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Dexametrat

Condições nas quais os efeitos antiinflamatórios e
imunossupressores dos corticosteróides são desejados, especialmente
para tratamento intensivo durante períodos mais
curtos.Alergopatias: Controle de afecções alérgicas graves ou
incapacitantes, não- suscetíveis às tentativas adequadas de
tratamento convencional em: rinite alérgica sazonal ou perene, asma
brônquica , dermatite de contato , dermatite atópica , doença do
soro , reações de hipersensibilidade a medicamentos.
Doenças reumáticas : Como terapia auxiliar na administração a curto
prazo durante episódio agudo ou exacerbação de: artrite psoriática,
artrite reumatóide , incluindo artrite reumatóide juvenil (casos
selecionados podem requerer terapia de manutenção de baixa
dose).
– Dermatoses inflamatórias onde uma infecção bacteriana é presente,
suspeita ou provável de ocorrer.
– Eczema,psoríase, neurodermatoses, incluindo líquen simples e
líquen plano, dermatite seborréica, intertrigo anal e genital e
dermatites de contato. O efeito antiinflamatório do Betnovate n é
igualmente útil para controle de picada de inseto e queimadura
solar.
Indicado no tratamento local adjuvante dos seguintes distúrbios
nasais:
– Rinites alérgicas agudas e crônicas (incluindo a febre do
feno).
– Rinite vasomotora.
– Rinite alérgica com pólipos.
– Para inflamações oculares que respondam aos esteróides e onde
exista infecção bacteriana ocular ou risco de infecção.
– Também para inflamações das pálpebras, conjuntiva e córnea.
– Para uveíte anterior crônica e traumas corneanos causados por
queimaduras químicas, por radiação ou térmicas, e também em casos
de corpo estranho.
OBS: Ativo contra Staphylococcus aureus, Escherichia coli,
Haemophilus influenzae, Klebsiella / Enterobacter sp, Neisseria sp
e Pseudomonas aeruginosa.

Contraindicação do Dexametrat

Contra-indicado, nos pacientes de hipersensibilidade aos
componentes da formula. O produto não deve ser usado via
oftalmica.
Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteróides para
controlar afecção em tratamento e, quando possível a redução
posológica, esta deve ser gradual.
Corticosteróides podem exacerbar infecções fúngicas sistêmicas e
portanto não devem ser usados na presença de tais infecções a menos
que sejam necessárias para controlar reações da droga devido à
anfotericina B . Além disso, existem casos relatados em que o uso
concomitante de anfotericina B e hidrocortisona .
– Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
– Acne rosácea e vulgar, dermatite , dermatoses em crianças com
menos de 2 anos de idade.
Hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.
Infecções fúngicas sistêmicas e vacinas de vírus vivo.
Gravidez.
– lnfecções oculares por micobactérias.
– Doenças micóticas oculares.
– O uso dessas associações é sempre contra- indicado após remoção
não complicada de corpo estranho da córnea
– Durante a gestação
– Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Como usar o Dexametrat

Na área afetada aplicar uma camada fina, 3 a 4x ao dia.
Aplicação seguida de curativo oclusivo pode ser feita em pacientes
com psoríase ou em casos rebeldes ao tratamento.

Precauções do Dexametrat

Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteroides para
controlar afecção em tratamento e, quando possível à redução
posológica, que deve ser gradual.

Corticosteroides podem exacerbar infecções fúngicas sistêmicas
e, portanto, não devem ser usados na presença de tais infecções a
menos que sejam necessários para controlar reações da droga devido
a anfotericina B. Além disso, existem casos relatados em que o uso
concomitante de anfotericina B e hidrocortisona foi seguido de
aumento do coração e insuficiência congestiva.

Relatos da literatura sugerem uma aparente associação entre o
uso de corticosteroides e ruptura da parede livre do ventrículo
esquerdo após infarto recente do miocárdio; portanto, terapêutica
com corticosteroides deve ser utilizada com muita cautela nestes
pacientes.

Doses médias e grandes de hidrocortisona ou cortisona podem
causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e maior
excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis de ocorrerem
com os derivados sintéticos, salvo quando se utilizam grandes
doses. Pode ser necessária a restrição dietética de sal e
suplementação de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a
excreção de cálcio.

A insuficiência adrenocortical secundária induzida por drogas
pode resultar da retirada muito rápida de corticosteroide e pode
ser minimizada pela redução posológica gradual. Este tipo de
insuficiência relativa pode persistir por meses após a cessação do
tratamento. Por isso, em qualquer situação de estresse que ocorra
durante esse período, deve-se reinstituir a terapia corticosteroide
ou pode haver a necessidade de aumentar a posologia em uso. Dada a
possibilidade de prejudicar-se a secreção mineralocorticoide,
deve-se administrar conjuntamente sal e/ou mineralocorticoide. Após
terapia prolongada, a retirada dos corticosteroides pode resultar
em síndrome da retirada de corticosteroides, compreendendo febre,
mialgia, artralgia e mal-estar. Isso pode ocorrer mesmo em
pacientes sem sinais de insuficiência das supra-renais.

A administração das vacinas com vírus vivos é contraindicada em
indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteroides.
Se forem administradas vacinas com vírus ou bactérias inativadas em
indivíduos recebendo doses imunossupressivas de corticosteroides, a
resposta esperada de anticorpos séricos pode não ser obtida.
Entretanto, podem realizar-se processos de imunização em pacientes
que estejam recebendo corticosteroides como terapia de substituição
como, por exemplo, na doença de Addison.

