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Dexilant

  • Cicatrização de lesão no esôfago causada por esofagite erosiva
    (EE) (8 semanas de tratamento);
  • Manter a cicatrização da EE e alívio da azia;
  • Tratamento da azia relacionada à doença de refluxo
    gastroesofágico (DRGE) por até 4 semanas.

A DRGE ocorre quando o ácido do estômago entra no esôfago, tubo
que conecta a boca ao estômago. Isto pode causar uma sensação de
queimação no peito ou na garganta, gosto azedo ou arrotos.

Em alguns casos, o ácido pode danificar o revestimento do
esôfago. Este dano é chamado esofagite erosiva ou EE.

Dexilant pode ajudar nos sintomas relacionados à acidez, mas
você ainda pode ter problemas graves de estômago. Converse com seu
médico.

Não se sabe se Dexilant é seguro e eficaz em crianças menores de
18 anos de idade.

Como o Dexilant funciona?


Dexilant é um medicamento sob prescrição médica chamado de
inibidor de bomba de próton (IBP). Dexilant reduz a quantidade de
ácido no estômago.

Contraindicação do Dexilant

Não tome Dexilant se você for alérgico ao dexlansoprazol ou a
qualquer de seus componentes.

Como usar o Dexilant

Dexilant está disponível para uso adulto nas concentrações de 30
mg e 60 mg.

Posologia do Dexilant


Posologia e ajuste de dose recomendados

Tabela 1: Posologia recomendada para
Dexilant

Indicação

Dose recomendada

Frequência

Cicatrização da
esofagite erosiva
60 mgUma vez ao dia por 8
semanas
Manutenção da
cicatrização da esofagite erosiva e alívio da azia
30 mg ou 60 mg*Uma vez ao dia
Doença do refluxo
gastroesofágico sintomática (DRGE) não-erosiva
30 mgUma vez ao dia por até 4
semanas

* Uma dose de manutenção de 60 mg pode ser administrada a
pacientes com esofagite erosiva moderada ou grave.

Insuficiência hepática

Se você apresentar algum problema de fígado, o médico poderá
prescrever uma dose diária de 30 mg Dexilant.

  • Tome Dexilant exatamente como prescrito pelo seu médico.
  • Não altere a dose nem pare de tomar Dexilant sem primeiro falar
    com seu médico.
  • Você pode tomar Dexilant com ou sem alimentos.
  • Pode engolir as cápsulas inteiras de Dexilant.
  • Se tiver dificuldade para engolir as cápsulas de Dexilant, você
    pode abrir as cápsulas e adicionar o seu conteúdo a uma colher de
    sopa de alimento pastoso. Certifique-se de engolir a mistura
    imediatamente. Não mastigue a mistura e não a armazene para uso
    posterior.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Dexilant?


A dose esquecida deve ser tomada tão logo seja lembrada. No
entanto, se estiver muito perto da administração da próxima dose,
não a tome; tome somente a dose seguinte e continue com o esquema
posológico regular. Não tome uma dose dupla para compensar a dose
esquecida e não exceda a dose recomendada para cada dia.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico ou cirurgião-dentista.

Precauções do Dexilant

Antes de tomar Dexilant, informe o seu médico se
você:

  • Tem osteoporose;
  • Tem ou teve baixos níveis de magnésio no sangue;
  • Tem problemas de fígado;
  • Tem quaisquer outras condições médicas;
  • Estiver grávida ou planejar engravidar. Não se sabe se Dexilant
    vai fazer mal ao feto;
  • Estiver amamentando ou planejar amamentar. Você e seu médico
    devem decidir se você vai tomar Dexilant ou amamentar.

Diarreia

Dexilant pode aumentar o risco de acometimento por diarreia
severa. A diarreia pode ser causada por uma infecção, pela bactéria
Clostridium difficile em seu trato gastrointestinal.

Fraturas ósseas

Pessoas que estejam tomando múltiplas doses diárias de
medicamentos inibidores de bomba de prótons por período prolongado
podem apresentar um risco aumentado de fraturas de quadril, pulso
ou coluna vertebral.

Câncer gástrico

A resposta sintomática ao Dexilant não exclui a presença de
malignidade gástrica.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Reações Adversas do Dexilant

As reações adversas mais comuns incluem diarreia, dor
abdominal, náusea, resfriado, vômito e flatulência.

Outras reações adversas

Reações alérgicas graves

Informe o seu médico se você apresentar algum dos sintomas
abaixo com Dexilant.

