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Dornot

Dornot pode ser empregado, ainda, como pré-anestésico ou como
terapia de apoio ao procedimento anestésico. 

Como o Dornot funciona?

Tempo médio de início de ação

O efeito de Dornot se inicia poucos minutos após sua
administração.

Contraindicação do Dornot

Dornot não deve ser utilizado em pacientes com alergia ou
intolerância conhecida à petidina ou qualquer um dos
excipientes. 

Dornot não deve ser utilizado nas seguintes
situações

  • Pacientes com dependência a opioides (medicamentos derivados da
    morfina para controle da dor); 
  • Terapia de reposição nos casos onde há uma tolerância a
    opioides; 
  • Durante a amamentação; 
  • Tratamento junto com inibidores da MAO (classe de medicamentos
    utilizados para tratar a depressão) ou dentro de 14 dias após
    utilização desses medicamentos; 
  • Insuficiência respiratória (dificuldade respiratória)
    severa. 

Este medicamento é contraindicado em
crianças.

Como usar o Dornot

Dornot somente deve ser utilizado sob rigoroso controle médico,
pois pode provocar dependência física. A interrupção brusca do uso
de Dornot pode desencadear síndrome de abstinência (conjunto de
modificações orgânicas que se dão em razão da retirada abrupta do
medicamento), nos casos de uso prolongado. 

Dornot é administrado principalmente por via intramuscular, mas
também pode ser administrada por via subcutânea ou
endovenosa. 

Posologia

Adultos

Via intramuscular e subcutânea

25 a 150 mg.

Via endovenosa

25 a 100 mg.

Em emergências, por exemplo, rápido alívio de cólicas agudas ou
outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50-100 mg) são
administrados por injeção endovenosa lenta (1 a 2 minutos),
preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica ou glicosada
10%. Caso você estiver em condição física precária, com dor tão
severa que torna a via endovenosa desejável, é melhor o médico
administrar até 50 mg de Dornot diluído com glicose ou solução
salina por injeção endovenosa e o restante da ampola via
intramuscular.

Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que
se observe um intervalo não inferior a 3 a 4h em relação à primeira
administração. Como precaução não deve ser ultrapassada a dose
diária de 500 mg. 

A dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da dor e a
resposta do paciente. 

Injeções endovenosas devem ser administradas vagarosamente,
preferencialmente em uma solução diluída a fim de reduzir o risco
de reações adversas respiratórias ou cardiovasculares
severas. 

Injeções intramusculares de petidina devem ser administradas
dentro de músculos grandes. 

Não há estudos dos efeitos de Dornot administrado por vias não
recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia
deste medicamento, a administração deve ser somente por via
endovenosa, intramuscular ou subcutânea, conforme recomendado pelo
médico. 

Populações especiais 

Em pacientes com disfunção hepática (do fígado) ou renal (dos
rins), a ação de Dornot pode ser prolongada ou potencializada.
Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as
doses aumentado. 

Pacientes pediátricos 

A segurança e a eficácia de petidina em pacientes pediátricos
não foram estabelecidas. 

Pacientes idosos 

A dose diária de petidina deve ser reduzida nesses
pacientes. 

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico. 

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Dornot?

A petidina tem um potencial para produzir dependência. Pode
ocorrer, tolerância, dependência mental, dependência física,
síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado
em pacientes com histórico de alcoolismo crônico e dependência por
outras drogas. 

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase
(pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia (corrimento nasal),
sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia, calafrios,
taquicardia, polipneia (respiração rápida), aumento da pressão
arterial, astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação,
irritabilidade, insônia, dor de cabeça, anorexia, náusea (enjoo),
vômito, diarreia, cólicas abdominais, contrações musculares,
mialgia (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir a síndrome
da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com redução
progressiva da dose. 

Caso seja esquecida a administração de uma dose, a mesma deve
ser administrada assim que possível. No entanto, se estiver próximo
do horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando
sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser
administradas duas doses ao mesmo tempo. 

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Dornot

Dornot não deve ser utilizado em pacientes nos quais a depressão
respiratória (diminuição da função respiratória) deve ser evitada e
em pacientes com alterações do centro respiratório, aumento da
pressão intracraniana, alteração da consciência, dependência de
drogas, medicamentos ou álcool ou em casos de hipotensão (pressão
baixa) devido à hipovolemia (diminuição do volume líquido
circulante nos vasos sanguíneos). 

