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Carbamazepina FURP

Como o Carbamazepina – FURP funciona?


Carbamazepina – FURP pertence ao grupo de medicamentos
antiepilépticos (medicamentos para crises convulsivas).

A epilepsia é um distúrbio caracterizado por duas ou mais crises
convulsivas (ataques epilépticos). Estas crises ocorrem quando
mensagens que partem do cérebro para os músculos não são
propriamente transmitidas pelo sistema nervoso do organismo.
Carbamazepina – FURP auxilia no controle destas transmissões de
mensagens, regula as funções do sistema nervoso e também controla
as outras doenças mencionadas acima.

Contraindicação do Carbamazepina – FURP

Não tome Carbamazepina – FURP:

  • Se você é alérgico (hipersensível) à carbamazepina ou a
    qualquer outro componente de Carbamazepina – FURP listado nesta
    bula.
  • Se você tem alguma doença grave do coração.
  • Se você já teve alguma doença séria do sangue no passado.
  • Se você tem um distúrbio na produção de porfirina, um pigmento
    importante para o funcionamento do fígado e formação do sangue
    (também chamada de porfiria hepática).
  • Se você estiver também tomando medicamentos pertencentes a um
    grupo especial de antidepressivos denominados inibidores da
    monoamino-oxidase (IMAOs).

Se algum destes itens for o seu caso, informe ao seu médico
antes de começar a tomar o Carbamazepina – FURP.

Se você não tem certeza se é alérgico ou não, certifique-se com
o seu médico.

Como usar o Carbamazepina – FURP

Nunca exceda a dose recomendada. Todas essas recomendações o
ajudarão a obter melhores resultados no tratamento e reduzir a
chance de efeitos adversos sérios. Não tome doses extras de
Carbamazepina – FURP por sua conta, nem com mais frequência e nem
por mais tempo que o recomendado pelo seu médico.

Se você estiver tomando Carbamazepina – FURP, não pare de
tomá-lo repentinamente sem antes consultar seu médico. Ele irá
dizer se você pode e quando deve parar de tomar este
medicamento.

A duração do tratamento é conforme orientação médica.

Carbamazepina – FURP é sempre (exceto no primeiro dia,
possivelmente) administrado em doses diárias divididas, ou seja, 2
a 4 vezes ao dia, dependendo da sua condição médica.

A dose prescrita pelo seu médico pode ser diferente da dose
descrita nesta bula. Se este for o caso, siga as orientações do seu
médico.

Tome Carbamazepina – FURP durante ou após as refeições. Engula
os comprimidos com um pouco de líquido; se necessário, os
comprimidos podem ser quebrados ao meio, na linha marcada no
comprimido, e engolidos sem mastigar.

Posologia do Carbamazepina – FURP


O tratamento da epilepsia geralmente começa com 100 a 200 mg, 1
a 2 vezes ao dia, em adultos. A dose é, então, aumentada
gradualmente, para 800 a 1.200 mg ao dia (em alguns pacientes,
1.600 mg ou até 2.000 mg ao dia, pode ser necessária), dividida em
2 ou 3 tomadas.

O tratamento em crianças é geralmente iniciado com 100 a 200 mg
ao dia (baseado em 10 a 20 mg/kg de peso corpóreo por dia) e manter
em 400 a 600 mg ao dia. Adolescentes podem receber entre 600 a
1.000 mg por dia.

Para a neuralgia trigeminal a dose inicial de 200 a 400 mg ao
dia é aumentada gradualmente até que não haja mais dor (geralmente
200 mg, 3 a 4 vezes ao dia). A dose máxima é de 1200 mg ao dia.
Para pacientes idosos, uma dose inicial mais baixa (100 mg, 2 vezes
ao dia) é recomendada.

Para mania aguda e manutenção do tratamento dos distúrbios
afetivos bipolares, a dose em geral é de 400 a 600 mg ao dia (faixa
de dosagem: cerca de 400 a 1.600 mg ao dia).

Seu médico irá indicar exatamente as doses de Carbamazepina –
FURP que você precisa tomar.

O que mais você deve saber enquanto estiver tomando
Carbamazepina – FURP?

É muito importante que o seu médico acompanhe o seu progresso
através de consultas regulares. Ele pode solicitar testes
periódicos de sangue, especialmente quando você estiver iniciando o
tratamento com Carbamazepina – FURP.

