GGTP)
aumentada, células brancas aumentadas/diminuídas/anormais, taxa AG
anormal, células vermelhas, bilirrubinemia, eosinofilia,
hiperlipemia anormais, eletrólitos aumentados/diminuídos, plaquetas
aumentadas/diminuídas/anormais e níveis de gastrina aumentados. Nos
estudos com placebo controlado, quando a transaminase glutamino
oxalacética (TGO ou aspartato aminotransferase) e a transaminase
glutâmico pirúvica (TGP ou alanina aminotransferase) foram
avaliadas, 0,4% (1/250) dos pacientes recebendo placebo e 0,3%
(2/795) dos pacientes recebendo lansoprazol apresentaram elevações
enzimáticas 3 vezes acima do limite superior da normalidade ao
final do tratamento. Nenhum destes pacientes relatou icterícia a
qualquer momento do estudo. 

Ação da Substância Lanzopran

Resultados de eficácia

O lansoprazol (substância ativa) suprime a secreção gástrica
através da inibição específica do sistema da enzima (H+, K+)-
ATPase, na superfície secretora das células parietais
gástricas.

Dois estudos duplo-cegos e randomizados avaliaram a eficácia do
lansoprazol (substância ativa), nas doses de 15mg e 30mg, uma vez
ao dia, em relação à ranitidina (150mg, duas vezes ao dia) e ao
omeprazol (10mg, uma vez ao dia), no alívio da queimação e da dor
epigástrica em mais de 800 pacientes dispépticos.

Outros estudos avaliaram a eficácia do lansoprazol (substância
ativa), também em relação ao placebo. Nos dois estudos mencionados
inicialmente, 15mg de lansoprazol (substância ativa) foram
significantemente (p=0,007) mais eficazes que 10mg de omeprazol, no
alívio dos sintomas após duas semanas de tratamento (53% x 41%). Ao
final de quatro semanas, ambas as porcentagens se aproximaram.

O lansoprazol (substância ativa) na dose de 30mg ao dia foi
significativamente mais efetivo que a ranitidina no alívio dos
sintomas, após duas e quatro semanas de tratamento (55% x 33% e 69%
x 44%; p=0,001, análise por protocolo).

Todos os pacientes que receberam lansoprazol (substância ativa)
precisaram significantemente de menos uso paralelo de antiácidos do
que aqueles com omeprazol ou ranitidina.

Quando comparado ao uso de placebo, lansoprazol (substância
ativa) foi significantemente mais efetivo na eliminação dos
sintomas dispépticos, tanto na dose de 15mg como de 30mg.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas:

Quimicamente, lansoprazol (substância ativa) é 2 – [ [ [ 3 –
metil – 4 – (2,2,2-trifluoroetoxi) – 2 piridil] metil] sulfinil]
benzimidazol.

Mecanismo de Ação

O lansoprazol (substância ativa) é um benzimidazol substituído,
uma categoria de substâncias antisecretoras que não apresentam
propriedades anticolinérgicas ou antagônicas de receptores H2 da
histamina, mas que suprimem a secreção gástrica por inibição
específica do sistema da enzima (H+, K+) ATPase, na superfície
secretora das células parietais gástricas.

O lansoprazol (substância ativa) é primeiramente transferido
para a região secretora de ácido das células parietais da mucosa
gástrica e transformada na forma ativa através da reação de
conversão por ácido. Este produto de reação combina com os
grupos-SH do (H+K+)-ATPase que é localizado na região secretora de
ácido e desempenha uma função na bomba de próton, suprimindo a
atividade enzimática com objetivo de inibir a secreção de
ácido.

Como esse sistema enzimático é conhecido como a bomba ácida (de
prótons), do interior das células parietais, lansoprazol
(substância ativa) é caracterizado como inibidor da bomba de ácido,
ou bomba de prótons, do estômago, bloqueando o passo final da
secreção ácida.

Esse efeito é dose-dependente e leva à inibição da secreção
ácido-gástrica, tanto basal quanto estimulada, independentemente do
estímulo. A inibição da secreção ácido-gástrica persiste por até 36
horas após uma dose única.

