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Cloridrato de Tiamina Hipolabor

Contraindicação do Cloridrato de Tiamina –
Hipolabor

Este medicamento é contraindicado em casos de hipersensibilidade
conhecida a qualquer um dos componentes da formulação.

Não têm sido descrito na literatura médica até o momento,
contraindicações absolutas à tiamina.

Este medicamento é contraindicado na faixa etária
pediátrica.

Categoria de risco na gravidez: Categoria
C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Cloridrato de Tiamina –
Hipolabor

O cloridrato de tiamina deve ser ingerido com água ou um pouco
de líquido.

A dose recomendada é de 1 a 2 comprimidos ao dia, ou a critério
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

Precauções do Cloridrato de Tiamina –
Hipolabor

Na experiência clínica com o uso de cloridrato de tiamina por
via oral não foram relatados casos onde seja necessário um cuidado
especial durante sua administração. O cloridrato de tiamina não
deve ser administrado por períodos prolongados em doses superiores
às recomendadas.

Categoria de risco na gravidez: Categoria
C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Reações Adversas do Cloridrato de Tiamina –
Hipolabor

Nas doses recomendadas não existem evidências de reações
adversas, devido ao uso regular e prolongado de cloridrato de
tiamina, nas doses recomendadas.

Reações alérgicas podem ocorrer quando o paciente for sensível a
um ou mais componentes da fórmula.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Cloridrato de Tiamina –
Hipolabor

Não existe registro de interação do cloridrato de tiamina (oral)
com outras drogas.

Interação Alimentícia do Cloridrato de Tiamina – Hipolabor

Não há relatos até o momento. 

Ação da Substância Cloridrato de Tiamina – Hipolabor

Resultados de eficácia

O cloridrato de tiamina tem inúmeras indicações objetivando a
suplementação de vitamina B1 em situações, nas quais,
por diferentes causas, ocorre sua deficiência clinicamente
manifesta, ou subclínica. Assim sendo, este medicamento tem
indicações em planos de suplementação.


Características farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas 

A vitamina B1 participa ativamente do metabolismo de
glicídios, lipídios e proteínas. É também indispensável ao
metabolismo do tecido nervoso e muscular, devido à sua intervenção,
em vários estágios, nas fases energéticas e hormonais da função
neuromuscular.

A carência de vitamina B1 pode ser resultado de
diversos mecanismos: falta de ingestão, problemas na absorção
intestinal, aumento das necessidades ou perdas. Esses fatores podem
estar associados dependendo das circunstâncias.

Os primeiros sinais de carência de vitamina B1 são de
natureza psíquica, tais como alterações do humor e da capacidade
intelectual, podendo seguir sintomas de um estado depressivo,
anorexia, neuroastenia, parestesias, debilidade neuromuscular,
distúrbios digestivos, cardiovasculares e outros. Em estágio mais
avançado, ocorre processo inflamatório e degenerativo dos nervos
motores e sensitivos (polineurite). A forma mais grave de carência
da vitamina B1 é o beribéri que se manifesta em 3
formas: seca (neuropatia periférica), úmida (miocardite) e cerebral
(encefalopatia). Podem surgir também outras alterações como
paralisias, ataxia, degeneração muscular, dispneia e insuficiência
cardíaca.

Pirofosfato de tiamina é a forma fisiologicamente ativa desta
vitamina.

Forma-se pela combinação da tiamina com a enzima tiamina
difosfoquinase e uma molécula de ATP. Age como coenzima essencial
ao metabolismo dos carboidratos (descarboxilação de piruvato e
alfa-cetoglutarato; utilização de pentose na derivação da hexose
monofosfato). Esta última função envolve a enzima transcetolase,
dependente de pirofosfato de tiamina.

Propriedades Farmacocinéticas

Após ter sido absorvida, principalmente na porção superior do
duodeno, a vitamina B1 é transformada em pirofosfato de
tiamina que é sua forma ativa e atua em diversas reações
metabólicas dos hidratos de carbono como uma coenzima na
descarboxilação.

É excretada sob a forma de metabólitos (uma pequena fração
inalterada), sendo a maior parte através dos rins. A taxa sanguínea
normal de vitamina B1 está compreendida entre 2 a
4μg/100mL.

A carência em tiamina está diretamente relacionada ao aporte de
glicídios (0,4mg/1000kcal). Em caso de alimentação rica em
glicídios, o aporte de vitamina B1 deve ser
adaptado.

Cloridrato-De-Tiamina-Hipolabor, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.