Antes de passar por qualquer tipo de cirurgia, incluindo a de
tratamento dentário ou de emergência, informe ao médico ou dentista
que fará a cirurgia, que você está tomando Carbamazepina –
FURP.

A retirada do produto deve ser gradual e de acordo com a
orientação médica.

Depois de aberto, manter o medicamento fechado e em lugar
seguro.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Carbamazepina – FURP?


Se você se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se
lembrar. No entanto, caso esteja muito perto da hora de tomar a
próxima dose, não tome a dose esquecida; apenas, continue o esquema
de dose habitual. Não tome o dobro da dose para sobrepor a dose
esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Redução da dose ou retirada

A interrupção abrupta do tratamento com Carbamazepina – FURP
pode provocar crises. Se o tratamento de um paciente epiléptico
tiver que ser interrompido abruptamente, a substituição por uma
nova substância antiepiléptica deverá ser feita sob ação de um
medicamento adequado (por ex.: diazepam i.v. ou retal ou fenitoína
i.v.).

Precauções do Carbamazepina – FURP

Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou
operar máquinas

Carbamazepina – FURP pode fazer você sentir sonolência ou
vertigem ou pode causar a sensação de “visão borrada”, visão dupla
ou você pode sentir falta de coordenação muscular especialmente no
início do tratamento ou quando em ajuste de dose. Portanto, você
deve ter cuidado ao dirigir veículos ou operar máquinas ou ao fazer
outras atividades que requeiram muita atenção.

Advertências do Carbamazepina – FURP


Você só pode tomar Carbamazepina – FURP após um exame médico
completo.

O risco de reações cutâneas graves em pacientes chineses han ou
de origem tailandesa associado com carbamazepina ou compostos
quimicamente relacionados pode ser previsto pelo teste de uma
amostra de sangue desses pacientes. O seu médico deve informar se
um exame de sangue é necessário antes de tomar Carbamazepina –
FURP.

Tenha cuidado especial com Carbamazepina –
FURP:

  • Se você tem distúrbios do sangue (incluindo aqueles causados
    por outros medicamentos).
  • Se você já teve alguma vez alergia (sensibilidade) incomum
    (erupções cutâneas ou qualquer outro sinal de alergia) à
    oxcarbazepina ou qualquer outro medicamento. É importante notar que
    se você é alérgico à carbamazepina, as chances de você ter reação
    alérgica com a oxcarbazepina são aproximadamente de 1 em 4
    (25%).
  • Se você tem ou já teve doença do coração, fígado ou rim no
    passado.
  • Se você tem pressão aumentada no olho (glaucoma) ou se você não
    pode reter sua urina.
  • Se você foi diagnosticado pelo seu médico como portador de
    distúrbio mental chamado psicose que pode ser acompanhada de
    confusão ou agitação.
  • Se você estiver tomando hormônio contraceptivo (medicamento que
    evita gravidez). Carbamazepina – FURP pode tornar o contraceptivo
    ineficaz. Portanto, você deve usar um método diferente ou adicional
    de contracepção não hormonal, enquanto estiver tomando
    Carbamazepina – FURP, para ajudar a prevenir-se contra uma gravidez
    indesejada.

Informe ao seu médico, se ocorrer sangramento vaginal irregular.
Se você tiver dúvidas, pergunte ao seu médico.

Informe ao médico imediatamente nos seguintes
casos:

  • Se ocorrerem algumas reações alérgicas tais como febre com
    inchaço do nódulo linfático, erupção cutânea ou com bolhas na pele,
    procure um médico imediatamente ou vá para o pronto-socorro mais
    próximo.
  • Se ocorrerem reações de pele graves, tais como erupção cutânea,
    vermelhidão da pele, bolhas nos lábios, olhos ou boca, descamação
    da pele acompanhada por febre, informe imediatamente ao seu médico
    ou vá para o pronto-socorro mais próximo. Estas reações podem ser
    mais frequentes em pacientes originários de alguns países asiáticos
    (por ex. Taiwan, Malásia e Filipinas) e em pacientes com
    descendência chinesa.
  • Se você sofrer um aumento na frequência de convulsões, informe
    imediatamente ao seu médico.
  • Se você notar sintomas sugestivos de hepatite, tal como
    icterícia (amarelamento da pele e olhos), informe ao seu médico,
    imediatamente.
  • Se, a qualquer momento, você tem pensamentos de se machucar ou
    de se matar. Um pequeno número de pessoas em tratamento com
    antiepilépticos têm tido esses pensamentos ou comportamentos.
  • Se você tem problemas renais associados com baixo nível de
    sódio no sangue ou se você tem problemas renais e estiver tomando
    medicamentos que diminuem o nível de sódio no sangue (diuréticos,
    como hidroclorotiazida, furosemida).

