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Dolantina

Infarto agudo do miocárdio (morte (necrose) de parte do músculo
cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio),
glaucoma agudo (aumento da pressão intraocular), pós-operatórios,
dor consequente à neoplasia maligna (tumor maligno), espasmos da
musculatura lisa do trato gastrintestinal, biliar, urogenital e
vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino
(do útero) durante trabalho de parto e tetania uterina (transtorno
caracterizado por puxões musculares, cãibras e espasmo no
útero).

Dolantina pode ser empregada, ainda, como pré-anestésico ou como
terapia de apoio ao procedimento anestésico.

Como o Dolantina funciona?


Tempo médio de início de ação

O efeito de Dolantina se inicia poucos minutos após sua
administração.

Contraindicação do Dolantina

Dolantina não deve ser utilizada em pacientes com alergia ou
intolerância conhecida à petidina ou qualquer um dos
excipientes.

Dolantina não deve ser utilizada nas seguintes
situações:

  • Pacientes com dependência a opióides (medicamentos derivados da
    morfina para controle da dor).
  • Terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a
    opióides.
  • Durante a amamentação.
  • Tratamento junto com inibidores da MAO (classe de medicamentos
    utilizados para tratar a depressão) ou dentro de 14 dias após
    utilização desses medicamentos.
  • Insuficiência respiratória (dificuldade respiratória)
    severa.

Este medicamento é contraindicado em
crianças.

Como usar o Dolantina

Dolantina somente deve ser utilizada sob rigoroso controle
médico, pois pode provocar dependência física. A interrupção brusca
do uso de Dolantina pode desencadear síndrome de abstinência
(conjunto de modificações orgânicas que se dão em razão da retirada
abrupta do medicamento), nos casos de uso prolongado.

Dolantina é administrada principalmente por via intramuscular,
mas também pode ser administrada por via subcutânea ou
intravenosa.

A dose única preconizada para adultos é:

  • Via intramuscular e subcutânea – 25 a 150 mg;
  • Via intravenosa – 25 a 100 mg.

Em emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas agudas ou
outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50-100 mg) são
administrados por injeção intravenosa lenta (1 a 2 minutos) –
preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica ou glicosada 10
%. Caso você estiver em condição física precária, com dor tão
severa que torna a via intravenosa desejável, é melhor o médico
administrar até 50 mg de Dolantina diluída com glicose ou solução
salina por injeção intravenosa e o restante da ampola via
intramuscular.

Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que
se observe um intervalo não inferior a 3 a 4 h em relação à
primeira administração. Como precaução não deve ser ultrapassada a
dose diária de 500 mg.

A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e a
resposta do paciente.

Injeções intravenosas devem ser administradas vagarosamente,
preferencialmente em uma solução diluída a fim de reduzir o risco
de reações adversas respiratórias ou cardiovasculares severas.

Injeções intramusculares de petidina devem ser administradas
dentro de músculos grandes.

Não há estudos dos efeitos de Dolantina administrado por vias
não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a
eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por
via intravenosa, intramuscular ou subcutânea, conforme recomendado
pelo médico.

Populações especiais

Em pacientes com disfunção hepática (do fígado) ou renal (dos
rins), a ação de Dolantina pode ser prolongada ou potencializada.
Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as
doses aumentado.

Pacientes pediátricos

A segurança e a eficácia de petidina em pacientes pediátricos
não foram estabelecidas.

Pacientes idosos

A dose diária de petidina deve ser reduzida nesses
pacientes.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Dolantina?


A petidina tem um potencial para produzir dependência. Podem
ocorrer, tolerância, dependência mental, dependência física,
síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado
em pacientes com histórico de alcoolismno crônico e dependência por
outras drogas.

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase
(pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia (corrimento nasal),
sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia, calafrios,
taquicardia, polipneia (respiração rápida), aumento da pressão
arterial, astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação,
irritabilidade, insônia, dor de cabeça, anorexia, náusea (enjoo),
vômito, diarreia, cólicas abdominais, contrações musculares,
mialgia (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome
da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com redução
progressiva da dose.