  • Erupção cutânea (brotoeja);
  • Inchaço da face;
  • Aperto na garganta;
  • Dificuldade em respirar.

Outras reações adversas que foram relatadas em estudos
controlados numa incidência menor que 2% estão listadas abaixo
por sistema corporal:

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

Anemia, aumento de linfonodos
(linfoadenopatia)

Distúrbios cardíacos 

Dor no peito (angina), arritmia, baixa
frequência cardíaca (bradicardia), dor torácica, inchaço (edema),
infarto do miocárdio, palpitações, alta frequência cardíaca
(taquicardia)

Distúrbios do ouvido e labirinto

Dor no ouvido (otalgia), zumbido,
tontura (vertigem)

Distúrbios endócrinos

Papo (bócio)

Distúrbios oculares

Irritação dos olhos, inchaço dos
olhos

Distúrbios gastrintestinais

Desconforto abdominal,
hipersensibilidade ao toque abdominal, fezes anormais, desconforto
anal, esôfago de Barrett, pedra de cálcio no estômago ou intestino
(bezoar), barulhos no estômago e intestino (borborigmos) anormais,
mau hálito (halitose), colite microscópica, pólipo colônico, prisão
de ventre (constipação), boca seca, inflamação do duedeno
(duodenite), dificuldade na digestão (dispepsia), dificuldade de
engolir (disfagia), inflamação do intestino (enterite), arroto
(eructação), inflamação do esôfago (esofagite), pólipo gástrico,
inflamação do estômago (gastrite), gastrenterite, distúrbios
gastrintestinais, hipermotilidade gastrointestinal, DRGE, úlceras e
perfurações GI, vômito com sangue (hematêmese), fezes com sangue
(hematoquezia), hemorroidas, comprometimento do esvaziamento
gástrico, síndrome do intestino irritável, fezes mucoides,
vesículas na mucosa oral, defecação dolorosa, inflamação do reto
(proctite), parestesia oral, hemorragia retal, esforço para
vomitar

Distúrbios gerais e condições do local de
administração

Reação adversa à droga, diminuição da
força física (astenia), dor torácica, calafrios, sensação anormal,
inflamação, inflamação de mucosa, nódulo, dor, febre (pirexia)

Distúrbios hepatobiliares

Cólica biliar, pedra na vesícula
(colelitíase), aumento do fígado (hepatomegalia)

Distúrbios do sistema imunológico

Alergia (hipersensibilidade)

Infecções e infestações

Candidíase, gripe (influenza),
nasofaringite, herpes oral, inflamação da faringe (faringite),
sinusite, infecção viral, infecção vulvovaginal

Lesão, envenenamento e complicações de
procedimentos

Quedas, fraturas, perda de alinhamento
momentâneo das articulações (entorses articulares), superdose, dor
causada por procedimento, queimadura solar

Exames laboratoriais

Aumento da fosfatase alcalina, aumento
da alanina aminotransferase (ALT), aumento da aspartato
aminotransferase (AST) aumento/redução dos níveis de bilirrubina,
aumento dos níveis séricos de creatinina, aumento da gastrinemia,
aumento de potássio, aumento da glicemia, teste da função
hepática anormal, redução da contagem de plaquetas, aumento dos
níveis de proteína total, aumento de peso

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Alterações do apetite, nível de cálcio
elevado no sangue (hipercalcemia), baixo nível de potássio no
sangue

 

(hipocalemia)

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

Dor nas articulações (artralgia),
inflamação das articulações (artrite), cãibras musculares, dor
musculoesquelética, dor muscular (mialgia)

Distúrbios do sistema nervoso

Alteração do paladar, convulsão,
tontura, dor de cabeça (cefaleia), enxaqueca, comprometimento da
memória, parestesia, hiperatividade psicomotora, tremor, neuralgia
do trigêmeo

Transtornos psiquiátricos

Sonhos anormais, ansiedade, depressão,
dificuldade de dormir (insônia), alterações do desejo sexual
(da libido)

Distúrbios renais e urinários

Dificuldade para urinar (disúria),
urgência urinária

Distúrbios do sistema reprodutor e mamário

Cólica menstrual (dismenorreia), dor
durante ato sexual (dispareunia), menstruação longa e intensa
(menorragia), distúrbio menstrual

