Pular para o conteúdo

Choriomon M

Os casos de hipersecreção de gonadotropinas, ou algum sinal de
mau funcionamento irreversível das gônadas poderá não responder ao
tratamento com Choriomon-M.

Em mulheres

Choriomon-M é indicado para o estímulo da ovulação após um
tratamento com menotropina destinado à manutenção do folículo ou
após um tratamento com FSH (urofolitropina) nos casos de
esterilidade funcional, tais como interrupção do fluxo menstrual
temporário ou prolongado e anovulação crônica.

Choriomon-M é indicado ainda no tratamento da esterilidade
decorrente da redução da fase luteica do ciclo, já que induz a um
atraso no início do sangramento, prolonga a fase madura do corpo
lúteo e, desse modo, promove condições mais favoráveis para a
nidação.

Em pacientes que sofrem de interrupção do fluxo menstrual
temporária ou prolongada e anovulação crônica, o tratamento com
menotropina (ou FSH) e Choriomon-M é indicado apenas se o resultado
de um teste de progesterona anterior for negativo ou se tratamentos
reiterados com estimuladores de ovulação, tais como clomifeno e
ciclofenil, não obtiveram sucesso.

Como o Choriomon-M funciona?


A gonadotropina coriônica (HCG) é secretada pela placenta, e
extraída da urina de gestantes.

Em mulheres, a gonadotropina coriônica (HCG) atua estimulando a
produção de estradiol e progesterona e, na fase final da maturação
folicular, atua promovendo assim a fertilidade.

Na administração intramuscular de gonadotropina coriônica (HCG),
a ação é alcançada após cerca de 2 a 6 horas, dependendo da dose
administrada.

Contraindicação do Choriomon-M

  • Gravidez;
  • Esterilidade sem maturação normal do folículo (por exemplo,
    causada por fatores tubários ou cervicais), exceto para
    mulheres que estejam participando em programas de tecnologia
    de reprodução assistida;
  • Cistos ovarianos não relacionados com síndrome de ovários
    policísticos;
  • Sangramento ginecológico de origem desconhecida;
  • Hiperprolactinemia;
  • Carcinoma ovariano, endometrial ou mamário;
  • Hipersensibilidade conhecida ao HCG ou outras gonadotropinas
    (HMG, FSH), hiperprolactinemia, tumor da glândula pituitária,
    endocrinopatia não-tratada da tireóide ou de origem adrenal.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Este medicamento é contraindicado para uso por
homens.

Como usar o Choriomon-M

Choriomon-M deve ser administrado por via intramuscular ou
subcutânea.

A solução de gonadotropina possui prazo de validade limitado.
Portanto, Choriomon-M deve ser reconstituído com o solvente
imediatamente antes da injeção.

Qualquer solução remanescente deve ser descartada.

Cuidados na administração

Deve-se levar em consideração as seguintes notas para
instrução de uso e manipulação de Choriomon-M:

  • Deve-se utilizar proteção para as mãos ao abrir as ampolas e
    frascos-ampolas deste produto;
  • A reconstituição deste produto deve ser feita com 1 mL de
    Solução Fisiológica (solução de cloreto de sódio 0,9%);
  • O produto deve ser reconstituído com solução fisiológica para
    administração intramuscular ou subcutânea;
  • Não misturar o Choriomon-M com outros medicamentos em uma mesma
    seringa;
  • Não usar este produto após o prazo de validade.

Este produto deve ser administrado por via intramuscular ou
subcutânea.

Este produto deve ser reconstituído com diluente apropriado
(solução fisiológica) imediatamente antes de ser usado, com o
propósito de evitar o risco de perda de produto devido a
adsorção.

Para prevenir injeções doloridas e minimizar vazamento na área
da injeção, Choriomon-M deve ser administrado lentamente por via
intramuscular ou subcutânea. A injeção subcutânea deve ser
alternada para prevenir lipoatrofia.

Cada frasco-ampola é para uso único. Qualquer porção não usada
deve ser descartada.

As injeções subcutâneas podem ser administradas pelo próprio
paciente. As instruções e recomendações do médico devem
estritamente seguidas.

O produto deve ser reconstituído em condições
assépticas:

  1. Limpar previamente a área de preparação do produto e lavar as
    mãos antes da solução ser reconstituída.
  2. Cuidadosamente abrir a ampola de diluente na área de
    preparação.
  3. Para retirar o diluente da ampola, encaixar a agulha na seringa
    para reconstituição.
  4. Com a seringa em uma mão, segurar a ampola de diluente
    previamente aberta, inserir a agulha na ampola de diluente e
    retirar a quantidade desejada.
  5. Colocar a seringa muito cuidadosamente na área de preparação,
    evitando tocar na agulha.