Caso seja esquecida a administração de uma dose, a mesma deve
ser administrada assim que possível. No entanto, se estiver próximo
do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando
sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser
administradas duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico.

Precauções do Dolantina

Dolantina não deve ser utilizada em pacientes nos quais a
depressão respiratória (diminuição da função respiratória) deve ser
evitada e em pacientes com alterações do centro respiratório,
aumento da pressão intracraniana, alteração da consciência,
dependência de drogas, medicamentos ou álcool ou em casos de
hipotensão (pressão baixa) devido à hipovolemia (diminuição do
volume líquido circulante nos vasos sanguíneos).

A petidina não deve ser administrada para tratamento da dor
crônica. A petidina deve ser administrada somente no tratamento de
episódios agudos de dor moderada à grave, para prevenir reações
adversas secundárias devido ao acúmulo do metabólito
norpetidina.

A petidina deve ser administrada com cuidado em
pacientes com as seguintes condições:

  • Dano craniano ou aumento da pressão intracraniana (se ocorre
    depressão respiratória após a administração de petidina, a pressão
    intracraniana pode ser aumentada);
  • Função respiratória prejudicada;
  • Hipotensão (pressão baixa) e hipovolemia (redução do volume
    líquido do corpo);
  • Taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) supraventricular,
    devido a uma possível atividade vagolítica;
  • Diminuição da consciência;
  • Histórico de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos
    músculos secundárias à descargas elétricas cerebrais);
  • Hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela
    glândula tireoide), uma vez que os analgésicos opióides podem
    diminuir a produção de tirotropina pelo hipotálamo;
  • Insuficiência adrenocortical (falência da glândula suprarenal),
    uma vez que os analgésicos opióides podem diminuir a produção de
    cortisol;
  • Hipertorfia prostática (aumento nas células que constituem a
    próstata levando ao aumento do órgão) ou estreitamento da uretra
    devido ao risco de retenção urinária (incapacidade da bexiga de
    esvaziar-se, parcial ou completamente);
  • Condições abdominais agudas, a administração de petidina ou
    outros narcóticos, pode mascarar o diagnóstico ou o tratamento
    clínico em pacientes nessas condições.

Combinação com depressores do SNC (Sistema Nervoso
Central):

Riscos decorrentes da utilização concomitante de
opióides e benzodiazepínicos:

O uso concomitante de opióides, incluindo a petidina, com
benzodiazepínicos pode resultar em sedação, depressão respiratória,
coma e morte.

Se o médico decidir pela prescrição de Dolantina
concomitantemente com benzodiazepínicos, as doses devem ser as mais
baixas, desde que eficazes e por menor tempo possível. Além disso,
os pacientes devem ser acompanhados de perto para sinais e sintomas
de sedação e depressão respiratória.

Riscos associados ao uso concomitante de opióides e
álcool:

O uso concomitante de opióides, incluindo Dolantina, com álcool,
pode resultar em sedação, depressão respiratória, coma e morte. O
uso concomitante com álcool não é recomendado.

Quando a petidina é usada em combinação com outros depressores
do Sistema Nervoso Central como morfina, analgésicos, barbitúricos,
há um aumento do risco de depressão respiratória que pode ser
fatal.

Síndrome da serotonina

Devido ao risco de síndrome da serotonina (condição causada pela
estimulação exacerbada de receptores serotoninérgicos centrais e
periféricos), a petidina não deve ser utilizada em combinação com
produtos serotoninérgicos (produtos que estimulam os receptores
serotoninérgicos do sistema nervoso).

Dependência química e síndrome da retirada

A petidina tem potencial para produzir dependência química.
Podem ocorrer tolerância, dependência mental, dependência física,
síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado
em pacientes com histórico de alcoolismo crônico e dependência por
outras drogas.