Não interrompa o tratamento com Carbamazepina – FURP, sem antes
verificar com o seu médico. Para prevenir pioras repentinas de suas
crises convulsivas, não descontinue sua medicação abruptamente.

Administração de Carbamazepina – FURP com alimento ou
bebida

Não tome bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com
Carbamazepina – FURP.

Não beba suco de toranja (grapefruit) e nem coma esta fruta, uma
vez que ela pode aumentar o efeito de Carbamazepina – FURP. Outros
sucos, como os de laranja e maçã, não têm este efeito.

Crianças e pacientes idosos

Podem usar de modo seguro Carbamazepina – FURP e devem receber
informações específicas do médico, como, por exemplo, cuidados na
dosagem. Estes pacientes devem ficar sob observação rigorosa do
médico, principalmente no início do tratamento.

Gravidez

Informe ao seu médico se você estiver grávida ou está
planejando engravidar.

O controle das crises epilépticas durante a gravidez é
importante. Porém, existe um possível risco para o seu bebê, se
você tomar a medicação antiepiléptica (medicamento para crises
convulsivas) durante a gravidez. O seu médico irá avaliar o risco
potencial de você tomar a Carbamazepina – FURP durante a
gravidez.

Não pare o tratamento com Carbamazepina – FURP sem antes
conversar com o seu médico.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente ao seu médico
em caso de suspeita de gravidez.

Amamentação

Informe ao seu médico se você estiver amamentando. A substância
ativa de Carbamazepina – FURP passa para o leite materno. O médico
irá avaliar o seu caso e decidir se você deve ou não tomar a
Carbamazepina – FURP. Se o médico decidir que sim, ele irá
acompanhar os possíveis efeitos adversos no seu (sua) filho (a). No
entanto, se você notar o aparecimento de efeitos adversos nele (a),
como por exemplo, muita sonolência, interrompa a amamentação e
informe ao médico.

Mulheres em idade fértil

Irregularidade no período de menstruação pode ocorrer em
mulheres que estejam tomando hormônios contraceptivos
(anticoncepcionais) e Carbamazepina – FURP. O contraceptivo
hormonal pode se tornar menos efetivo e você deve considerar o uso
de outro método contraceptivo (não hormonal).

Não há contraindicação relativa a faixas
etárias.

Reações Adversas do Carbamazepina – FURP

Como acontece com todos os medicamentos, pacientes tratados com
Carbamazepina – FURP podem apresentar efeitos indesejáveis, embora
nem todos os apresentem. A maioria dos efeitos indesejáveis são
leves a moderados e geralmente desaparecem após alguns dias de
tratamento.

Alguns efeitos podem ser sérios

Estes efeitos adversos podem afetar até 1 em cada 1.000
pacientes.

Informe ao seu médico imediatamente, se algum dos seguintes
efeitos adversos ocorrer. Estes efeitos podem ser sinais precoces
de reações graves ao seu sangue, fígado, rins ou outros órgãos e
pode ser necessário tratamento médico com urgência.