Preparar a solução para injeção:

  1. Remover o lacre de alumínio do frasco-ampola contendo
    Choriomon-M e desinfetar a área da tampa de borracha com algodão
    umedecido em álcool.
  2. Pegar a seringa e lentamente injetar o diluente no
    frasco-ampola através da tampa de borracha.
  3. Gentilmente rolar o frasco-ampola entre as mãos até que o pó
    esteja completamente dissolvido, tomando cuidado para evitar a
    formação de espuma.
  4. Assim que o pó estiver dissolvido (geralmente acontece
    imediatamente), lentamente retirar a solução com a seringa.

Aplicação subcutânea da solução:

  1. Dispensar a agulha utilizada para reconstituição da solução,
    substituindo-a por uma agulha própria para injeção subcutânea ou
    intramuscular. Verificar se há bolhas de ar. Caso haja, deve-se
    bater levemente na seringa com a agulha virada para cima e, com
    muito cuidado, empurrar o êmbolo até que uma pequena gota apareça
    na ponta da agulha.
  2. Limpar uma área de aproximadamente 4-5 cm ao redor do sítio de
    injeção com um algodão embebido em desinfetante.
  3. Apertar a pele e inserir a agulha em um ângulo de 45°.
  4. Para assegurar que a agulha esteja corretamente posicionada,
    tentar puxar o êmbolo da seringa com cuidado. Caso a agulha esteja
    na posição correta, o êmbolo irá se mover com dificuldades. A
    entrada de sangue na seringa indica que a agulha perfurou um vaso
    sanguíneo. Neste caso, deve-se descartar a seringa e iniciar a
    operação novamente com um novo frasco do produto e uma nova seringa
    estéril.
  5. Caso a seringa tenha sido posicionada corretamente, injetar o
    conteúdo da seringa empurrando o êmbolo calmamente e de modo
    contínuo.
  6. Retirar a agulha e pressionar um algodão no sítio de injeção.
    Esfregar gentilmente a área de injeção para facilitar a difusão do
    produto no tecido.
  7. Qualquer solução restante deve ser dispensada, não devendo ser
    reutilizada.

É recomendado não se trocar a área de injeção. Entretanto, não
se deve realizar uma aplicação em um mesmo local mais do que uma
vez por mês.

A solução deve ser límpida e incolor.

Não misturar Choriomon-M com outros medicamentos em uma mesma
seringa.

Assim que a injeção tenha sido finalizada, todas as agulhas e
ampolas vazias devem ser descartadas em um recipiente
apropriado.

Posologia do Choriomon-M


Em mulheres

Amenorréia primária, amenorréria secundária crônica e
anovulação crônica:

Caso os órgãos genitais estejam subdesenvolvidos, é necessário
realizar um tratamento preliminar (com duração de vários meses) com
uma preparação de estrógeno e progesterona, estimulando o
crescimento e a vascularização do útero, das trompas de Falópio e
da vagina.

Gonadotropinas são administradas em duas
fases:

1a fase

A injeção intramuscular diária da gonadotropina de menopausa
(HMG) ou urofolitropina (FSH) com uma dose de 75 UI durante 7 – 12
dias até o aumento nos níveis de estrógenos, ultrassonografia e
alterações no fator cervical indicam a presença de folículo maduro
(estradiol plasmático 1,1 -2,9 pmol/mL= 300-800 pg/mL; diâmetro do
folículo principal 18-22 mm, pontuação cervical de acordo com a
escala Insler ≥8 pontos de 12).

2a fase

Para induzir ovulação, uma dose única de 10000 UI de Choriomon-M
é administrada por via intramusucular ou subcutânea, de 24 a 48
horas após a última injeção de HMG ou FSH. A ovulação geralmente
ocorre após 32 a 48 horas.

O paciente receberá recomendações para manter relações sexuais
todos os dias após a administração de Choriomon-M até a ocorrência
de ovulação.

Caso não ocorra a gravidez, o tratamento pode ser repetido,
repetindo-se o mesmo método. Para mais detalhes, recomenda-se
consultar a bula da preparação de HMG ou da preparação de FSH.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Choriomon-M?


Em caso de esquecimento, aplicar a próxima dose de Choriomon-M
no mesmo horário planejado anteriormente.