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase
(pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia (corrimento nasal),
sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia (febre),
calafrios, taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco), polipneia
(respiração rápida e ofegante), aumento da pressão arterial,
astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade,
insônia, dor de cabeça, anorexia (redução ou perda do apetite),
náusea (enjoo), vômito, diarreia, cólicas abdominais, contrações
musculares, mialgia (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir
a síndrome da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com
redução progressiva da dose ao longo do tempo.

Miopatia fibrosa (doença que acomete o músculo) foi observada
após injeções intramusculares repetidas de petidina.

Administração parenteral

  • Depressão respiratória pode ser mais frequente e mais severa
    após injeção intravenosa.
  • Efeitos excitatórios do SNC (Sistema Nervoso Central) – tremor,
    movimentos involuntários de músculos (contrações musculares) (por
    exemplo espasmos musculares, mioclonia (pequenas contrações
    musculares súbitas e involuntárias)), convulsões são mais
    frequentes após administração parenteral e em altas doses.
  • Em doses recomendadas, a hipotensão (pressão baixa) pode ser
    severa em pacientes idosos recebendo injeção intravenosa.

Populações especiais

Devido ao potencial de acúmulo da petidina e/ou seu
metabólito ativo, a petidina deve ser administrada com cuidado em
pacientes com:

  • Insuficiência renal (redução da função dos rins); 
  • Insuficiência hepática (redução da função do fígado).

A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes
idosos, a redução da dose é aconselhável.

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Devido ao estado de alerta prejudicado e tonturas que podem ser
causadas pela petidina, os pacientes devem ser advertidos dos
perigos de dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiverem
sob tratamento.

Este medicamento pode causar
doping.

Reações Adversas do Dolantina

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento).
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).

Especialmente após a administração intravenosa podem ocorrer
efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia (diminuição da
frequência cardíaca), mas também taquicardia (aceleração do ritmo
cardíaco), hipotensão (pressão baixa), broncoespasmo (contração dos
brônquios levando a chiado no peito), miose (constrição da pupila),
soluço, náusea (enjoo), tontura, confusão e mais raramente
vômito.

Após aplicação por via intravenosa, podem ocorrer dor e eritema
(vermelhidão) no local da aplicação.

Dificuldade de micção (urinar) e constipação (prisão de ventre)
podem ocorrer como resultado de um aumento do tônus da musculatura
(aumento da tensão muscular) lisa periférica particularmente
durante tratamento a longo prazo.

Em nível central pode ocorrer sedação, euforia e depressão
respiratória.

Podem ocorrer convulsões, especialmente se você estiver
recebendo altas doses de Dolantina e em casos de alterações
pré-existentes da função renal e de aumento da susceptibilidade às
convulsões (por exemplo, causadas por certos fármacos).

Dolantina pode induzir dependência.

No uso obstétrico, as reações adversas de Dolantina podem afetar
o recém-nascido. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de
ocorrer depressão respiratória. Por esta razão, o recém-nascido
deve ficar em observação por no mínimo 6 horas após o nascimento,
até que não haja depressão respiratória significativa. Se houver
depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas (que
inibem a função) opiácios (exemplo: naloxona).

Podem ocorrer reações de alergia ou intolerância. Choque
anafilático (reação alérgica grave) é raro, porém com risco de vida
caso ocorra. Geralmente, devem-se tomar as medidas terapêuticas
clássicas, quais sejam: aos primeiros sinais (sudorese (suor),
náusea, cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas),
interromper a injeção imediatamente, mas deixar a cânula venosa no
lugar ou realizar canulação venosa. Adicionalmente, deve-se ter
certeza de que o paciente permaneça deitado com as pernas
levantadas e vias aéreas desobstruídas.

Dolantina pode afetar o estado de alerta e tempo de reação e
assim, a capacidade de dirigir, atravessar a rua ou operar máquinas
estará prejudicada. O uso junto com álcool aumenta esse risco.

