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Citrato de Sildenafila FURP

Como o Citrato de Sildenafila – FURP
funciona? 


O citrato de sildenafila pertence a um grupo de medicamentos
denominado inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (tipo de enzima) e
é utilizado no tratamento da hipertensão arterial pulmonar
(elevação da pressão arterial nas artérias dos pulmões).

Contraindicação do Citrato de Sildenafila –
FURP

O citrato de sildenafila é contraindicado caso você apresente
hipersensibilidade (reação alérgica) à sildenafila ou a qualquer
componente da fórmula.

Não utilize citrato de sildenafila se você estiver tomando
medicamentos contendo qualquer tipo de nitrato (classe de
medicamento utilizado para dilatar as artérias do coração) ou
doadores de óxido nítrico, como o nitrato de amila. Estes
medicamentos são frequentemente administrados para alívio da angina
do peito (ou “dor no peito de origem cardíaca”).

A coadministração de inibidores da PDE5, incluindo citrato de
sildenafila, com estimuladores da guanilato ciclase, tais como
riociguate, está contraindicada, uma vez que pode potencialmente
levar a hipotensão sintomática.

Informe ao seu médico se estiver tomando qualquer um
destes medicamentos. Se não tiver certeza, pergunte a seu
médico.

Como usar o Citrato de Sildenafila – FURP

Você deve tomar citrato de sildenafila por via oral, com ou sem
alimentos.

Posologia do Citrato de Sildenafila –
FURP


Uso em Adultos

A dose recomendada é de 20 mg 3 vezes ao dia. Os comprimidos
devem ser tomados por via oral a cada 6 a 8 horas aproximadamente,
com ou sem alimentos. Somente seu médico poderá determinar a dose
de citrato de sildenafila.

Uso em Pacientes Idosos

Não são necessários ajustes de dose em pacientes idosos.

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal

Não são necessários ajustes de dose em pacientes com
insuficiência renal, incluindo insuficiência renal grave. 

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática

Não são necessários ajustes de dose em pacientes com
insuficiência hepática leve a moderada. O citrato de sildenafila
não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática grave.

Uso em pacientes utilizando outros
medicamentos

Podem ser necessários ajustes de dose para a administração
concomitante de citrato de sildenafila com eritromicina,
saquinavir, claritromicina, telitromicina e nefazodona. A
administração concomitante de medicamentos como cetoconazol,
itraconazol, ritonavir com citrato de sildenafila não é
recomendada. Não existem dados para apoiar o aumento da dose de
citrato de sildenafila em combinação com bosentana (outro
medicamento para tratamento da hipertensão pulmonar). Podem ser
necessários ajustes de dose do citrato de sildenafila ao se
administrar junto com medicamentos como cetoconazol, itraconazol e
ritonavir, entre outros.

Embora não exista um prazo determinado para o tratamento com
citrato de sildenafila, devido a sua indicação, ele costuma ser
utilizado por períodos prolongados. Siga as orientações de seu
médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Citrato
de Sildenafila – FURP?


Caso você esqueça de tomar citrato de sildenafila no horário
estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto,
se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose
esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de
doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o
medicamento em dobro para compensar doses esquecidas. O
esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Citrato de Sildenafila – FURP

Você deve saber que citrato de sildenafila apresenta
propriedades vasodilatadoras, resultando em reduções leves e
transitórias da pressão arterial. Verifique com o seu médico se
você apresenta alguma condição que poderia ser afetada de forma
adversa por efeitos vasodilatadores.

Foram relatados eventos cardiovasculares graves
pós-comercialização, incluindo infarto (morte celular), morte
cardíaca repentina, arritmia (alteração do ritmo) cardíaca,
hemorragia cerebral e ataque isquêmico transitório cerebral
(defeito neurológico causado por uma diminuição do suprimento
sanguíneo em algum local do cérebro) de curta duração, que
ocorreram durante o uso de sildenafila para tratamento de problemas
de ereção. Não é possível determinar se esses eventos estão
relacionados diretamente ao uso de sildenafila, a atividade sexual,
a pacientes que tenham doença cardiovascular anteriormente ao
tratamento com a sildenafila, a combinação desses fatores ou a
outros fatores.