Não duplicar a dose desta aplicação para compensar a dose
perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou de seu cirurgião-dentista.

Precauções do Choriomon-M

Um tratamento com hormônios gonadotrópicos deve ser administrado
apenas por um médico especialista, com experiência no diagnóstico e
tratamento de problemas de fertilidade.

O tratamento deverá ser iniciado somente quando forem
descartadas outras causas de infertilidade.

Choriomon-M deve ser administrado por via intramuscular (no
músculo) ou subcutâneo (abaixo da pele).

Em mulheres

Choriomon-M só deverá ser administrado após a idade da
maturidade sexual, já que antes da puberdade o medicamento pode
induzir a estimulação não desejada dos ovários. Por outro lado,
após a menopausa, os ovários se tornam insensíveis às
gonadotropinas.

Antes de iniciar o tratamento com menotropina (urofolitropina) /
gonadotropina coriônica, a paciente deve ser submetida a exames
ginecológicos e endocrinológicos.

A fertilidade do parceiro deve ser verificada e ambos, a
paciente e seu parceiro, devem ser informados de que o tratamento
envolve riscos de hiperestimulação ovariana, bem como risco de
gravidez múltipla ou aborto espontâneo.

O tratamento deve ser feito em hospital ou clínica adequadamente
equipados.

Das pacientes tratadas com hormônios gonadotrópicos, 5 a 6%
apresentam hiperestimulação ovariana, na maioria dos casos entre 7
e 10 dias após a administração de Choriomon-M. O risco de
hiperestimulação é especialmente alto em pacientes com ovários
policísticos. A faixa terapêutica entre uma dose suficiente e a
hiperestimulação é muito limitada.

Para reduzir o risco de hiperestimulação, a paciente deve ser
submetida a exames clínicos e endocrinológicos, pelo menos a cada
dois dias durante o curso de tratamento e durante 2 semanas após
seu término.

O tratamento com menotropina (ou FSH) deve ser
imediatamente interrompido nas seguintes situações:

  • Se a concentração hormonal mostrar uma reação estrogênica
    excessiva (estradiol plasmático aumentado em 100% em 2 a 3 dias
    e/ou uma taxa superior a 4 pmol/mL ou superior a 1100 pg/mL);
  • Na ocorrência de sintomas clínicos ou ultrassonográficos de uma
    hiperestimulação ovariana (diâmetro de um ou vários folículos
    superior a 22 mm).

A hiperestimulação ovariana caracteriza-se por um aumento
substancial da permeação vascular, que provoca um rápido acúmulo de
líquidos na cavidade do tórax. Na maioria dos casos, isso ocorre de
5 a 10 dias após a administração de Choriomon-M.

Existem três graus de gravidade; leve, moderada e grave.

Em pacientes que apresentem síndrome de hiperestimulação
ovariana, existe risco adicional de eventos tromboembólicos.

No caso de hiperestimulação leve, acompanhada de ligeiro inchaço
dos ovários (5 a 7 cm de tamanho), bem como pela secreção excessiva
de esteróides e dor abdominal, é desnecessário usar tratamento para
tais sintomas, porém, a paciente deve ser informada e mantida sob
controle médico rigoroso.

No caso de hiperestimulação moderada, acompanhada de cistos
ovarianos (tamanho dos ovários variando entre 8 e 10 cm), bem como
desconforto abdominal, vômitos, recomenda- se uma observação
clínica e tratamento dos sintomas. No caso de alta concentração
sanguínea, uma substituição intravenosa de plasma pode ser
necessária.

A hiperestimulação grave, com frequência de ocorrência inferior
a 2%, é caracterizada por cistos ovarianos de tamanho muito grande
(ovários de tamanho superior a 12 cm) bem como por ascites (acúmulo
de gordura), pleurorréia (derramamento de líquido na pleura),
relaxamento abdominal considerável, dor abdominal, dispnéia
(dificuldade de respirar), retenção de sal, aumento da viscosidade
do sangue e agregação plaquetária, pode colocar em risco a vida da
paciente e requer tratamento hospitalar para estabilizar as funções
vitais e normalizar o volume de sangue.

Pode haver formação de cistos nos ovários em pacientes que
sofram de interrupção da menstruação devido à síndrome de ovário
policístico. Isso pode causar dores abdominais de várias
intensidades e requer a interrupção do tratamento.

O princípio ativo do Choriomon-M, gonadotropina coriônica, é
extraído a partir da urina de gestantes e, portanto, há a
possibilidade de transmissão de agentes infecciosos. Para garantir
a segurança do produto, a gonadotropina coriônica passa por um
extensivo processo de purificação, eliminando qualquer risco de
transmissão de agentes infecciosos.