Caso alguma reação adversa seja percebida, o médico deve ser
consultado.

Desordens do sistema imune, principalmente após injeção
parenteral

Reações de hipersensibilidade (alérgicas)

Anafilaxia (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente
como alergia) incluindo choque (colapso circulatório em que existe
um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo).
Liberação de histamina levando à hipotensão e/ou taquicardia,
rubor, sudorese e prurido.

Desordens psiquiátricas

Desorientação, confusão, delírio, alucinações, mudanças de humor
(euforia, disforia) e agitação.

Desordens do sistema nervoso

Sedação, vertigem (tontura), tremor, movimento involuntário dos
músculos e convulsões.

Desordens cardíacas

Infarto do miocárdio (no contexto da síndrome de Kounis),
taquicardia e bradicardia.

Desordens vasculares

Hipotensão.

Desordens do sistema respiratório, torácico e do
mediastino

Depressão respiratória.

Desordens do sistema gastrointestinal

Náusea, vômito, constipação e boca seca.

Desordens hepatobiliares

Espasmo biliar.

Desordens renal e urinária

Retenção urinária.

Desordens gerais e condições dos locais de
administração

Reação no local da injeção

Dor.

Reações no local da injeção após administração
intravenosa

Urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que
causa coceira) ou rash (erupções cutâneas) que podem se
estender para as veias.

Reações no local da injeção após administração
intramuscular

Necrose muscular e dano no nervo.

Informe ao seu médico ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a
empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Dolantina

Gravidez e amamentação

Embora até o momento não tenham sido observados efeitos
teratogênicos (que causam malformação em recém nascido) ou
mutagênicos (que causam mutações) atribuíveis ao uso de Dolantina,
esta não deve ser administrada durante os três primeiros meses de
gravidez.

Existem dados muito limitados sobre o uso de petidina em
mulheres grávidas.

Não há dados confiáveis sobre teratogênese em animais.

A petidina atravessa a barreira placentária e pode causar
depressão respiratória, diminuição da frequência cardíaca e
depressão da função neurocomportamental incluindo dificuldade de
alimentação nos recém-nascidos. Assim a petidina não é recomendada
durante a gravidez incluindo o trabalho de parto.

A petidina é eliminada no leite materno. Devido ao risco de
sérias reações adversas em crianças em fase de amamentação, o
médico deve tomar a decisão quanto a interrupção da amamentação ou
a descontinuação do uso do medicamento levando em consideração o
benefício do aleitamento para a criança e o benefício da terapia
para a mãe.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Composição do Dolantina

Cada mL contém:

50 mg de cloridrato de petidina, equivalente a 43,58 mg de
petidina.

Excipiente:

água para injetáveis.

Apresentação do Dolantina


Solução injetável

25 ampolas com 2 mL.

Uso intramuscular, subcutâneo ou
intravenoso.

Uso adulto.

Superdosagem do Dolantina

Nos casos de superdosagem, os sintomas mais frequentes são
distúrbios visuais, boca seca, taquicardia, vertigem (tontura),
midríase (pupila dilatada), hipertermia (elevação anormal da
temperatura corporal), tremor muscular, depressão respiratória,
anestesia, perda repentina da consciência, sonolência progredindo
ao coma, miose (pupila contraída), hipotermia (redução anormal da
temperatura corporal), hipotensão (pressão baixa).

Em casos graves de superdosagem, particularmente por via
intravenosa, pode ocorrer apneia (ausência transitória da
respiração espontânea), colapso circulatório e morte.

A terapia é sintomática com medidas gerais de suporte.

Caso ocorra depressão respiratória está indicado o uso de
antagonistas narcóticos como a naloxona. A dosagem deve seguir as
instruções do fabricante. Quando o efeito tiver cessado, pode ser
necessária a administração de injeções subsequentes.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Dolantina

Dolantina deve ser usada com cuidado quando em associação com
outros analgésicos potentes e medicamentos que diminuem o limiar de
convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos
secundárias a descargas elétricas cerebrais).