Distúrbios respiratórios, torácicos e
mediastinais

Aspiração, asma, bronquite, tosse,
falta de ar (dispneia), soluços, respiração rápida
(hiperventilação), congestão do trato respiratório, dor de
garganta

Distúrbios de pele e tecido subcutâneo

Espinha (acne), inflamação da pele
(dermatite), vermelhidão (eritema), coceira (prurido), erupção
cutânea, lesão cutânea, lesões da pele vermelhas e inchadas
(urticária)

Distúrbios vasculares 

Trombose venosa profunda, ondas de
calor (fogachos), pressão arterial elevada (hipertensão)

As reações adversas adicionais relatadas em um estudo a
longo prazo e não-controlado e que foram consideradas
pelo médico como relacionadas ao tratamento com Dexilant
incluem:

  • Reação anafilática;
  • Alucinação auditiva;
  • Linfoma de células B;
  • Bursite;
  • Obesidade central;
  • Colecistite aguda;
  • Desidratação;
  • Diabetes mellitus;
  • Rouquidão (disfonia);
  • Sangramento pelo nariz (epistaxe);
  • Inflamação da raíz dos pelos (foliculite);
  • Gota;
  • Herpes zoster;
  • Elevação dos níveis de gordura no sangue
    (hiperlipidemia);
  • Hipotireoidismo;
  • Aumento da contagem de neutrófilos;
  • Redução dos níveis de hemoglobina;
  • Redução dos níveis de neutrófilos (neutropenia);
  • Sensação constante de necessidade de defecar
    (tenesmo retal);
  • Síndrome das pernas inquietas;
  • Sonolência;
  • Inflamação das amígdalas (tonsilite).

Reações adversas ao medicamento
pós-comercialização

Distúrbios do sangue e do sistema linfático

  • Anemia hemolítica autoimune;
  • Púrpura trombocitopênica idiopática. 

Distúrbios do ouvido e labirinto

Surdez.

Distúrbios oculares

Visão turva.

Distúrbios gastrintestinais

  • Inchaço (edema) oral;
  • Pancreatite.

Distúrbios gerais e condições do local de
administração

Inchaço (edema) facial.

Distúrbios hepatobiliares

Hepatite induzida por medicamento.

Distúrbios do sistema imunológico

  • Choque anafilático (exigindo intervenção de emergência);
  • Dermatite esfoliativa;
  • Síndrome de Stevens-Johnson;
  • Necrólise epidérmica tóxica (algumas fatais).

Distúrbios metabólicos e nutricionais

  • Baixo nível de magnésio (hipomagnesemia);
  • Baixo nível de sódio (hiponatremia).

Distúrbios musculoesqueléticos

Fratura óssea.

Distúrbios do sistema nervoso

  • Acidente vascular cerebral;
  • Ataque isquêmico transitório.

Distúrbios renais e urinários

Insuficiência aguda dos rins.

Distúrbios respiratórios, torácicos e
mediastinais

  • Inchaço da faringe (edema faríngeo);
  • Aperto na garganta.

Distúrbios de pele e do tecido subcutâneo

  • Erupção cutânea generalizada;
  • Vasculite leucocitoclástica.

Seu médico pode descontinuar Dexilant se estes sintomas
acontecerem.

Baixos níveis corporais de magnésio 

Este problema pode ser sério. Baixo nível de magnésio pode
ocorrer em algumas pessoas que tomam medicamento inibidor de
bomba de prótons há pelo menos 3 meses. Se ocorrerem baixos níveis
de magnésio, isto normalmente acontece após um ano de
tratamento. Você pode ou não apresentar sintomas de baixos níveis
de magnésio. 

Procure imediatamente o seu médico se apresentar
qualquer destes sintomas:

  • Convulsões;
  • Vertigem;
  • Batimento cardíaco rápido ou anormal;
  • Agitação;
  • Movimentos convulsivos ou agitação (tremores);
  • Fraqueza muscular;
  • Espasmos das mãos e pés;
  • Cãibras ou dores musculares;
  • Espasmo da laringe.

Seu médico deve verificar o seu nível corporal de magnésio antes
que você comece a tomar Dexilant, ou durante o tratamento caso
tenha de tomar Dexilant por um longo período.

Atenção:

este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham
indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e
utilizado corretamente podem ocorrer reações adversas imprevisíveis
ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico ou
cirurgião-dentista.

Composição do Dexilant

Cada cápsula de liberação retardada contém

Dexlansoprazol

30 ou 60 mg

Excipientes q.s.p.