Este medicamento pode causar doping em
homens.

Este medicamento contém lactose.

Interações com outros medicamentos

Até o momento, não existem registros de interações com outros
medicamentos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Choriomon-M

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Reações alérgicas ao local de injeção;
  • Dor de cabeça;
  • Síndrome de hiperestimulação ovariana (OHSS) moderada;
  • Fadiga.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Depressão;
  • Agitação;
  • Irritabilidade;
  • Síndrome de hiperestimulação ovariana grave;
  • Edema;
  • Cansaço.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

  • Edema angioneurótico;
  • Tromboemolismo;
  • Oclusão vascular;
  • Ginecomastia;
  • Puberdade precoce.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

  • Reação alérgica sistêmica;
  • Reações cutâneas.

Tratamentos repetidos com Choriomon-M podem, ocasionalmente,
causar a formação de células de defesa do organismo que podem
também ser a causa de falha terapêutica.

Nos homens, o efeito androgênico das altas doses de Choriomon-M
pode causar acúmulo de líquidos. Nesse caso, principalmente em
pacientes que sofrem de problemas do coração, pressão alta e dores
de cabeça, asma ou epilepsia, o Choriomon-M deve ser administrado
com cautela e apenas em doses baixas.

Todas as complicações graves, que ocorrem durante o tratamento
com Choriomon-M, são geralmente decorrentes de hiperestimulação
ovariana (em mulheres) e androgênicas (em homens).

Coágulos sanguíneos móveis arteriais e entupimento das veias
periféricas e cerebrais (por exemplo, embolia e infarto pulmonar)
foram associados ao tratamento com menotropina/gonadotropina
coriônica apenas em casos isolados, também não relacionados à
hiperestimulação ovariana.

Gravidez múltipla ocorre em menos de 20% das pacientes tratadas
com gonadotropinas, principalmente em pacientes de programa de
concepção assistida, o que depende do número de ovócitos ou
embriões implantados. O risco de gravidez extrauterina é maior,
especialmente em pacientes com patologias ovarianas.

Os abortos espontâneos são mais frequentes do que nos casos
normais, porém, este índice é comparável àquele observado em
mulheres com problemas de fertilidade.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Choriomon-M

Efeitos na habilidade de dirigir e operar
máquinas

Choriomon-M não provoca efeitos na habilidade de dirigir ou
operar maquinário.

Uso na gravidez e lactação

Existe evidência de risco fetal baseado na experiência com
humanos e animais. Assim, a administração desse grupo de fármacos a
gestantes apresenta alto risco.

Não se sabe se o Choriomon -M é secretado no leite e quais os
possíveis efeitos do mesmo sobre o lactente. Portanto, este
medicamento é contraindicado para gestantes e lactantes.

Composição do Choriomon-M

Apresentação

Pó liófilo injetável de 5000 UI:

Choriomon-M apresenta-se sob a forma de pó branco liofilizado, a
ser reconstituído em 1 mL de diluente adequado, resultando em uma
solução límpida, para administração intramuscular ou
subcutânea.

Apresenta-se em frascos-ampolas contendo 5000 UI de
gonadotropina coriônica. Caixas contendo 1 frasco-ampola
acompanhado de 1 seringa preenchida com diluente e agulhas para
reconstituição e aplicação, caixas contendo 1 frasco-ampola e
caixas contendo 1 frasco-ampola acompanhado de 1 ampola de
diluente.

Administração intramuscular ou subcutânea.

Uso adulto.

Composição

Cada frasco-ampola contém:

Gonadotropina coriônica
(HCG)

5.000 UI

Lactose monoidratada

20 mg

Nas apresentações que acompanham diluente, cada diluente é
constituído por 1 mL de Solução Fisiológica (solução de cloreto de
sódio 0,9%).

Superdosagem do Choriomon-M

A toxicidade do Choriomon-M é muito baixa e, até o momento, não
há registro de superdosagem com este hormônio. Entretanto, a
administração de doses aumentadas durante vários dias pode causar o
início de uma síndrome de hiperestimulação ovariana, em mulheres, e
ginecomastia, em homens, que podem persistir, em alguns casos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Choriomon-M

Até o momento, não existem registros de interações com outros
medicamentos.