Ritonavir (medicamento usado no tratamento da
AIDS)

As concentrações plasmáticas do metabólito norpetidina podem ser
aumentadas pelo ritonavir, assim deve-se ter cuidado quanto a
administração de ritonavir com Dolantina.

Fenitoína (medicamento usado no controle das crises
convulsivas)

O metabolismo hepático da petidina pode ser aumentado pela
fenitoína. A administração junto com a Dolantina pode resultar em
diminuição da meia-vida (tempo necessário para que a droga se
reduza à metade a dose inicial) e a biodisponibilidade (quantidade
de medicamento disponível para agir) da petidina e um aumento na
concentração da norpetidina, assim deve-se ter cuidado com essa
administração.

Cimetidina (medicamento usado para o tratamento de
gastrite e úlcera do estômago e/ou duodeno)

A cimetidina reduz o clearance (eliminação) e o volume
de distribuição da petidina e também a formação do metabólito
norpetidina, portanto deve-se ter cautela quando usar em
conjunto.

Depressores do SNC (Sistema Nervoso
Central)

Benzodiazepínicos e Opióides

O uso concomitante de benzodiazepínicos e opióides aumenta o
risco de sedação, depressão respiratória, coma e morte, devido ao
efeito sedativo adicional do SNC. Limite a dose e duração do uso
concomitante de benzodiazepínicos e opióides.

Álcool e opióides

O uso concomitante de álcool e opióides aumentam o risco de
sedação, depressão respiratória, coma e morte devido ao efeito
sedativo adicional do SNC. A administração de depressores do SNC e
barbitúricos (medicamentos que agem no sistema nervoso central,
tais como anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos),
pode resultar em diminuição do nível de consciência ou depressão
respiratória devido ao efeito aditivo, portanto deve-se ter cautela
quando usar Dolantina e depressores do SNC concomitantemente.

Fenotiazina (medicamento usado para o tratamento de
quadros psiquiátricos)

A administração de Dolantina com fenotiazina pode aumentar o
risco de hipotensão.

Inibidores da MAO (classe de medicamentos utilizados
para tratar a depressão)

Podem ocorrer, em pacientes que foram tratados com inibidores da
MAO dentro de 14 dias antes da administração de petidina, síndrome
da serotonina com agitação, hipertermia (elevação anormal da
temperatura corporal), diarreia, taquicardia (aceleração do ritmo
cardíaco), sudorese, tremores, prejuízo da consciência e choque
(colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado
para os tecidos e células do corpo). Outra síndrome similar à
superdosagem de opióides (coma, depressão respiratória grave e
hipotensão) também foi relatada. Estas reações podem ser
fatais.

Produtos serotoninérgicos

Casos de síndrome da serotonina têm sido relatados em pacientes
que tomam petidina concomitantemente com medicamentos
serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (ISRS), inibidores não seletivos da recaptação de
serotonina (INSRS), e com erva de São João (Hypericum
perforatum
) (medicamento utilizado para tratar a
depressão).

Agonistas-antagonistas de morfina

O uso de petidina com agonistas-antagonistas de morfina
[bupremorfina (analgésico mais potente e de maior duração que a
morfina), nalbufina, pentazocina (analgésico opióide)] pode
resultar em diminuição do efeito analgésico com síndrome de
abstinência devido à competição pelo bloqueio dos receptores.

Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Dolantina

Resultados de eficacia

A meperidina tem atuação curta e menos constipante do que os
outros opiáceos. Seu lugar preliminar na terapia está no alívio da
dor pós-operatória aguda e severa. A meperidina também é utilizada
para a sedação pré-operatória, como um suplemento à anestesia, e
para fornecer a analgesia durante o trabalho. Também tem sido
utilizada para aliviar a dor durante o infarto miocárdico, embora
não seja tão eficaz quanto à morfina. Por causa de sua atividade de
curta duração e da acumulação tóxica potencial, a normeperidina não
é a droga de escolha para pacientes com dor crônica.