  • Se você tiver febre, garganta inflamada, erupção cutânea,
    úlcera na boca, glândulas inchadas ou maior fragilidade às
    infecções (sinais de baixa imunidade, ou seja, falta de células
    brancas no sangue).
  • Se você sentir cansaço, dor de cabeça, respiração curta ao se
    exercitar, tontura; aparência pálida, infecções frequentes com
    febre, resfriado, garganta inflamada ou úlcera na boca; se tiver
    sangramentos ou lesões mais facilmente do que o normal, e
    sangramento nasal (falta de todas as células sanguíneas).
  • Se surgirem manchas vermelhas na sua pele, principalmente na
    face, que podem vir acompanhadas de fadiga, febre, náusea, perda de
    apetite (sinais de lúpus eritematoso sistêmico).
  • Se sua pele ou olhos ficarem amarelados (sinais de
    hepatite).
  • Se sua urina estiver escurecida (sinais de porfiria ou
    hepatite).
  • Se tiver diminuição grave da frequência de micção causada por
    distúrbio no rim, ou sangue na urina.
  • Se você sentir dor grave no abdômen superior, náusea, perda de
    apetite (sinais de pancreatite).
  • Se você tiver erupção cutânea, vermelhidão da pele, bolhas nos
    lábios, olhos ou boca, descamação da pele, acompanhada de febre,
    resfriado, dor de cabeça, tosse, dor no corpo (sinais de reações
    sérias da pele).
  • Se você tiver inchaços na face, olhos ou língua, dificuldade de
    engolir, chiado, urticárias e coceiras generalizadas, erupção
    cutânea, febre, cólicas abdominais, desconforto ou aperto no peito,
    dificuldade de respirar, inconsciência (sinais de angioedema e
    reações alérgicas graves).
  • Se você tiver letargia, confusão, contração muscular ou
    agravamento das convulsões (sintomas que podem estar ligados a
    baixos níveis de sódio no sangue).
  • Se você tiver febre, náusea, vômito, dor de cabeça, torcicolo
    no pescoço e extrema sensibilidade à luz (sinais de
    meningite).
  • Se você tiver rigidez muscular, febre alta, consciência
    alterada, pressão sanguínea alta, salivação excessiva (sinais de
    síndrome neuroléptica maligna).
  • Se você tiver batimentos cardíacos irregulares, dor no
    peito.
  • Se você ficar inconsciente ou desmaiar.
  • Se você tiver diarreia, dor abdominal e febre (sinais de uma
    inflamação do cólon).

A frequência deste efeito adverso não é conhecida.

Outras reações adversas

Se algum dos seguintes efeitos adversos ocorrer, procure o seu
médico o mais rápido possível, pois você pode precisar de
assistência médica.

Muito comum (Estes efeitos adversos podem afetar mais
que 1 em 10 pacientes)

Perda da coordenação motora, inflamação da pele com erupção
cutânea e vermelhidão, erupção cutânea.

Comum (Estes efeitos adversos podem afetar até 1 em cada
10 pacientes)

Inchaço no tornozelo, nos pés ou na perna (edema), mudanças de
comportamento, confusão, fraqueza, aumento da frequência de
convulsões (ataques epilépticos, devido à quantidade insuficiente
de sódio em seu corpo).

Incomum (Estes efeitos adversos podem afetar até 1 em
cada 100 pacientes)

Tremores, movimentos incontroláveis do corpo, espasmos
musculares.

Raros (Estes efeitos adversos podem afetar até 1 em cada
1000 pacientes)

Coceira, glândulas inchadas, agitação e hostilidade
(especialmente em idosos), desmaio, dificuldade em falar ou fala
desarticulada, depressão com cansaço, nervosismo ou outras
alterações de humor ou mentais, alucinações, visão borrada, visão
dupla, coceira nos olhos com vermelhidão e inchaço (conjuntivite),
sensação de pressão/dor nos olhos (sinais de aumento na pressão nos
olhos), movimentos incontrolados dos olhos, zumbidos ou outros sons
inexplicáveis nos ouvidos, audição diminuída, respiração com
dificuldade, dor no peito, batimentos cardíacos acelerados ou
anormalmente mais lentos, dormência, formigamento nas mãos ou nos
pés, fraqueza, aumento da frequência de micção, redução repentina
na quantidade da urina, alterações no paladar, secreção anormal de
leite das mamas, aumento do peito em homens, inchaço ou vermelhidão
das veias que ficam extremamente sensíveis quando tocadas
(tromboflebite), aumento da sensibilidade da pele à luz,
amolecimento ou diminuição ou enfraquecimento dos ossos levando a
um maior risco de lesão no osso (falta de vitamina D,
osteoporose).

Alguns efeitos adversos são de frequência
desconhecida

Reativação de infecção por vírus de herpes (que podem ser graves
quando o sistema imune está deprimido), a perda completa das unhas,
fraturas, diminuição na medida da densidade do osso.

Geralmente, as seguintes reações adversas não precisam
de atendimento médico. No entanto, se elas persistirem por mais de
alguns dias ou causarem muito incômodo, procure o seu
médico:

Muito comum (Estes efeitos adversos podem afetar mais
que 1 em cada 10 pacientes)

Vômito, náusea, tontura, sonolência, instabilidade, ganho de
peso.