1 cápsula

Excipientes:

dióxido de silício coloidal, hidroxipropilcelulose, hipromelose
2910, hidroxipropilcelulose de baixa substituição, carbonato de
magnésio, copolímero de ácido metacrílico, polietilenoglicol 8000,
polissorbato 80, sacarose, esferas de açúcar, talco, dióxido de
titânio e citrato de trietila.

O revestimento da cápsula contém os seguintes
ingredientes não medicinais:

carragenina, hipromelose, cloreto de potássio. De acordo com a
cor da cápsula, a azul contém corante FDamp;C azul número 2 laca de
alumínio; a cinza contém óxido férrico preto; e ambas contêm
dióxido de titânio.

Apresentação do Dexilant


Cápsulas de liberação retardada com 30 mg ou 60
mg

Embalagens com 2, 30 ou 60 cápsulas de liberação retardada.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Dexilant

Se você tomar mais Dexilant que o necessário, contate o seu
médico imediatamente ou vá para o hospital mais próximo.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Dexilant

Informe seu médico sobre todos os medicamentos que você toma,
incluindo medicamentos prescritos e não prescritos, vitaminas e
medicamentos à base de plantas. Dexilant pode afetar a forma como
outros medicamentos funcionam, e outros medicamentos podem afetar a
forma como Dexilant funciona.

Informe ao seu médico especialmente se você
toma:

Interações com alimentos

Não existem restrições quanto à ingestão de Dexilant com
alimentos.

Influência na absorção de Vitamina B12

O tratamento diário com qualquer medicação ácido-supressora,
como Dexilant, por períodos prolongados (vários anos) pode levar a
uma má absorção da vitamina B12. A deficiência dessa vitamina dever
ser considerada em pacientes que requeiram tratamentos de longo
prazo, pacientes com reservas corporais reduzidas ou fatores de
risco para a absorção reduzida de vitamina B12 (tais como idosos)
em terapias de longo prazo ou se outros sintomas clínicos
relevantes forem observados.

Interferência com exames laboratoriais

Níveis de cromogranina A aumentados podem interferir com as
investigações de tumores neuroendócrinos. Para evitar essa
interferência, o tratamento com Dexilant deve ser interrompido 14
dias antes do doseamento de CgA.

Lúpus eritematoso cutâneo subagudo (LECSA)

Os medicamentos inibidores da bomba de prótons, como Dexilant,
estão associados em casos raros com a ocorrência de lúpus
eritematoso cutâneo subagudo. Se ocorrerem lesões, especialmente
nas áreas da pele expostas ao sol, e se acompanhado de artralgia
(dor nas articulações), o paciente deve procurar orientação médica
prontamente e o profissional de saúde deve considerar interromper o
uso do produto.

Efeitos de outros medicamentos em
dexlanzoprazol

Medicamentos que inibem ou induzem a
CYP2C19

Os inibidores da CYP2C19, tais como a fluvoxamina, provavelmente
aumentam a exposição sistêmica do dexlansoprazol. Os indutores da
CYP2C19 podem diminuir a exposição sistêmica a dexlansoprazol.

Informe ao seu médico ou cirurgião dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Dexilant

Não existem restrições quanto à ingestão deste
medicamento com alimentos.

Ação da Substância Dexilant

Resultados de Eficácia

Cicatrização da esofagite erosiva

A eficácia e a segurança do uso de dexlansoprazol na
cicatrização da esofagite erosiva (EE) (graus A-D da classificação
de Los Angeles) confirmada endoscopicamente foram avaliadas em dois
estudos multicêntricos, duplo-cegos, randomizados, comparativos com
lansoprazol, de 8 semanas de duração. Os pacientes foram
randomizados para receberem Dexlansoprazol (substância ativa) com
60 mg/dia ou 90 mg/dia ou lansoprazol 30 mg/dia. Foram excluídos
destes estudos pacientes que fossem H. pylor- positivos ou que
tivessem esôfago de Barret e/ou alterações displásicas definitivas
no período basal. A idade média dos 4.092 pacientes admitidos aos
estudos foi de 48 anos (variando de 18 a 90 anos), sendo 54% do
gênero masculino e 87% caucasianos; 5% negros e 8% de outras
etnias. Com base na classificação de Los Angeles, 71% dos pacientes
apresentavam antes do tratamento EE graus A e B (leve) e 29% EE
graus C e D (moderada a grave).