Assim, a meia-vida de eliminação plasmática de lansoprazol
(substância ativa) não reflete a duração da sua supressão da
secreção ácido-gástrica. As cápsulas contêm microgrânulos com
cobertura entérica, pois o lansoprazol (substância ativa) é lábil
em meio ácido, de forma que a liberação e a absorção do fármaco
iniciam-se somente no duodeno.

Atividade inibitória da secreção
ácido-gástrica

Para secreção ácido-gástrica estimulada pela
pentagastrina:

Através da administração oral única ou através da administração
oral de 30mg de lansoprazol (substância ativa) por 7 dias em
adultos saudáveis, foi observada uma inibição importante na
secreção ácido-gástrica, sustentada por 24 horas após a
administração.

Para secreção ácido-gástrica estimulada pela
insulina:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis,
foi observada uma inibição importante na secreção
ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica noturna:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis,
foi observada uma inibição importante na secreção
ácido-gástrica.

Para secreção ácido-gástrica de 24 horas:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis,
foi observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica
durante o dia em um teste de amostragem de suco gástrico de 24
horas.

Monitoramento do pH gástrico por 24 horas:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 dias consecutivos em adultos saudáveis
ou em pacientes com úlcera duodenal em período de cicatrização, foi
observada uma inibição importante na secreção ácido-gástrica
durante o dia.

Monitoramento do pH esofágico inferior por 24
horas:

Através da administração oral de 30mg de lansoprazol (substância
ativa) uma vez ao dia por 7 a 9 dias consecutivos em pacientes com
esofagite de refluxo, foi observada uma inibição importante do
refluxo gastroesofágico.

Propriedades Farmacocinéticas:

Absorção

A absorção do lansoprazol (substância ativa) é rápida, com
Cmáx média ocorrendo aproximadamente 1,7 horas após a
dose oral e a biodisponibilidade absoluta é de mais de 80%. Em
indivíduos saudáveis, a meia-vida plasmática média (± DP) foi de
1,5 (± 1,0) horas.

A Cmáx e a AUC são reduzidas em aproximadamente 50% a
70% caso o lansoprazol (substância ativa) seja administrado 30
minutos após a refeição quando comparado com a condição de jejum. A
refeição não exerce efeito significativo caso o lansoprazol
(substância ativa) seja administrado antes das refeições.

Distribuição

A ligação proteica do lansoprazol (substância ativa) é de 97%. A
ligação às proteínas plasmáticas é constante acima da variação de
concentrações de 0,05 a 5μg/mL.

Metabolismo e Excreção

O lansoprazol (substância ativa) é extensivamente metabolizado
no fígado, primariamente pelo citocromo P450 isoenzima CYP2C19 para
a forma 5-hidroxil-lansoprazol (substância ativa) e para CYP 3 a 4
para a forma lansoprazol (substância ativa)-sulfona. Dois
metabólitos foram identificados em quantidades mensuráveis no
plasma (os derivados do lansoprazol (substância ativa) sulfinil
hidroxilados e sulfonas).

Estes metabólitos têm muito pouca ou nenhuma atividade
antisecretoras. Acredita-se que o lansoprazol (substância ativa)
seja transformado em duas espécies ativas, as quais inibem a
secreção ácida pelo bloqueio da bomba de prótons [sistema
enzimático (H+ K+) ATPase] na superfície secretória das células
parietais gástricas. Estas duas espécies ativas não estão presentes
na circulação sistêmica.

A meia-vida de eliminação plasmática do lansoprazol (substância
ativa) não reflete a duração da supressão da secreção
ácido-gástrica. Assim, a meia-vida de eliminação plasmática é de
menos de 2 horas, enquanto que o efeito inibidor ácido, dura mais
que 24 horas.

Eliminação

Após administração de uma dose oral única de lansoprazol
(substância ativa), quase não houve excreção urinária da forma
inalterada do fármaco. Em um estudo, após dose única oral de
lansoprazol (substância ativa) marcado com C14, aproximadamente um
terço da radiação administrada foi excretada na urina e dois terços
foram recuperados nas fezes. Isso implica em excreção biliar
significativa dos metabólitos.

A farmacocinética do lansoprazol (substância ativa) não se
altera com doses múltiplas e não ocorre acúmulo.

