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Brinavess

Em doentes não submetidos a cirurgia

Fibrilhação auricular com ≤ 7 dias de duração.

Em doentes pós-cirurgia cardíaca

Fibrilhação auricular com ≤ 3 dias de duração.

Contraindicação do Brinavess

  • Hipersensibilidade ao cloridrato de vernacalanto ou a qualquer
    um dos excipientes.
  • Pacientes hemodinamicamente instáveis (incluindo pacientes com
    estenose aórtica grave, pacientes com pressão arterial sistólica
    lt;100 mmHg, e pacientes com insuficiência cardíaca grave
    [correspondendo a NYHA IV ou NYHA III instável]).
  • Pacientes com QT prolongado no período basal (não-corrigido gt;
    440 ms), ou bradicardia grave, disfunção do nó sinusal ou bloqueio
    cardíaco de segundo grau tipo II e de terceiro grau na ausência de
    um marcapasso.
  • Uso de antiarrítmicos intravenosos de controle do ritmo (classe
    I e classe III) dentro de 4 horas antes da administração de
    Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa).
  • Síndrome coronariana aguda (incluindo infarto do miocárdio) nos
    30 dias precedentes.

Como usar o Brinavess

Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) deve ser
administrado em ambiente clínico monitorado apropriado para
cardioversão. Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) é
administrado com base no peso corporal do paciente. A dose padrão
recomendada é de 3 mg/kg, a ser infundida durante 10 minutos. Se a
conversão para ritmo sinusal não ocorrer em 15 minutos após o final
da infusão inicial, poderá ser administrada uma segunda infusão de
2 mg/kg durante 10 minutos. Não devem ser administradas doses
cumulativas acima de 5 mg/kg.

Se a conversão para ritmo sinusal ocorrer durante a infusão
inicial ou durante a segunda infusão, essa infusão deverá ser
continuada até o final. Se for observado flutter atrial
hemodinamicamente estável após a primeira dose, a segunda dose de
Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) poderá ser
administrada, pois os pacientes podem apresentar conversão para o
ritmo sinusal.

Os frascos de Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa)
devem ser utilizados somente uma vez. Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa) deve ser diluído antes da administração (para
instruções sobre diluição, veja Preparação de Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) para infusão). Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) deve ser administrado
exclusivamente por infusão intravenosa.

Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) deve ser
preparado e administrado na seguinte sequência:

Etapa 1

A infusão inicial de Cloridrato de Vernacalanto (substância
ativa) deverá conter uma dose de 3 mg/kg e ser administrada durante
10 minutos. Prepare a solução com concentração de 4 mg/mL conforme
descrito em Preparação de Cloridrato de Vernacalanto (substância
ativa) para infusão.

Tabela 2: Dose padrão, Volume e Velocidade de Infusão ao
Administrar uma Dose inicial de 3 mg/kg de Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) Diluído Durante 10
Minutos

 

Administrada

Solução Diluída (concentração de vernacalanto: 4
mg/mL)

40 kg

120 mg

180 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 30
mL)

50 kg

150 mg

225 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 37,5
mL)

60 kg

180 mg

270 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 45
mL)

70 kg

210 mg

315 mL//hora durante 10 minutos (volume total infundido de 52,5
mL)

80 kg

240 mg

360 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 60
mL)

90 kg

270 mg

405 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 67,5
mL)

100 kg

300 mg

450 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 75
mL)

110 kg

330 mg

495 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 82,5
mL)

≥113 kg

339 mg

508,2 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 84,7
mL)

* Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) deve ser diluído
antes da administração. Para recomendações sobre a preparação da
infusão, incluindo diluentes, veja Preparação de Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) para infusão.

Etapa 2

Se a conversão para ritmo sinusal não tiver ocorrido, observar
os sinais vitais e o ritmo cardíaco do paciente por um período
adicional de 15 minutos.

Etapa 3

Se a conversão para ritmo sinusal não tiver ocorrido no período
de observação de 15 minutos, administrar uma infusão de continuação
de 2 mg/kg.

Etapa 4

A dose de continuação de 2 mg/kg de Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa) deverá ser administrada durante um período de 10
minutos.

Tabela 3: Dose padrão, Volume e Velocidade de Infusão ao
se Administrar uma Dose de continuação de 2 mg/kg de Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) Diluído Durante 10
Minutos

Peso

Dose a ser Administrada

Velocidade de Infusão para a Solução Diluída
(concentração de vernacalanto: 4 mg/mL)

40 kg

80 mg

120 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 20
mL)

50 kg

100 mg

150 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 25
mL)

60 kg

120 mg

180 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 30
mL)

70 kg

140 mg

210 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 35
mL)

80 kg

160 mg

240 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 40
mL)

90 kg

180 mg

270 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 45
mL)

100 kg

200 mg

300 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 50
mL)

110 kg

220 mg

330 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 55
mL)

≥ 113 kg

226 mg

339 mL/hora durante 10 minutos (volume total infundido de 56,5
mL)

* Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) deve ser diluído
antes da administração. Para recomendações sobre a preparação da
infusão, incluindo diluentes, veja a seguir em Preparação de
Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) para infusão.