Pela análise de tabela de vida, 92,3% a 93,1% dos pacientes
apresentaram cicatrização com Dexlansoprazol (substância ativa) com
60 mg/dia, versus 86,1% a 91,5% com lansoprazol 30 mg/dia após oito
semanas de tratamento. Em ambos os estudos demonstrou-se
não-inferioridade. O teste log-rank não estabeleceu superioridade
estatística. Os cálculos de taxas brutas (não processadas)
consideraram como não curados os pacientes que não apresentavam
esofagite erosiva cicatrizada documentada endoscopicamente e que
descontinuaram prematuramente o tratamento.

Com base nos cálculos das taxas brutas (não-processadas), as
taxas de cicatrização na semana 4 (desfecho secundário) ou na
semana 8 (desfecho primário) foram mais elevadas com Dexlansoprazol
(substância ativa) do que com lansoprazol (Tabela 1). O tratamento
com Dexlansoprazol (substância ativa) com 60 mg foi não-inferior
àquele com lansoprazol 30 mg na semana 8 em ambos os estudos. A
superioridade estatística de Dexlansoprazol (substância ativa) com
60 mg em relação ao lansoprazol 30 mg foi estabelecida no primeiro
estudo, porém não replicada no segundo estudo.

IC = Intervalo de confiança.
a Com base nas estimativas de taxa bruta, os pacientes
que não apresentaram EE cicatrizada comprovada por endoscopia e
descontinuaram prematuramente foram considerados não curados.
b Pacientes com ao menos uma endoscopia após o nível
basal.
c Desfecho primário de eficácia.
d Demonstrada não-inferioridade em relação ao
lanzoprazol.

Dexlansoprazol 90 mg, foi estudado e não apresentou nenhum
benefício clínico adicional em relação à Dexlansoprazol (substância
ativa) com 60 mg.

Manutenção da cicatrização da esofagite
erosiva

Realizou-se um estudo multicêntrico, duplo-cego, randomizado e
controlado com placebo em pacientes que concluíram com sucesso um
estudo clínico em esofagite erosiva e que apresentaram cicatrização
da esofagite confirmada endoscopicamente. A manutenção da
cicatrização e o alívio da pirose por um período de 6 meses foi
avaliada com Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg ou 60 mg uma
vez ao dia em comparação com placebo.

Incluiu-se um total de 445 pacientes com idades variando de 18 a
85 anos (média de 49 anos), com predominância do sexo feminino
(52%) e 90% de caucasianos, 5% de negros e 5% de outras etnias.
Sessenta e seis por cento dos pacientes tratados com Dexlansoprazol
(substância ativa) 30 mg tiveram a cicatrização mantida ao longo de
seis meses, conforme confirmado por endoscopia (vide Tabela 2).

Tabela 2: Taxa de manutençãoa da cicatrização
da EE por até 6 meses

Número de pacientes

(N)b

Grupo de tratamento (dose diária)

Taxa de manutenção (%)

125

Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg

66,4c

119

Placebo

14,3

a Com base em estimativas dos dados brutos, os
pacientes que não tiveram recaída endoscopicamente documentada e os
pacientes com tratamento prematuramente interrompido foram
considerados como tendo uma recaída.
b Pacientes com pelo menos uma endoscopia após o período
basal
c Estatisticamente significativo versus placebo.

Dexlansoprazol 60 mg não apresentou benefício clínico
adicional a Dexlansoprazol (substância ativa) com 30 mg.

O efeito Dexlansoprazol 30 mg na manutenção do alívio da pirose
também foi avaliado. Após a entrada no estudo de manutenção, a
pirose com gravidade baixa da maioria dos pacientes foi
classificada como inexistente. Dexlansoprazol (substância ativa) 30
mg demonstrou uma porcentagem significativamente maior de períodos
de 24 horas sem pirose em comparação com placebo durante o período
de 6 meses de tratamento (vide Tabela 3). A maioria dos pacientes
tratados com placebo descontinuou o tratamento devido a recaída de
EE entre dois e seis meses.

a Desfecho secundário.
b Estatisticamente significante versus placebo.

DRGE sintomática Não-Erosiva

Realizou-se um estudo multicêntrico, duplo-cego, controlado com
placebo, randomizado, de 4 semanas de duração em pacientes com
diagnóstico de DRGE não-erosiva sintomática feito primariamente
pela presença de sintomas. Esses pacientes identificaram a pirose
como sintoma primário, apresentaram histórico de pirose por 6 meses
ou mais em no mínimo quatro de setedias imediatamente antes da
randomização, sem erosões esofágicas à endoscopia. Entretanto,
pacientes com sintomas não- relacionados ao ácido podem não ter
sido excluídos mediante estes critérios de inclusão.