Existem raros relatos pós-comercialização de diminuição ou perda
da visão e da audição. Seu médico deve discutir com você sobre o
aumento do risco de desenvolver tais sintomas caso você já os tenha
apresentado anteriormente. Consulte imediatamente seu médico caso
você note perda repentina da visão ou da audição.

A administração concomitante com alfa-bloqueadores (medicamento
para tratamento de pressão alta e aumento da próstata) pode
resultar em hipotensão (pressão baixa). O seu médico deve
orientá-lo em caso de sintomas de hipotensão postural.

Não se recomenda a utilização de citrato de sildenafila caso
você apresente doença pulmonar venoclusiva (uma causa rara de
hipertensão pulmonar decorrente de alterações das veias dos
pulmões).

O uso do citrato de sildenafila não é recomendado para pacientes
com insuficiência hepática (do fígado) grave, hipotensão (pressão
baixa – pressão arterial lt; 90/50 mmHg), história recente de
acidente vascular cerebral (derrame cerebral) ou infarto do
miocárdio e distúrbios da retina degenerativos hereditários, como
retinite pigmentosa (doença degenerativa do olho caracterizada por
atrofia e alterações pigmentares na retina).

Informe ao seu médico caso apresente distúrbios hemorrágicos
(sangramentos) ou úlcera péptica ativa (ferida no estômago ou
porção inicial do intestino), pois não existem informações de
segurança sobre a administração do citrato de sildenafila a estes
pacientes.

O citrato de sildenafila deve ser utilizado com cautela em
pacientes com deformação anatômica do pênis (como angulação,
fibrose cavernosa ou doença de Peyronie) ou em pacientes que
apresentam condições que podem predispôlos a priapismo (ereção
anormal, persistente e geralmente dolorosa decorrente de processo
patológico como anemia falciforme, mieloma múltiplo ou leucemia).
Nestes casos, somente seu médico deverá decidir sobre o tratamento
com citrato de sildenafila.

Ereções prolongadas e priapismo (ereção anormal, persistente e
geralmente dolorosa) foram reportados com o uso de citrato de
sildenafila na experiência pós-comercialização. Em um caso de
ereção que persistir por mais de 4 horas, você deve procurar
assistência médica imediatamente.

Foi observado um aumento na incidência de epistaxe (sangramento
nasal) em pacientes com hipertensão arterial pulmonar decorrente de
doença do tecido conjuntivo. Foi observada uma incidência maior de
epistaxe em pacientes que receberam antagonistas da vitamina K
(anticoagulantes orais como a varfarina, femprocumona ou
acenocumarol).

O citrato de sildenafila potencializa o efeito hipotensor
(redutor da pressão arterial) dos nitratos (classe de medicamento
utilizado para dilatar as artérias do coração). A administração
concomitante do citrato de sildenafila com ritonavir não é
recomendada. Os profissionais de saúde devem usar seu julgamento
médico para avaliar a resposta clínica quando citrato de
sildenafila é coadministrado com bosentana na Hipertensão Arterial
Pulmonar(HAP) (elevação da pressão artérial nas artérias dos
pulmões) primária. O uso combinado de citrato de sildenafila e
bosentana em pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP)
(elevação da pressão arterial nas artérias dos pulmões)
associada com doença do tecido conjuntivo (DTC) (doenças dos
tecidos do organismo que são responsáveis por ligar, nutrir,
proteger e sustentar outros tecidos) não é recomendado. Não tome
citrato de sildenafila se estiver em terapia com cetoconazol ou
itraconazol para tratamento de infecções fúngicas e/ou ritonavir
para tratamento de HIV. Informe seu médico se estiver recebendo
alfa-bloqueadores para tratamento de pressão alta ou problemas da
próstata, cimetidina ou nicorandil.

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres
lactantes. Dados limitados indicam que a sildenafila e seu
metabolito ativo são excretados no leite materno a níveis muito
baixos. As quantidades ingeridas pelo lactente amamentado não
deverão causar efeitos adversos. Os prescritores devem avaliar
cuidadosamente a necessidade clínica de citrato de sildenafila para
a mãe e quaisquer efeitos adversos potenciais sobre a criança
amamentada.