Populações especiais

Uso em idosos

A depuração de lansoprazol (substância ativa) é reduzida em
pacientes idosos, com meia-vida de eliminação aumentada em
aproximadamente 50% a 100%. Uma vez que a meia-vida média em idosos
permanece entre 1,9 e 2,9 horas, a administração repetida de doses
diárias não resultam em acúmulo de lansoprazol (substância
ativa).

Os níveis de pico plasmático não são aumentados em idosos. Não é
necessário qualquer ajuste na dose nesta população de pacientes. Em
pacientes idosos e pacientes com comprometimento hepático o
clearence é diminuído.

Gênero

Não foram encontradas diferenças na farmacocinética e nos
resultados de pH intragástrico em um estudo que comparou 12
pacientes do sexo masculino e 6 pacientes do sexo feminino que
receberam lansoprazol (substância ativa).

Pacientes com Insuficiência Renal

Em pacientes com insuficiência renal severa, a ligação às
proteínas plasmáticas é reduzida em 1,0% a 1,5% após administração
de 60mg de lansoprazol (substância ativa). Os pacientes com
insuficiência renal apresentaram meia-vida de eliminação reduzida e
redução na AUC total (livre ou ligada).

Entretanto, a AUC para o lansoprazol (substância ativa) livre no
plasma não estava relacionada com o grau de insuficiência renal; e
a Cmáx e a Tmáx (tempo para atingir a
concentração máxima) não foram diferentes do que a Cmáx
e Tmáx dos pacientes com função renal normal.

Não é necessário qualquer ajuste na dose de lansoprazol
(substância ativa) em pacientes com disfunção renal.

Pacientes com Insuficiência Hepática

Em pacientes com vários distúrbios hepáticos crônicos, a
meia-vida plasmática média foi prolongada de 1,5 horas para 3,2 a
7,2 horas. Um aumento de até 500% foi observado no estado de
equilíbrio em pacientes com distúrbios hepáticos quando comparado a
indivíduos saudáveis. Uma redução na dose de lansoprazol
(substância ativa) deve ser considerada em pacientes com
insuficiência hepática severa.

Uma comparação entre a farmacocinética de lansoprazol
(substância ativa) em indivíduos saudáveis e em pacientes com
cirrose hepática indica Tmáx discretamente aumentado,
Cmáx e AUC significativamente aumentadas.

Raça

Os parâmetros farmacocinéticos médios agrupados de lansoprazol
(substância ativa) de doze estudos de fase 1 nos Estados Unidos
(N=513) foram comparados com os parâmetros farmacocinéticos médios
de dois estudos asiáticos (N=20). As AUCs médias de lansoprazol
(substância ativa) em pacientes asiáticos foram aproximadamente o
dobro daquelas observadas nos dados agrupados dos pacientes dos
Estados Unidos; entretanto, a variabilidade intra-individual foi
alta. Os valores de Cmáx foram comparáveis.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Os dados pré-clínicos não revelaram quaisquer riscos para
humanos com base nos estudos convencionais de segurança
farmacológica, toxicidade de doses repetidas, toxicidade em
reprodução e genotoxicidade.

Em dois estudos de carcinogenicidade em ratos, o lansoprazol
(substância ativa) produziu uma hiperplasia da célula ELC (célula
tipo-enterocromafin) gástrica de maneira dose-relacionada e
carcinoides da célula ELC associadas com hipergastrinemia devido a
inibição da secreção ácida.

Também foi observada metaplasia intestinal, assim como
hiperplasia de Célula de Leydig e tumores de Célula de Leydig
benigno. Após 18 meses de tratamento, foi observada atrofia
retinal. Isto não foi observado em macacos, cães e camundongos.

Em estudos de carcinogenicidade em ratos foi observada
hiperplasia de célula ELC gástrica dose-dependente assim como
tumores hepáticos e adenoma da rede testicular (rete testis). A
relevância clínica destes achados não é conhecida.

A DL50, em administração aguda a camundongos e ratos, por via
intraperitonial, foi de 5000mg/kg; entretanto, por vias oral e
subcutânea não pode ser determinada, pois não houve mortes de
animais com doses de até 5000mg/kg, que foi a maior dose possível
na prática.

Doses de até 2000mg/kg não produziram alterações tóxicas em cães
beagle.

Lanzopran, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.