Comum (Estes efeitos adversos podem afetar até 1 em cada
10 pacientes)

Dor de cabeça, boca seca.

Raros (Estes efeitos adversos podem afetar até 1 em cada
1000 pacientes)

Constipação, diarreia, dor abdominal, dor nas juntas ou
músculos, aumento do suor, perda do apetite, perda de cabelo, pelos
excessivos no corpo e na face, distúrbios sexuais, infertilidade
masculina, língua inflamada e muito vermelha, feridas na boca,
alterações na pigmentação da pele, acne.

Alguns efeitos adversos são de frequência
desconhecida

Sonolência, perda de memória, inchaço de cor roxa ou vermelha
arroxeada que pode coçar.

Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.

Se você notar alguma outra reação adversa não descrita nesta
bula, informe ao seu médico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Carbamazepina – FURP

Cada comprimido contém

200 mg de carbamazepina.

Excipientes:

dióxido de silício, estearato de magnésio, amidoglicolato de
sódio, manitol, povidona, carmelose sódica e amido.

Apresentação do Carbamazepina – FURP


Comprimido simples

Embalagem com 10 comprimidos de 200 mg.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Carbamazepina – FURP

Você deve imediatamente procurar um pronto-socorro, para que as
providências emergenciais sejam tomadas.

Se você sentir dificuldade em respirar, batimentos cardíacos
acelerados e irregulares, perda da consciência, desmaio,
tremedeira, mal-estar e/ou náusea, a dose pode estar muito alta.
Pare de tomar o medicamento e informe ao seu médico
imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Carbamazepina –
FURP

Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do início ou durante o tratamento, incluindo
medicamentos obtidos sem receita médica, pois eles podem interagir
com Carbamazepina – FURP (carbamazepina). Isto é particularmente
importante para Carbamazepina – FURP, uma vez que muitos outros
medicamentos interagem com ele.

Você pode precisar de uma alteração na dose ou, em alguns casos,
interromper um dos medicamentos.

O contraceptivo hormonal (medicamentos anticoncepcionais) pode
tornar-se menos efetivo e você deve considerar o uso de outros
métodos contraceptivos (não hormonais).

Você não deve ingerir álcool durante o período de tratamento com
Carbamazepina – FURP.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use este medicamento sem o conhecimento do seu
médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Carbamazepina – FURP

Resultados de Eficácia


Em estudos clínicos de Carbamazepina (substância ativa)
administrado como monoterapia em pacientes com epilepsia – em
particular, crianças e adolescentes – tem sido relatada a ação
psicotrópica, incluindo um efeito positivo sobre os sintomas de
ansiedade e depressão, tão bem quanto uma diminuição na
irritabilidade e agressividade. Quanto à performance psicomotora e
cognitiva, efeitos negativos ou equivocados foram relatados em
alguns estudos, dependendo também da dose administrada. Em outros
estudos, foram observados efeitos benéficos sobre a atenção,
performance cognitiva / memória.

Como agente neurotrópico, Carbamazepina (substância ativa) é
clinicamente eficaz nas crises paroxísticas de dor em neuralgia
idiopática e neuralgia trigeminal secundária; adicionalmente, é
utilizado no alívio de dor neurogênica em condições variadas,
incluindo tabes dorsal, parestesia pós-traumática e neuralgia
pós-herpética. Na síndrome de abstinência alcoólica, aumenta o
limiar de convulsão e melhora os sintomas de abstinência (por ex.:
hiperexcitabilidade, tremor, andar prejudicado). Na diabetes
insípido central, Carbamazepina (substância ativa) reduz o volume
urinário e alivia os sintomas da sede.

Como agente psicotrópico, comprovou eficácia clínica em
distúrbios afetivos, ou seja, no tratamento da mania aguda tão bem
quanto no tratamento de manutenção do distúrbio afetivo bipolar
(maníaco-depressivo), tanto administrado em monoterapia quanto
em combinação com neurolépticos, antidepressivos ou lítio, em
distúrbio esquizo-afetivo excitado e mania excitada em combinação
com outros neurolépticos e em episódios cíclicos rápidos.

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Características Farmacológicas


Grupo farmacoterapêutico, ATC

Classe terapêutica

Antiepiléptico, neurotrópico e agente psicotrópico (código ATC:
N03 AF01). Derivado dibenzazepínico.