Pacientes com peso ≥ 113 kg

Dose máxima inicial de 339 mg e dose máxima de continuação de
226 mg. Doses cumulativas acima de 565 mg não foram avaliadas.

Pacientes pós-cirurgia cardíaca

Não é necessário ajuste de dose.

Insuficiência renal

Não é necessário ajuste de dose.

Insuficiência hepática

Não é necessário ajuste de dose.

Idosos (≥ 65 anos)

Não é necessário ajuste de dose.

Crianças e adolescentes (lt; 18 anos de
idade)

Não há experiência sobre o uso de Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa) em crianças e adolescentes (lt; 18 anos);
portanto, seu uso não é recomendado para essa população.

Preparação de Cloridrato de Vernacalanto (substância
ativa) para infusão

Recomenda-se que uma única mistura seja preparada no início do
tratamento, contendo quantidade suficiente de Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) tanto para a dose inicial como para
a dose de continuação.

A mistura a ser administrada deverá ser preparada na
seguinte sequência de etapas

Etapa 1:

Os frascos de Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa)
deverão ser utilizados apenas uma vez. Os frascos devem ser
inspecionados visualmente quanto à presença de material particulado
e alteração de cor antes da administração. Não utilize nenhum
frasco que apresente material particulado ou alteração de cor.

Nota:

a solução para infusão do vernacalanto concentrado apresenta
coloração que varia de incolor a amarelo-claro. As variações de cor
nesta faixa não afetam a potência.

Etapa 2:

Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) deve ser diluído
para atingir concentração final de 4 mg/mL. Utilizandose técnicas
assépticas, retire um volume apropriado de Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) e adicione a um volume apropriado
de diluente (por exemplo, para 10 mL de vernacalanto concentrado
adicione 40 mL de diluente). Os diluentes recomendados são cloreto
de sódio a 0,9% para injeção, lactato de Ringer para injeção ou
dextrose a 5% para injeção.

Etapa 3:

O concentrado diluído estéril deve ser uma solução transparente,
incolor a amareloclaro. Inspecione visualmente mais uma vez a
solução quanto à presença de material particulado e alteração de
cor antes da administração.

O concentrado diluído estéril é química e fisicamente estável
por 12 horas a temperatura menor ou igual a 25ºC. Do ponto de vista
microbiológico, o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não
for utilizado imediatamente, os tempos de armazenamento in use e as
condições antes do uso são de responsabilidade do usuário e, em
geral, não devem ser superiores a 24 horas a temperaturas entre 2°
C e 8° C, a menos que a diluição tenha sido realizada em condições
assépticas controladas e validadas.

Etapa 4:

Descarte qualquer produto não utilizado ou sobras do material
utilizado na preparação da mistura em conformidade com as
regulamentações. Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) não
contém conservante. Não reserve nenhum produto não utilizado para
administração posterior.

Precauções do Brinavess

Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) deve ser
administrado apenas por profissional de saúde habilitado, em um
ambiente clínico monitorado apropriado para cardioversão. Os
pacientes devem ser observados, com avaliação dos sinais vitais e
monitoramento contínuo do ritmo cardíaco, durante 2 horas após
o início da administração de Cloridrato de Vernacalanto (substância
ativa), até que os parâmetros clínicos e de ECG tenham se
estabilizado. É necessário o monitoramento contínuo da pressão
arterial durante e por no mínimo 15 minutos após o término da
administração.

Para pacientes que não responderem ao tratamento, pode ser
considerada a cardioversão elétrica.

Não há nenhuma experiência clínica com a cardioversão de
corrente contínua nas duas horas após a dose.

Antes de tentar a cardioversão farmacológica, certifique-se que
os pacientes estão adequadamente hidratados e hemodinamicamente
otimizados e, se necessário, deve-se proceder a anticoagulação, de
acordo com as diretrizes de tratamento. Em pacientes com
hipocalemia não corrigida (potássio sérico menor que 3,5 mmol/L),
os níveis de potássio devem ser corrigidos antes do uso de
Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa).