Ação da Substância Choriomon-M

Resultados de eficácia

Foi realizado um estudo com 147 pacientes, sendo que 72 destes
pacientes foram selecionados aleatoriamente para o tratamento com
Gonadotropina Coriônica (substância ativa) e 75 destes pacientes
foram selecionados aleatoriamente para o tratamento com Ovitrelle.
Os procedimentos de aleatoriedade obtiveram grupos de tratamento
bem balanceados quanto às características demográficas e de linha
de base, com exceção para frequência de distribuição de 1 ou 2
ciclos anteriores de fertilização in vitro (IVF) (o grupo
Ovitrelle apresentou um número maior de pacientes que realizou
apenas um ciclo anterior de IVF) e para a frequência de mulheres de
idade maior ou igual à 35 (maior número de mulheres mais velhas no
grupo de tratamento com Gonadotropina Coriônica (substância
ativa).

Quanto à variável de saída primária (isto é, número de oócitos
recuperados), os resultados do teste por hipótese de intervalo de
Schuirmann sugerem que o Gonadotropina Coriônica (substância ativa)
não é inferior ao Ovitrelle. Um número médio de 13,3±6,8 oócitos
foi recuperado no grupo de Gonadotropina Coriônica (substância
ativa), enquanto que no grupo Ovitrelle, recuperou-se 12,5±5,8
oócitos.

Os tratamentos comparados apresentaram similaridade de eficácia
em relação às variáveis secundárias relacionadas às características
do oócito. O número de oócitos maduros (metáfase II) e imaturos foi
igual para os dois casos, refletindo a equivalência quanto ao
número de folículos. A maioria dos oócitos recuperados foi
inseminada, sendo que quase metade destes foi fertilizado. Em
concordância com normas de regulação éticas existentes na Suíça,
não mais que 3 zigotos por paciente foram mantidos em cultura por 2
ou mais dias. Apenas 17,5% dos oócitos inseminados no grupo
Gonadotropina Coriônica (substância ativa) e 19,3 no grupo
Ovitrelle foram deixados em meio de cultura no dia 1, enquanto que
39,8% e 41,7% dos oócitos inseminados foram congelados no estágio
2PN no dia de cultura 1.

O restante não se desenvolveu e foi descartado. Finalmente,
99,3% e 100% dos zigotos 2PN deixados em cultura no dia 1 sofreram
clivagem no segundo dia de cultura nos grupos Gonadotropina
Coriônica (substância ativa) e Ovitrelle, respectivamente. Estes se
juntaram aos 17,4% e aos 19,3% de oócitos inseminados dos dois
grupos. Quanto ao processo de fertilização in vitro, a
transferência embrionária foi obtida para a maioria dos pacientes
em ambos os grupos [94,4%.(n=68) de 72 pacientes com OPU positivo
no grupo Gonadotropina Coriônica (substância ativa) e 93,3% (n=70)
de 75 pacientes com OPU positivo para o grupo Ovitrelle, sendo que,
nos casos remanescentes, não havendo nenhum caso de erro na
transferência embrionária causado por falha na derivação
embrionária, risco de OHSS ou baixa qualidade embrionária
(poliploidia)].

Não se observou nenhuma diferença com relação ao número de
embriões transferidos e o número de zigotos 2PN congelados. A taxa
de implantação por embrião transferido foi ligeiramente maior para
o grupo Gonadotropina Coriônica (substância ativa), sendo que o
mesmo foi observado para resultados positivos do teste de gravidez
β-hCG e para a taxa clínica de gravidez por recuperação de oócitos
e por transferência embrionária. No total, 44 pacientes tiveram um
resultado positivo para o teste urinário de gravidez (24 para o
grupo Gonadotropina Coriônica (substância ativa) e 20 para o grupo
Ovitrelle), enquanto que a confirmação clínica da gravidez foi
observada em 23 pacientes no grupo Gonadotropina Coriônica
(substância ativa) e em 20 pacientes no grupo Ovitrelle.
Finalmente, 20 pacientes no grupo Gonadotropina Coriônica
(substância ativa) e 17 pacientes no grupo Ovitrelle deram à luz 24
e 25 bebês saudáveis, respectivamente. No total, houve 9 casos de
gravidez múltipla, sem nenhuma diferença entre os dois grupos
estudados.