Devido ao risco de neurotoxicidade, o uso da meperidina não é
recomendado para controle da dor severa em adultos e crianças.
Entretanto, pode ser usada nos adultos para a dor moderada, mas não
deve ser administrada por mais de 1 a 2 dias. O uso em crianças não
é recomendado (American Pain Society, 2003). A normeperidina, um
metabolito do meperidina, é uma exocitotoxina para o SNC que pode
se acumular com dose repetida e pode causar a ansiedade, tremores,
mioclonia (Kaiko e outros 1983a).

Os pacientes que usam a meperidina por mais de 2 dias, com
insuficiência renal pré-existente ou os pacientes ou com doença do
sistema nervoso central (SNC) que recebem doses da meperidina
maiores que 600 miligramas/24 horas, estão particularmente expostos
a risco elevado para a toxicidade pela normeperidina. O naloxone
não reverte este quadro, e pode mesmo agravar esta
hiperexcitabilidade (American Pain Society, 2003).

O potencial existe para uma síndrome hiperpiréxica letal com
delírio, se a meperidina for administrada aos pacientes que recebem
nibidores de monoaminoxidase (IMAOs) e consequentemente, uso da
meperidina deve ser completamente evitado nos adultos e nas
crianças em uso das IMAOs (Browne amp; Linter, 1987). A bupivacaína
é um útil anestésico de longa ação que produz a anestesia local ou
regional ou a analgesia para procedimentos cirúrgicos, dentais,
diagnósticos, e obstétricos. Apesar dos relatórios do
cardiotoxicidade potencial, a bupivacaína, nas concentrações de
0,125% a 0,5%, permanece o agente anestésico local preferido na
anestesia obstétrica (Writer, 1985; Albright, 1985).

A droga fornece a analgesia sensorial prolongada menor que o
bloqueio motor do que ocorre com o uso da lidocaína ou da
cloroprocaína. Quando uma anestesia mais rápida é exigida, como na
cesariana de emergência, a cloroprocaína pode ser utilizada
(Writer, 1985). As propriedades anestésicas e analgésicas
prolongadas do bupivacaína diminuem a incidência e a severidade da
dor pós-cirúrgica, reduzindo desse modo a necessidade para
analgésicos pós-operatórios (Moore, 1984).

O bloqueio nervoso e a anestesia local da infiltração com
bupivacaína igualmente foram úteis em tratar a dor aguda associada
com as infecções ativas do herpes zoster (Riopelle e outros, 1984;
Fothergill e outros, 1985). Quando comparado com outros anestésicos
locais, a bupivacaína oferece o início e a propagação anestésica
similares da área anestesiada e do relevo de dor. Uma vantagem
significativa da bupivacaína sobre a cloroprocaína, etidocaína,
lidocaína e tetracaína é a duração maior da ação anestésica.
Entretanto, as diferenças entre os agentes na duração do bloqueio
são dependentes da concentração anestésica (White, 1988). Uma
revisão, paciente-controlado, de tratamento analgesia de dor aguda
está disponível na literatura (White, 1988).

Características Farmacológicas

O efeito do Cloridrato de Petidina (substância ativa) se inicia
poucos minutos após sua administração.

Cuidados de Armazenamento do Dolantina

Dolantina deve ser mantida em temperatura ambiente (entre 15 e
30°C), proteger da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Solução límpida, incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Dolantina

MS: 1.1300.0017

Farm. Resp.:

Silvia Regina Brollo
CRF-SP 9.815

Registrado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200
São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Rua Conde Domingos Papais, 413
Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23

Venda sob prescrição médica.

Atenção: Pode causar dependência física ou
psíquica.

Dolantina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.