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Monocan

O Fluconazol (substância ativa) tem sido associado a raros casos
de toxicidade hepática grave incluindo fatalidades, principalmente
em pacientes com enfermidade de base grave. Em casos de
hepatotoxicidade associada ao Fluconazol (substância ativa), não
foi observada qualquer relação com a dose total diária, duração do
tratamento, sexo ou idade do paciente. A hepatotoxicidade causada
pelo Fluconazol (substância ativa) geralmente tem sido reversível
com a descontinuação do tratamento. Pacientes que apresentam testes
de função hepática anormais durante o tratamento com Fluconazol
(substância ativa) devem ser monitorados para verificar o
desenvolvimento de danos hepáticos mais graves. Fluconazol
(substância ativa) deve ser descontinuado se houver o aparecimento
de sinais clínicos ou sintomas relacionados ao desenvolvimento de
danos hepáticos que possam ser atribuídos ao Fluconazol (substância
ativa).

Alguns pacientes têm desenvolvido raramente reações cutâneas
esfoliativas durante o tratamento com Fluconazol (substância
ativa), tais como síndrome de Stevens-Johnson e necrólise
epidérmica tóxica. Pacientes portadores do vírus HIV são mais
predispostos a desenvolver reações cutâneas graves a diversos
fármacos. Caso os pacientes sob tratamento de infecções fúngicas
superficiais desenvolvam rash cutâneo que seja considerado
atribuível ao Fluconazol (substância ativa), o medicamento deve ser
descontinuado e terapia posterior com este agente deve ser
desconsiderada. Pacientes com infecções fúngicas
sistêmicas/invasivas que desenvolveram rashes cutâneos devem ser
monitorados, sendo que o Fluconazol (substância ativa) deve ser
descontinuado se ocorrerem lesões bolhosas ou eritemas
multiformes.

A coadministração de Fluconazol (substância ativa), em doses
menores que 400 mg/dia, com terfenadina deve ser cuidadosamente
monitorada.

Em raros casos, assim como ocorre com outros azólicos, tem sido
relatada anafilaxia.

Alguns azólicos, incluindo o Fluconazol (substância ativa),
foram associados ao prolongamento do intervalo QT no
eletrocardiograma. O Fluconazol (substância ativa) causa o
prolongamento do intervalo QT através da inibição da corrente do
canal de potássio retificador (Ikr). O prolongamento do intervalo
QT causado por outros medicamentos (como a amiodarona) pode ser
amplificado através da inibição do citocromo P450 (CYP) 3A4 (vide
item 6. Interações Medicamentosas). Durante o período
pós-comercialização, ocorreram casos muito raros de prolongamento
do intervalo QT e Torsade de Pointes em pacientes
recebendo Fluconazol (substância ativa). Estes relatos incluíram
pacientes gravemente doentes com vários fatores de riscos
concomitantes que podem ter contribuído para a ocorrência destes
eventos, tais como doença estrutural do coração, anormalidades de
eletrólitos e uso de medicamentos concomitantes. Os pacientes com
hipocalemia e insuficiência cardíaca avançada apresentam um risco
aumentado de ocorrência de arritmias ventriculares e Torsade de
Pointes
com risco de vida.

O Fluconazol (substância ativa) deve ser administrado com
cuidado a pacientes com essas condições potencialmente
pró-arrítmicas.

O Fluconazol (substância ativa) deve ser administrado com
cautela a pacientes com disfunção renal.

O Fluconazol (substância ativa) é um inibidor moderado da CYP2C9
e um inibidor moderado da CYP3A4. O Fluconazol (substância ativa) é
também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Pacientes tratados com
Fluconazol (substância ativa) que são tratados concomitantemente
com fármacos com uma janela terapêutica estreita que são
metabolizados pela CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 devem ser
monitorados.

Insuficiência adrenal tem sido relatada em pacientes recebendo
outros azóis (por exemplo, cetoconazol).

