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Envid

Como o Envid funciona?


Ácido Fólico

Também conhecido por vitamina B9, o ácido fólico tem papel
relevante na gravidez, além de ser eficiente no combate à anemia.
Nos adultos mais idosos, o baixo consumo dessa vitamina ou os
baixos níveis podem agravar problemas neuropsiquiátricos, já que a
mesma tem efeitos sobre o Sistema Nervoso Central (SNC).

Vitamina E

A vitamina E é essencial para a manutenção funcional e
estrutural de diversos órgãos e sistemas do corpo humano. Possui
ação antioxidante, que repara os danos causados pelos radicais
livres (substâncias que podem danificar células sadias do
corpo).

Contraindicação do Envid

Esse medicamento é contra indicado para pacientes com história
prévia de sensibilidade ao ácido fólico ou aos componentes da
fórmula.

O ácido fólico é contra indicado no tratamento da anemia
perniciosa (diminuição dos níveis de hemoglobina na circulação
sanguínea devido à deficiência de vitamina B12) e também da anemia
megaloblástica causada por deficiência de vitamina B12 (diminuição
dos níveis de hemoglobina na circulação sanguínea devido à produção
defeituosa de glóbulos vermelhos e brancos do sangue).

Como usar o Envid

Este medicamento deve ser administrado somente pela via
recomendada para evitar riscos desnecessários.

Você deve ingerir a cápsula inteira com água. Evitar o contato
da cápsula com a umidade.

Recomenda-se a ingestão diária de 1 (uma) cápsula de
Envid ao dia.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do
farmacêutico.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu
médico ou cirurgião-dentista.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Envid?


Deve-se tomar o medicamento ao lembrar.

No caso de se lembrar apenas no dia seguinte, não sobreponha as
doses. Tome apenas a dose diária recomendada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Envid

Este medicamento deve ser administrado somente pela via
recomendada para evitar riscos desnecessários

O ácido fólico não é a terapia apropriada para anemia perniciosa
(diminuição dos níveis de hemoglobina na circulação sanguínea
devido à deficiência de vitamina B12) e anemias megaloblásticas
causadas por deficiência de vitamina B12 (diminuição dos níveis de
hemoglobina na circulação sanguínea devido à produção defeituosa de
glóbulos vermelhos e brancos do sangue).

Reações Adversas do Envid

As reações adversas são raras e estão relacionadas a doses mais
elevadas.

Para o ácido fólico, estão relacionadas a doses acima de 5
mg/dia.

Para a vitamina E, as reações adversas podem aparecer com doses
superiores a 800 UI, ou equivalente a 54 vezes a IDR.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Ácido fólico:

Doses acima de 15 mg/dia podem causar alterações no SNC,
ocasionando distúrbios do sono, excitabilidade (aumento da
agitação/ angústia) e irritabilidade. Doses acima de 5 mg/dia estão
relacionadas com distúrbios gastrintestinais (do estômago e/ou
intestino), como náuseas, distensão abdominal e flatulência (soltar
gases intestinais); reações dermatológicas (da pele), como eritema
(coloração avermelhada da pele) e prurido (sensação de coceira);
comprometimento da absorção intestinal do zinco.

Vitamina E:

Quando empregada com doses muito altas, os seguintes sintomas
podem aparecer: visão turva, dor de cabeça, aumento da glândula
mamária, fraqueza e sangramento em pacientes que já tenham
diminuição de vitamina K.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Envid

Gravidez

O ácido fólico quando administrado a gestantes em doses
iguais ou inferiores a 0,8 mg/dia é considerado seguro.

A vitamina E pouco atravessa a barreira placentária, sendo a
concentração no plasma fetal um quinto do plasma materno.

Dentro destas posologias, ambos são classificados como categoria
A de risco de gravidez, ou seja, absolutamente seguros.

Este medicamento pode ser usado durante a gravidez desde
que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação

O ácido fólico é excretado no leite materno, porém não apresenta
risco para o neonato. Ao contrário, supre as necessidades do
mesmo.

Com relação ao leite materno, a excreção de vitamina E é segura
para o lactente.

Composição do Envid

Apresentação

Cápsula gelatinosa mole de 800 mcg + 20 mg em embalagem com 30
cápsulas.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.

Composição

Envid 800 mcg + 20 mg:

Cada cápsula gelatinosa mole contém:

Ácido fólico

800 mcg

Acetato de racealfatocoferol (vitamina
E)

20 mg

Excipientes:

gordura vegetal hidrogenada, cera de abelha, lecitina de soja,
butil-hidroxitolueno, óleo de soja, corante azul brilhante, dióxido
de titânio, gelatina, glicerol, metilparabeno, propilparabeno e
água purificada.

