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Acidina

Contraindicação do Acidina

Hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio (substância
ativa) não deve ser usado por pacientes que estejam fazendo
uso de qualquer forma de tetraciclina (ou qualquer um dos seus
sais), nem por pacientes com insuficiência renal severa,
hipofosfatemia e obstrução intestinal. Não deve ser administrado a
pacientes com sensibilidade a qualquer um dos componentes da
fórmula. Em pacientes com insuficiência renal pode ocorrer
hipermagnesemia. Os níveis teciduais elevados de alumínio
contribuem para o desenvolvimento de síndromes de encefalopatia e
osteomalácia ligadas à diálise e também podem agravar os sintomas
da doença de Alzheimer, estando contraindicado para esses
pacientes.

Quando utilizadas nas doses recomendadas, as combinações de
hidróxido de alumínio e sais de magnésio são consideradas
compatíveis ao aleitamento materno, uma vez que a absorção materna
do medicamento é limitada.

Como usar o Acidina

Via oral.

Observar o seguinte esquema terapêutico proposto: 1 a 2
comprimidos mastigados ou dissolvidos na boca, em jejum até 30
minutos antes de comer alguma coisa ou uma a duas horas após as
refeições e ao deitar, ou quando necessário. Não deve ser
ultrapassada a posologia diária equivalente a 16 comprimidos.

Não utilizar o medicamento por mais de duas semanas, sem prévia
avaliação médica.

Precauções do Acidina

É recomendado administrar o produto no intervalo entre as
refeições e ao deitar, quando os sintomas de hiperacidez geralmente
ocorrem. Para diminuir as possíveis interações, deve-se utilizar
hidróxido de alumínio + hidróxido de magnésio (substância
ativa) 2 a 4 horas (4 horas para fluoroquinolonas) antes ou
após a administração de outros medicamentos ou alimentos. O produto
não deve ser utilizado por mais de duas semanas, sem prévia
avaliação médica.

O uso de bebidas alcoólicas, suco de frutas ácidas e alimentos
muito condimentados deve ser evitado. A presença de alimento ou
outros fatores que retardam o esvaziamento gástrico prolonga a
disponibilidade de hidróxido de alumínio e aumenta a quantidade de
cloreto de alumínio formada. O hidróxido de alumínio promove a
retenção de fosfato, por isso, é recomendável manter uma dieta rica
em fósforo. Em casos de sangramento intestinal, prisão de ventre e
presença de hemorroidas, o hidróxido de alumínio deve ser usado com
cautela.

O hidróxido de alumínio não é bem absorvido pelo trato
gastrointestinal e os efeitos sistêmicos são raros em pacientes com
função renal normal; contudo, em pacientes com função renal
alterada, podem-se observar distúrbios sistêmicos. Doses excessivas
ou uma utilização a longo prazo deste medicamento, ou mesmo doses
normais administradas a pacientes com dietas pobres em fósforo ou
em crianças com menos de 2 anos, podem levar à depleção de fosfato
(devido à ligação do fosfato ao alumínio), seguida de um aumento da
reabsorção óssea e hipercalciúria, com o risco de osteomalácia. O
hidróxido de alumínio pode causar constipação intestinal em altas
doses até obstrução intestinal.

Em pacientes com insuficiência renal, os níveis plasmáticos de
alumínio e magnésio aumentam. Nestes pacientes, uma exposição a
longo prazo a doses elevadas de sais de alumínio e magnésio pode
causar encefalopatia, demência, anemia microcítica ou agravar a
osteomalácia induzida por diálise. Portanto, existe a necessidade
de se acompanhar pacientes com problemas renais crônicos por
estarem sujeitos a desenvolver estas doenças.

O hidróxido de alumínio pode causar prisão de ventre, enquanto
que uma superdose de sais de magnésio pode causar diminuição da
motilidade intestinal. Se tomado em grandes quantidades, este
medicamento pode desencadear ou agravar a obstrução intestinal e do
íleo em pacientes de alto risco, tais como: pacientes com
insuficiência renal, crianças menores de 2 anos e idosos.

Não é recomendada a utilização em crianças pelo grau de
toxicidade do alumínio. Acúmulo de alumínio decorrente do uso de
antiácidos tem resultado em enfraquecimento dos ossos ou crises
convulsivas e demência em crianças com insuficiência renal.

O hidróxido de alumínio não é considerado seguro para pacientes
com porfiria, por ser porfirinogênico em animais.

O uso prolongado de antiácidos em pacientes com insuficiência
renal deve ser evitado.

Os pacientes idosos estão mais propensos a desenvolver doenças
osteometabólicas. Essas doenças podem ser agravadas pela diminuição
da concentração de fósforo e aumento da eliminação de cálcio,
causada pelo uso crônico de antiácidos contendo alumínio. Também
pode ocorrer acúmulo de alumínio em idosos devido à redução da
eliminação renal.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Gravidez e lactação

Quando utilizadas em doses recomendadas, as combinações de
hidróxido de alumínio e sais de magnésio são consideradas
compatíveis ao aleitamento materno, uma vez que a absorção materna
do medicamento é limitada.

Categoria de risco na gravidez: C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Reações Adversas do Acidina

Este medicamento pode causar algumas reações indesejáveis. Caso
o paciente tenha uma reação alérgica deve parar de tomar o
medicamento e informar ao seu médico o aparecimento de reações
indesejáveis.

Os sais de alumínio são pouco absorvidos pelo trato
gastrointestinal e os efeitos sistêmicos são raros em pacientes com
função renal normal.

Reação muito comum (gt; 1/10):

Não há relatos de reações muito comuns para este
medicamento.

Reação comum (gt; 1/100 e lt; 1/10):

Alterações discretas de trânsito intestinal, sendo dose
dependente. – Reação incomum (gt; 1/1.000 e lt; 1/100): diarreia e
constipação

Reação rara (gt; 1/10.000 e lt; 1/1.000):

Não há relatos de reações raras para este medicamento.

Reação muito rara (lt; 1/10.000):

Não há relatos de reações muito raras para este medicamento.

Reações com frequência desconhecida:

Desordens do sistema imunológico (reações de hipersensibilidade
tais como prurido, urticária, angioedema e reações anafiláticas) e
desordens da nutrição e metabolismo (hipermagnesemia,
hiperaluminemia, hipofosfatemia).

Outras reações esperadas:

Náusea, vômitos e prisão de ventre. Em pacientes com
insuficiência renal pode ocorrer hipermagnesemia e hipofosfatemia,
o que pode provocar doenças nos ossos e músculos. Em pacientes com
dieta pobre em fosfato pode ocasionar a depleção de fosfato
acompanhada pelo aumento da reabsorção óssea e hipercalciúria, com
o risco de osteomalácia. Em pacientes renais crônicos podem ocorrer
encefalopatia, demência e anemia microcítica. Podem ocorrer
hipermagnesemia em crianças em uso de antiácidos com magnésio e em
adultos com função renal normal, mas com obstrução intestinal, e
cálculos renais em pacientes em uso prolongado de antiácidos
contendo trissilicato de magnésio.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Acidina, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.