A petidina não deve ser administrada para tratamento da dor
crônica. A petidina deve ser administrada somente no tratamento de
episódios agudos de dor moderada à grave, para prevenir reações
adversas secundárias devido ao acúmulo do metabólito
norpetidina. 

A petidina deve ser administrada com cuidado em
pacientes com as seguintes condições

  • Dano craniano ou aumento da pressão intracraniana (se ocorre
    depressão respiratória após a administração de petidina, a pressão
    intracraniana pode ser aumentada); 
  • Função respiratória prejudicada; 
  • Hipotensão (pressão baixa) e hipovolemia (redução do volume
    líquido do corpo); 
  • Taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) supraventricular,
    devido a uma possível atividade vagolítica;
  • Diminuição da consciência; 
  • Histórico de convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos
    músculos secundárias à descargas elétricas cerebrais); 
  • Hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônio pela
    glândula tireoide), uma vez que os analgésicos opioides podem
    diminuir a produção de tirotropina pelo hipotálamo; 
  • Insuficiência adrenocortical (falência da glândula suprarenal),
    uma vez que os analgésicos opioides podem diminuir a produção de
    cortisol; 
  • Hipertorfia prostática (aumento nas células que constituem a
    próstata levando ao aumento do órgão) ou estreitamento da uretra
    devido ao risco de retenção urinária (incapacidade da bexiga de
    esvaziar-se, parcial ou completamente); 
  • Condições abdominais agudas, a administração de petidina ou
    outros narcóticos, pode mascarar o diagnóstico ou o tratamento
    clínico em pacientes nessas condições. 

Combinação com depressores do SNC (sistema nervoso
central) 

Quando a petidina é usada em combinação com outros depressores
do SNC como morfina, barbitúricos, benzodiazepínicos, há um aumento
do risco de depressão respiratória que pode ser fatal. 

Síndrome da serotonina 

Devido ao risco de síndrome da serotonina (condição causada pela
estimulação exacerbada de receptores serotoninérgicos centrais e
periféricos), a petidina não deve ser utilizada em combinação com
produtos serotoninérgicos (produtos que estimulam os receptores
serotoninérgicos do sistema nervoso).

Dependência química e síndrome da
retirada 

A petidina tem potencial para produzir dependência química.
Podem ocorrer tolerância, dependência mental, dependência física,
síndrome da retirada e abuso. A petidina deve ser usada com cuidado
em pacientes com histórico de alcoolismo crônico e dependência por
outras drogas. 

Os sintomas da síndrome da retirada incluem bocejo, midríase
(pupila dilatada), lacrimejamento, rinorreia (corrimento nasal),
sudorese, desidratação, perda de peso, hipertermia (febre),
calafrios, taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco), polipneia
(respiração rápida e ofegante), aumento da pressão arterial,
astenia (fraqueza), ansiedade, inquietação, irritabilidade,
insônia, dor de cabeça, anorexia (redução ou perda do apetite),
náusea (enjoo), vômito, diarreia, cólicas abdominais, contrações
musculares, mialgia (dor muscular) e dor nas juntas. Para prevenir
a síndrome da retirada, o tratamento deve ser descontinuado com
redução progressiva da dose ao longo do tempo. 

Miopatia fibrosa (doença que acomete o músculo) foi observada
após injeções intramusculares repetidas de petidina. 

Administração parenteral 

  • Depressão respiratória pode ser mais frequente e mais severa
    após injeção endovenosa;
  • Efeitos excitatórios do SNC (Sistema Nervoso
    Central) tremor, movimentos involuntários de
    músculos (contrações musculares), [por exemplo, espasmos
    musculares, mioclonia (pequenas contrações musculares súbitas
    e involuntárias)], convulsões são mais frequentes após
    administração parenteral e em altas doses;
  • Em doses recomendadas, a hipotensão (pressão baixa) pode ser
    severa em pacientes idosos recebendo injeção endovenosa.

Populações especiais 

Devido ao potencial de acúmulo da petidina e/ou seu metabólito
ativo, a petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes
com: 

  • Insuficiência renal (redução da função dos rins); 
  • Insuficiência hepática (redução da função do
    fígado). 

A petidina deve ser administrada com cuidado em pacientes
idosos, a redução da dose é aconselhável.