 

% da IDR* por cápsula

Adulto

Ácido fólico

333%

Acetato de racealfatocoferol (vitamina
E)

200%

*Ingestão Diária Recomendada.

Superdosagem do Envid

Vitamina E

Quando empregada em doses muito altas, os seguintes sintomas
podem aparecer: náuseas, flatulências cólicas e diarreia

Procure imediatamente socorro médico para que procedimentos e
tratamento geral de suporte possam ser utilizados para controlar a
sintomatologia.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Envid

Alimentos gordurosos aumentam a absorção da vitamina E. Os
anticoncepcionais podem diminuir a absorção do ácido fólico e as
reservas de vitamina E.

Colestipol (fármacos redutores do colesterol e triglicerídeos),
anticonvulsivantes (ex.: fenitoína), pancreatina (enzimas do
pâncreas) e sulfasalazina (fármaco utilizado no tratamento de
distúrbios intestinais) podem diminuir a absorção do ácido fólico.
Colestiramina (fármaco captador de ácidos biliares), colestipol
(fármacos redutores do colesterol e triglicerídeos) e orlistate
(fármaco utilizado no tratamento da obesidade) podem diminuir a
absorção da vitamina E.

O uso concomitante de pirimetamina (fármaco utilizado no
tratamento de toxoplasmose) e ácido fólico pode aumentar o risco de
supressão da medula óssea (diminuição da produção de células
sanguíneas).

A administração conjunta de dicumarínicos e varfarina (fármacos
do grupo dos anticoagulantes) com vitamina E em doses acima de 300
mg/dia aumenta o risco de sangramento.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Ação da Substância Envid

Resultados de Eficácia

A deficiência de ácido fólico está associada às doenças crônicas
não-transmissíveis, complicações na gestação e doenças
neurodegenerativas. Uehara e cols 2010 realizaram uma revisão
bibliográfica com objetivo de discutir o papel do ácido fólico na
prevenção de doenças, os aspectos epidemiológicos de sua
deficiência, fortificação dos alimentos e suplementação
medicamentosa. A deficiência dessa vitamina é descrita em
adolescentes, mulheres em idade fértil, gestantes e em idosos. Seu
alcance pela dieta é difícil, sendo necessária a inclusão de
alimentos fortificados ou suplementos. É importante avaliar o
estado nutricional de ácido fólico dos indivíduos antes e após a
adoção dessas estratégias.

Um estudo realizado em 2009 demonstrou que a suplementação com
ácido fólico apresenta eficácia na redução da homocisteinemia. A
biodisponibilidade do ácido fólico dos alimentos é considerada
baixa, por isso é improvável que a dieta, utilizada isoladamente,
seja suficiente para aumentar a concentração plasmática de ácido
fólico e reduzir a concentração de hcy (homocisteína). O ácido
fólico proveniente da suplementação promove maior redução da
homocisteinemia e aumento do folato plasmático quando comparado ao
ácido fólico presente naturalmente nos alimentos.

Pacientes com deficiência de vitamina E familiar isolada têm os
níveis plasmáticos de vitamina E drasticamente reduzidos e
desordens neurológicas como ataxia cerebelar, disartria, ausência
de reflexos nos tendões, perda da sensibilidade proprioceptiva e
sinal positivo para Babinski. Os sintomas associados a essa
síndrome podem ser amenizados quando esses pacientes recebem
vitamina E. Outros sintomas de deficiência de vitamina E causados
por doenças hepáticas crônicas, má absorção de gorduras ou
abetalipoproteinemia são amenizados pela administração de altas
doses de vitamina E. Nenhuma das doses terapêuticas recomendadas
pode ser alcançada pela dieta alimentar: tais pacientes devem
receber a suplementação de vitamina E.

Características Farmacológicas

Ácido fólico

Propriedades Farmacodinâmicas:

O ácido fólico é uma vitamina hidrossolúvel sendo pouco
armazenada no organismo. É essencial para as reações metabólicas
específicas no meio celular e está envolvida em um grande número de
processos bioquímicos essenciais para a vida. A deficiência de
ácido fólico está associada às doenças crônicas não transmissíveis,
complicações na gestação e doenças neurodegenerativas.