Não houve diferença na idade gestacional no nascimento, na taxa
de nascimentos precoces ou no peso dos bebês. Os níveis plasmáticos
de progesterona analisados no dia da recuperação de oócitos, no dia
da transferência embrionária e em 5-8 dias após a aplicação de hCG
não apresentaram diferenças entre os grupos de tratamento. Por
outro lado, observou-se uma diferença estatisticamente
significante com relação à concentração plasmática de hCG nos dois
primeiros pontos de tempo (significantemente maior no grupo
Gonadotropina Coriônica (substância ativa)). De 5 a 8 dias após a
aplicação de hCG, os níveis plasmáticos de hCG no grupo
Gonadotropina Coriônica (substância ativa) ainda eram maiores do
que os apresentados pelo grupo Ovitrelle, embora não haja mais
significância estatística. Ainda, os níveis de progesterona e hCG
no último ponto de tempo não foram influenciados pelo estado de
gravidez do paciente.

A frequência de resultados adversos foi limitada e similar nos
dois grupos, com 11,1% dos pacientes expostos ao Gonadotropina
Coriônica (substância ativa) e com 18,7% dos pacientes expostos ao
Ovitrelle apresentando queixas. Reações adversas não sérias
consideradas inicialmente relacionadas ao fármaco em estudo eram na
realidade ocasionados por desordens gastrintestinais, enquanto que
as reações adversas foram todas relacionadas com o OHSS, sendo que
não houve nenhuma diferença significativa entre os dois grupos de
estudo. Nenhuma diferença de tratamento entre os grupos foi
observada quanto à freqüência de classificações de bem-estar, sendo
que este estado foi altamente prevalente, com uma condição de
mal-estar leve sendo relacionada aos remanescentes em ambos os
grupos.

Características farmacológicas

Farmacodinâmica

A Gonadotropina Coriônica (substância ativa) (HCG) é secretada
pela placenta e é extraída da urina de gestantes. Sua atividade
biológica é muito semelhante àquela do Hormônio Luteinizante (LH)
e, por possuir meia-vida consideravelmente mais longa, proporciona
uma atividade mais prolongada.

Em mulheres, a Gonadotropina Coriônica (substância ativa) (HCG)
atua estimulando a produção de estradiol e progesterona e, na fase
final da maturação folicular, atua promovendo a ruptura do folículo
e secreção de estrogênios, melhorando, assim, a função do corpo
lúteo.

Não há provas de que a Gonadotropina Coriônica (substância
ativa) (HCG) atue sobre o metabolismo dos lipídios ou sobre a
distribuição dos tecidos adiposos ou ainda, que influencie o
apetite.

Consequentemente, a Gonadotropina Coriônica (substância ativa)
(HCG) não possui indicações relativas ao controle de peso.

Farmacocinética

Após administração de Gonadotropina Coriônica (substância ativa)
(HCG), os níveis máximos de HCG no plasma são alcançados após cerca
de 2 a 6 horas, dependendo da dose administrada.

A Gonadotropina Coriônica (substância ativa) (HCG) é eliminada
em duas etapas. A meia-vida biológica da primeira etapa é de
aproximadamente 8 a 12 horas, ao passo que a da segunda etapa, mais
lenta, é de 23 a 37 horas.

A Gonadotropina Coriônica (substância ativa) (HCG) é
metabolizada nos rins à uma taxa de 60 a 90%. Devido à sua lenta
eliminação, pode haver acúmulo de Gonadotropina Coriônica
(substância ativa) (HCG) quando a mesma for administrada em
intervalos de tempo curtos, como, por exemplo, diariamente.

Cuidados de Armazenamento do Choriomon-M

O medicamento deve ser armazenado ao abrigo da luz, protegido da
umidade excessiva, na sua embalagem original, em temperatura
ambiente (entre 15°C e 30°C).

O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação
(vide cartucho).

Após a sua reconstituição, o uso deve ser imediato. O conteúdo
remanescente deve ser descartado.

Depois de aberto, este medicamento deve ser utilizado
imediatamente.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Choriomon-M é um liófilo injetável que, após sua reconstituição
com diluente apropriado, resulta em uma solução límpida, contendo
5000 UI.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda
esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico
para saber se poderá utilizá- lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Choriomon-M

Nº lote, data de fabricação e validade: vide
cartucho.

Registro no M.S. no: 1.2361.0078

Farmacêutica Responsável:

Lenita A. Alves Gnochi
CRF-SP: 14.054

Fabricado por:

IBSA Institut Biochimique S.A.
Via Cantonale – Zona Serta
Lamone – Suiça

Importado e Distribuído com Exclusividade
por:

Meizler UCB Biopharma S.A.
 Alameda Araguaia, 3833 – Tamboré
Barueri – SP
CEP: 06455-000
C.N.P.J.: 64.711.500/0001-14

Venda sob prescrição médica.

Choriomon-M, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.