Gravidez e amamentação 

Embora até o momento não tenham sido observados efeitos
teratogênicos (que causam malformação em recém nascido) ou
mutagênicos (que causam mutações) atribuíveis ao uso de cloridrato
de petidina, esta não deve ser administrada durante os três
primeiros meses de gravidez. 

Existem dados muito limitados sobre o uso de petidina em
mulheres grávidas. 

Não há dados confiáveis sobre teratogênese em animais. 

A petidina atravessa a barreira placentária e pode causar
depressão respiratória, diminuição da frequência cardíaca e
depressão da função neurocomportamental incluindo dificuldade de
alimentação nos recém-nascidos. Assim a petidina não é recomendada
durante a gravidez incluindo o trabalho de parto. 

A petidina é eliminada no leite materno. Devido ao risco de
sérias reações adversas em crianças em fase de amamentação, o
médico deve tomar a decisão quanto a interrupção da amamentação ou
a descontinuação do uso do medicamento levando em consideração o
benefício do aleitamento para a criança e o benefício da terapia
para a mãe. 

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista. 

Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar
máquinas 

Devido ao estado de alerta prejudicado e tonturas que podem ser
causadas pela petidina, os pacientes devem ser advertidos dos
perigos de dirigir veículos ou operar máquinas enquanto estiverem
sob tratamento. 

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas. 

Este medicamento pode causar
doping

Interações medicamentosas 

Dornot deve ser usado com cuidado quando em associação com
outros analgésicos potentes e medicamentos que diminuem o limiar de
convulsões (contrações súbitas e involuntárias dos músculos
secundárias a descargas elétricas cerebrais). 

Ritonavir (medicamento usado no tratamento da
AIDS)

As concentrações plasmáticas do metabólito norpetidina podem ser
aumentadas pelo ritonavir, assim deve-se ter cuidado quanto à
administração de ritonavir com Dornot. 

Fenitoína (medicamento usado no controle das crises
convulsivas)

O metabolismo hepático da petidina pode ser aumentado pela
fenitoína. A administração junto com a Dornot pode resultar em
diminuição da meia-vida (tempo necessário para que a droga se
reduza à metade a dose inicial) e a biodisponibilidade (quantidade
de medicamento disponível para agir) da petidina e um aumento na
concentração da norpetidina, assim deve-se ter cuidado com essa
administração. 

Cimetidina (medicamento usado para o tratamento de
gastrite e úlcera do estômago e/ou duodeno)

A cimetidina reduz o clearance (eliminação) e o volume de
distribuição da petidina e também a formação do metabólito
norpetidina, portanto deve-se ter cautela quando usar em
conjunto. 

Depressores do SNC (sistema nervoso
central)

A administração com depressores do SNC, incluindo álcool e
barbitúricos (medicamentos que agem no sistema nervoso central,
tais como anestésicos, anticonvulsivantes e hipnóticos/sedativos),
pode resultar em diminuição do nível de consciência ou depressão
respiratória devido ao efeito aditivo, portanto deve-se ter cautela
quando usar Dornot e depressores do SNC
concomitantemente. 

Fenotiazina (medicamento usado para o tratamento de
quadros psiquiátricos)

A administração de Dornot com fenotiazina pode aumentar o risco
de hipotensão. 

Inibidores da MAO (classe de medicamentos utilizados
para tratar a depressão)

Podem ocorrer, em pacientes que foram tratados com inibidores da
MAO dentro de 14 dias antes da administração de petidina, síndrome
da serotonina com agitação, hipertermia (elevação anormal da
temperatura corporal), diarreia, taquicardia (aceleração do ritmo
cardíaco), sudorese, tremores, prejuízo da consciência e choque
(colapso circulatório em que existe um fluxo sanguíneo inadequado
para os tecidos e células do corpo). Outra síndrome similar à
superdose de opioides (coma, depressão respiratória grave e
hipotensão) também foi relatada. Estas reações podem ser
fatais. 

Produtos serotoninérgicos

Casos de síndrome da serotonina têm sido relatados em pacientes
que tomam petidina concomitantemente com medicamentos
serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (ISRS), inibidores não seletivos da recaptação de
serotonina (INSRS), e com erva-de-São-João (Hypericum
perforatum
) (medicamento utilizado para tratar a
depressão).