O uso de Dexametasona (substância ativa) na tuberculose ativa
deve restringirse aos casos de doença fulminante ou disseminada, em
que se usa o corticosteroide para o controle da doença, em conjunto
com o adequado tratamento antituberculoso. Se houver indicação de
corticosteroides em pacientes com tuberculose latente ou reação à
tuberculina, torna-se necessária estreita observação, dada a
possibilidade de ocorrer reativação da moléstia. Durante tratamento
corticosteroide prolongado, esses pacientes devem receber
quimioprofilaxia.

Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de
tuberculose. Os médicos que acompanham pacientes sob
imunossupressão devem estar alertas quanto à possibilidade de
surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para
o diagnóstico precoce e tratamento.

Os esteroides devem ser utilizados com cautela em colite
ulcerativa inespecífica, se houver probabilidade de iminente
perfuração, abcessos ou outras infecções piogênicas, diverticulite,
anastomose intestinal recente, úlcera péptica ativa ou latente,
insuficiência renal, hipertensão, osteoporose e miastenia grave.
Sinais de irritação do peritônio, após perfuração gastrintestinal,
em pacientes recebendo grandes doses de corticosteroides, podem ser
mínimos ou ausentes. Tem sido relatada embolia gordurosa como
possível complicação do hipercortisonismo.

Sinais de irritação do peritônio, após perfuração
gastrintestinal, em pacientes recebendo grandes doses de
corticosteroides, podem ser mínimos ou ausentes. Tem sido relatada
embolia gordurosa como possível complicação do
hipercortisonismo.

Nos pacientes com hipotireoidismo e nos cirróticos há maior
efeito dos corticosteroides. Em alguns pacientes, os esteroides
podem aumentar ou diminuir a motilidade e o número de
espermatozoides.

Os corticosteroides podem mascarar alguns sinais de infecção e
novas infecções podem aparecer durante o seu uso. Na malária
cerebral, o uso de corticosteroides está associado ao prolongamento
do coma e a uma maior incidência de pneumonia e sangramento
gastrintestinal.

Os corticosteroides podem ativar a amebíase latente. Portanto, é
recomendado que a amebíase latente ou ativa sejam excluídas antes
de ser iniciada a terapia corticosteroide em qualquer paciente que
tenha diarreia não explicada.

O uso prolongado dos corticosteroides pode produzir catarata
subcapsular posterior, glaucoma com possível lesão dos nervos
ópticos e estimular o estabelecimento de infecções oculares
secundárias devidas a fungos ou vírus. 

Corticosteroides devem ser usados com cuidado em pacientes com
herpes simples oftálmica devido à possibilidade de perfuração
corneana.

Gravidez e lactação

Não há estudos controlados suficientes com a dexamentasona em
mulheres grávidas para assegurar a segurança do uso deste
medicamento durante a gestação. Desta forma, o seu uso durante a
gravidez ou na a mãe e o embrião ou feto. Crianças nascidas de mães
que durante a gravidez tenham recebido doses substanciais de
corticosteroides devem ser cuidadosamente observadas quanto a
sinais de hipoadrenalismo.

Categoria de risco de gravidez C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Os corticosteroides aparecem no leite materno e podem inibir o
crescimento, interferir na produção endógena de corticosteroides ou
causar outros efeitos indesejáveis. Mães que utilizam doses
farmacológicas de corticosteroides devem ser advertidas no sentido
de não amamentarem.

Dexametasona (substância ativa) não deve ser
usado durante a amamentação, exceto sob orientação
médica.

Populações especiais

As mesmas orientações dadas aos adultos devem ser seguidas para
os pacientes idosos, crianças e outros grupos de risco.

As crianças de qualquer idade, em tratamento prolongado de
corticosteroides, devem ser cuidadosamente observadas quanto ao seu
crescimento e desenvolvimento.

Este medicamento pode causar
doping.

Exclusivo Elixir

Alguns efeitos adversos relatados com o uso de Dexametasona
(substância ativa) podem afetar a capacidade de alguns pacientes de
conduzir veículos ou operar máquinas.

Este medicamento contém álcool etílico.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Decadron.

Reações Adversas do Dexametrat

A literatura cita as seguintes reações adversas, sem
frequencia conhecida:

Distúrbios líquidos e eletrolíticos

Retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca
congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose
hipocalêmica, hipertensão.

Músculo-esqueléticas

Fraqueza muscular, miopatia esteroide, perda de massa muscular,
osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica
das cabeças femorais e umerais, fratura patológica dos ossos
longos, ruptura de tendão.

Gastrintestinais

Úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia subsequente,
perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em
pacientes com doença intestinal inflamatória, pancreatite,
distensão abdominal e esofagite ulcerativa.

Dermatológicos

Retardo na cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade
da pele, petéquias e equimoses, eritema, hipersudorese, possível
supressão das reações aos testes cutâneos, reações cutâneas outras,
tais como dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico.

Psiquiátricos

Depressão, euforia e disturbios psicoticos.

Endócrinos

Irregularidades menstruais, desenvolvimento de estado
cushingoide, supressão do crescimento da criança, ausência
secundária da resposta adrenocortical e hipofisária, sobretudo por
ocasião de estresse, como nos traumas na cirurgia ou nas
enfermidades, diminuição da tolerância aos carboidratos,
manifestação do diabetes melito latente, aumento das necessidades
de insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais em diabéticos e
hirsutismo.

Oftálmicos

Catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intra-ocular,
glaucoma e exoftalmia.

Metabólicos

Balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo proteico.

Imunológicos

Imunosupressão, reação anafilactóide e candidiase
orofaringea.

Hematológico

Diminuição da contagem de linfócitos e contagem anormal de
monócitos.

Cardiovasculares

Ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio.

Outros

Hipersensibilidade, tromboembolia, aumento de peso, aumento de
apetite, náusea, mal-estar e soluços.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Dexametrat, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.