Casos reversíveis de insuficiência adrenal foram relatados em
pacientes recebendo Fluconazol (substância ativa).

Fertilidade, gravidez e lactação

Uso durante a Gravidez

O uso durante a gravidez deve ser evitado, exceto em pacientes
com infecções fúngicas graves ou potencialmente fatais, nas quais o
Fluconazol (substância ativa) pode ser usado se o benefício superar
o possível risco para o feto. Devem ser consideradas medidas
contraceptivas eficazes nas mulheres em idade fértil que devem
continuar durante todo o período de tratamento e durante
aproximadamente uma semana (5 a 6 meia-vidas) após a dose
final.

Houve relatos de aborto espontâneo e anormalidades congênitas em
lactentes cujas mães foram tratadas com 150 mg de Fluconazol
(substância ativa) como dose única ou repetida no primeiro
trimestre. Existem relatos de anormalidades múltiplas congênitas em
crianças cujas mães foram tratadas para coccidioidomicose com altas
doses (400 mg/dia a 800 mg/dia) de Fluconazol (substância ativa)
por 3 meses ou mais. A relação entre o uso de Fluconazol
(substância ativa) e esses eventos não está definida. Efeitos
adversos fetais foram observados em animais apenas com altos
níveis de dose associados à toxicidade materna.

Não houve efeitos nos fetos com doses de 5 mg/kg ou 10 mg/kg;
aumentos de variantes anatômicas (costelas supranumerárias,
dilatação da pelve renal) e retardo de ossificação no feto foram
observados com doses de 25 mg/kg e 50 mg/kg ou doses maiores. Com
doses variando de 80 mg/kg (aproximadamente 20-60 vezes a dose
recomendada para humanos) a 320 mg/kg, a embrioletalidade em ratos
foi aumentada e anormalidades fetais incluíram ondulação de
costelas, fissura palatina e ossificação craniofacial anormal.
Esses efeitos são consistentes com a inibição da síntese de
estrógeno em ratos e podem ser resultado dos efeitos conhecidos de
queda de estrógeno durante a gravidez, organogênese e durante o
parto.

Relatos de casos descrevem um padrão característico e raro de
malformações congênitas entre as crianças cujas mães receberam
doses elevadas (400-800 mg/dia) de Fluconazol (substância ativa)
durante maior parte ou todo o primeiro trimestre de gravidez. As
características observadas nessas crianças incluem: braquicefalia,
fácies anormal, desenvolvimento anormal calvária, fenda palatina,
fêmur curvando, costelas e ossos longos finos, artrogripose, e
doença cardíaca congênita.

Fluconazol (substância ativa) é um medicamento
classificado na categoria C de risco na gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Uso durante a Lactação

O Fluconazol (substância ativa) é encontrado no leite materno em
concentrações semelhantes às do plasma (vide item 3.
Características Farmacológicas – Propriedades Farmacocinéticas).
Desta maneira, seu uso em mulheres lactantes não é recomendado. A
meia-vida de eliminação pelo leite materno aproxima-se da meia-vida
de eliminação plasmática de 30 horas. A dose diária estimada de
Fluconazol (substância ativa) para lactentes pelo leite materno
(assumindo um consumo médio de leite de 150 mL/kg/dia) baseado no
pico médio da concentração de leite é de 0,39 mg/kg/dia, que é de
aproximadamente 40% da dose neonatal recomendada (lt; 2 semanas de
idade) ou 13% da dose recomendada para lactentes para candidíase de
mucosa.

A amamentação não é recomendada após o uso repetido ou após
altas doses de Fluconazol (substância ativa). Os benefícios para o
desenvolvimento e saúde da amamentação devem ser considerados junto
com a necessidade clínica da mãe por Fluconazol (substância ativa)
e quaisquer potenciais efeitos adversos na criança amamentada a
partir de Fluconazol (substância ativa) ou a partir de condições
maternas fundamentais.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar
máquinas

Ao dirigir veículos ou operar máquinas deve-se levar em
consideração que ocasionalmente podem ocorrer tonturas ou
convulsões.