Agonistas-antagonistas de morfina 

O uso de petidina com agonistas-antagonistas de morfina
[bupremorfina (analgésico mais potente e de maior duração que a
morfina), nalbufina, pentazocina (analgésico opioide)] pode
resultar em diminuição do efeito analgésico com síndrome de
abstinência devido à competição pelo bloqueio dos
receptores. 

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você estiver
fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o
conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua
saúde.

Reações Adversas do Dornot

  • Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam
    este medicamento);
  • Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
    utilizam este medicamento);
  • Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que
    utilizam este medicamento).

Especialmente após a administração endovenosa podem ocorrer
efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia (diminuição da
frequência cardíaca), mas também taquicardia (aceleração do ritmo
cardíaco), hipotensão (pressão baixa), broncoespasmo (contração dos
brônquios levando a chiado no peito), miose (constrição da pupila),
soluço, náusea (enjoo), tontura, confusão e mais raramente
vômito. 

Após aplicação por via endovenosa, podem ocorrer dor e eritema
(vermelhidão) no local da aplicação. Dificuldade de micção (urinar)
e constipação (prisão de ventre) podem ocorrer como resultado de um
aumento do tônus da musculatura (aumento da tensão muscular) lisa
periférica particularmente durante tratamento a longo
prazo. 

Em nível central pode ocorrer sedação, euforia e depressão
respiratória.

Podem ocorrer convulsões, especialmente se você estiver
recebendo altas doses de Dornot e em casos de alterações
preexistentes da função renal e de aumento da susceptibilidade às
convulsões (por exemplo, causadas por certos fármacos). 

Dornot pode induzir dependência. 

No uso obstétrico, as reações adversas de Dornot podem afetar o
recém-nascido. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de
ocorrer depressão respiratória. Por esta razão, o recém-nascido
deve ficar em observação por no mínimo 6 horas após o nascimento,
até que não haja depressão respiratória significativa. Se houver
depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas (que
inibem a função) opiácios (exemplo: naloxona). 

Podem ocorrer reações de alergia ou intolerância. Choque
anafilático (reação alérgica grave) é raro, porém com risco de vida
caso ocorra. Geralmente, devem-se tomar as medidas terapêuticas
clássicas, quais sejam: aos primeiros sinais [sudorese (suor),
náusea, cianose (coloração azulada da pele e membranas mucosas)],
interromper a injeção imediatamente, mas deixar a cânula venosa no
lugar ou realizar canulação venosa. Adicionalmente, deve-se ter
certeza de que o paciente permaneça deitado com as pernas
levantadas e vias aéreas desobstruídas. 

Dornot pode afetar o estado de alerta e tempo de reação e assim,
a capacidade de dirigir, atravessar a rua ou operar máquinas estará
prejudicada. O uso junto com álcool aumenta esse risco. 

Caso alguma reação adversa seja percebida, o médico deve ser
consultado.

Desordens do sistema imune, principalmente após injeção
parenteral

Reações de hipersensibilidade (alérgicas)

Anafilaxia (reação de hipersensibilidade, conhecida popularmente
como alergia) incluindo choque (colapso circulatório em que existe
um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células do corpo);
liberação de histamina levando à hipotensão e/ou taquicardia,
rubor, sudorese e prurido.

Desordens psiquiátricas

Desorientação, confusão, delírio, alucinações, mudanças de humor
(euforia, disforia) e agitação. 

Desordens do sistema nervoso

Sedação, vertigem (tontura), tremor, movimento involuntário dos
músculos e convulsões. 

Desordens cardíacas

Taquicardia e bradicardia. 

Desordens vasculares

Hipotensão. 

Desordens do sistema respiratório, torácico e do
mediastino

Depressão respiratória.

Desordens do sistema gastrintestinal

Náusea, vômito, constipação e boca seca. 

Desordens hepatobiliares

Espasmo biliar. 

Desordens renal e urinária

Retenção urinária. 

Desordens gerais e condições dos locais de
administração 

Reação no local da injeção

Dor.

Reações no local da injeção após administração
endovenosa

Urticária (erupção na pele, geralmente de origem alérgica, que
causa coceira) ou rash (erupções cutâneas) que podem se
estender para as veias.

Reações no local da injeção após administração
intramuscular

Necrose muscular e dano no nervo. 

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Dornot

Cada mL contém: 

Cloridrato de petidina 50 mg*.