Os pacientes foram randomizados para um dos três grupos de
tratamento: Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg/dia,
Dexlansoprazol (substância ativa) com 60 mg/dia ou placebo. Foi
admitido ao estudo um total de 947 pacientes com idade entre 18 e
86 anos (média de 48 anos), sendo 71% do sexo feminino; 82%
caucasianos, 14% negros e 4% de outras etnias.

Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg apresentou porcentagem
significantemente mais elevada de dias com ausência de pirose por
períodos de 24 horas em relação ao placebo nas quatro semanas de
estudo segundo a avaliação do diário do paciente (vide Tabela 4).
Dexlansoprazol (substância ativa) com 60 mg também foi avaliado e
não proporcionou benefício clínico adicional em relação ao
Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg.

Tabela 4: Porcentagens médias de períodos livres de
pirose por 24 horas durante 4 semanas de tratamento do estudo de
DRGE sintomática não erosiva.

Grupo de tratamento

N

Períodos de 24 horas sem pirose (%)

Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg

312

54,9*

Placebo

31018,5

* Estatisticamente significativo vs.
placebo, Plt;0,00001

Uma porcentagem maior de pacientes tratados com Dexlansoprazol
(substância ativa) 30 mg que aquela de tratados com placebo
apresentou períodos de 24 horas sem pirose durante as 4 semanas de
tratamento. Este resultado foi observado desde os três primeiros
dias de tratamento e sustentado por todo o período do estudo
(porcentagem de pacientes no dia 3: Dexlansoprazol (substância
ativa) 38% versus placebo15%; no dia 28: Dexlansoprazol (substância
ativa) 63% versus placebo 40%).

Características Farmacológicas

Mecanismo de ação

Dexlansoprazol (substância ativa) é um inibidor de bomba de
prótons que suprime a secreção de ácido gástrico pela inibição
específica da (H+,K+)-ATPase na célula parietal gástrica. Ao atuar
especificamente na bomba de prótons, Dexlansoprazol (substância
ativa) bloqueia a etapa final da produção de ácido.

Propriedades farmacodinâmicas

Atividade Antissecretora

Os efeitos de 24 horas de Dexlansoprazol (substância ativa) com
60 mg sobre o pH intragástrico foram avaliados em indivíduos sadios
(n = 20) em um estudo cruzado de doses múltiplas em comparação com
lansoprazol 30 mg (n = 23) uma vez ao dia por 5 dias. Os resultados
estão resumidos na Tabela 5.

Tabela 5: Efeito de 24 horas sobre o pH intragástrico no
dia 5 após administração de DEXILANT ou lansoprazol.

Efeito sobre a gastrina sérica

O efeito Dexlansoprazol sobre as concentrações de gastrina
sérica foi avaliado em estudos clínicos que envolveram cerca de
3.460 pacientes tratados por até oito semanas e 1.025 pacientes
tratados por 6 a 12 meses. As médias das concentrações de gastrina
em jejum aumentaram em relação aos valores basais durante o
tratamento com Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg e 60 mg.

Nos pacientes tratados por mais de seis meses, a média dos
níveis de gastrina sérica aumentou durante os três primeiros meses
de tratamento, aproximadamente, e se estabilizaram durante o
período restante da terapia. A média dos níveis de gastrina sérica
retornou aos níveis pré-tratamento dentro de um mês após a
descontinuação terapêutica.

Efeitos sobre as células tipo-enterocromafins
(ECL)

Não se relatou hiperplasia das células tipo-enterocromafins
(ECL) nas biópsias gástricas de 857 pacientes tratados por até 12
meses com Dexlansoprazol (substância ativa) 30 mg, 60 mg ou 90
mg.

Durante o período de vida de ratos expostos a até 150 mg/kg/dia
de lansoprazol, observou-se marcada hipergastrinemia seguida por
proliferação de células ECL e formação de tumores carcinóides,
especialmente nas fêmeas.

Efeitos sobre a repolarização cardíaca

Doses de 90 mg ou 300 mgDexlansoprazol não causaram retardo na
repolarização cardíaca em comparação com placebo em um estudo
conduzido para avaliar o potencial de dexlansoprazol para prolongar
o intervalo QT/QTc em indivíduos adultos sadios. O controle
positivo (moxifloxacina) produziu uma média máxima maior e tempos
médios dos intervalos QT/QTc estatisticamente significativos quando
comparados com placebo.