Se durante a infusão de Cloridrato de Vernacalanto (substância
ativa) os pacientes desenvolverem bradicardia e/ou hipotensão
clinicamente significativas ou alterações ao ECG (tais como pausa
sinusal clinicamente significativa, bloqueio cardíaco completo,
novo bloqueio de ramo, prolongamento significativo do intervalo QRS
ou QT, alterações compatíveis com isquemia ou infarto e arritmia
ventricular), a administração de Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa) deverá ser descontinuada e esses pacientes
deverão receber tratamento médico apropriado. Se esses eventos
ocorrerem durante a primeira infusão de Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa), os pacientes não deverão receber a segunda
dose.

Hipotensão

Pode-se esperar que ocorra hipotensão em pequeno número de
pacientes. A hipotensão caracteristicamente ocorre precocemente,
durante ou logo após o término da infusão, e pode geralmente ser
corrigida por medidas de suporte padrão. Em casos raros tem sido
observada hipotensão severa. Foi identificado que os pacientes com
insuficiência cardíaca congestiva (ICC) representam uma população
de risco aumentado para hipotensão.

Em pacientes sem ICC, a incidência global de eventos
hipotensivos, com base nos dados combinados de relato de eventos
adversos e sinais vitais, não foi significativamente diferente
durante as primeiras 2 horas após a administração em pacientes que
receberam vernacalanto em comparação com aqueles que receberam
placebo (5,7% vs. 5,2%, respectivamente).

Insuficiência Cardíaca Congestiva

Pacientes com ICC apresentaram incidência global de eventos
hipotensivos mais alta com base nos dados combinados de relatos de
eventos adversos e sinais vitais durante as primeiras 2 horas após
a administração de vernacalanto em comparação com pacientes que
receberam placebo (16,1% vs. 4,7%, respectivamente). Esses eventos
incluíram hipotensão clinicamente significativa (relatada como um
evento adverso sério ou que levou à descontinuação do medicamento)
em 2,9% dos pacientes com ICC expostos à Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa), em comparação com 0% dos pacientes que
receberam placebo.

Os pacientes com ICC apresentaram incidência mais alta de
arritmia ventricular nas primeiras 2 horas após a dose (7,3% para
Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) em comparação com
1,6% para o placebo). Essas arritmias foram tipicamente
taquicardias ventriculares assintomáticas, monomórficas, não
mantidas (média de 3-4 batimentos). Em contrapartida, a frequência
dos relatos de arritmias ventriculares foi semelhante entre os
pacientes sem histórico de ICC que receberam Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) ou placebo (3,2% para Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) vs. 3,6% para o placebo).

Em razão da incidência mais alta de eventos adversos de
hipotensão e arritmia ventricular em pacientes com ICC, o
vernacalanto deve ser utilizado com cautela em pacientes com ICC
hemodinamicamente estável.

Flutter atrial

Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) não foi eficaz na
conversão para o ritmo sinusal do flutter atrial típico
primário. No entanto, se for observado flutter secundário ao
tratamento, a continuidade da infusão deve ser considerada.

Outras Doenças e Afecções Não Estudadas

No programa de desenvolvimento clínico, Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) foi administrado a pacientes com
intervalo QT não corrigido menor que 440 ms sem aumento do risco de
torsade de pointes.

Além disso, Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) não
foi avaliado em pacientes com estenose valvar clinicamente
significativa, miocardiopatia obstrutiva hipertrófica,
miocardiopatia restritiva ou pericardite constritiva.

Como a experiência em estudos clínicos em pacientes com
insuficiência hepática avançada é limitada, o vernacalanto não é
recomendado para esses pacientes.

Gravidez

Categoria de Risco: B.

Não existem dados sobre o uso de cloridrato de vernacalanto em
mulheres grávidas.

Estudos em animais não indicam efeitos prejudiciais diretos ou
indiretos de vernacalanto intravenoso no que diz respeito à
gravidez, desenvolvimento embriofetal, parto ou desenvolvimento
pós-natal.

Em estudos com animais, o vernacalanto foi administrado
diariamente, via oral, duas vezes ao dia, durante o período de
desenvolvimento embriofetal. Os níveis de exposição (AUC) atingidos
pelos animais prenhes submetidos a doses orais repetidas foram mais
elevados do que os atingidos em estudos de toxicidade embriofetal
conduzidos com vernacalanto intravenoso e resultaram em
malformações em ratos e aumento da letalidade embriofetal em
coelhos expostos (AUC), com doses 4 a 5,5 vezes mais elevadas do
que as obtidas em humanos após acompanhamento da administração
inicial de uma única dose intravenosa de vernacalanto.

Como medida de precaução, é preferível evitar o uso de
vernacalanto durante a gravidez.

Deve-se ter cautela quando utilizado durante a gravidez.

Como medida preventiva, é preferível evitar o uso de
vernacalanto durante a gravidez.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Lactação

Não se sabe se o vernacalanto ou os seus metabólitos são
excretados no leite humano.