*Equivalente a 43,58 mg de petidina. 

Veículo:

água para injetáveis.

Superdosagem do Dornot

Nos casos de superdose, os sintomas mais frequentes são
distúrbios visuais, boca seca, taquicardia, vertigem (tontura),
midríase (pupila dilatada), hipertermia (elevação anormal da
temperatura corporal), tremor muscular, depressão respiratória,
anestesia, perda repentina da consciência, sonolência progredindo
ao coma, miose (pupila contraída), hipotermia (redução anormal da
temperatura corporal), hipotensão (pressão baixa). 

Em casos graves de superdose, particularmente por via endovenosa
pode ocorrer apneia (ausência transitória da respiração
espontânea), colapso circulatório e morte. 

A terapia é sintomática com medidas gerais de suporte. 

Caso ocorra depressão respiratória está indicado o uso de
antagonistas narcóticos como a naloxona. A dosagem deve seguir as
instruções do fabricante. Quando o efeito tiver cessado, pode ser
necessária a administração de injeções subsequentes. 

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Dornot

O Cloridrato de Petidina (substância ativa) deve ser usado com
cuidado quando em associação com outros analgésicos potentes e
medicamentos que diminuem o limiar de convulsões.

Ritonavir:

As concentrações plasmáticas do metabólito norpetidina podem ser
aumentadas pelo ritonavir, assim deve-se ter cuidado quanto a
administração de ritonavir com Cloridrato de Petidina (substância
ativa).

Fenitoína:

O metabolismo hepático da petidina pode ser aumentado pela
fenitoína. A administração concomitante com o Cloridrato de
Petidina (substância ativa) pode resultar em diminuição da
meia-vida e a biodisponibilidade da petidina e um aumento na
concentração da norpetidina, assim deve-se ter cuidado com essa
administração.

Cimetidina:

A cimetidina reduz o clearance e o volume de distribuição da
petidina e também a formação do metabólito norpetidina, assim
deve-se ter cuidado com essa administração.

Depressores do SNC (Sistema Nervoso
Central):

A administração com depressores do SNC, incluindo álcool e
barbitúricos, pode resultar em diminuição do nível de
consciência ou depressão respiratória devido ao efeito aditivo,
portanto deve-se ter cautela quando usar Cloridrato de
Petidina (substância ativa) e depressores do SNC
concomitantemente.

Fenotiazina:

A administração de Cloridrato de Petidina (substância ativa) com
fenotiazina pode aumentar o risco de hipotensão.

Inibidores da MAO:

Podem ocorrer, em pacientes que foram tratados com inibidores da
MAO dentro de 14 dias antes da administração de petidina, síndrome
da serotonina com agitação, hipertermia, diarreia, taquicardia,
sudorese, tremores, prejuízo da consciência e choque. Outra
síndrome similar à superdose de opioides (coma, depressão
respiratória grave e hipotensão) também foi relatada.

Estas reações podem ser fatais.

Produtos serotoninérgicos:

Casos de síndrome da serotonina têm sido relatados em pacientes
que tomam petidina concomitantemente com medicamentos
serotoninérgicos, tais como inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (ISRS), inibidores não seletivos da recaptação de
serotonina (INSRS), e com erva de São João (Hypericum
perforatum
).

Agonistas-antagonistas de morfina:

O uso de petidina com agonistas-antagonistas de morfina
(bupremorfina, nalbufina, pentazocina) pode resultar em diminuição
do efeito analgésico com síndrome de abstinência devido à
competição pelo bloqueio dos receptores.

Ação da Substância Dornot

Resultados de eficacia

A meperidina tem atuação curta e menos constipante do que os
outros opiáceos. Seu lugar preliminar na terapia está no alívio da
dor pós-operatória aguda e severa. A meperidina também é utilizada
para a sedação pré-operatória, como um suplemento à anestesia, e
para fornecer a analgesia durante o trabalho. Também tem sido
utilizada para aliviar a dor durante o infarto miocárdico, embora
não seja tão eficaz quanto à morfina. Por causa de sua atividade de
curta duração e da acumulação tóxica potencial, a normeperidina não
é a droga de escolha para pacientes com dor crônica.