Mecanismo de ação

O mecanismo de ação da Carbamazepina (substância ativa), a
substância ativa de Carbamazepina (substância ativa), só foi
parcialmente elucidado. A Carbamazepina (substância ativa)
estabiliza a membrana do nervo hiperexcitado, inibe a descarga
neuronal repetitiva e reduz a propagação sináptica dos impulsos
excitatórios. Considera-se que a prevenção de estímulos repetitivos
dos potenciais de ação sódio-dependentes na despolarização dos
neurônios via bloqueio do canal de sódio voltagem-dependente pode
ser o principal mecanismo de ação.

Enquanto a redução da liberação de glutamato e a estabilização
das membranas neuronais podem ser consideradas responsáveis
principalmente pelos efeitos antiepilépticos, o efeito depressivo
no turnover (quantidade metabolizada) de dopamina e
noradrenalina poderia ser responsável pelas propriedades
antimaníacas da Carbamazepina (substância ativa).

Farmacodinâmica

Como agente antiepiléptico, o espectro de atividade de
Carbamazepina (substância ativa) inclui:

Crises parciais (simples e complexas) com ou sem generalização
secundária; crises tônico-clônicas generalizadas, bem como
combinações destes tipos de crises.

Farmacocinética

Absorção

A Carbamazepina (substância ativa) administrada na forma de
comprimidos é absorvida quase completamente, porém, de maneira
relativamente lenta. Os comprimidos convencionais apresentam um
pico plasmático médio da substância inalterada em 12 horas após uma
dose oral única. Com a suspensão oral, as concentrações médias dos
picos plasmáticos são alcançadas em 2 horas. Em relação à
quantidade de substância ativa absorvida, não há diferenças
clinicamente relevantes entre as formas farmacêuticas orais. Após
uma dose única por via oral de 400 mg de Carbamazepina (substância
ativa) comprimidos, o pico médio de concentração do fármaco
inalterado no plasma é de aproximadamente 4,5 mcg/mL.

Ao se administrar os comprimidos de Carbamazepina (substância
ativa) CR, unitária e repetidamente, estes apresentam picos de
concentração da substância ativa 25% mais baixo no plasma do que os
comprimidos convencionais, sendo que estes picos são atingidos em
24 horas. Os comprimidos CR promovem redução do índice de flutuação
estatisticamente significativa, mas não uma redução significativa
na Cmín no steady-state (estado de equilíbrio).
A flutuação das concentrações plasmáticas com um regime posológico
de duas administrações diárias é baixa. A biodisponibilidade para
os comprimidos CR é cerca de 15% mais baixa do que a de outras
formas farmacêuticas orais.

As concentrações plasmáticas de steady-state (estado de
equilíbrio) da Carbamazepina (substância ativa) são atingidas em
cerca de uma a duas semanas, dependendo da autoindução individual
pela Carbamazepina (substância ativa) e pela heteroindução por
outros fármacos indutores enzimáticos, bem como do pré-tratamento,
da posologia e da duração do tratamento.

As concentrações plasmáticas de steady-state (estado de
equilíbrio) da Carbamazepina (substância ativa), consideradas como
intervalo terapêutico, variam consideravelmente de indivíduo para
indivíduo. Para a maioria dos pacientes, relatou-se um intervalo
entre 4 e 12 µg/mL correspondente a 17 a 50 µmol/L. As
concentrações de Carbamazepina (substância ativa)-10,11-epóxido
(metabólito farmacologicamente ativo), foram cerca de 30% dos
níveis de Carbamazepina (substância ativa).

A ingestão de alimentos não tem influência significativa na taxa
e na extensão da absorção, em relação à forma farmacêutica de
Carbamazepina (substância ativa).

Distribuição

Assumindo a absorção completa de Carbamazepina (substância
ativa), o volume aparente de distribuição varia entre 0,8 e 1,9
L/kg.

A Carbamazepina (substância ativa) atravessa a barreira
placentária.

A Carbamazepina (substância ativa) está ligada às proteínas
séricas em 70 a 80%. A concentração de substância inalterada no
líquido cerebroespinhal e na saliva reflete a parte da ligação não
proteica no plasma (20-30%). As concentrações encontradas no leite
materno foram equivalentes a 25 a 60% dos níveis plasmáticos
correspondentes.