Como tonturas e visão alterada foram relatados nos ensaios
clínicos com citrato de sildenafila, os pacientes devem estar
cientes de como eles podem ser afetados por citrato de sildenafila
antes de dirigir ou operar máquinas. O efeito de citrato de
sildenafila na habilidade de dirigir e operar máquinas ainda não
foi estudado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade
funcional do paciente.

Reações Adversas do Citrato de Sildenafila –
FURP

Reação muito comum (ocorre em 10% ou mais dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Cefaleia (dor de cabeça), rubor (vermelhidão), diarreia,
dispepsia (má digestão), dor nas extremidades.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Gripe, insônia (dificuldade para dormir), distúrbios visuais,
visão turva, epistaxe (sangramento nasal), tosse, congestão nasal,
mialgia (dor muscular), dor nas costas, pirexia (febre).

Experiência pós-comercialização

Distúrbios do sistema reprodutivo

Priapismo, aumento de ereção.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Citrato de Sildenafila – FURP

Cada comprimido revestido de 20 mg contém

Citrato de sildenafila*

28,096 mg

Excipiente q.s.p.

1 comprimido revestido

*Cada comprimido contém 28,096 mg de citrato de sildenafila,
equivalente a 20,00 mg de sildenafila.

Excipientes: 

celulose microcristalina, lactose monoidratada, croscarmelose
sódica, dióxido de silício, estearato de magnésio, hipromelose,
macrogol, dióxido de titânio.

Apresentação do Citrato de Sildenafila –
FURP


Comprimido revestido

Embalagem com 450** comprimidos revestidos de 20 mg.

**Embalagem Hospitalar.

Uso adulto.

Uso oral.

Superdosagem do Citrato de Sildenafila – FURP

Em casos de superdose devem ser adotadas medidas de suporte
padrões, conforme necessário. Nestes casos, procure imediatamente
um médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Citrato de Sildenafila –
FURP

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma
quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa
avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou
da outra; isso se chama interação medicamentosa.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Citrato de Sildenafila – FURP

Resultados de Eficácia

Em estudos clínicos, este medicamento foi avaliado em relação a
seu efeito, em homens com disfunção erétil (ED), na capacidade para
realizar atividade sexual e em muitos casos, especificamente, ao
efeito na capacidade de obter e manter uma ereção suficiente para
uma atividade sexual satisfatória. este medicamento foi avaliado
primariamente em doses de 25mg, 50mg e 100mg em 21 ensaios clínicos
randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados por até 6 meses de
duração, usando vários desenhos de estudo (dose fixa, titulação,
paralelo, cruzado).

Este medicamento foi administrado para mais de 3000 pacientes
com idade de 19 a 87 anos, com ED de várias etiologias (orgânica,
psicogênica, mista) com uma duração média de 5 anos.

Este medicamento demonstrou melhora estatisticamente
significativa comparada com placebo em todos os 21 estudos.

Os estudos que estabeleceram benefício demonstraram melhoras na
taxa de sucesso para relações sexuais comparado com placebo.

A eficácia de sildenafila, determinada como sendo a capacidade
de alcançar e manter uma ereção suficiente para a relação sexual,
foi demonstrada nos estudos e foi mantida nas extensões de estudos
(um ano). Nos estudos de dose fixa, a proporção de pacientes que
relataram que o tratamento melhorou a ereção foi de 62% (25mg), 74%
(50mg) e 82% (100mg), em comparação a 25% para o placebo. Em adição
à melhora da DE (disfunção erétil), a análise do IIFE demonstrou
que o tratamento com sildenafila também melhorou os aspectos
relacionados ao orgasmo, a satisfação sexual e a satisfação no
geral.

Ao longo dos estudos, a proporção de pacientes que relataram
melhora com a utilização de sildenafila foi de 59% dos pacientes
diabéticos, 43% dos pacientes que sofreram prostatectomia total e
83% dos pacientes com lesões na medula espinhal (versus 16%, 15% e
12% com placebo, respectivamente).

Desfechos de Eficácia em Ensaios Clínicos
Controlados

A efetividade deste medicamento foi avaliada na maioria dos
estudos usando vários instrumentos de avaliação. A medida primária
nos principais estudos foi um questionário (o Índice Internacional
de Função Erétil – IIEF) aplicado durante um período inicial
(run-in) sem tratamento, de 4 semanas, no período basal
(baseline), em consultas de acompanhamento e no final do
tratamento domiciliar duplo-cego, placebo-controlado.