Devido ao risco de neurotoxicidade, o uso da meperidina não é
recomendado para controle da dor severa em adultos e crianças.
Entretanto, pode ser usada nos adultos para a dor moderada, mas não
deve ser administrada por mais de 1 a 2 dias. O uso em crianças não
é recomendado (American Pain Society, 2003). A normeperidina, um
metabolito do meperidina, é uma exocitotoxina para o SNC que pode
se acumular com dose repetida e pode causar a ansiedade, tremores,
mioclonia (Kaiko e outros 1983a).

Os pacientes que usam a meperidina por mais de 2 dias, com
insuficiência renal pré-existente ou os pacientes ou com doença do
sistema nervoso central (SNC) que recebem doses da meperidina
maiores que 600 miligramas/24 horas, estão particularmente expostos
a risco elevado para a toxicidade pela normeperidina. O naloxone
não reverte este quadro, e pode mesmo agravar esta
hiperexcitabilidade (American Pain Society, 2003).

O potencial existe para uma síndrome hiperpiréxica letal com
delírio, se a meperidina for administrada aos pacientes que recebem
nibidores de monoaminoxidase (IMAOs) e consequentemente, uso da
meperidina deve ser completamente evitado nos adultos e nas
crianças em uso das IMAOs (Browne amp; Linter, 1987). A bupivacaína
é um útil anestésico de longa ação que produz a anestesia local ou
regional ou a analgesia para procedimentos cirúrgicos, dentais,
diagnósticos, e obstétricos. Apesar dos relatórios do
cardiotoxicidade potencial, a bupivacaína, nas concentrações de
0,125% a 0,5%, permanece o agente anestésico local preferido na
anestesia obstétrica (Writer, 1985; Albright, 1985).

A droga fornece a analgesia sensorial prolongada menor que o
bloqueio motor do que ocorre com o uso da lidocaína ou da
cloroprocaína. Quando uma anestesia mais rápida é exigida, como na
cesariana de emergência, a cloroprocaína pode ser utilizada
(Writer, 1985). As propriedades anestésicas e analgésicas
prolongadas do bupivacaína diminuem a incidência e a severidade da
dor pós-cirúrgica, reduzindo desse modo a necessidade para
analgésicos pós-operatórios (Moore, 1984).

O bloqueio nervoso e a anestesia local da infiltração com
bupivacaína igualmente foram úteis em tratar a dor aguda associada
com as infecções ativas do herpes zoster (Riopelle e outros, 1984;
Fothergill e outros, 1985). Quando comparado com outros anestésicos
locais, a bupivacaína oferece o início e a propagação anestésica
similares da área anestesiada e do relevo de dor. Uma vantagem
significativa da bupivacaína sobre a cloroprocaína, etidocaína,
lidocaína e tetracaína é a duração maior da ação anestésica.
Entretanto, as diferenças entre os agentes na duração do bloqueio
são dependentes da concentração anestésica (White, 1988). Uma
revisão, paciente-controlado, de tratamento analgesia de dor aguda
está disponível na literatura (White, 1988).

Características Farmacológicas

O efeito do Cloridrato de Petidina (substância ativa) se inicia
poucos minutos após sua administração.

Cuidados de Armazenamento do Dornot

Manter o produto em sua embalagem original e conservar em
temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC); proteger da luz. 

O prazo de validade é de 24 meses após a data de fabricação
(vide cartucho). 

Após preparo em solução fisiológica, manter em temperatura
ambiente (entre 15° e 30°C) por até 24 horas. 

Após preparo em solução glicosada (10%), manter em temperatura
ambiente (entre 15° e 30°C) por até 24 horas. 

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem. 

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Solução límpida, incolor, isenta de partículas estranhas
visíveis. 

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo. 

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Dornot

Registro MS – 1.0497.0243 

União Química Farmacêutica
Nacional S/A 

Rua Coronel Luiz Tenório de Brito, 90 
Embu-Guaçu – SP – CEP 06900-000 
CNPJ 60.665.981/0001-18 
Indústria Brasileira 

Farm. Resp.:

Florentino de Jesus Krencas 
CRF-SP n° 49136 

Fabricado na unidade fabril: 

Av. Pref. Olavo Gomes de Oliveira, 4.550 
Bairro São Cristovão 
Pouso Alegre – MG – CEP 37550-000 
CNPJ 60.665.981/0005-41 
Indústria Brasileira 
SAC 0800 11 1559

Venda sob prescrição médica.

Atenção: pode causar dependência física ou
psíquica.

Dornot, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.