Biotransformação/metabolismo

A Carbamazepina (substância ativa) é metabolizada no fígado,
onde a biotransformação via epóxido é a mais importante, tendo o
derivado 10,11-trans-diol e seu glicuronídeo como os principais
metabólitos. O citocromo P4503A4 foi identificado como a principal
isoforma responsável pela formação de Carbamazepina (substância
ativa)-10,11-epóxido a partir da Carbamazepina (substância ativa).
O epóxido hidroxilase microssomal humano foi identificado como a
enzima responsável pela formação do derivado 10,11-trans-diol a
partir da Carbamazepina (substância ativa)-10,11-epóxido. O
9-hidroxi-metil-10-carbamoil acridan é um metabólito secundário
relacionado a esta via. Após uma dose oral única de Carbamazepina
(substância ativa), cerca de 30% aparece na urina como produto
final da via epóxido. Outras vias de biotransformação importantes
para a Carbamazepina (substância ativa) levam a vários compostos
monoidroxilados, bem como ao N-glicuronídeo da Carbamazepina
(substância ativa) produzido pelo UGT2B7.

Eliminação

A meia-vida média de eliminação da Carbamazepina (substância
ativa) inalterada é de aproximadamente 36 horas após uma dose oral
única, sendo que após a administração oral repetida, a média é de
16 a 24 horas (sistema de autoindução da monoxigenase hepática),
dependendo da duração do tratamento. Em pacientes que recebem
tratamento concomitante com outros fármacos indutores de enzimas
hepáticas (por ex.: fenitoína, fenobarbital), a meia-vida média
encontrada é de 9 a 10 horas.

A meia-vida média de eliminação do metabólito 10,11-epóxido no
plasma é cerca de 6 horas, após dose única oral do próprio
epóxido.

Após a administração de uma dose oral única de 400 mg de
Carbamazepina (substância ativa), 72% é excretada na urina e 28%,
nas fezes.

Na urina, cerca de 2% da dose é recuperada como substância
inalterada e cerca de 1% como metabólito 10,11-epóxido,
farmacologicamente ativo.

Populações especiais

Crianças

Em função de maior eliminação da Carbamazepina (substância
ativa), as crianças podem requerer doses mais altas deste fármaco
(em mg/kg) do que os adultos.

Idosos

Não há indicação de alteração da farmacocinética da
Carbamazepina (substância ativa) em pacientes idosos, quando
comparados com adultos jovens.

Pacientes com disfunção hepática ou renal

Não há dados disponíveis sobre a farmacocinética da
Carbamazepina (substância ativa) em pacientes com distúrbio de
função hepática ou renal.

Dados de segurança não-clínicos

Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser
humano, segundo estudos convencionais de toxicidade de dose única e
repetida, genotoxicidade e potencial carcinogênico. No entanto, os
estudos com animais não foram suficientes para descartar um efeito
teratogênico de Carbamazepina (substância ativa).

Carcinogenicidade

Em ratos tratados com Carbamazepina (substância ativa) por 2
anos, observou-se um aumento na incidência de tumores
hepatocelulares em fêmeas e tumores benignos testiculares em
machos. No entanto, não há nenhuma evidência de que estas
observações são de qualquer relevância para o uso terapêutico de
Carbamazepina (substância ativa) em humanos.

Genotoxicidade

A Carbamazepina (substância ativa) não foi genotóxica em vários
estudos padrões de mutagenicidade em bactérias e mamíferos.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Tegretol.

Cuidados de Armazenamento do Carbamazepina –
FURP

Você deve considerar as seguintes orientações para
guardar Carbamazepina – FURP:

Conserve este medicamento em temperatura ambiente (entre 15 e 30
°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e data de validade: vide
embalagem.

Data de fabricação: fabricado 24 meses antes da data de
validade.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Comprimidos redondos, brancos e sulcados.

Características organolépticas

Comprimidos com leve odor e sabor característicos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Carbamazepina – FURP

Reg. MS – 1.1039.0101

Farm. Responsável:

Dr. Gidel Soares
CRF-SP nº 14.652

Fundação Para O Remédio Popular – FURP

Governo do Estado de São Paulo
Rua Endres, 35 – Guarulhos – SP
CNPJ 43.640.754/0001-19
Indústria Brasileira

Uso sob prescrição médica.

Só pode ser dispensado com retenção da
receita.

Venda proibida ao comércio.

Carbamazepina-Furp, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.