Propriedades farmacocinéticas

A formulação Dexlansoprazol utiliza tecnologia de liberação
retardada dupla e cria um perfil de concentração plasmática/tempo
de dexlansoprazol com dois picos distintos: o primeiro pico ocorre
uma a duas horas após a administração e é seguido por um segundo
pico no período de quatro a cinco horas (Figura 1). Dexlansoprazol
é eliminado com meia-vida de aproximadamente 1 a 2 horas tanto em
indivíduos sadios como em pacientes com DRGE sintomática. Não há
acúmulo de dexlansoprazol após doses orais múltiplasDexlansoprazol
30 mg ou 60 mg uma vez ao dia, embora os valores médios de ASCt e
Cmax sejam discretamente (menos que 10%) mais altos no
dia 5 do que no dia 1.

Figura 1: Perfil de concentração plasmática média de
dexlansoprazol-tempo após administração oral de 30 mg ou 60 mg de
uma vez ao diaDexlansoprazol por 5 dias em indivíduos
sadios

Os parâmetros farmacocinéticos do dexlansoprazol são
altamente variáveis, com valores percentuais de coeficiente de
variação (CV%) para Cmax, ASC e CL/F superiores a 30%, e
estão resumidos na Tabela 6

 Absorção

Após a administração oralDexlansoprazol 30 mg ou 60 mg a
indivíduos sadios e pacientes com DRGE sintomática, os valores
médios de Cmax e ASC de dexlansoprazol foram elevados de
modo aproximadamente proporcional à dose (vide Figura 1).

Distribuição

A ligação de dexlansoprazol às proteínas plasmáticas variou de
96,1% a 98,8% em indivíduos sadios e foi independente da
concentração de 0,01 a 20 mcg/mL. O volume aparente de distribuição
(Vz/F) após doses múltiplas em pacientes que apresentavam DRGE
sintomática foi de 40,3 L.

Metabolismo

Dexlansoprazol é extensamente metabolizado no fígado, por
oxidação, redução e subsequente formação de conjugados de sulfato,
glicuronida e glutationa em metabólitos inativos. Os metabólitos
oxidantes são formados pelo sistema enzimático do citocromo P450
(CYP), incluindo hidroxilação principalmente pelo CYP2C19 e
oxidação em sulfona pelo CYP3A4. A CYP2C19 é uma enzima hepática
polimórfica que apresenta três fenótipos no metabolismo dos
substratos de CYP2C19; metabolizadores extensos (*1/*1),
metabolizadores intermediários (*1/mutante) e metabolizadores
fracos (mutante/mutante).

Dexlansoprazol é o principal componente circulante no plasma,
independentemente do status de metabolização do CYP2C19. Os
principais metabólitos plasmáticos dos metabolizadores
intermediários e extensos de CYP2C19 são 5-hidroxidexlansoprazol e
seu conjugado glicuronídeo, ao passo que a sulfona de
dexlansoprazol é o principal metabólito plasmático dos
metabolizadores fracos do CYP2C19.

Excreção

Após a administraçãoDexlansoprazol não há excreção urinária de
dexlansoprazol não-metabolizado. Após a administração de
[14C]dexlansoprazol a seis indivíduos sadios do sexo masculino,
aproximadamente 50,7%±9,0% da radioatividade administrada foi
excretada na urina e 47,6%±7,3% nas fezes. A depuração aparente
(CL/F) nos indivíduos sadios foi respectivamente de 11,4 a 11,6 L/h
após cinco dias de administração de 30 ou 60 mg uma vez ao dia.

Efeito do polimorfismo da CYP2C19 sobre a exposição
sistêmica ao dexlansoprazol

A exposição sistêmica ao dexlansoprazol é geralmente mais
elevada em metabolizadores intermediários e fracos. Em indivíduos
japoneses do sexo masculino que receberam uma dose
únicaDexlansoprazol de 30 mg ou 60 mg (N = 2 a 6 indivíduos
/grupo), a média dos valores de Cmax e ASC foi até duas
vezes maior com metabolizadores intermediários do que com
metabolizadores extensos; com metabolizadores fracos, o valor médio
de Cmax foi até 4 vezes maior e o valor médio da ASC foi
até 12 vezes maior do que com metabolizadores extensos. Embora tal
estudo não tenha sido realizado em caucasianos e afro-americanos,
espera-se que a exposição dessas raças ao dexlansoprazol também
seja afetada por fenótipos CYP2C19.