Essas deficiências resultam na biossíntese prejudicada de DNA e
RNA, reduzindo dessa forma a divisão celular, que é mais visível
nas células com taxas de multiplicação rápida. Os primeiros sinais
de deficiência nos seres humanos incluem hipersegmentação nuclear
dos leucócitos polimorfonucleares circulantes, seguidos por anemia
megaloblástica e, então fraqueza geral, depressão e
polineuropatias. O ácido fólico é importante para as reações de
metilação do ácido desoxirribonucléico, prevenção da
hiper-homocisteinemia e atua como antioxidante. A deficiência de
ácido fólico esta presente em adolescentes, mulheres em idade
fértil, gestantes e em idosos.

Propriedades Farmacocinéticas:

A absorção oral é boa, com uma biodisponibilidade de 76% – 93%.
O ácido fólico absorvido por um processo ativo, primariamente na
parte proximal do intestino delgado. Há uma pequena absorção no
jejuno e praticamente nenhuma no íleo distal. A absorção é
prejudicada em portadores de doença celíaca e não sofre alterações
na gravidez.

Após a absorção, os folatos são rapidamente transportados aos
tecidos na forma de CH3H4PteGlu, apresentando grande afinidade por
proteínas plasmáticas. Essa afinidade ocorre também com os análogos
não metilados. O fígado recebe cerca de 50% dos folatos absorvidos
e a concentração nos eritrócitos varia de 0,175 a 0,316 mcg/ml. A
metabolização é predominantemente hepática.

Após a administração oral, a droga é convertida na forma ativa,
5- metiltetrahidrofolato. Essa conversão ocorre principalmente no
fígado e não durante a absorção pela mucosa intestinal. A excreção
renal é de cerca de 30%, ocorrendo também uma importante excreção
biliar. O ácido fólico é excretado no leite materno, porém não
apresenta risco para o neonato, ao contrário, supre as necessidades
do mesmo.

Vitamina E

Propriedades Farmacodinâmicas:

A ação antioxidante da vitamina E repara os danos causados pelos
radicais livres nas membranas celulares. A vitamina E protege os
ácidos graxos poli-insaturados, atuando na membrana fosfolipídica e
nas lipoproteínas circulantes. Os radicais peroxil reagem
rapidamente com a vitamina E, formando o correspondente
hidroperóxido orgânico e o radical tocoferoxil. O radical
tocoferoxil, por sua vez, interage com outros compostos
antioxidantes, como o ácido ascórbico, que restauram o
tocoferol.

Propriedades Farmacocinéticas:

A biodisponibilidade quando administrada por via oral é
variável. A presença da bile é necessária para que a vitamina E
seja absorvida pelo trato intestinal. A absorção da vitamina E por
via oral é variável em recém-nascidos de baixo peso e aparentemente
depende da idade gestacional, idade pós-natal, absorção relativa de
gorduras e do grau de hidrólise intestinal da forma acetato.

Alimentos gordurosos aumentam a absorção da vitamina E. O tecido
adiposo é o principal local de armazenamento de vitamina E. A
concentração no líquido cefalorraquidiano praticamente não aumenta
com a suplementação. Já na retina, a concentração é maior que na
membrana coroide e no humor vítreo e pode ser aumentada com a
suplementação. Os isômeros do alfatocoferol são incorporados pelas
lipoproteínas. A vitamina E pouco atravessa a placenta, sendo a
concentração no plasma fetal um quinto do plasma materno.

O principal local de metabolização é o fígado, com cerca de 70 a
80%. Os principais metabólitos são os glicuronídeos do ácido
tocoferônico. A excreção principal se dá pela bile, com cerca de 70
a 80%. A excreção renal é baixa. Com relação ao leite materno, a
excreção é segura para o lactente.

Cuidados de Armazenamento do Envid

Mantenha Envid em temperatura ambiente (15 a 30°C),
protegido da umidade.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de
fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características organolépticas

Cápsula oval de cor azul opaco, contendo suspensão oleosa
amarelo opaca com pontos alaranjados.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Envid

Registro MS – 1.0974.0222

Farm. Resp.:

Dr. Dante Alario Junior.
CRF-SP no 5143

Registrado por:

Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Av. Paulo Ayres, 280.
Taboão da Serra – SP.
CEP 06767-220.
SAC 0800 724 6522.
CNPJ 49.475.833/0001-06.
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Catalent Brasil Ltda.
Av. José Vieira, 446.
CEP 13347-360.
Indaiatuba – SP.
CNPJ 45.569.555/0007-82.
Indústria Brasileira

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os
sintomas procure orientação médica.

Envid, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.