Duas das questões do IIEF serviram de endpoints primários do
estudo; respostas categorizadas foram obtidas para questões sobre a
capacidade de obter ereções suficientes para relações sexuais
e a manutenção da ereção após a penetração.

O paciente respondeu a ambas as questões na consulta final das
últimas 4 semanas do estudo. As possíveis respostas categorizadas a
estas questões foram sem tentativa de relação sexual, nunca ou
quase nunca, umas poucas vezes, às vezes, na maioria das vezes
e quase sempre ou sempre.

Também coletada como parte do IIEF foi a informação sobre outros
aspectos da função sexual, incluindo informações sobre a função
erétil, orgasmo, desejo, satisfação com a relação sexual e
satisfação sexual geral. Os dados de função sexual também foram
registrados em um diário pelos pacientes. Além disto, os pacientes
foram perguntados sobre uma questão de eficácia global e foi
administrado um questionário opcional à parceira.

Resultados de eficácia em estudos
controlados

O efeito em um dos principais endpoints, manutenção de ereções
após a penetração, é mostrado na Figura 1, para os resultados
combinados de 5 estudos de dose fixa, de dose-resposta de mais de
um mês de duração, mostrando a resposta de acordo com a função no
período basal (baseline). Os resultados com todas as doses
foram combinados, mas os escores mostraram melhoras maiores com as
doses de 50 e 100mg do que com 25mg.

O padrão de respostas foi semelhante para a outra questão
principal, a capacidade de obter ereção suficiente para a relação
sexual.

Os estudos de titulação, nos quais a maioria dos pacientes
recebeu 100mg, mostraram resultados semelhantes.

A Figura 1 mostra que, independente dos níveis da função no
período basal (baseline), a função subsequente em
pacientes tratados com este medicamento foi melhor do que a vista
em pacientes tratados com placebo.

Ao mesmo tempo, a função durante o tratamento foi melhor em
pacientes tratados e que apresentavam função menos prejudicada no
período basal (baseline).

Efeito deste medicamento na manutenção da ereção por
escore no período basal (baseline)

Efeito de placebo na manutenção da ereção por escore no
período basal (baseline)

A frequência de pacientes relatando melhora de ereções em
resposta a uma questão global em quatro dos estudos de dose fixa,
randomizados, duplo-cegos, paralelos, placebo-controlados (1797
pacientes) de 12 a 24 semanas de duração é mostrada na Figura
2.

Estes pacientes tiveram disfunção erétil no período basal
(baseline) que foi caracterizada por escores médios de 2
(umas poucas vezes) nas principais questões de IIEF. A disfunção
erétil foi atribuída a etiologias orgânicas (58%, geralmente não
caracterizadas, mas incluindo diabetes e excluindo lesões da medula
espinal), psicogênicas (17%) ou mistas (24%). 63%, 74% e 82% dos
pacientes com 25mg, 50mg ou 100mg deste medicamento,
respectivamente, relataram uma melhora das suas ereções comparado a
24% com placebo.

Nos estudos de titulação (n=644) (com a maioria dos pacientes
eventualmente recebendo 100mg) os resultados foram semelhantes.

Figura 2. Percentual de pacientes relatando uma melhora
de ereções

Os pacientes nos estudos tiveram vários graus de ED. De um terço
a metade dos pacientes nestes estudos relatou relações sexuais bem
sucedidas pelo menos uma vez durante um período inicial
(run-in) sem tratamento, de 4 semanas.

Em muitos dos estudos, tanto de desenho de dose fixa, quanto de
titulação, foram mantidos diários pelos pacientes. Nestes estudos,
envolvendo cerca de 1600 pacientes, as análises dos diários dos
pacientes não mostraram nenhum efeito deste medicamento nas taxas
de tentativas de relações sexuais (cerca de 2 por semana), mas
houve uma clara melhora relacionada ao tratamento na função sexual:
as taxas de sucesso semanais por paciente foram em média de 1,3 com
50-100mg deste medicamento vs. 0,4 com placebo; de modo semelhante,
as taxas médias de sucesso por grupo (total de sucessos dividido
pelo total de tentativas) foram de cerca de 66% com este
medicamento vs. cerca de 20% com placebo.