Efeito do alimento sobre a farmacocinética e a
farmacodinâmica

Dexlansoprazol (substância ativa) pode ser administrado
independentemente da presença de alimento ou dos horários das
refeições. Em estudos sobre o efeito de alimento em indivíduos
sadios tratados com Dexlansoprazol (substância ativa) em diversas
condições alimentares em comparação ao jejum, os aumentos de
Cmax variaram de 12% a 55% e os aumentos da AUC variaram
de 9% a 37%.

Entretanto, não se observaram diferenças significativas em
relação ao pH intragástrico. Um estudo adicional demonstrou que a
administração de 60 mgDexlansoprazol antes do café da manhã, do
almoço, de um lanche ou do jantar não causa efeito sobre a
exposição ao dexlansoprazol ou um efeito clinicamente relevante
sobre o controle do pH intragástrico em 24 horas.

Características em pacientes especiais

Pacientes pediátricos

A farmacocinética de dexlansoprazol não foi estudada em
pacientes com menos de 18 anos de idade.

Pacientes idosos

Em um estudo com 12 indivíduos sadios do sexo masculino e 12 do
sexo feminino tratados com uma dose oral única de Dexlansoprazol
(substância ativa) com 60 mg, a meia-vida de eliminação terminal de
dexlansoprazol foi significativamente mais longa em indivíduos
idosos do que em indivíduos mais jovens (2,23 e 1,5 horas,
respectivamente). Além disso, dexlansoprazol apresentou exposição
sistêmica mais elevada (ASC) nos indivíduos idosos (34,5% mais
elevada) do que em indivíduos mais jovens. Estas diferenças não
foram clinicamente relevantes, não sendo necessário ajuste de dose
em pacientes idosos.

Gênero

Em um estudo com 12 indivíduos sadios do sexo masculino e 12 do
sexo feminino tratados com uma dose oral única de Dexlansoprazol
(substância ativa) com 60 mg, as mulheres apresentaram exposição
sistêmica mais elevada (ASC) (42,8% mais elevada) que os homens.
Entretanto, não é necessário ajustar a dose em pacientes com base
no gênero.

Insuficiência hepática

Em um estudo com 12 pacientes que apresentavam comprometimento
moderado da função hepática tratados com uma dose oral única de
Dexlansoprazol (substância ativa) com 60 mg, a exposição plasmática
(ASC) de dexlansoprazol ligado e não-ligado foi aproximadamente
duas vezes maior no grupo de comprometimento hepático do que em
indivíduos com função hepática normal. Esta diferença na exposição
não foi causada por uma diferença na ligação às proteínas entre os
dois grupos de função hepática.

Não é necessário ajustar a doseDexlansoprazol em pacientes que
apresentam comprometimento hepático leve (Child-Pugh classe A).
Para pacientes que apresentam comprometimento hepático moderado
(Child-Pugh classe B) deverá ser considerado Dexlansoprazol
(substância ativa) 30 mg. Não foram realizados estudos em pacientes
que apresentam comprometimento hepático grave (Child-Pugh classe
C).

Insuficiência renal

Dexlansoprazol é extensamente metabolizado no fígado em
metabólitos inativos e nenhum precursor é recuperado na urina após
uma dose oral de dexlansoprazol. Portanto, a farmacocinética de
dexlansoprazol não deverá ser alterada em pacientes que
apresentarem comprometimento renal. Não foram realizados estudos em
indivíduos com comprometimento renal.

Cuidados de Armazenamento do Dexilant

Dexilant deve ser conservado na embalagem original e à
temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

As cápsulas de Dexilant 30 mg são azuis e cinzas; as cápsulas de
Dexilant 60 mg são azuis. Dentro das cápsulas há grânulos brancos a
quase brancos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Dexilant

Reg. MS – 1.0639.0261

Farm. Resp.:

Carla A. Inpossinato
CRF-SP nº 38.535

Fabricado por: 

Takeda Pharmaceutical Company Limited 
Osaka – Japão

Importado e embalado por:

Takeda Pharma LTDA.
Rodovia SP 340 S/N, km 133,5
Jaguariúna – SP
CNPJ 60.397.775/0008-40
Indústria Brasileira

Venda sob prescrição médica.

Dexilant, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.