Não há informações sobre a excreção do vernacalanto ou seus
metabólitos no leite animal.

Não se pode excluir risco para lactentes.

Deve-se ter cautela quando utilizado em mulheres que estejam
amamentando.

Reações Adversas do Brinavess

Na maioria dos casos, as reações adversas são temporárias, leves
ou moderadas e ocorrem durante ou logo após a infusão.

A segurança de Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa) foi
avaliada em estudos clínicos que envolveram 883 indivíduos
(pacientes e voluntários sadios) que receberam tratamento com
Cloridrato de Vernacalanto (substância ativa). Com base nos dados
de 773 pacientes de seis estudos fase 2 e fase 3, os eventos
adversos mais comumente relatados (gt; 5%) observados nas primeiras
24 horas após a administração de Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa) foram disgeusia (alteração de paladar) (20,1%),
espirros (14,6%) e parestesia (9,7%). Esses eventos ocorreram por
volta do momento da infusão, foram temporários e raramente
limitantes do tratamento.

Tabela 4: Eventos Adversos Ocorridos no Período de 24
Horas Após a Administração de Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa) Considerados Relacionados ao Tratamento e –
Relatados com Frequência gt; 1,3/1000, (i.e., em gt; 1/773
Pacientes) nos Estudos Clínicos (Muito Comuns ≥ 1/10, Comuns ≥
1/100 a lt; 1/10, Incomuns ≥ 1/1.000 a lt; 1/100)

Distúrbios do sistema nervoso

Muito comuns

Disgeusia

Comuns

Parestesia, tontura, cefaleia, hipoestesia

Incomuns

Sensação de queimação, parosmia, sonolência, síncope
vasovagal

Distúrbios oculares

Incomuns

Irritação ocular, lacimejamento, distúrbios visuais

Distúrbios cardíacos

Comuns

Bradicardia, flutter atrial

Incomuns

Parada sinusal, bloqueio AV completo, bloqueio AV de primeiro
grau, bloqueio de ramo de feixe esquerdo, extrassístoles
ventriculares, palpitações, bradicardia sinusal, taquicardia
ventricular, alterações ao ECG (complexo QRS e intervalo QT
prolongados), choque cardiogênico*

Distúrbios vasculares

Muito comuns

 Espirros

Comuns

Tosse, desconforto nasal

Incomuns

Dispneia, sensação de sufocação, rinorreia, irritação da
garganta

Distúrbios gastrintestinais

Comuns

Náuseas, vômitos, boca seca

Incomuns

Diarreia, tenesmo

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Comuns

Prurido, hiper-hidrose

Incomuns

Prurido generalizado, sudorese fria

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

Incomuns

Dor nas extremidades

Distúrbios gerais e condições no local da
administração

Comuns

Dor e parestesia no local da infusão, sensação de calor,
fadiga

Incomuns

Irritação e hipersensibilidade no local da infusão, malestar,
desconforto torácico

*Frequência estimada incluindo evento observado em um estudo
clínico em andamento.

Eventos Adversos Clinicamente
Significativos

Os eventos adversos clinicamente significativos observados nos
estudos clínicos incluíram hipotensão e arritmia ventricular.

Bradicardia foi observada predominantemente no momento da
conversão para ritmo sinusal.

Uma vez que a taxa de conversão foi significativamente mais alta
entre os pacientes que receberam Cloridrato de Vernacalanto
(substância ativa), a incidência de bradicardia foi maior nas
primeiras 2 horas nesses pacientes do que nos pacientes que
receberam placebo (5,4% vs. 3,8%, respectivamente). Entre os
pacientes que não apresentaram conversão para ritmo sinusal, a
incidência de bradicardia nas primeiras 2 horas pós-dose foi
semelhante entre os grupos que receberam placebo e vernacalanto
(4,0% e 3,8%, respectivamente). Em geral, a bradicardia respondeu
bem à descontinuação de Cloridrato de Vernacalanto (substância
ativa) e/ou à administração de atropina.

Flutter atrial

Os pacientes com fibrilação atrial que receberam Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) apresentaram incidência mais alta
de conversão para flutter atrial nas primeiras 2 horas
após a dose (10% vs. 2,5% com placebo). Esse risco é maior em
pacientes que utilizam antiarrítmicos Classe I. Com a continuidade
da infusão do medicamento, conforme recomendado, a maioria desses
pacientes continua a apresentar conversão para ritmo sinusal. Para
outros, a cardioversão elétrica pode ser requerida. Nenhum paciente
com flutter atrial após o tratamento com Cloridrato de
Vernacalanto (substância ativa) desenvolveu condução
atrioventricular 1:1.

‘Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora
as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os
eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Brinavess, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.