Durante 3 a 6 meses de tratamento duplo-cego ou estudos abertos
de longo prazo (1 ano) alguns pacientes saíram do tratamento ativo
por algum motivo, incluindo falta de efetividade. No final do
estudo de longo prazo, 88% dos pacientes relataram que este
medicamento tinha melhorado as suas ereções.

Homens com ED não tratada tiveram escores do período basal
(baseline) relativamente baixos para todos os aspectos da
função sexual medidos (utilizando uma escala de 5 pontos) no IIEF.
este medicamento melhorou estes aspectos da função sexual:
frequência, rigidez e manutenção de ereções, frequência de
orgasmos; frequência e nível de desejo; frequência, satisfação e
prazer na relação sexual; e satisfação geral no relacionamento.

Um estudo randomizado, duplo-cego, de doses flexíveis,
placebo-controlado incluiu somente pacientes com disfunção erétil
atribuída a complicações do diabetes mellitus (n=268).
Como nos outros estudos de titulação, os pacientes eram iniciados
com 50mg e podiam ajustar a sua dose para cima para 100mg ou para
baixo para 25mg deste medicamento. Todos os pacientes, entretanto,
estavam recebendo 50mg ou 100mg no final do estudo.

Houve uma melhora altamente estatisticamente significativa nas
duas principais questões do IIEF (frequência de penetração
bem-sucedida durante a atividade sexual e manutenção das ereções
após a penetração) com este medicamento comparado com placebo. Numa
questão de melhora global, 57% dos pacientes deste medicamento
relataram ereções melhores contra 10% dos pacientes de placebo. Os
dados dos diários indicaram que com este medicamento, 48% das
tentativas de relações sexuais foram bem-sucedidas versus 12% com
placebo.

Foi conduzido um estudo randomizado, duplo-cego,
placebo-controlado, de doses flexíveis (até 100mg) de pacientes com
disfunção erétil resultante de lesão da medula espinal (n=178). As
alterações do período basal (baseline) nos escores de duas
questões de endpoint (frequência de penetração bem-sucedida durante
a atividade sexual e manutenção das ereções após a penetração)
foram altamente estatisticamente significativas em favor deste
medicamento.

Numa questão de melhora global, 83% dos pacientes relataram
ereções melhores com este medicamento versus 12% com placebo. Os
dados dos diários indicaram que com este medicamento, 59% das
tentativas de relações sexuais foram bem-sucedidas em comparação
com 13% com placebo.

Em todos os ensaios, este medicamento melhorou as ereções de 43%
de pacientes de prostatectomia radical comparado a 15% com
placebo.

As análises de subgrupo de respostas a uma questão de melhora
global em pacientes com etiologia psicogênica em dois estudos de
dose fixa (n total = 179) e dois estudos de titulação (n total =
149) mostraram que 84% dos pacientes deste medicamento relataram
melhoras nas ereções comparado com 26% dos pacientes de
placebo.

A alteração do período basal (baseline) nos escores nas
duas questões de endpoint (frequência de penetração bem-sucedida
durante a atividade sexual e manutenção de ereções após a
penetração) foi altamente estatisticamente significativa em favor
deste medicamento. Os dados de diários em dois dos estudos (n=178)
mostraram taxas de relações sexuais bem-sucedidas por tentativa de
70% para este medicamento e 29% para placebo.

Uma revisão de subgrupos populacionais demonstrou eficácia
independente da gravidade, etiologia, raça e idade no período basal
(baseline). este medicamento foi efetivo numa ampla faixa
de pacientes de ED, incluindo aqueles com uma história de doença
arterial coronariana, hipertensão, outras doenças cardíacas, doença
vascular periférica, diabetes mellitus, depressão,
revascularização miocárdica, prostatectomia radical, ressecção
transuretral da próstata (RTUP), lesão da medula espinal e em
pacientes em tratamento com antidepressivos/antipsicóticos e
anti-hipertensivos/diuréticos.

