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Fosfato de Potássio

  • Hipofosfatemia;
  • Hipofosfatemia severa (níveis séricos lt; 0,3 mMol/L) e de
    outros graus de hipofosfatemia quando a terapia oral não é
    permitida;
  • Redução do pH urinário;
  • Depleção de potássio em pacientes com hipocalemia.

Este medicamento também é utilizado como adjuvante no tratamento
de infecções do trato urinário.

Contraindicação do Fosfato de Potássio

Exceto em condições especiais, não deve ser utilizado
quando existirem os seguintes problemas de saúde:

  • Hiperfosfatemia ou hipocalcemia tetânica;
  • Hiperpotassemia ou hipercalemia;
  • Insuficiência renal severa – menos de 30% da função renal
    normal;
  • Infecções do trato urinário causadas por organismos
    desdobradores de uréia;
  • Urolitíase, detectada pela presença de magnésio, amônio e
    fosfato, infectada (a condição pode ser exacerbada);
  • Doença de Addison;
  • Insuficiência renal com oligúria ou azotemia;
  • Fibrilação ventricular;
  • Hiperadrenalismo associado à síndrome adrenogenital;
  • Tecido com extensas feridas como em queimaduras severas;
  • Desidratação aguda;
  • Câimbras intensas;
  • Sensibilidade aumentada ao potássio como em adinamia
    (debilidade geral) hereditária ou paramiotonia congênita.

Como usar o Fosfato de Potássio

Antes de administrar Isofarma – solução de fosfato de potássio 2
mEq/mL, diluir e homogeneizar completamente a concentração do
fosfato injetável (3mMol de fósforo por mL) a um grande volume de
líquido.

É indispensável saber que a dose e a velocidade da administração
deste medicamento devem ser individualizadas.

A solução deve ser infundida lentamente para evitar intoxicação
por fosfato.

Podem se formar precipitados quando fosfato é adicionado à
solução que contenha cálcio ou magnésio, ou ainda, ferro e
alumínio.

Atenção: Quando administrar por via endovenosa
periférica, diluir em soluções isotônica ou
hipotônica.

Não trocar ampolas com medicamentos diferentes e nem
misturá-los. A troca pode ser fatal. Após a abertura da ampola,
descartar imediatamente o volume não utilizado.

Instruções para a abertura da ampola de Isofarma
solução de fosfato de potássio 2 mEq/mL

  1. Segure a ampola na posição vertical e dê leves batidas na parte
    superior da ampola. Dessa forma, você irá remover a porção de
    líquido localizada em seu colo. Caso fique retida uma pequena
    quantidade de líquido, isto não prejudicará o volume a ser
    utilizado (figura 1).

  1. Com a ampola na posição vertical, dobre o gargalo para frente
    (45º) (figura 2) e para trás (45º) (figura3).

  1. Segure firmemente o twist-off (aletas laterais)
    (figura 4) e gire-o no sentido anti-horário (figura 5), até abrir
    completamente a ampola plástica.

  1. Insira a seringa a ser utilizada na abertura da ampola plástica
    (figura 6).

  1. Inverta a ampola plástica e retire o seu conteúdo, puxando o
    êmbolo da seringa adequadamente (figura 7). É comum permanecer um
    discreto volume de líquido no interior da ampola.

  1. Quando esvaziada, remova a ampola da seringa, mantendo o seu
    êmbolo puxado (figura 8).

Posologia

Quando utilizado como repositor eletrolítico, a dose equivalente
de 9 a 15 mMol (279 mg a 465 mg) de fósforo ao dia é usualmente
suficiente para manter o nível sérico de fosfato. Contudo, maiores
quantidades podem ser necessárias em estados hipermetabólicos.

Atenção: Infusão intravenosa de fosfato em altas
concentrações pode causar hipocalcemia.

Adultos

Correção de hipofosfatemia grave

Dose de 9 milimoles (aproximadamente 300 mg de fósforo),
diluídos em NaCl 0,45%, como infusão intravenosa contínua por 12
horas; repetir em intervalos de 12 horas até a concentração sérica
de fósforo alcançar 1 mg/dL.

Nutrição Parenteral

Dose equivalente a 12 a 15 milimoles (372 a 465 mg de fósforo)
por litro de solução de nutrição parenteral.

Crianças

Correção de hipofosfatemia grave

Dose de 0,15 a 0,33 mmoles/kg/dose, por infusão intravenosa
(taxa de 0,2 mmoles/kg/hora), por aproximadamente 6 horas. Repetir
as doses até que as concentrações séricas de fósforo mantenham-se
acima de 2 mg/dL.

Nutrição Parenteral

Dose de 0,5 a 2 mmoles/kg/dia.

Nota:

A solução deve ser diluída antes de administrar. A infusão
intravenosa deve durar no mínimo 4 horas.

Para o tratamento de hipocalemia

A dose e a taxa de injeção são dependentes da situação
individual de cada paciente. A concentração habitual, é de 20 à 40
mmol, sendo a dose máxima de 40 mmol em 100 mL de solução salina
normal por 1 hora.

Precauções do Fosfato de Potássio

Antes de administrar este medicamento, é
indispensável:

  • Verificar o prazo de validade;
  • Não administrá-lo, se houver turvação, depósito ou violação do
    recipiente;
  • Evitar extravasamentos.

Este medicamento não deve ser administrado em pacientes com a
função renal comprometida.

Deve ser evitado em pacientes com baixos níveis plasmáticos de
cálcio, falência cardíaca congestiva, hipertensão e edema. A função
renal deverá ser monitorada durante sua administração.

O risco-benefício deve ser considerado quando os
seguintes problemas existirem:

  • Hipoparatiroidismo;
  • Doença renal crônica;
  • Rhabdomyolysis;
  • Osteomalácia, pancreatite, raquitismo, doenças cardíacas
    principalmente em pacientes digitalizados, sensibilidade ao fosfato
    ou ao fósforo;
  • Insuficiência adrenal severa (doença de Addison);
  • Desidratação aguda;
  • Tecidos feridos, extenso, como em queimaduras severas;
  • Miotonia congênita;
  • Calcificação metastática.

O monitoramento da concentração sérica de eletrólitos e
eletrocardiograma devem ser solicitados em frequentes intervalos,
assim como avaliação da função renal.

Uso em crianças, idosos e outros grupos de
risco:

Pediátrico

Em pacientes pediátricos, problemas não têm sido documentados
com a quantidade normal diária recomendada. Todavia, existem muitos
casos reportados de toxicidade ao fosfato em pacientes que fizeram
uso de enemas contendo fosfato.

Idosos

No caso de pacientes idosos, problemas não têm sido documentados
com uso da dose diária normal recomendada. Todavia, gangrena retal
tem sido associada ao uso de enema de fosfato.

Gravidez e amamentação

Fosfato de potássio não é recomendado para uso durante a
gravidez.

Não é conhecido se o fosfato é excretado para o leite materno.
Dessa forma, não é recomendado seu uso durante a lactação.

Categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Reações Adversas do Fosfato de Potássio

O uso pode causar as seguintes reações
adversas:

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Hipercalemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia tetânica.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Retenção de fluidos e hipotensão (pressão baixa).

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Iinfarto do miocárdio e insuficiência renal aguda.

Calcificação ectópica, principalmente em pacientes com
hipercalcemia inicial.

Hiperpotassemia, bradicardia, fraqueza, dispneia e edema
periférico.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Fosfato-De-Potassio, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.