Atenção: Este medicamento contém Açúcar, portanto, deve
ser usado com cautela em portadores de Diabetes.

Exclusivo Cápsula de 50 mg, 100 mg e 150
mg

Fluconazol (substância ativa) cápsulas contém lactose e não deve
ser administrado a pacientes com problemas congênitos raros de
intolerância à galactose, deficiência de lactose de Lapp ou
má-absorção de glicose-galactose.

Fonte: Bula do Profissional do medicamento
Zoltec.

Reações Adversas do Monocan

Fluconazol (substância ativa) geralmente é bem tolerado.

Em alguns pacientes, especialmente naqueles com doenças
subjacentes sérias, como portadores do vírus HIV e câncer, foram
observadas alterações na função renal e hematológica e
anormalidades hepáticas (vide item 5. Advertências e Precauções)
durante o tratamento com Fluconazol (substância ativa) e agentes
comparativos, mas a significância clínica e a relação com o
tratamento são incertas.

Os seguintes efeitos indesejáveis foram observados e
relatados durante o tratamento com Fluconazol (substância ativa)
com as seguintes frequências:

Muito comum (≥1/10); comum (≥1/100 a lt;1/10); incomum (≥1/1.000
a lt;1/100); rara (≥1/10.000 a lt;1/1.000); muito rara
(lt;1/10.000); desconhecida (não pode ser estimada a partir dos
dados disponíveis).

Classe de Sistema de Órgão

Frequência

Reações adversas

Distúrbios do sangue e sistema linfático

Rara

Agranulocitose, leucopenia,
neutropenia, trombocitopenia

Distúrbios do sistema imunológico

Rara

Anafilaxia, angioedema

Distúrbios metabólicos e nutricionais

Rara

Hipertrigliceridemia,
hipercolesterolemia, hipocalemia

Distúrbios psiquiátricos

Incomum

Insônia, sonolência

Distúrbios do sistema nervoso

Comum

Cefaleia

Incomum

Convulsões, tontura, parestesia,
alteração do sabor

Rara

Tremores

Distúrbios auditivos e do labirinto

Incomum

Vertigem

Distúrbios cardíacos

Rara

Torsade de Pointes,
prolongamento QT

Distúrbios gastrintestinais

Comum

Dor abdominal, diarreia, náuseas,
vômitos

Incomum

Dispepsia, flatulência, boca seca

Distúrbios hepatobiliares

Comum

Aumento da alanina aminotransferase,
aumento da aspartato aminotransferase, aumento da fosfatase
alcalina sanguínea

Incomum

Colestase, icterícia, aumento da
bilirrubina.

Rara

Toxicidade hepática, incluindo casos
raros de fatalidades, insuficiência hepática, necrose
hepatocelular, hepatite, danos hepatocelulares

Distúrbios da pele e tecido subcutâneo

Comum

Rash cutâneo

Incomum

Prurido, urticária, aumento da
sudorese, erupção medicamentosa*

Rara

Necrólise epidérmica tóxica, síndrome
de Stevens-Johnson, pustulose exantematosa generalizada aguda,
dermatite esfoliativa, edema facial, alopecia

Não conhecida

Reação ao medicamento com eosinofilia
e sintomas sistêmicos (DRESS)

Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido
conjuntivo

Incomum

Mialgia

Distúrbios gerais e condições no local de
administração

Incomum

Fadiga, mal-estar, astenia, febre

*Incluindo erupção medicamentosa fixa.

População Pediátrica

O padrão e a incidência de eventos adversos e anormalidades
laboratoriais registrados durante ensaios clínicos pediátricos são
comparáveis aos observados em adultos.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

Monocan, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.