A análise dos dados de segurança não mostrou nenhuma diferença
aparente no perfil de efeitos colaterais em pacientes tomando este
medicamento com e sem medicação anti-hipertensiva. Esta análise foi
realizada retrospectivamente e não tinha poder para detectar
qualquer diferença pré-especificada em reações adversas.


Características Farmacológicas

Propriedades Farmacodinâmicas

A sildenafila sob a forma de sal citrato, é uma terapêutica oral
para a disfunção erétil. A sildenafila é um inibidor seletivo da
fosfodiesterase-5 (PDE-5), específica do monofosfato de guanosina
cíclico (GMPc).

Mecanismo de Ação

O mecanismo fisiológico responsável pela ereção do pênis envolve
a liberação de óxido nítrico nos corpos cavernosos durante a
estimulação sexual. O óxido nítrico ativa a enzima guanilato
ciclase, que por sua vez induz um aumento dos níveis de monofosfato
de guanosina cíclico (GMPc), produzindo um relaxamento da
musculatura lisa dos corpos cavernosos, permitindo o influxo de
sangue.

A sildenafila não exerce um efeito relaxante diretamente sobre
os corpos cavernosos isolados de humanos, mas aumenta o efeito
relaxante do óxido nítrico através da inibição da fosfodiesterase-5
(PDE-5), a qual é responsável pela degradação do GMPc no corpo
cavernoso. Quando a estimulação sexual causa a liberação local de
óxido nítrico, a inibição da PDE-5 causada pela sildenafila aumenta
os níveis de GMPc no corpo cavernoso, resultando no relaxamento da
musculatura lisa e no influxo de sangue nos corpos cavernosos.

A sildenafila, nas doses recomendadas, não exerce qualquer
efeito sobre a ausência de estimulação sexual. Estudos in
vitro
mostraram que a sildenafila é seletiva para a PDE-5. Seu
efeito é mais potente para a PDE-5 quando comparado a outras
fosfodiesterases conhecidas (10 vezes para a PDE-6, gt; 80 vezes
para a PDE-1 e gt; 700 vezes para a PDE-2, PDE-3, PDE-4, PDE-7 e
PDE-11). A seletividade da sildenafila, aproximadamente 4000 vezes
maior para a PDE-5 versus a PDE-3, é importante, uma vez que a
PDE-3 está envolvida no controle da contratilidade cardíaca.

Estudos Clínicos Cardíacos

Não foram observadas alterações clinicamente significativas no
ECG de voluntários sadios do sexo masculino que receberam doses
únicas orais deste medicamento de até 100mg. O valor médio da
redução máxima da pressão arterial sistólica na posição supina,
após uma dose oral de 100mg, foi de 8,3mmHg.

O valor correspondente da pressão arterial diastólica foi de
5,3mmHg. Um efeito mais significativo, porém igualmente
transitório, na pressão arterial foi observado em pacientes
recebendo nitratos e este medicamento concomitantemente.

Em um estudo dos efeitos hemodinâmicos de uma dose única
oral de 100mg de sildenafila, em 14 pacientes com doença arterial
coronária (DAC) grave (pelo menos uma artéria coronária com
estenose gt; 70%), a pressão sanguínea média sistólica e
diastólica, no repouso, diminuiu 7% e 6%, respectivamente,
comparada à linha de base.

A pressão sanguínea sistólica pulmonar média diminuiu 9%. A
sildenafila não apresentou efeitos sobre o débito cardíaco, não
prejudicou o fluxo de sangue através das artérias coronárias com
estenose e resultou em melhora (aproximadamente 13%) na reserva do
fluxo coronário induzido por adenosina (tanto nas artérias com
estenose como nas artérias de referência).

Em um estudo duplo-cego, placebo-controlado, 144 pacientes com
disfunção erétil e angina estável que estavam utilizando suas
medicações antianginosas usuais (com exceção de nitratos) foram
submetidos a exercícios até o limite da ocorrência de angina.

O tempo de exercício de esteira foi significativa e
estatisticamente superior (19,9 segundos; intervalo de confiança de
95%: 0,9–38,9 segundos) nos pacientes avaliáveis que haviam
ingerido uma dose única de 100mg de sildenafila, em comparação aos
pacientes que ingeriram placebo em dose única.

O período médio de exercício (ajustado para a linha de base)
para o início da angina limitante foi de 423,6 segundos para
sildenafila e de 403,7 segundos para o placebo. Foi realizado um
estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, com dose
flexível (sildenafila até 100mg) em homens (n = 568) com disfunção
erétil e hipertensão arterial tomando dois ou mais medicamentos
anti-hipertensivos.

A sildenafila melhorou as ereções em 71% dos homens comparada a
18% no grupo que recebeu placebo. Houve 62% de tentativas de
relação sexual bem-sucedidas no grupo que recebeu a sildenafila
comparadas a 26% no grupo que recebeu placebo. A incidência de
eventos adversos foi consistente quando comparado a outras
populações de pacientes, assim como em indivíduos que tomam três ou
mais agentes anti-hipertensivos.

Visual 

Utilizando-se o teste de coloração de Farnsworth-Munsell 100,
foi observado em alguns indivíduos alterações leves e transitórias
na distinção de cores (azul/verde) uma hora após a administração de
uma dose de 100mg; 2 horas após a administração, não foram
observados efeitos evidentes. O mecanismo aceito para essa
alteração na distinção de cores está relacionado à inibição da
fosfodiesterase-6 (PDE-6), que está envolvida na cascata de
fototransdução da retina.

Estudos in vitro demonstram que a sildenafila é 10
vezes menos potente para a PDE-6 do que para a PDE-5.

A sildenafila não exerce efeitos sobre a acuidade visual,
sensibilidade de contrastes, eletroretinogramas, pressão
intraocular ou pupilometria. Um estudo clínico cruzado,
placebo-controlado, com pacientes com degeneração macular precoce
comprovadamente relacionada à idade (n = 9), demonstrou que a
sildenafila (dose única de 100mg) foi bem tolerada e não resultou
em alterações clinicamente significativas nos testes visuais
conduzidos (acuidade visual, escala de Amsler, discriminação de
cores, simulação de luzes de trânsito, perímetro de Humphrey e foto
estresse).

Propriedades Farmacocinéticas

A sildenafila apresenta uma farmacocinética dose-proporcional,
dentro do intervalo de doses recomendadas. A sildenafila é
eliminada predominantemente através do metabolismo hepático
(principalmente via citocromo P450 3A4), e é convertida a um
metabólito ativo com propriedades semelhantes à sildenafila
inalterada.

Absorção 

A sildenafila é rapidamente absorvida após administração oral,
apresentando uma biodisponibilidade absoluta média de 41% (variando
entre 25 – 63%). A sildenafila, a uma concentração equivalente a
3,5 nM, inibe em 50% a atividade da enzima humana PDE-5, in
vitro
.

Em homens, a média da concentração plasmática máxima de
sildenafila livre, após a administração de uma dose única oral de
100mg, é de aproximadamente 18 ng/mL ou 38 nM. As concentrações
plasmáticas máximas observadas são atingidas de 30 a 120 minutos
(em média 60 minutos) após uma dose oral, em jejum.

Quando a sildenafila é administrada com uma refeição rica em
lípides, a taxa de absorção é reduzida, verificando-se um atraso
médio de 60 minutos no Tmáx e uma redução média de 29%
na Cmáx, contudo, a extensão de absorção não foi
significativamente afetada (ASC reduzida em 11%).

Distribuição 

O volume médio de distribuição da sildenafila no estado de
equilíbrio (steady-state) é de 105 litros, indicando sua
distribuição nos tecidos. A sildenafila e o seu principal
metabólito circulante, o N-desmetil, apresentam uma ligação às
proteínas plasmáticas de aproximadamente 96%.

A ligação proteica é independente da concentração total do
fármaco. Com base nas medidas de sildenafila no sêmen de
voluntários sadios, foi demonstrado que menos de 0,0002% (em média
188 ng) da dose administrada estava presente no sêmen, 90 minutos
após a administração do fármaco.

Metabolismo

A sildenafila sofre depuração hepática principalmente pelas
isoenzimas microssomais CYP3A4 (via principal) e CYP2C9 (via
secundária). O principal metabólito circulante, que mais tarde
também é metabolizado, resulta da N-desmetilação da sildenafila.
Esse metabólito apresenta perfil de seletividade para as
fosfodiesterases semelhante a da sildenafila e potência de inibição
in vitro para a PDE-5 de aproximadamente 50% da verificada
para o fármaco inalterado.

As concentrações plasmáticas desse metabólito são de
aproximadamente 40% da verificada para a sildenafila em voluntários
sadios. O metabólito N-desmetil é amplamente metabolizado,
apresentando meia-vida terminal de aproximadamente 4 h.

Eliminação 

O clearance total da sildenafila é de 41 L/h, com
meia-vida terminal de 3-5 horas. Após administração oral ou
intravenosa, a sildenafila é excretada sob a forma de metabólitos,
predominantemente nas fezes (aproximadamente 80% da dose oral
administrada) e em menor quantidade na urina (aproximadamente 13%
da dose oral administrada).

Farmacocinética em Grupos de Pacientes
Especiais

Idosos

Voluntários sadios idosos (65 anos ou mais) apresentaram uma
redução no clearance da sildenafila, resultando em
concentrações plasmáticas aproximadamente 90% maiores de
sildenafila e o metabólito ativo N-desmetil comparado àquelas
observadas em voluntários sadios mais jovens (18-45 anos).

Devido a diferenças de idade na ligação às proteínas
plasmáticas, o aumento correspondente na concentração plasmática da
sildenafila livre foi de aproximadamente 40%.

Insuficiência Renal

Em voluntários com insuficiência renal leve (clearance
de creatinina = 50-80mL/min) e moderada (clearance de
creatinina = 30-49mL/min), a farmacocinética a uma dose única oral
de sildenafila (50mg) não foi alterada.

Em voluntários com insuficiência renal grave (clearance
de creatinina ≤ 30mL/min), o clearance da sildenafila se
mostrou reduzido, resultando em um aumento da ASC (100%) e da
Cmáx (88%), quando comparado com indivíduos de idade
semelhante, sem insuficiência renal.

Além disso, os valores da ASC e Cmáx do metabólito
N-desmetil foram significativamente aumentados em 200% e 79%,
respectivamente, em indivíduos com insuficiência renal grave
comparado a indivíduos com função renal normal.

Insuficiência Hepática

Em voluntários com cirrose hepática (classe A e B de
Child-Pugh) o clearance da sildenafila se mostrou
reduzido, resultando em um aumento da ASC (85%) e da
Cmáx (47%), quando comparado com indivíduos de idade
semelhante, sem insuficiência hepática. A farmacocinética da
sildenafila em pacientes com insuficiência hepática grave (classe C
de Child-Pugh) não foi estudada.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Carcinogênese, Mutagênese, Prejuízo da
Fertilidade

Nenhuma evidência de carcinogenicidade relacionada com a droga
foi revelado em um estudo de 24 meses em ratos com doses até
42 vezes a dose máxima recomendada para humanos (DMRH) em uma base
demg/kg e cerca de cinco vezes a DMRH em uma
basemg/m2 e em um estudo de 18-21 meses em camundongos
com doses até 21 vezes a DMRH em uma base demg/kg
(aproximadamente duas vezes a DMRH com base
em mg/m2).

Testes bacterianos e de mutagenicidade in vivo foram
negativos.

Não houve efeito sobre a motilidade ou morfologia do
espermatozoide após dose única oral de 100mg de citrato de
sildenafila em voluntários sadios.

Cuidados de Armazenamento do Citrato de Sildenafila –
FURP

Manter à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC). Proteger da luz e
manter em lugar seco.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

Comprimido revestido na cor branca, circular, biconvexo e
liso.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Citrato de Sildenafila –
FURP

MS – 1.1039.0212

Farm. Resp.:

Gidel Soares
CRF-SP nº 14.652

Fabricado por:

CPM Concessionária Paulista de Medicamentos S/A.
Américo Brasiliense – SP
Indústria Brasileira

Registrado por:

Fundação para o Remédio Popular – Furp 
Governo do Estado de São Paulo
Rua Endres, 35 – Guarulhos – SP
CNPJ 43.640.754/0001-19
Indústria Brasileira

SAC:

0800 055 1530

Uso sob prescrição médica.

Venda proibida ao comércio.

Citrato-De-Sildenafila-Furp, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.